Ficamos Hoje a Saber

… que 10 organizações sindicais de 13 subscreveram a ata negocial sobre a proposta de concurso externo extraordinário e que o concurso externo será realizado em Março de 2013.

Na minha opinião este processo foi mal conduzido pelo MEC pelo simples facto de não ter apresentado um estudo sobre a disponibilidade de vagas a abrir neste concurso. Se o MEC pretendia abrir as vagas por grupo disciplinar e QZP que desde 2009 são sucessivamente usadas para contratações anuais devia apresentar antecipadamente esses dados para a negociação do diploma (em dois ou três dias fazia-o sem grandes problemas).

É que poderia existir uma diferença de vagas a abrir em função dos docentes contratados concorrerem ao concurso interno em segunda, terceira ou quarta prioridade.

De qualquer forma sempre considero positivo que exista um concurso externo extraordinário porque à partida todas as vagas colocadas a concurso serão exclusivamente para vinculação. Caso este concurso não existisse iria acontecer o mesmo que em 2009 onde existiram 20 mil vagas positivas e apenas 396 docentes entraram nos quadros.

Se voltasse a haver concurso interno de ano em ano ou de dois em dois anos se calhar nem esta questão se colocava nem a questão das reconduções seriam problema. E quem sabe se não seria possível que um concurso de contratação vigorasse por dois anos e pelo menos durante um ano deixava-se de falar em concursos e colocações de professores.

Porque tudo isto já cansa.

ADENDA: Numa volta pelos sites das organizações sindicais encontrei a terceira organização sindical que não subscreveu o acordo com o MEC depois de se conhecer publicamente que FNE e FENPROF também não tinham subscrito este acordo.
Juntam-se a estes dois o SEPLEU que tem no seu site uma declaração com as justificações da inviabilização formal do acordo.

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24 comentários

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    • isabel on 16 de Novembro de 2012 at 13:12
    • Responder

    E os professores que trabalharam no EPE, em escolas públicas (tutelado pelo MEC e posteriormente pelo MNE) são excuídos do concurso porquê? Vergonhoso!!!!

    • P on 16 de Novembro de 2012 at 13:17
    • Responder

    Vergonhoso!!!! Afinal assinaram!!!?? Só a Fenprof é que não?

    1. Dez de treze assinaram. Publicamente sabemos que FNE e FENPROF não assinaram falta descobrir o terceiro que não assinou.

        • José Files on 16 de Novembro de 2012 at 21:53
        • Responder

        Arlindo, o terceiro foi a ASPL. Sei-o de fonte segura. Foi a sua presidente que mo disse.

      1. Então foram mais de três que não assinaram.

    • MM on 16 de Novembro de 2012 at 14:28
    • Responder

    Não percebo uma coisa, mas afinal as vagas saem até março!? Ou seja este dito concurso extraordinário será em vez do ordinário de 2013?
    Quanto aos sindicatos só uma reflexão – Nunca mais verão um tostão meu e farei camapnha contra eles nas escolas!! Uma vergonha enviarem os vinculados para 4a prioridade dizendo que tem de proteger quem se sacrificou !!! Eu já dei aulas no Entroncamento, Guimarães, Açores e agora Madeira…. Durante 12 anos. Isto é o quê férias!!! Ainda mais não posso concorrer pois estou numa região autónoma… de Àfrica ao que parece. Triste o nosso país e a nossa gente.

    • ramila on 16 de Novembro de 2012 at 14:35
    • Responder

    Existem 13 sindicatos de professores????

    • Manuel Cabral on 16 de Novembro de 2012 at 14:45
    • Responder

    Afinal, se li bem a notícia, irá ser realizado um único concurso em Março. Nessa altura os professores contratados concorrem atrás dos professores do quadro (incluíndo os provenientes das ilhas), colocando em 1ª prioridade os contratdos que tenham leccionado durante pelo menos 365 dias nos três últimos anos no ensino oficial, ou seja, com a vinda dos ilhéus não sobrará nenhuma vaga para contratados. Isto é o pior que podia acontecer.

      • Patrícia on 16 de Novembro de 2012 at 18:05
      • Responder

      Quando diz “…nos três últimos anos” esses anos são: 2009/10; 2010/11; 2011/12, ou são os anos 2010/11; 2011/12 e 20012/13??

        • Helena on 17 de Novembro de 2012 at 11:49
        • Responder

        O colega deve achar que existem portugueses de 1ª (continentais) e de 2ª (ilhéus)! Sou professora do quadro, estou nas ilhas por opção de carreira e tenho os mesmos direitos que qualquer outro professor! O O seu comentário é vergonhoso e insultuoso!! Quem é que o colega acha que é??? Alguma raça superior, porque respira ar continental??? Pense duas vezes antes de efetuar comentários mesquinhos!

          • Manuel Cabral on 17 de Novembro de 2012 at 15:08

          Minha senhora, é nas ilhas que se faz a discriminação no concurso externo. Os ilhéus têm preferência regional e por isso concorrem numa prioridade acima dos restantes, ainda que tenham zero dias de serviço. Se os concursos tivessem as mesmas prioridades não me importava que os professores do quadro dos açores e da madeira viessem para o continente, assim entram aí pela porta do cavalo e depois vêm tirar as vagas aos contratados do continente que se quiserem concorrer para às ilhas não têm hipótese nenhuma. Aposto que a senhora vinculou nas ilhas à pala dessa prioridade, porque no continente nunca vincularia. Só podemos tratar de forma igual o que tem na base os mesmos pressupostos, claramente não é o caso dos professores que vincularam nas ilhas.

          • Inês 510 on 19 de Novembro de 2012 at 18:42

          O que a senhora diz é uma grande verdade: existem portugueses de 1ª e de 2ª.
          Apenas trocou a ordem: os de 1ª são os ilheus, como lhe chama e os de 2ª os continentais.
          Deve pertencer ao grupo de docentes que concorreu para as ilhas, pois era fácil vincular,
          pensando que passados 2 anos voltava para o continente já pertencendo aos quadros… ainda
          bem que essa treta acabou!!

          Fez essa opção?? Agora aguente….Eu como não a quis fazer estou no desemprego!!

          Manuel, estou totalmente de acordo com o que “diz”.

    • Miguel Castro on 16 de Novembro de 2012 at 15:47
    • Responder

    13 sindicatos??? 10 servem para assinar?? Esses 10, tem meia dúzia de associados cada um??
    QUE VERGONHA!!

    • AP on 16 de Novembro de 2012 at 16:23
    • Responder

    O Manuel não percebeu? Supõe-se que haverá uma pré-inscrição para o processo de vinculação e esses, só esses, concorrerem logo atrás dos QA/QZP, mas à frente dos restantes contratados, incluindo os das ilhas.

      • manuel cabral on 16 de Novembro de 2012 at 19:25
      • Responder

      Mas concorrem atrás dos professores do quadro da madeira e dos açores, logo se esses professores ocuparem as poucas vagas, não sobrarão nenhumas para os contratados

  1. Parabéns aos sindicatos!
    Conseguiram destruir a pouca esperança que ainda existia para os contratados!
    Deviam ter vergonha pela forma como conduziram este processo. Para eles professores, só são os que tem vinculo.

    • isabel on 16 de Novembro de 2012 at 18:43
    • Responder

    Parece que só os professores vinculados é que pertencem à categoria… os contratados são LIXO! Lamentável e ridículo. Sou contratada há mais de12 anos. Já pecorri o país, ilhas e EPE. Tal como muitos outros colegas que se sacrificam a estar longe de casa na esperança de um dia vincular, nem que fosse a muitos km….e agora é negada essa possibilidade! mais vale anunciar o fim para os contratados !

    • FarinhaDoMesmoSaco on 16 de Novembro de 2012 at 19:53
    • Responder

    Estamos entregues à bicharada!!! Que tristeza… tanto sindicato para quê?! Ajudaram a enterrar o que restava de professores contratados.

    • Ricardina Guerreiro on 17 de Novembro de 2012 at 0:51
    • Responder

    O SINAPE/FEPECI, à semelhança da FNE e da FENPROF, também não assinou o acordo com o MEC exactamente porque considerou que os professores contratados em nada saiam beneficiados: desconhecimento do número de vagas e dos grupos de docência a que se reportam essas vagas, durante o processo de negociação, impossibilidade dos docentes das Regiões Autónomas , do EPE, das Técnicas Especiais poderem concorrer, não garantia de vinculação de todos os docentes contratados, nos termos da lei, considerando a paridade que sempre defendemos entre o público e o privado.

      • Matilde Coelho on 17 de Novembro de 2012 at 12:48
      • Responder

      Ainda querem mais paridade do que já têm? Com 30 dias ou 1 ano no público vincularam até agora, arrastando-nos para a precariedade, quem anda há anos nisto… Continuarão a vincular antes de nós, com as condições que os sindicatos conseguiram, com graduações de 30 no privado… Que eu saiba este concurso seria “extraordinário” precisamente para resolver o problema dos contratados de longa duração no PÚBLICO, daí a primeira versão do MEC em que exigia 10 anos de serviço no público, que os sindicatos trataram de eliminar. Às tantas eu também quero paridade, coloquem as vagas do privado a concurso público transparente e eu salto já…

    • Ricardina Guerreiro on 17 de Novembro de 2012 at 0:55
    • Responder

    Então, já há quatro organizações sindicais que não assinaram: FENPROF, FNE, SINAPE/FEPECI e ASPL.

    1. Ou 5, já que está linkado um documento de não aceitação do SEPLEU.

    • Dulce Guimarães on 17 de Novembro de 2012 at 9:19
    • Responder

    Gostaria que me esclarecessem. As TEIP entram nas escolas a que os contratados concorrem para vincular, ou mais uma vez ficam só para os amigos das Diamantinas?

    • ZM on 17 de Novembro de 2012 at 21:45
    • Responder

    colegas é melhor haver concurso do que não haver nada…. pois se não existir um concurso especifico para vincular….vai acontecer como no último, concorremos junto com os do quadro e eles ocupam todas as vagas, pois sabemos que as vagas são sempre dadas “por baixo” e que depois em setembro aparecem muito mais….

  1. […] O Arlindo faz o ponto da situação e informa que o concurso “extraordinário” acontecerá em Março de 2013, ou seja, na única altura que faria sentido acontecer mas contrariando o que o MEC repetidamente afirmou em público. […]

  2. […] de Novembro de 2012 Depois de ter anunciado neste post que 3 sindicatos não assinaram qualquer acordo sobre a vinculação extraordinária, de acordo com […]

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