Eu farei greve, certamente que a farei, contudo custa-me ver os sindicalistas da FNE fazerem apelo à greve, após assinarem o acordo sobre a avaliação (dando força e uma pancadinha nas costas ao Ministério da Educação) e marcarem reuniões sindicais nas escolas onde referem aos colegas de EVT, como é o meu caso, que não há dinheiro e que não à margem negocial sobre a reforma curricular, que o governo não é obrigado a mostra-la aos sindicatos e só querendo falar do raio da avaliação que no principal fica na mesma… grande derrota da FNE, não contem com o meu apoio nas vossas ações.
Eu ainda não e decidi mas até ao início desta semana estava mais para o sim do que para o não.
Até que numa conversa na escola entre umas 6 ou 7, de todos os tamanhos, gerações, cores e feitios, percebi que a única que estava inclinada para aderir era eu.
E pus-me a pensar: mas pq raio sacrificarei eu um dia de salário ?
Desde o elo mais fraco daquela cadeia ao elo mais forte da mesma, todas vieram com uma teoria a justificar não fazerem.
E por certas coisas que eu guardo para mim, por essas e por muitas que se passaram ao longo destes anos, dou por mim a congeminar na melhor forma de ser uma nova pessoa nestas coisas laborais: deixar-me de romantismos é uma; a outra é passar a ter como maior e talvez única preocupação o ligar muito a papéis e fazer da papelada o meu maior atributo e sinal de competência enquanto professora.
Mas, principalmente pelas tais coisas que guardo para mim, estou neste momento mais para o não do que para o sim.
4 comentários
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Eu farei greve, certamente que a farei, contudo custa-me ver os sindicalistas da FNE fazerem apelo à greve, após assinarem o acordo sobre a avaliação (dando força e uma pancadinha nas costas ao Ministério da Educação) e marcarem reuniões sindicais nas escolas onde referem aos colegas de EVT, como é o meu caso, que não há dinheiro e que não à margem negocial sobre a reforma curricular, que o governo não é obrigado a mostra-la aos sindicatos e só querendo falar do raio da avaliação que no principal fica na mesma… grande derrota da FNE, não contem com o meu apoio nas vossas ações.
Apoiado! Muito Bem!!!!!!!!!!!
Eu ainda não e decidi mas até ao início desta semana estava mais para o sim do que para o não.
Até que numa conversa na escola entre umas 6 ou 7, de todos os tamanhos, gerações, cores e feitios, percebi que a única que estava inclinada para aderir era eu.
E pus-me a pensar: mas pq raio sacrificarei eu um dia de salário ?
Desde o elo mais fraco daquela cadeia ao elo mais forte da mesma, todas vieram com uma teoria a justificar não fazerem.
E por certas coisas que eu guardo para mim, por essas e por muitas que se passaram ao longo destes anos, dou por mim a congeminar na melhor forma de ser uma nova pessoa nestas coisas laborais: deixar-me de romantismos é uma; a outra é passar a ter como maior e talvez única preocupação o ligar muito a papéis e fazer da papelada o meu maior atributo e sinal de competência enquanto professora.
Mas, principalmente pelas tais coisas que guardo para mim, estou neste momento mais para o não do que para o sim.
Pois Jake. Por causa dessas indecisões chegámos onde estamos. Porque nos queixamos então?