É já no próximo dia 12 que se realiza a Manifestação Nacional da Administração Pública. Por razões pessoais não poderei estar presente, esta será provavelmente a única falta nos últimos 6 anos.
Apesar do orçamento de estado ser previsivelmente aprovado na generalidade no dia de amanhã com a abstenção do PS, ainda existe um esperança que em função do tamanho desta manifestação e da greve de dia 24 seja possível atenuar alguns dos efeitos estremamente negativos deste orçamento de estado para a Administração pública. Obviamente que quanto maior a resposta que seja dada dia 12 e dia 24 maiores serão as probabilidades de isso acontecer.
Na zona Norte o SPZN irá disponibilizar transporte com saída de todas as capitais de distrito e quem sentir que deve estar presente e ainda não tem como se deslocar a Lisboa pode entrar em contacto para o seguinte mail secretariado@spzn.pt ou para o contacto telefónico de Manuela Felício: 916627998
O Secretariado Nacional da FNE apelou à mobilização geral dos trabalhadores da educação para a manifestação da administração pública de 12 de Novembro e deliberou por unanimidade e aclamação a adesão à Greve Geral de 24 de Novembro.
A revisão do regime de concursos e exigência de concurso de colocação de docentes em 2012 foi outro dos temas que marcou a discussão do Secretariado Nacional da FNE que se realizou hoje, em Lisboa. O tema provocou um amplo debate, com o SN a manifestar a necessidade de o Ministério da Educação e Ciência antecipar, já para próximo ano, um concurso anual de professores que permita atenuar as injustiças e que garanta a afetação de docentes que têm sido sucessivamente contratados e que se têm mantido numa inaceitável situação de precariedade.
O Secretariado Nacional defendeu ainda a necessidade de criar um sistema especial para candidaturas dos docentes às ofertas de escola. Em causa está a necessidade de rever os critérios subjetivos que sustentam o atual regime. A FNE sublinha que é preciso, de uma vez por todas, criar um modelo de oferta de escola assente na defesa de princípios básicos, como a equidade, a transparência e o respeito pela graduação profissional dos candidatos.
Durante o debate ficou ainda clara a urgência de revisão do atual diploma de concursos, conferindo-lhe maior transparência aquando das bolsas de recrutamento.