10 de Abril de 2025 archive

Reposicionamento na Carreira Docente 2024 – Recibo e Reclamação

 

Informa-se que os docentes, reposicionados na carreira em 2024, ao abrigo da Portaria n.º 119/2018, de 4 de maio, poderão aceder ao recibo na plataforma SIGRHE em Situação Profissional > Reposicionamento 2024 > Recibo.

Mais se informa que, a partir de amanhã, dia 4 de abril e até às 18h (Portugal Continental) de dia 10 de abril, será disponibilizada a aplicação eletrónica para a formulação da reclamação em SIGHRE > Situação Profissional > Reposicionamento 2024 > Reclamação.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/reposicionamento-na-carreira-docente-2024-recibo-e-reclamacao/

Número de alunos sem aulas só será divulgado este mês. Ministério da Educação admite “atraso na contratação da auditoria externa”

Afinal, os resultados da auditoria externa ao número de alunos sem aulas ainda vão demorar a chegar. Ministério da Educação previa divulgar os dados em março, mas um atraso na contratação impediu-o.

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/iga-o-topico-educacao-e-receba-um-alerta-assim-que-um-novo-artigo-e-publicado-numero-de-alunos-sem-aulas-so-sera-divulgado-este-mes-ministerio-da-educacao-admite-atraso-na-contratacao-da-auditoria/

Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidade

Portaria n.º 171/2025/1, de 10 de abril

 

 

CAPÍTULO I
Objeto e âmbito de aplicação
Artigo 1.º
Objeto

1 — A presente portaria determina a desmaterialização do processo de junta médica de avaliação de incapacidade (JMAI), definindo os procedimentos a aplicar.
2 — A presente portaria aprova, também, a lista de patologias que são objeto de emissão de atestado médico de incapacidade multiúso (AMIM), no âmbito da avaliação de incapacidade, com dispensa
de JMAI, e emite novas disposições relativas às JMAI, estabelecendo os procedimentos aplicáveis.

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/juntas-medicas-de-avaliacao-de-incapacidade/

Vai ser um sindicato com duas cabeças

Mário Nogueira sai do cargo da Federação ao fim de 18 anos

 

Fenprof com liderança bicéfala encabeçada pelos atuais secretário-gerais adjuntos

 

Os dois atuais secretários-gerais adjuntos da Fenprof são os candidatos a líderes da Fenprof, que deverá passar a ter dois dirigentes, numa “liderança colegial” com um programa de continuidade, anunciou Mário Nogueira.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/vai-se-um-sindicato-com-duas-cabecas/

A Forma Camuflada Como Vai Sendo Resolvida “Alguma” Falta de Professores

A falta de professores em Portugal não é novidade. É uma ferida aberta há anos, diagnosticada em relatórios, debatida em seminários, usada como bandeira em campanhas. Sabemos o que está a acontecer: o envelhecimento da classe docente, a falta de atratividade da profissão, a burocracia sufocante, os salários pouco competitivos e o constante empurrar de responsabilidades.

O que talvez nem todos saibam — ou que poucos têm coragem de dizer — é como esta crise vai sendo discretamente resolvida. Não com medidas estruturais. Não com investimento. Mas com a abertura de uma porta giratória, onde os alunos saem do ensino público e entram em massa no Ensino Privado, sobretudo nas escolas profissionais privadas.

Essas escolas — que nascem como cogumelos — apresentam-se como resposta educativa, mas funcionam, na prática, como estruturas empresariais focadas na rentabilidade. E é aqui que o sistema se revela perverso: por cada turma que sai da escola pública, o Estado respira. Menos docentes para contratar, menos horários para organizar, menos protestos para ouvir. A pressão desaparece… mas não a responsabilidade.

O ensino público perde alunos — e com eles, perde também professores, recursos e autonomia. Já estas entidades ganham um produto valioso: o número de inscritos. É ele que alimenta as candidaturas a fundos nacionais e europeus, que permite manter a máquina a funcionar. O critério não é a qualidade da educação. É o preenchimento dos requisitos administrativos.

Neste ambiente, a figura do professor é distorcida. As contratações são feitas ao sabor da conveniência, sem olhar a qualificações específicas, experiência ou adequação pedagógica. Quem aceita entra num regime laboral precário, com horários pesados e salários pouco transparentes. Os assistentes operacionais são reduzidos ao mínimo. O objetivo é simples: cortar custos e maximizar o retorno financeiro. E, ironicamente, esse retorno é garantido com verbas públicas — pagas por todos nós.

Lamentavelmente, a Escola, que devia ser um espaço de desenvolvimento humano, científico e ético, é aqui transformada numa linha de montagem de diplomas. Perde-se a vertente pedagógica, abdica-se da exigência, esvazia-se o sentido da missão educativa — tudo em nome da rentabilidade. Os lucros destas entidades são por vezes milionários. Mas à custa de quê? De salários baixos, de condições de trabalho degradantes e de uma enorme perda de qualidade.

E mais grave ainda: em certos contextos, estas instituições tornam-se instrumentos de legalização para cidadãos estrangeiros. Não há aqui verdadeira integração nem projeto educativo. Há apenas a formalização de uma inscrição, o registo de uma presença, e mais um número para fechar a candidatura a financiamento.

É um sistema que vive da aparência e da ausência de escrutínio. Enquanto os papéis estiverem certos, ninguém faz perguntas. E quando alguém ousa fazê-las, a resposta é quase sempre a mesma: “Está tudo legal.”

Mas a legalidade não pode ser desculpa para o vazio pedagógico, nem para a desresponsabilização do Estado. O que está em causa é mais do que o futuro da escola pública. É a dignidade da profissão docente, é o direito à educação com qualidade, é a ética do próprio sistema.

Importa também deixar claro que a passagem de alunos para o setor privado — em especial para escolas profissionais financiadas — não pode servir como fuga estratégica do Governo para camuflar a crónica falta de professores. Trata-se de uma transferência encapotada de responsabilidades: o Estado sacode a pressão, mas continua a pagar. A diferença é que agora paga a grupos económicos que operam como empresas, onde o lucro se sobrepõe à pedagogia. É um expediente orçamental disfarçado de liberdade de escolha — e, nesse processo, a Escola deixa de ser um lugar de formação e passa a ser um ativo de rentabilidade.
Porque uma escola que abdica do rigor não está apenas a falhar com os seus alunos — está a falhar com a sociedade. Está a ensinar que basta parecer, que basta cumprir no papel, que basta aparecer na fotografia certa. E quando se normaliza o facilitismo, o resultado nunca é neutro: forma-se a próxima geração sem exigência, sem consciência, sem referências. Não se está a formar — está-se a libertar para o mundo gente despreparada, ingénua ou, nalguns casos, perigosamente astuta.

E o mais inquietante é que o próprio Estado tem interesse nisto. Ao empurrar os alunos para estas escolas, sacode para fora a responsabilidade de resolver a falta de professores. Mas fá-lo canalizando dinheiro público para entidades que operam com lógicas privadas e sem o mínimo escrutínio pedagógico. Substitui-se o dever de garantir educação por contratos de fachada. Troca-se a missão pedagógica por gestão orçamental. O Governo preparava-se para abrir colégios em zonas carenciadas de Professores (parece que já se esqueceram dos GPS).

É impossível não notar o contraste de, por exemplo, quando os sindicatos da educação abriram telejornais quando surgiu a hipótese de os professores deixarem de ter acesso aos routers fornecidos pelo Ministério. Falamos de um custo simbólico, facilmente absorvível por qualquer docente, e ainda assim assistiu-se a uma onda de indignação mediática: comunicados, manchetes, declarações veementes. Mas quando o que está em causa é a dignidade da escola, a substituição do rigor por negócio, a descarada manipulação de um modelo educativo às custas dos professores e dos alunos — aí, o silêncio é ensurdecedor. Onde estão os megafones agora? O que se passa é grave. É estrutural. E exige mais do que ruído pontual: exige coragem, visão e verdade.

Resta saber se os sindicatos estão a ver o verdadeiro problema. Ou se também eles já entraram, esperemos que sem querer, nesta porta giratória. E se os próprios Professores também estão a ter perceção deste enredo.

Carlos Silva Maia

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/a-forma-camuflada-como-vai-sendo-resolvida-alguma-falta-de-professores/

Rede de Psicólogos nas Escolas – 1 Psicólogo Para Cada 500 Alunos

Foi publicada hoje a Lei n.º 54/2025 que prova uma rede de serviços de psicologia nas escolas públicas e instituições de ensino superior e uma linha telefónica de apoio no ensino superior e altera o Decreto-Lei n.º 190/91, de 17 de maio.

Compete a esta rede de serviços de psicologia, a criar através de regulamento, disponibilizar para os estudantes:

a) Aconselhamento e apoio psicológico;

b) Apoio ao desenvolvimento das competências cognitivas, académicas e profissionais;

c) Desenvolvimento de competências sociais;

d) Apoio na adaptação e integração psicossocial dos novos estudantes;

e) Promoção da saúde mental;

f) Aconselhamento vocacional e profissional;

g) Promoção da educação inclusiva, equitativa e de não discriminação;

h) Avaliação, prevenção e intervenção nos riscos psicossociais.

 

  • O número de psicólogos que compõem as equipas técnicas tem em conta o rácio de um psicólogo para cada 500 alunos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
  • Nas escolas não agrupadas com número de alunos inferior a 500 alunos, é garantida a contratação de um psicólogo.
  • É permitido aos estabelecimentos públicos de ensino o reforço do número de psicólogos, atendendo ao número de alunos apoiados com medidas de suporte à aprendizagem, à inclusão ou outros critérios pedagógicos julgados pertinentes e às especificidades geográficas de cada agrupamento de escola, nos termos de regulamentação específica.

 

O Governo procede à regulamentação da presente lei no prazo de dois meses a contar da sua entrada em vigor.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/rede-de-psicologos-nas-escolas-1-psicologo-para-cada-500-alunos/

Aperfeiçoamento da Candidatura – Concurso Interno, Concurso Externo/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento 2025/2026

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 10 e as 18:00 horas de 14 de abril de 2025 (hora de Portugal continental) para efetuar o Aperfeiçoamento da Candidatura ao Concurso Interno, Concurso Externo/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento, destinado a Educadores de Infância e a Professores dos Ensinos Básico e Secundário 2025/2026.

Nota Informativa – Aperfeiçoamento da Candidatura ao Concurso Interno/Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2025/2026

Manual de utilizador – Aperfeiçoamento da Candidatura ao Concurso Interno/Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2025/2026

SIGRHE – Aperfeiçoamento da candidatura

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/aperfeicoamento-da-candidatura-concurso-interno-concurso-externo-contratacao-inicial-reserva-de-recrutamento-2025-2026/

Medicina do Trabalho vai chegar a todas as escolas

 

Ministério da Educação está a preparar contratação centralizada de serviços de segurança e saúde no trabalho.

Medicina do Trabalho vai chegar a todas as escolas

O Governo está a tomar medidas para implementar serviços de segurança e saúde no trabalho em todas as escolas públicas, contratando centralmente esses serviços. A garantia foi dada terça-feira pela secretária de Estado da Administração e Inovação Educativa, Maria Luísa Oliveira, numa reunião com a a Associação Jurídica para os Direitos Fundamentais (AJDF).

“Depois de termos entrado com uma ação popular contra o Estado, a lei vai finalmente ser cumprida e os professores vão ter consultas de medicina do trabalho (MdT) e verificação de condições de segurança, segundo nos foi dito pela secretária de Estado”, disse ao CM Paulo Ribeiro, presidente da AJDF, que entregou à governante uma lista de 150 professores com queixas de cumprir serviço não adequado à condição de saúde. Tendo em conta a dificuldade em garantir consultas para 120 mil professores, Ribeiro propõe “prioridade aos professores que precisam de desempenhar serviços moderados”.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem visitado várias escolas para verificar o “cumprimento das recomendações nas fichas de aptidão para o trabalho”, na sequência da reportagem do NOW que denunciou os casos de seis docentes. Está também a ser ultimada uma nova nota informativa para os diretores, depois de alguma confusão gerada por uma emitida em outubro.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/04/medicina-do-trabalho-vai-chegar-a-todas-as-escolas/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: