O Acontecimento Mais Marcante de 2012

Em jeito de balanço de final do ano gostava de saber quais os acontecimentos na área da educação mais marcantes ao longo do ano 2012.

Podem na caixa de comentários escolher aquele que consideram mais negativo e se algum positivo existir também podem menciona-lo.

Para mim a medida mais negativa prendeu-se com o fim oficial da disciplina de Educação Visual e Tecnológica e por conseguinte com o fim do par-pedagógico na disciplina. Associado ao fim da EVT também considero negativo que ao mesmo tempo se tenha eliminado do currículo a disciplina de Educação Tecnológica deixando ao critério de cada escola fazer essa oferta ou não.

Tenho alguma dificuldade em encontrar aspectos positivos que ocorreram ao longo de 2012, no entanto considero que colocar a graduação profissional a valer 50% nos critérios para a contratação de escola e ser a mesma graduação profissional que determina quem pode ou não ficar sem componente lectiva tenha sido um pequeno passo para se encontrar alguma pacificação na desordem que vinha desde o tempo de MLR e que algumas escolas ainda sentem saudades como se comprovou pelas sucessivas queixas ao longo dos meses de Setembro e Outubro deste ano. Podia dizer que também seria positivo a anulação por parte do MEC das contratações que desrespeitaram a graduação profissional caso existissem consequências práticas dessa decisão. Fico no entanto a aguardar que exista mais respeito com estas contratações e por conseguinte com todos os professores que são candidatos a um lugar que se tornará cada vez mais escasso no ano de 2013.

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11 comentários

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    • luis on 29 de Dezembro de 2012 at 15:52
    • Responder

    Revisão da Estrutura Curricular para o ano lectivo de 2012-2013 (aka despedimento encapotado)

    • Raquel Marques on 29 de Dezembro de 2012 at 17:34
    • Responder

    Concordo, é muito complicado nomear O acontecimento mais marcante de 2012, na Educação.
    Mas o meu voto vai para o aumento do número de alunos por turma. Como ainda estou desempregada este ano letivo, não tive a oportunidade de experienciar este acontecimento in loco, mas consigo imaginar o que é ter 30 alunos em algumas turmas que já tive, ou melhor, não consigo imaginar como conseguir chegar a cada um dos 30 alunos numa aula de Matemática.
    Se será complicado conseguir que 30 alunos do ensino básico estejam minimamente concentrados numa aula? Tenho a certeza absoluta que sim. Mas ainda mais complicado deve ser conseguir arranjar estratégias que ajudem a superar as dificuldades que os alunos de ensino secundário têm a cada um dos conteúdos que vão sendo lecionados.
    Entre isto e tantos outros acontecimentos, lá se vai a motivação, o principal motor de arranque para o sucesso dos alunos, mas também dos professores!

    • Ana Rodrigues on 29 de Dezembro de 2012 at 18:31
    • Responder

    Aumento do número de alunos por turma e respetivas consequências para alunos e professores.

    • fernando on 29 de Dezembro de 2012 at 18:31
    • Responder

    Marcante não direi, mas chocante…
    http://www.profblog.org/2012/12/municipios-do-alentejo-e-algarve.html#more

    • P on 29 de Dezembro de 2012 at 19:09
    • Responder

    Concordo! O fim de EVT é um tsunami que atinge vários grupos já que vai ser preciso escoar todos os colegas do quadro. Por outro lado, é possível perceber que para terminar com uma disciplina basta um maluco com poder considerar que é desnecessária no currículo dos alunos, mesmo que vá contra todas as teorias pedagógicas, contra tudo e todos, o fascista consegue o que quer…É assustador!!!!

    • Vitor Agostinho on 29 de Dezembro de 2012 at 21:42
    • Responder

    Acontecimento positivo: A anulação de algumas contratações de escola que eram uma vergonha nacional.

    Acontecimento mais marcante e negativo: A evidente desunião dentro da nossa classe. Foi uma vergonha o triste espetáculo a que assistimos logo que a vinculação extraordinária foi aprovada. Esta falta de união entre professores dos quadros e contratados é a maior evidência da nossa fraqueza e da instrumentalização a que muitos de nós são sujeitos. A perda de importância dos sindicatos, em grande parte por culpa própria, é também um factor negativo, pois fragiliza a nossa posição em futuras negociações.

    • ze on 29 de Dezembro de 2012 at 22:02
    • Responder

    Sem dúvida, o pior foi o fim da disciplina de EVT e par pedagógico, depois disso foi efeito dominó.

  1. Concordo com tudo o que foi escrito em relação a EVT: o genocídio da disciplina é dramático, tanto para os professores da mesma, como para os alunos. Pessoalmente, esse é O ponto mais negativo do ano. No entanto, não posso deixar de salientar o fim da Escola Pública.

    Abraços, Arlindo, com desejos de que este pesadelo acabe por algum milagre que esteja para acontecer no próximo ano.

    M João Serpa

    • sofprof on 30 de Dezembro de 2012 at 13:27
    • Responder

    Positivo: os sindicatos terem finalmente revelado de que não estão nem sequer preocupados com os contratados, mas sim em manter os sócios, na maioria efetivos que vislumbravam nesta vinculação extraordinária dos contratados uma espécie de ameaça ao bem estar global da classe!
    Negativo: a “tanga ” que andam a dar aos contratados com a estória da vinculação extraordinária. Quanto ao número de alunos por turma, claro que é difícil gerir, mas no sistema de ensino privado é assim que funciona e obtêm resultados positivos. Na minha opinião o que falha no nosso sistema educativo é o divórcio entra a escola e os pais e terem amputado a vertente “educar” dos professores na sala de aula. Com regras, respeito e castigos adequados o número de alunos é irrelevante. Restabeleçam a autoridade dos professores. O novo estatuto do aluno é outra palhaçada deste Ministério.
    Positivo: o teu blogue, fico informada, faz-me por vezes rir e outras chorar. Mas, são as vertentes da vida. Parabéns pela persistência, humor e boa disposição, mesmo com esta crise toda. Um bom ano.

    • Ti on 30 de Dezembro de 2012 at 15:48
    • Responder

    O desemprego que se arrasta por 4 meses, após 14 anos de serviço, sem pagamento de caducidade nem subsídios! Não é só o acontecimento mais marcante de 2012, vai ser algo difícil de esquecer e recuperar por muitos anos.

    • vic on 2 de Janeiro de 2013 at 22:15
    • Responder

    Quero deixar aqui o meu comentário, tanto como professor de EVT, educador, pai e cidadão com sentido crítico. O pior de tudo na Educação 2012, foi a TROIKA. Estou desempregado à custa de dinheiro mal empregue destes governantes que só vêm o seu umbigo. Estou preocupado porque estão a descurar-se os ensinamentos relativos às questões pessoais e humanas dos alunos (não esperem grandes resultados ao nível do conhecimento). Sinto que a Escola está a caminhar num sentido de linha de montagem, as diferenças sejão elas quais forem não podem nem devem ser tidas em conta. Que escola podemos esperar com tantas incertezas…
    Desejo que este ano, seja bem mais feliz, para todos os que amam o que fazem pela educação, no nosso País e além fronteiras.

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