Por Uma Questão de Justiça

…seria adequado e lógico que os requisitos de admissão ao concurso extraordinário incluísse no alínea b) do número 1 do artigo 2º, a possibilidade de os docentes não tendo os 3600 dias de serviço no ensino público que em alternativa pudessem ter 10 contratos, em anos diferentes, com o MEC (sempre se evitava que alguém ficasse à porta por escassos dias de serviço).

E para que fosse alargado o número de docentes a concorrer à vinculação extraordinária que em ambas as situações elas pudessem ocorrer até 31 de Dezembro de 2012, salvaguardando-se a inexistência da avaliação no ano letivo 2012/2013.

Será quase indiferente que se alarge a possibilidade a estes docentes de concorreram quando o número de vagas será o mesmo.

 

Podem contrariar ou dizer algo a favor.

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31 comentários

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    • Isabel on 21 de Outubro de 2012 at 16:03
    • Responder

    Eu tenho 2956 dias de serviço, pergunto será justo ficar de fora do concurso, só porque não tenho os 3600 dias de serviço???? Pergunto-me o porquê deste número de 3600???Os outros professores com um tempo de serviço próximo a 3600 dias, não terão direito a vinculação??”


    1. Tem de existir um número … E eu que tenho quase 5000 dias e não posso concorrer pois mais de metade é do ensino particular??? acha justo também??? Eu não acho…
      Não se pode agradar a gregos e a troianos!!

    • Maria on 21 de Outubro de 2012 at 16:04
    • Responder

    Parece-me acertado, se bem que … reforçando o que o Arlindo disse, o número de vagas será muito limitado. Ainda assim, prefiro ficar de fora tendo concorrido a não me ser possível concorrer (eu sou das que neste momento fica de fora por … 38 dias)

    • Shue on 21 de Outubro de 2012 at 16:28
    • Responder

    No caso de se considerar os 10 contratos em vez dos anos dever-se-ia acautelar um mínimo de dias salvo pena que estar a “permitir” o acesso a concurso de pessoas com menos de metade dos 3600 dias estabelecidos…


    1. A resolução 35/2010 falava em pelo menos 6 meses por cada ano.
      http://www.arlindovsky.net/2010/05/resolucao-352010/

        • C3PO on 21 de Outubro de 2012 at 17:44
        • Responder

        ou seja estaríamos a sugerir que pessoas com por exemplo 1900 dias estivessem em igualdade com pessoas com 3600…?

        Essa situação apesar de parecer pouco comum não sei se o é, muitas pessoas completam horários privado/publico e afins…. conheço muita gente que completava horários dos RVCC e afins no publico….

        • Shue on 21 de Outubro de 2012 at 19:10
        • Responder

        Parece-me óbvio que não fizeste bem as contas… e uma resolução não é vinculativa.
        Aguardarei pelo documento final que ao que sei não vai bem no sentido que julgas.

        • Rafael on 22 de Outubro de 2012 at 13:19
        • Responder

        Os professores com 3 ou mais anos no ensino público deviam poder concorrer ao concurso extraordinário, a não acontecer isso é uma grande injustiça. Se conseguissem uma vaga muito bem caso contrario ninguém se podia queixar de ser impedido de concorrer.

    • golder on 21 de Outubro de 2012 at 16:31
    • Responder

    Já repararam que existem pessoas muito bem graduadas que acabaram o curso com uma média bastante alta e que têm trabalhado todos os últimos anos, por outro lado colegas que já podem ter os 3600 dias mas que estão menos graduados, como ficam estes? Então um colega com uma graduação alta pode ser ultrapassado por outro menos graduado apenas por ter mais dias de serviço….

    • Branca on 21 de Outubro de 2012 at 16:34
    • Responder

    Acho este concurso uma estupidez, o mais correto era seguir a lista de graduação. Eu tenho 3587 dias, mas já ando em concursos desde 1993, no entanto não concordo com ele, mais uma vez me sinto injustiçada.

      • C3PO on 21 de Outubro de 2012 at 17:46
      • Responder

      Concordo, tanta coisa com as OE por não seguirem a lista graduada em detrimento das pessoas que já trabalharam naquela escola… e agora é a mesma coisa, afinal já não é a lista graduada que serve….

    • Zé dos bonés on 21 de Outubro de 2012 at 16:58
    • Responder

    Só haverá justiça optando-se pelo concurso nacional.

    • carlos on 21 de Outubro de 2012 at 16:59
    • Responder

    Preciso que me esclareçam, tenho 4351 dias de serviço, tendo 1095 feitos no público nos últimos 3 anos, os restantes foram feitos numa instituição particular com paralelismo pedagógico, esse tempo de serviço foi certificado e passado pela drel, posso concorrer ou não à vinculação???????

      • Jorge on 23 de Outubro de 2012 at 0:13
      • Responder

      Claro que sim!!!

    • Helena on 21 de Outubro de 2012 at 17:17
    • Responder

    Parece-me que a proposta dos dez anos sem serem completos seria muito mais justa. Sugiro a todos os colegas que façam o que eu já fiz. Enviem a vossa proposta para os sindicatos avaliarem na fase de negociações entre este e o Ministério.

    • JMM on 21 de Outubro de 2012 at 17:32
    • Responder

    O MEC, com uma simples proposta, conseguiu colocar os professores em «pé de guerra» e desviar as atenções das enormidades que tem vindo a cometer (vide o desemprego docente, o número de alunos por turma, os horários completamente absurdos atribuídos aos docentes, com horas em cima de horas…)! Agora todos vão esquecer essa problemática, pois interessa a questão da vinculação! Aos sindicatos também, pois desviam a atenção de outras problemáticas… De facto, a questão da vinculação é deveras importante, mas os moldes em que poderá vir a ser realizada pode provocar injustiças!
    Se querem realizar uma vinculação extraordinária (quando o concurso nacional anual se aproxima), argumentando que, desse modo, evitar-se-á as ultrapassagem pelos docentes do privado no próximo concurso nacional, em que estes poderão concorrer na 1ª prioridade, não seria mais lógico que a vinculação extraordinária se estendesse a todos os docentes que ao longo dos anos têm prestado serviço em escolas públicas? Será lógico que docentes mais graduados sejam ultrapassados por docentes menos graduados?
    “Pois, mas tenho 10 ou mais anos de serviço!” Já repararam que este argumento pode ser falacioso, pois há muitos colegas que têm 12 ou 13 anos de contratos mas que, por uma questão ou por outra, azar ou sorte, não têm o tempo de serviço proposto para a vinculação extraordinária? E até já andaram a leccionar por lugares bem distantes da sua zona de conforto? E têm graduação superior a outros candidatos que têm os 3600 dias de serviço?
    Enfim, penso que mais uma vez se procura colocar professores contra professores! O que mais me preocupa, realmente, é a perda de importância da graduação! Bem sei que não é a graduação que faz o bom professor, mas creio que o mecanismo de X anos de serviço também não! Reparem que, nos últimos anos, com as renovações e as ofertas de escola, a graduação, para mim o menos injusto dos critérios, tem vindo a ser colocada de parte!
    Deixo uma última questão: não pretenderá o MEC, ao “obrigar” os professores que vinculem a concorrer a nível nacional, criar a tão famosa «bolsa de professores»? Ao estender a questão da vinculação a todas as escolas na dependência do MEC, como consta da proposta apresentada, não estará a incluir as escolas com contrato de associação?
    Apesar de considerar este processo de vinculação promotor de algumas injustiças, desejo boa sorte a todos os que reunirem os requisitos para o concurso e que obtenham a vinculação!

      • C3PO on 21 de Outubro de 2012 at 19:08
      • Responder

      O que não se devia ter permitido era a malta do privado ter vindo para as listas do publico….


      1. Não sei o que é que têm contra a malta que esteve uns anos no privado e agora já está na 1ª prioridade no público. Não somos TODOS professores para o mesmo fim???

          • C3PO on 21 de Outubro de 2012 at 23:33

          Não tenho nada contra ninguém, e não estou a falar de quem andou um ou dois anos no privado, mas sim de quem andou anos e anos e anos, e agora de um dia para o outro passam à minha frente nas listas só porque sim.

          Somos todos professores mas nem todos fizemos os mesmos percursos. Não se pode premiar com lugares no publico quem se for preciso nunca lá deu aulas.

          E não me venha com as histórias de que ao Privado qualquer um concorrer. As ofertas são publicas e com concurso publico? Com critérios públicos?

    • Helena Mendes (tt) on 21 de Outubro de 2012 at 20:28
    • Responder

    Não vale a pena entrar em delírios. Já seria excelente que todos os contratados com 10 anos de serviço ficassem vinculados, mas duvido que isso aconteça.


  1. O tempo do ensino particular deveria contar se o professor já estivesse na 1ª prioridade, tendo já passado pela 2ª prioridade durante os dois anos seguintes, quando teve de sair do particular (não deveria ser duas vezes “tramado”) …

    • Lya on 21 de Outubro de 2012 at 22:46
    • Responder

    tenho 3123 dias em 31-08-2012… lolol no publico porque no total tenho mais de 5000

    • Isabel on 22 de Outubro de 2012 at 11:19
    • Responder

    Bom dia, pois eu tenho 5000 e tal dias de serviço e continuo contratada, não por opção, como acontece em alguns casos, no meu grupo. No entanto, sei que vou ficar de fora… Só me apetece mandar tudo para o teto e desaparecer deste país…

    • Isabel on 22 de Outubro de 2012 at 11:29
    • Responder

    Já agora alguem me sabe dizer onde posso ver a lista do número de professores que possuem as “malditas” condições para a tal vinculação extraordinária?

    • Penelope on 22 de Outubro de 2012 at 12:56
    • Responder

    Não concordo com o critério de ter 10 contratos sucessivos, pois há muita gente que aceita horários minusculos e depois acumula no privado.
    Contudo achava justo que pusessem uma 2ª prioridade para quem nao tem 3600 dias de serviço no público, que podia exigir por exemplo que metade desse serviço fosse no público

    • Rafael on 22 de Outubro de 2012 at 12:59
    • Responder

    .Os professores com 3 ou mais anos no ensino público deviam poder concorrer ao concurso extraordinário, a não acontecer isso é uma grande injustiça. Se conseguissem uma vaga muito bem caso contrario ninguém se podia queixar de ser impedido de concorrer.

    • pumba on 22 de Outubro de 2012 at 14:49
    • Responder

    Arlindo, parece-me sensato abrir a possibilidade dos 10 contratos, pois os horários incompletos são uma realidade que impossibilita atingir o tempo de serviço total para determinado ano. Por outro lado, o que estipula a lei e o número de contratos e não o número de dias que trabalhou.

    • Sofia Araújo on 22 de Outubro de 2012 at 15:08
    • Responder

    Meus amigos: concorrer também significa ter sorte. Já concorro há 15 anos, no Ensino Público e, pela primeira vez, os requisitos encaixam no famigerado concurso. Sabem quantos eu já vi passar? MUITOS e nunca entrava porque… Bem, não sei o que este concurso vai dar, cá para mim vai ser a montanha que vai parir um rato, mas dá para ver o caráter da nossa classe profissional: somos uma vergonha, em vez de nos regorjearmos pelos colegas que eventualmente poderão vincular, andamos a fazer as guerras das públicas e privadas, dos 9 anos ou 10 anos… enfim lastimável.


  2. A mim faltam-me 35 dias, tenho 3565 no público (10 anos de contratos, só 1 ano incompleto) e do início da carreira 730 de uma escola com paralelismo pedagógico.

    • hleite on 22 de Outubro de 2012 at 23:49
    • Responder

    Só por curiosidade, se os contratados com um mínimo de 10 anos de serviço ficassem vinculados, isso implicaria que em anos futuros quem atingisse 10 anos de serviço poderia ficar também vinculado?

    • Jorge Humberto Vale Magalhães on 23 de Outubro de 2012 at 0:19
    • Responder

    Com este concurso vão apenas vincular uns 200 Prof’s (distribuidos pelos 3 ciclos e secundário), com vagas para a zona de Lisboa, Algarve e Setúbal. Na prática, quem vai “apanhar” estes lugares, são os colegas vinculados da Madeira e dos Açores que não conseguem a comunicabilidade dos vínculos….informem-se…

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