Colegas não se calem! Entupam os emails destas escolas, da inspecção, dos outros organismos da educaçao, dos grupos parlamentarees, etc, reclamando destas situaçoes vergonhosas! Um dia eles irão rebentar com tanta reclamação!!!! Eu já o fiz, mesmo não tendo nada a ver com a disciplina em questão! A mensagem é sempre a mesma e já está gravada no meu mail… lol
Obrigado Arlindo por divulgar as injustiças que vão surgindo por este país a fora…
Neste caso concreto, estamos perante um oferta que não é bem uma oferta de trabaho visto que o candidato já está escolhido, ou seja, a escola apenas se limitou a divulgar uma oferta de escola, pois assim o é obrigada. Vejamos os critérios:
1.º Residir no concelho de Viano do Alentejo: trata-se de um concelho pequeno com apenas 2 freguesias (Alcáçovas e Aguiar). Certamente que não abundam por lá docentes do grupo 300…
2.º Tempo de serviço no Agrupamento de escolas de Viana do Alentejo: não há mais nada a dizer…
Finalmente o critério mais transparente… ou não…
3.º Graduação profissional: pois aqui não interessa se o candidato possui habilitação profissional ou própria para o grupo 300, desde que ponha lá a graduação profissional… Este último critério não me choca, pois é um critério a ter em conta em qualquer oferta conjuntamente com outros. No entanto, o que me choca são os dois primeiros e sobretudo a ordem pela qual surgem. Digam lá se não há aqui um candidato mistério?
Olá Arlindo,
mais uma vez obrigada pelo trabalho desenvolvido neste blog.
Venho por este meio dar a conhecer a minha indignação e frustração em relação às colocações de professores em oferta de escola, pelo que passo a dar conhecimento das seguintes situações:
Sou professora profissionalizada no grupo 520 – Biologia e Geologia, com o número xxx na lista definitiva de ordenação de contratação e este ano letivo, apenas concorri a horários anuais, pelo que não fui colocada em nenhuma escola através da bolsa de recrutamento, penalização que arduamente estou a sofrer. No entanto, tenho concorrido a horários em oferta de escola e tenho verificado, após consulta na lista definitiva de ordenação de professores do meu grupo de recrutamento, através do número de candidato que fica colocado na escola em questão, que têm sido colocados colegas que se encontram muito atrás de mim na lista de ordenação de professores e em alguns casos, nem sequer constam na lista definitiva de ordenação.
Entrei em contato com algumas das escolas em que ocorreram estas situações, e questionei os critérios de selecção, tendo sido informada, que as escolas têm em conta a graduação, em detrimento da lista de ordenação dos professores, pelo que aqueles que concorrem pela primeira vez ao ensino público, (colocados em 2º prioridade na lista de ordenação ao concurso nacional), passam à frente de todos os outros, caso tenham mais tempo de serviço mesmo que tenha sido prestado no ensino privado.
Assim, pergunto eu, o que beneficio em ter trabalhado sempre no ensino público e estar assim, em 1ª prioridade, segundo a legislação (Decreto-Lei nº 35 de 2007, de 15 de Fevereiro) que regula o concurso nacional de professores?
Vejo-me ultrapassada por colegas que nunca trabalharam no ensino público, que não constam sequer na lista de ordenação de professores, outros que se encontram mas em segunda prioridade, para além de ver algumas escolas a usarem critérios de selecção direcionados a um número tão reduzido de candidatos, que normalmente, apenas “alguém muito singular” consegue responder às exigências e especificidades pretendidas…
Peço que seja revista a seriedade nas ofertas de escola, que os diretores dos agrupamentos/escolas tenham em consideração a lista de ordenação de professores e que a colocação de professores em oferta de escola seja mais justa e transparente na selecção dos seus candidatos.
Envio em anexo documentos que provam que algumas escolas estão a colocar professores com um número de ordenação muito inferior ao meu, que embora se encontrem em segunda prioridade na lista de ordenação de professores, estão a ser colocados à frente dos que estão em primeira e outros que nem sequer constam na lista de ordenação de professores!
Espero que com esta minha exposição se reponha alguma verdade e que se evitem mais injustiças na contratação de professores nas ofertas de escola.
Peço a quem de direito, mais justiça nos critérios de selecção nas ofertas de escola, mais transparência e mais inspecção às escolas!
Caso queira, envio os documentos que comprovam o que digo e que já enviei à DREN e ou outros órgãos juntamente com a minha reclamação. Mesmo que não dê em nada, sinto que devemos reclamar…
3 comentários
Colegas não se calem! Entupam os emails destas escolas, da inspecção, dos outros organismos da educaçao, dos grupos parlamentarees, etc, reclamando destas situaçoes vergonhosas! Um dia eles irão rebentar com tanta reclamação!!!! Eu já o fiz, mesmo não tendo nada a ver com a disciplina em questão! A mensagem é sempre a mesma e já está gravada no meu mail… lol
Obrigado Arlindo por divulgar as injustiças que vão surgindo por este país a fora…
Neste caso concreto, estamos perante um oferta que não é bem uma oferta de trabaho visto que o candidato já está escolhido, ou seja, a escola apenas se limitou a divulgar uma oferta de escola, pois assim o é obrigada. Vejamos os critérios:
1.º Residir no concelho de Viano do Alentejo: trata-se de um concelho pequeno com apenas 2 freguesias (Alcáçovas e Aguiar). Certamente que não abundam por lá docentes do grupo 300…
2.º Tempo de serviço no Agrupamento de escolas de Viana do Alentejo: não há mais nada a dizer…
Finalmente o critério mais transparente… ou não…
3.º Graduação profissional: pois aqui não interessa se o candidato possui habilitação profissional ou própria para o grupo 300, desde que ponha lá a graduação profissional… Este último critério não me choca, pois é um critério a ter em conta em qualquer oferta conjuntamente com outros. No entanto, o que me choca são os dois primeiros e sobretudo a ordem pela qual surgem. Digam lá se não há aqui um candidato mistério?
Olá Arlindo,
mais uma vez obrigada pelo trabalho desenvolvido neste blog.
Venho por este meio dar a conhecer a minha indignação e frustração em relação às colocações de professores em oferta de escola, pelo que passo a dar conhecimento das seguintes situações:
Sou professora profissionalizada no grupo 520 – Biologia e Geologia, com o número xxx na lista definitiva de ordenação de contratação e este ano letivo, apenas concorri a horários anuais, pelo que não fui colocada em nenhuma escola através da bolsa de recrutamento, penalização que arduamente estou a sofrer. No entanto, tenho concorrido a horários em oferta de escola e tenho verificado, após consulta na lista definitiva de ordenação de professores do meu grupo de recrutamento, através do número de candidato que fica colocado na escola em questão, que têm sido colocados colegas que se encontram muito atrás de mim na lista de ordenação de professores e em alguns casos, nem sequer constam na lista definitiva de ordenação.
Entrei em contato com algumas das escolas em que ocorreram estas situações, e questionei os critérios de selecção, tendo sido informada, que as escolas têm em conta a graduação, em detrimento da lista de ordenação dos professores, pelo que aqueles que concorrem pela primeira vez ao ensino público, (colocados em 2º prioridade na lista de ordenação ao concurso nacional), passam à frente de todos os outros, caso tenham mais tempo de serviço mesmo que tenha sido prestado no ensino privado.
Assim, pergunto eu, o que beneficio em ter trabalhado sempre no ensino público e estar assim, em 1ª prioridade, segundo a legislação (Decreto-Lei nº 35 de 2007, de 15 de Fevereiro) que regula o concurso nacional de professores?
Vejo-me ultrapassada por colegas que nunca trabalharam no ensino público, que não constam sequer na lista de ordenação de professores, outros que se encontram mas em segunda prioridade, para além de ver algumas escolas a usarem critérios de selecção direcionados a um número tão reduzido de candidatos, que normalmente, apenas “alguém muito singular” consegue responder às exigências e especificidades pretendidas…
Peço que seja revista a seriedade nas ofertas de escola, que os diretores dos agrupamentos/escolas tenham em consideração a lista de ordenação de professores e que a colocação de professores em oferta de escola seja mais justa e transparente na selecção dos seus candidatos.
Envio em anexo documentos que provam que algumas escolas estão a colocar professores com um número de ordenação muito inferior ao meu, que embora se encontrem em segunda prioridade na lista de ordenação de professores, estão a ser colocados à frente dos que estão em primeira e outros que nem sequer constam na lista de ordenação de professores!
Espero que com esta minha exposição se reponha alguma verdade e que se evitem mais injustiças na contratação de professores nas ofertas de escola.
Peço a quem de direito, mais justiça nos critérios de selecção nas ofertas de escola, mais transparência e mais inspecção às escolas!
Caso queira, envio os documentos que comprovam o que digo e que já enviei à DREN e ou outros órgãos juntamente com a minha reclamação. Mesmo que não dê em nada, sinto que devemos reclamar…
Maria Sousa