A partir de hoje vou publicar, com a devida autorização, imagens de uma experiência profissional que está a ser feita por alguém que decidiu procurar uma aventura na Escola Portuguesa de Dili em Timor.
Pela dificuldade que existe em Timor com questões básicas como ter energia elétrica estas fotos são publicadas por mim. Se os problemas e a adaptação forem fáceis de resolver nos próximos tempos conto ter esta experiência contada na primeira pessoa.
O primeiro ficheiro inclui colocações em Oferta de Escola com a ordenação do candidato.
Renovações de Contrato: 527
Colocações em 31 de Agosto: 382
Colocações em 31 de Agosto para horários completos: 144
Colocações nas 12 Bolsas: 503
Colocações em horários anuais completos nas 12 bolsas: 77
Horários a concurso em Oferta de Escola: 239
…- Ao contrário do que a comunicação social apressadamente veiculou, e que o próprio Nuno Crato se encarregou de reforçar no “Prós e Contras”, de ontem à noite, é falso que esta Revisão Curricular, tenha vindo reforçar a carga horária da disciplina de História, no 3º ciclo. O que agora se anuncia não é propriamente um reforço, mas sim uma simples reposição do meio bloco letivo que a esmagadora maioria das escolas já atribuía à disciplina de História, na gestão dos tempos a atribuir pela escola, tempos esses que, este ano letivo, foram suprimidos …
Fosse esse o maior problema de outras disciplinas.
… a qualidade do sistema educativo não se compadece com novas revisões curriculares que obedeçam à lógica que lhes têm presidido nos últimos anos: meras mudanças avulsas, sem coerência, sem justificação e obedecendo a preocupações conjunturais.
Para a FNE, é fundamental que uma revisão curricular se preocupe em ser consensual, em resultar de uma ampla participação social e em ser estável. Não se aguenta estar sistematicamente a mudar o desenho curricular nas nossas escolas…
,,,A FENPROF solicitará ao MEC o estudo de impacto financeiro do projeto apresentado e a fundamentação do mesmo, documento que já se encontra elaborado e decerto presente no ministério das Finanças…
Não foi possível encontrar mais nenhuma reação oficial na página dos restantes sindicatos, a não ser a disponibilização do documento enviado pelo MEC.
A APEVT iniciou hoje a auscultação dos professores de EVT num site especialmente criado para o efeito e no dia 7 de Janeiro será realizado o encontro nacional de professores de EVT no centro de congressos de Aveiro.
A APEVT – Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica irá promover o seu Encontro Nacional no dia 7 de Janeiro de 2012 no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. Previamente, queremos saber das vossas opiniões sobre a proposta de reforma curricular intercalar que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) apresentou no dia 12 de Dezembro de 2011 em Caparide e que está em discussão pública. A vossa opinião é fundamental. Para além de poderem transmitir-nos as vossas opiniões, dúvidas, receios e livremente manifestarem o vosso parecer, podem também colocar as vossas questões que gostariam de ver debatidas e esclarecidas. Todas as manifestações construtivas serão tidas em conta para apreciação pelo grupo de trabalho da APEVT que está a trabalhar esta problemática e podem ser apresentadas no Encontro Nacional APEVT.
Para o efeito devem preencher o formulário abaixo e submeter o mesmo. Fazemos notar e ALERTAMOS que apesar do MEC ter criado um email para o efeito (para discussão pública) – revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt ERA MUITO IMPORTANTE que apenas a partir do encontro nacional fizéssemos chegar as nossas opiniões/pareceres e de forma concertada e massiva, segundo uma orientação geral. De qualquer forma, qualquer professor e cidadão o poderá fazer livremente. Apenas sugerimos esta estratégia. Os contributos considerados significativos poderão ser tornados públicos e publicados numa secção deste blogue, na secção: Opinião pública dos docentes de EVT
Para não me acusarem de coorporativista e só anunciar ações de EVT
Caros Colegas,
A proposta para a revisão curricular está na praça pública (para os que ainda não tiveram acesso a ela, envio a mesma em anexo) e pode, à primeira vista, parecer que estamos melhor do que estávamos antes, mas não se deixem enganar, isto não passa de uma proposta que está em discussão pública e que pode ser alterada até ao término dessa mesma discussão.
Precisamos continuar unidos e a lutar por aquilo em que acreditamos. Por isso, gostaria de convidar todos os colegas do grupo 550 (com habilitação própria, com habilitação profissional, contratados ou efetivos) a estarem presentes no próximo sábado (dia 17/12/2011) na reunião da ANPRI (mais informações aqui).
Gostaria de relembrar a todos a importância da reunião, uma vez que, tal como já referi, a luta tem de continuar até termos a certeza do que vai efetivamente ser a revisão. Aqueles que acham que não precisam de se preocupar, porque acham que esta será a revisão final, gostaria só de dizer que o nosso ministro referiu que esta é uma revisão cirúrgica e que a grande revisão está prevista para o ano 2012/2013, ou aqueles que acham que estão seguros porque estão efetivos que existe uma proposta para todos os horários zero passarem para a mobilidade especial, e se o grupo desaparecer será isso que vos irá acontecer.
Não é tempo de baixarmos os braços, antes pelo contrário. Temos que continuar a lutar… Compareçam na reunião para mostrarmos a força e união do nosso grupo.
Anexo também o convite da ANPRI para a presença na reunião.
Actualmente a disciplina de EVT tem uma carga horária semanal que varia entre as 3 e as 4 horas. Em algumas escolas foi atribuída à disciplina de EVT uma carga semanal de 4 horas no 5º e no 6º ano, em alguns casos EVT ficou com 3 tempos letivos num dos anos de escolaridade e em algumas escolas os 3 tempos letivos foram atribuídas para os dois anos do 2º ciclo.
Tendo em conta que as horas são duplicadas pela existência do par-pedagógico, o número mínimo de tempos letivos que é usado pelos professores de EVT são de 6 tempos e o número máximo de 8 tempos letivos por turma.
O que esta alteração “intercalar” propõe para as novas diciplinas saídas da EVT é a redução para 3 tempos letivos por turma, distribuídos em 2 tempos para EV e 1 tempo para ET (sendo esta disciplina feita em alternância com TIC).
No caso de despedimento deste número de docentes o estado pouparia entre 59,5 e 83,3 milhões de euros anualmente. As contas têm por base um vencimento médio de 1700€ distribuídos por 14 meses.