Opinião pública dos docentes de EVT

A APEVT iniciou hoje a auscultação dos professores de EVT num site especialmente criado para o efeito e no dia 7 de Janeiro será realizado o encontro nacional de professores de EVT no centro de congressos de Aveiro.

Fica aqui o link para a página da APEVT

Opinião dos docentes de EVT sobre proposta de Reforma Curricular do MEC

Dezembro 13, 2011

A APEVT – Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica irá promover o seu Encontro Nacional no dia 7 de Janeiro de 2012 no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. Previamente, queremos saber das vossas opiniões sobre a proposta de reforma curricular intercalar que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) apresentou no dia 12 de Dezembro de 2011 em Caparide e que está em discussão pública. A vossa opinião é fundamental. Para além de poderem transmitir-nos as vossas opiniões, dúvidas, receios e livremente manifestarem o vosso parecer, podem também colocar as vossas questões que gostariam de ver debatidas e esclarecidas. Todas as manifestações construtivas serão tidas em conta para apreciação pelo grupo de trabalho da APEVT que está a trabalhar esta problemática e podem ser apresentadas no Encontro Nacional APEVT.
Para o efeito devem preencher o formulário abaixo e submeter o mesmo. Fazemos notar e ALERTAMOS que apesar do MEC ter criado um email para o efeito (para discussão pública) – revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt ERA MUITO IMPORTANTE que apenas a partir do encontro nacional fizéssemos chegar as nossas opiniões/pareceres e de forma concertada e massiva, segundo uma orientação geral. De qualquer forma, qualquer professor e cidadão o poderá fazer livremente. Apenas sugerimos esta estratégia. Os contributos considerados significativos poderão ser tornados públicos e publicados numa secção deste blogue, na secção: Opinião pública dos docentes de EVT

A VOSSA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!

PARTICIPEM! CONTAMOS CONVOSCO!

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2011/12/opiniao-publica-dos-docentes-de-evt/

6 comentários

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    • Alberto Miranda on 14 de Dezembro de 2011 at 9:12
    • Responder

    Eu, Alberto Miranda, como professor de EVT, penso que a luta do grupo 240 tem que se centrar no seguinte:
    1º- A Educação Tecnológica tem que ser lecionada por dois professores ( a grande questão é saber como é que um professor vai trabalhar, por exemplo, com madeiras com uma turma de 27 alunos, com idades entre os 10 e os 12 anos…,fora se a turma tem alunos do ensino especial;
    2º- A Educação Tecnológica deve ser anual. Trabalhar um semestre com uma turma, num tempo de 90 minutos semanal, não se consegue fazer um trabalho consistente e elaborado e nem abordar vários conteúdos;
    3º- É bom lembrar que antes de 1991 as disciplinas de Educação Visual e Trabalhos Manuais tinham no total 8 tempos semanais (cada tempo de 50 minutos).

    • Jaime on 15 de Dezembro de 2011 at 14:29
    • Responder

    Porque não mexer em interesses instalados á muitos anos com a constante no artº 79 do ECD (redução de tempos lectivos pela idade). Há muitos professores de várias disciplinas com as reduções máximas 8 tempos lectivos conseguidos nos tempos das vacas gordas???..Não se mexe aí, porquê? o efeito seria o mesmo ou talvez maior na redução de despesas com a educação e quem ficaria a ganhar seriam os alunos que continuariam a ter um apoio mais personalizado com dois professores na disciplina de caréter essencialmente prático EVT. Assim quem ficam a perder vão ser os alunos, pois será impossível em termos práticos dar um apoio personalizado na concecpção e realização de trabalhos, é impossível…

    • TAMBOR on 15 de Dezembro de 2011 at 16:41
    • Responder

    Em 1990, no 2º Ciclo, Trabalhos Manuais dispunha de 5 tempos lectivos dados em par pedagógico e EV 3 tempos lectivos dados por 1 professor. Ao compararmos este facto com o que sucedeu posteriormente e com o cenário curricular que se avizinha facilmente compreendemos que EVT tem vindo progressiva e sistematicamente a definhar desde 1991, momento da sua generalização no qual nos atribuíram 5 tempos dados em par pedagógico. Desde então, já sofremos uma redução horária de 1 tempo lectivo em 2001 e preparamo-nos para o fim da disciplina e do seu par pedagógico num futuro próximo. Podemos invocar inúmeros factores externos para esta realidade, mas considero que o terramoto curricular a que estamos sujeitos seria menos danoso, repito seria menos danoso, se o cumprimento do programa não fosse executado ao sabor arbitrário das vontades, saberes e conjunções de cada professor. Infelizmente é isso que acontece, e aliás não poderia ser de outra forma. Assim, nos últimos 20 anos, assistimos a um degradante repositório de performances docentes, que vão de tratar 1 ou 2 conteúdos por ano (com mais ou menos relevância do currículo), a abordar da melhor e mais abrangente forma possível os conteúdos do programa. Sendo o programa flexível, basta que, apenas ao de leve, o trabalho desenvolvido cruze com 1 ou mais teores do programa para estar legitimado. Não importa quando, quais os conteúdos ou quantos! Acontece muito frequentemente alunos acabarem o 6ºano sem nunca terem abordado a geometria, a teoria da cor, sem nunca terem feito 1 único trabalho em madeiras, metais ou barro, gastando todo o seu tempo em painéis e decorações para celebrações fúteis, imbuídas de um espírito oco de conteúdo e repleto ânsia de protagonismo de alguns professores com as prioridades trocadas no que diz respeito ao que a escola deveria representar para toda a sociedade. Interdisciplinaridade sim, mas tem de haver limites bem definidos! E é também por isso que defendo que o programa deveria ter um carácter obrigatório e não flexível como infelizmente tem. Os conteúdos a abordar e as técnicas e materiais deveriam ser obrigatórios, já a forma como eram tratados, claro, seria definida por cada professor ou par. Veriam como as outras disciplinas nos olhariam de outra forma e deixaríamos de ser “pau para todo o trabalho” ( festinhas do tremoço, painéis para o dia do pinguim). Ás solicitações estapafúrdias diríamos logo – desculpe mas tenho de cumprir o programa, não tenho tempo. Como é que acham que o currículo flexível é encarado pelos colegas?

    O programa é muito completo, abraça o máximo de conteúdos e como este é um mundo vasto, o das artes visuais e tecnologias, só não os abraça todos porque, enfim, isso seria uma proeza titânica. Então astutamente aplica a flexibilidade como porta aberta a tudo aquilo que não pode conter e com isto desestrutura todo o programa. Cria o cancro que tem vindo a liquidar progressivamente a afirmação da disciplina perante a sociedade. Se tudo se pode fazer, então nada se pode recusar fazer! Somos flexíveis ou não somos! Colocaram–nos esta liberdade de escolher e isso não foi mais do que uma “maçã envenenada”, porque se não sabem, eu vou vos dizer – a coisa mais difícil que podemos de enfrentar é a nossa liberdade, quando a vivemos com responsabilidade. “Ninguém é bom juiz em causa própria”

    Bem antes de nós, a comunidade escolar apercebeu-se destas incongruências e com base nelas e no velho argumento da interdisciplinaridade, colocou-nos ao préstimo de festas e cortesias inúteis, de interesse pedagógico duvidoso. Somos cada vez mais tidos como a comissão de festas das escolas. E ainda o seremos mais com o progressivo aumento do poder do Directores. E quanto mais desempenharmos estes papéis ridículos, menos crédito nos será atribuído, menos horas, menos dignidade. Querem que a disciplina seja encarada de forma séria! Então façamos um pequeno favor a nós próprios, apaguemos a flexibilidade implícita do nosso programa e sejamos mais categóricos relativamente ao núcleo de saberes que queremos transmitir. Esta irracionalidade já tem barbas e até agora só nos trouxe dissabores.
    Todos aqueles que são ou foram professores, observaram nos últimos 20 anos, como a disciplina, sem disciplina intrínseca, passou de liberdade de abordagem de conteúdos e criação de actividades, a anarquia na abordagem de conteúdos e servidão na execução de actividades. Todos temos consciência que esta revisão curricular nos foi imposta por razões económicas, mas “ a corda quebra sempre pelo lado mais fraco”. Nós também temos culpas. E eu sei que isto é difícil de engolir mas quanto mais depressa o fizermos melhor! Pusemo-nos a jeito e… “envolvidos na espuma dos dias”… de repente… estavam reunidas todas as condições para que isto sucedesse. Não queremos que isto nos volte a acontecer!?

    Cabe-nos decidir estratégica e corporativamente aquilo que realmente é mais relevante no programa. Avançar para o MEC com uma proposta determinadora de uma visão e vontade comum, que aposte numa regularização de desempenhos docentes, tendentes a uma aquisição de saberes unificada. Não se trata de mudar o programa, mas de sintetiza-lo e regulamentá-lo, dando-lhe coesão e estrutura. Isto é valido tanto para EVT, como para EV e ET na eventualidade da sua recriação. Podemos provar com factos, que uma eximia selecção de experiências práticas e criativas de aprendizagem, funcionam não só mas também, como primeira triagem vocacional que valorize os saber técnico e sirva de passaporte para uma verdadeira inclusão nos cursos profissionais de alunos com uma genuína vontade de apostar numa profissão técnica média, substituindo a triste realidade em que a escória do ensino regular é atirada para as escolas profissionais, enquanto os ditos “bons alunos” são tantas vezes, conduzidos por uma sociedade, que tantos anos viveu iludida das reais fraquezas do país, para serem doutores no desemprego ou a recibos verdes. Mas só o poderemos fazer se nos dispusermos a trocar a flexibilidade implícita do programa por unidade clara e explícita dos conteúdos que abordaremos.
    Ai sim, com legitimo salvo-conduto, exigiremos sem reservas a manutenção dos tempos lectivos e do par, tal como existem ou em troca a reposição dos 5 tempos de TM em par pedagógico e dos 3 tempos de EV relativos a 1990.
    Então sim, gostaria de ver, com quantas mentiras se procuraria desconstruir a verdade daquilo que é nosso património disciplinar, repito, com quantas mentiras se procuraria desconstruir a verdade daquilo que é nosso património disciplinar. De onde vim, o que sou e para onde vou. Nuno Crato alguma vez se interrogou assim? A pedagogia está para a educação, como o saber está para o fazer, para o criar. Ter um país de intelectuais e doutores é bom, mas melhor ainda é ter um país de sucesso, onde aja um lugar digno para todas as profissões.
    “Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce.” (Fernando Pessoa)
    Isto é claro, objectivo, perceptível e no fundo vivido e conhecido de todos.
    O pior cego é aquele que não quer ver!

    • Maria on 16 de Fevereiro de 2012 at 0:13
    • Responder

    Que vou eu dizer aos meus pais que me ajudaram a pagar um curso superior com tanta dificuldade??? Que vou dizer ao meu ego, quando me fartei de estudar para tirar uma boa média, a fim de conseguir emprego???Trabalhei 8 anos seguidos com horários completos como professora de EVT, e agora? Desapareço?Que vou dizer à minha filha de 3 anos? … “A mãe já foi professora mas agora já não é.” Coisas! Pelo amor de Deus, isto é muito mau pra estar a acontecer…

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