Só 28 porcento?
A percentagem real será muito mais:
O excesso de trabalho, o excesso de carga burocrática, atividades e atividadezinhas, grelhas e reuniões inúteis, redução de horário letivo ao abrigo do 79 que se traduz em aumento de carga de trabalho noutras funções. Aumento da indisciplina, aumento do despretigio da classe, avaliação docente fraudulenta e desmotivadora, para só mencionar alguns fatores.
Junta-se a isto o natural envelhecimento de um ser humano e obtemos uma classe envelhecida, desmotivada, com excesso de trabalho e com uma capacidade de encaixe cada vez mais reduzida.
É evidente que uma grande parte dos professores está perto do burnout, alguns aguentam-se á custa de fármacos.
Eu apostaria mais nos 80 ou 90 porcento dos professores.
Concordo. Acho que 28% é pouco. Não é só o burnout, são também os problemas de memória. Fazer algo, esquecer que já fizemos e tornarmos a fazer. Deixar frases a meio. Combinar algo e nunca mais nos lembrarmos. Tudo coisas boas para acontecer durante as aulas.
Obviamente, ainda ontem comentei o caso da cga, pensei que esta matéria estava definitivamente enterada, mas parece que não…
Apesar de ser ilegal e inconstitucional e certamente não levar a lado algum, apenas levará que os sindicatos façam o seu papel e volte a guerrilha às escolas e outros serviços.
Eu e mais “eus” estamos fartos do ensino, de sermos maltratados….
Quem sai, não quer voltar, a prova disso foram, por exemplo, os profs aposentados que se ofereceram para retomar ao ensino, cerca de 75… e este ano aposentação passará o milhar… ou seja 0.75% dos que se aposentaram este ano…
Ah! E a continuar assim eu mal que me possa aposentar não tenciono voltar para o ensino.
A propósito da saúde física e psicológica dos profissionais da educação gostaria que fossem elaborados estudos a nível nacional sobre a quantidade de processos de averiguação que os senhores Diretores têm de iniciar por denúncias caluniosas de mães e pais desprovidos de empatia pelos professores e assistentes operacionais que na grande maioria das vezes não terão sustentação nem factualidade nenhuma. Apenas a intenção de magoar e atirar para um atestado médico psiquiátrico o profissional: porque deu um ralhete ao rebento do dito EE, porque marca TPC e a criancinha não está na escola para trabalhar, porque os EE não sabem nem querem saber do acompanhamento à vida escolar do menor, porque embirrou com o professor, porque o AO quis que comesse a sopa na cantina, porque, porque…
Vive-se no espartilho entre pais que ameaçam com queixas escritas e diretores que, não estando no terreno e desconhecendo verdadeiramente o trabalho extenuante dentro da sala de aula com a difícil gestão do clima de aula, são quem avalia porque presidentes da SAD. Ora milhares de queixas inconsequentes de progenitores que se movem por oportunismo e egocentrismo pesam, no final de contas, na avaliação. No item “relação com a comunidade”!
Onde está esta estatística para que se perceba que cada vítima de um processo de averiguações, com audição de todas as crianças da turma, com a evidente humilhação do professor e o seu afastamento amiúde por conselho de superior hierárquico, não é caso isolado num AE?
Apenas 28%? Qual foi a fórmula de cálculo desse valor? Na verdade, posso certamente afirmar que são entre 50 a 60% dos docentes em exercício de funções que estão em situação de Burnout. A profissão docente, para além de ser uma profissão de risco elevado, semelhante aos polícias, também é de desgaste físico e mental rápido devido aos elevados níveis de stress envolvidos (dos mais elevados no contexto da função pública).
PF, no seu comentário acima , elencou acertadamente as principais causa da doença. As principais causas ( in-dis-ci-plina , burocracia ) seriam fáceis de combater ou erradicar! E , sem custos ou despesas para o Estado – antes pelo contrário, poupar-se-ia papel , tempo , e por aí fora . Faltam é reformas – algo prometido há “séculos”- remetidas para as” calendas gregas”
concursos da treta on 2 de Novembro de 2024 at 0:36
O que poucos ainda se deram conta é que houve docentes que foram vinculados, de forma nada transparente e legal, em QE devido aos alegados erros no algoritmo na colocação dos colegas da NT.
Não foram publicadas listas com os seus nomes, escola ou QZP de vinculação e categoria. Está tudo no segredo dos Deuses.
A lista de graduação não foi tida em conta, pelo que houve quem com graduação baixa, entrasse em QE em escolas onde era impossível terem vinculado.
Até porque muitos professores bem mais graduados que eles concorreram para essas escolas e não vincularam.
A DGAE não responde aos pedidos de esclarecimento, não publica a lista dos colocados administrativamente, não assume a asneira que fez, nem repõe a legalidade e os sindicatos vingem que não sabem de nada!
Isto é mais um fator para burnout: não se pode confiar nas instituições, na legislação, nos sindicatos, nas regras do concurso. nas listas de ordenação …
Alguém viu as listas de colocação dos docentes colocados administrativamente?
Como podem os interessados validar que houve legalidade nas colocações administrativas e que não houve ultrapassagens?
15 comentários
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Alguém fez as contas mal, ou então não está no terreno a lidar com filhos de pais sem eira, nem beir
O Igefe é uma fraude!
Só 28 porcento?
A percentagem real será muito mais:
O excesso de trabalho, o excesso de carga burocrática, atividades e atividadezinhas, grelhas e reuniões inúteis, redução de horário letivo ao abrigo do 79 que se traduz em aumento de carga de trabalho noutras funções. Aumento da indisciplina, aumento do despretigio da classe, avaliação docente fraudulenta e desmotivadora, para só mencionar alguns fatores.
Junta-se a isto o natural envelhecimento de um ser humano e obtemos uma classe envelhecida, desmotivada, com excesso de trabalho e com uma capacidade de encaixe cada vez mais reduzida.
É evidente que uma grande parte dos professores está perto do burnout, alguns aguentam-se á custa de fármacos.
Eu apostaria mais nos 80 ou 90 porcento dos professores.
Errado!
Não são os 28% do palerma que se lembrou disto às 6 da manhã (!), mas são, precisamente, 101%.
Muito bem dito, PF.
Concordo. Acho que 28% é pouco. Não é só o burnout, são também os problemas de memória. Fazer algo, esquecer que já fizemos e tornarmos a fazer. Deixar frases a meio. Combinar algo e nunca mais nos lembrarmos. Tudo coisas boas para acontecer durante as aulas.
Obviamente, ainda ontem comentei o caso da cga, pensei que esta matéria estava definitivamente enterada, mas parece que não…
Apesar de ser ilegal e inconstitucional e certamente não levar a lado algum, apenas levará que os sindicatos façam o seu papel e volte a guerrilha às escolas e outros serviços.
Eu e mais “eus” estamos fartos do ensino, de sermos maltratados….
Quem sai, não quer voltar, a prova disso foram, por exemplo, os profs aposentados que se ofereceram para retomar ao ensino, cerca de 75… e este ano aposentação passará o milhar… ou seja 0.75% dos que se aposentaram este ano…
Ah! E a continuar assim eu mal que me possa aposentar não tenciono voltar para o ensino.
NÃO TARDA NEM HOMELESS QUEREM SER PROFESSORES SÓ DROGADOS EM DESESPERO.
A propósito da saúde física e psicológica dos profissionais da educação gostaria que fossem elaborados estudos a nível nacional sobre a quantidade de processos de averiguação que os senhores Diretores têm de iniciar por denúncias caluniosas de mães e pais desprovidos de empatia pelos professores e assistentes operacionais que na grande maioria das vezes não terão sustentação nem factualidade nenhuma. Apenas a intenção de magoar e atirar para um atestado médico psiquiátrico o profissional: porque deu um ralhete ao rebento do dito EE, porque marca TPC e a criancinha não está na escola para trabalhar, porque os EE não sabem nem querem saber do acompanhamento à vida escolar do menor, porque embirrou com o professor, porque o AO quis que comesse a sopa na cantina, porque, porque…
Vive-se no espartilho entre pais que ameaçam com queixas escritas e diretores que, não estando no terreno e desconhecendo verdadeiramente o trabalho extenuante dentro da sala de aula com a difícil gestão do clima de aula, são quem avalia porque presidentes da SAD. Ora milhares de queixas inconsequentes de progenitores que se movem por oportunismo e egocentrismo pesam, no final de contas, na avaliação. No item “relação com a comunidade”!
Onde está esta estatística para que se perceba que cada vítima de um processo de averiguações, com audição de todas as crianças da turma, com a evidente humilhação do professor e o seu afastamento amiúde por conselho de superior hierárquico, não é caso isolado num AE?
Muito bem dito, cansadodistotudo.
Apenas 28%? Qual foi a fórmula de cálculo desse valor? Na verdade, posso certamente afirmar que são entre 50 a 60% dos docentes em exercício de funções que estão em situação de Burnout. A profissão docente, para além de ser uma profissão de risco elevado, semelhante aos polícias, também é de desgaste físico e mental rápido devido aos elevados níveis de stress envolvidos (dos mais elevados no contexto da função pública).
28%…? Esqueceram-se de me contar…
Não podem ser apenas 28%. Esqueceram-se de me colocar na contagem.
Burnout
PF, no seu comentário acima , elencou acertadamente as principais causa da doença. As principais causas ( in-dis-ci-plina , burocracia ) seriam fáceis de combater ou erradicar! E , sem custos ou despesas para o Estado – antes pelo contrário, poupar-se-ia papel , tempo , e por aí fora . Faltam é reformas – algo prometido há “séculos”- remetidas para as” calendas gregas”
O que poucos ainda se deram conta é que houve docentes que foram vinculados, de forma nada transparente e legal, em QE devido aos alegados erros no algoritmo na colocação dos colegas da NT.
Não foram publicadas listas com os seus nomes, escola ou QZP de vinculação e categoria. Está tudo no segredo dos Deuses.
A lista de graduação não foi tida em conta, pelo que houve quem com graduação baixa, entrasse em QE em escolas onde era impossível terem vinculado.
Até porque muitos professores bem mais graduados que eles concorreram para essas escolas e não vincularam.
A DGAE não responde aos pedidos de esclarecimento, não publica a lista dos colocados administrativamente, não assume a asneira que fez, nem repõe a legalidade e os sindicatos vingem que não sabem de nada!
Isto é mais um fator para burnout: não se pode confiar nas instituições, na legislação, nos sindicatos, nas regras do concurso. nas listas de ordenação …
Alguém viu as listas de colocação dos docentes colocados administrativamente?
Como podem os interessados validar que houve legalidade nas colocações administrativas e que não houve ultrapassagens?