Escolas precisam de mais quase 5 mil professores em setembro

Estudo da Nova SBE sobre necessidades docentes revela que, para o próximo ano letivo, as escolas precisam de recrutar, pelo menos, 4.691 novos professores.

Escolas precisam de mais quase 5 mil professores em setembro

No próximo ano letivo, as escolas precisam de recrutar 4.691 novos professores para garantir aulas para todos os alunos. (fora os atestados médicos e serviços moderados, tal como mobilidades)

A estimativa resulta de um estudo de diagnóstico de necessidades docentes, realizado pela Universidade Nova de Lisboa, e que aponta que até ao ano letivo 2029/2030 fazem falta 20 mil novos professores.

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7 comentários

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    • Tareco on 25 de Julho de 2025 at 12:58
    • Responder

    Preocupem-se com os docentes que estão no quadro. Procurem dar incentivos aos docentes que já estão na carreira se não esses acabam por desistir ou sentirem-se desmotivados. Por uma questão de coerência e de respeito pelas constituição todos os docentes devem ser tratados de igual forma.

    • Paulo on 25 de Julho de 2025 at 14:56
    • Responder

    Tareco, subscrevo as suas palavras. Os docentes do quadro não se importariam de dar mais umas horas extraordinárias, desde que a remuneração extra não os prejudicassem em termos de IRS. A maioria recusa dar horas extraordinárias, porque no fina das contas, o sacrifício não compensa. Há que pensar em incentivos, primeiramente internos.

    • Joana Matias on 25 de Julho de 2025 at 18:59
    • Responder

    Como professor contratado e fora do quadro escola, acho que se em vez de horas extraordinárias, deviam dar aos professores do quadro as direções de turma. Usualmente são professores que nunca estiveram nas escolas e que nem conhecem os alunos de anos anteriores que acabam por ficar com diretores de turma… E dizem que isto é boa gestão.

      • Mainada on 25 de Julho de 2025 at 19:29
      • Responder

      Não. Quando dão direções de turma a professores contratados é no sentido de lhes arranjarem mais horas. Quando as dão aos professores do quadro, é porque se torna necessário arranjar os horários (ou porque mantêm uma dada DT e o horário permite ou porque têm perfil de DTs). Já experimentou fazer os horários e encaixar tudo de forma a que professores e alunos se sintam o menos lesados possível? Eu também não, mas tenho uma boa noção. A sua impressão não está correta.

      • Opinador sem tanto vagar como o/a Mainada on 27 de Julho de 2025 at 4:53
      • Responder

      Cara Joana, se conseguiu perceber a resposta do/da Mainada, faça- me o favor de traduzi-la, pois não a percebi, certamente porque não tenho o mesmo nível de inteligência…

        • Mainada on 27 de Julho de 2025 at 9:15
        • Responder

        Qualquer aluno que eu tenha tido teria compreendido a minha resposta. As pessoas com quem convivo também. Parece que o o Opinador sem tanto vagar como o/a Mainada (mas que, entretanto, vai tendo vagar para mandar bitaites ocos) anda com problemas de literacia. Espero que não seja professor…

    • É Verão! É calor! É desepero! on 26 de Julho de 2025 at 2:37
    • Responder

    Como professor recentemente profissionalizado, num GR com bastantes ofertas no meu QZP, vou sair da profissão e vou emigrar.
    Tal como outros conhecidos que se encontram na mesma situação que eu, especialmente após 5 anos investidos no ensino superior, é inconcebível gastar praticamente metade do meu ordenado num quarto a trabalhar a tempo inteiro. Não num apartamento – num quarto, numa casa onde vivem mais 4 desgraçados, todos a pagarem 500 a 600 euros por mês. Se tenho carro o dinheiro não chega no final do mês – e se não tenho estou à mercê das greves e/ou avarias dos transportes públicos tal como todos os outros habitantes desta magnífica cidade.
    Apesar de já nem ter tentado concorrer para outras zonas mais baratas do país, alguns colegas meus mais próximos tentaram e nenhum conseguiu, por isso essa opção também não é realista.

    É interessante contrastar o número de professores novos que se formaram nos últimos 2 anos de acordo com os estudos da DGEEC e número de recém-profissionalizados que concorreram aos últimos concursos externos: a conclusão é que poucos ficam e muitos abandonam a profissão após o primeiro ano.

    Os mais graduados querem mais reconhecimento porque foram “roubados” a nível do tempo de serviço apesar de receberem parcialmente a compensação de gota a gota – o que obviamente é injusto.
    E os que se profissionalizam agora, nem conseguem expectar sair de casa dos pais antes dos 40 porque têm de esperar 4 anos para terem um aumento de pouco mais de 100 euros líquidos e mesmo assim nem chegam ao salário médio nacional.

    Surge então a questão: onde estão os professores novos todos: bem, no mesmo sítio para onde foram os colega do tempo da Troika – para todo o lado menos aqui!

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