Dois posts sobre Demografia e a prova que não existem menos alunos no sistema educativo que justifiquem um menor número de docentes.
Posts a não perder.
O Problema Demográfico-Educacional 2 – A Evolução Das Matrículas
Dez 27 2011
Dois posts sobre Demografia e a prova que não existem menos alunos no sistema educativo que justifiquem um menor número de docentes.
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O Problema Demográfico-Educacional 2 – A Evolução Das Matrículas
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4 comentários
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Qeremos existir em 2012!
Enderecemos as nossas orações para o Senhor Ministro Crato e deputados do PSD e CDS.
Temos esperança que olhem para o País real e para importância que EVT tem na valorização e conhecimento do mundo do trabalho (o País real e não o que o MInistro Crato acha que conhece).
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Após ter lido o post, não poderia deixar de comentar a questão Demografia, pois muitos factores estão relacionados com os dados da Natalidade , mas tal como o post diz recuar a 1960 e comparar com 2011, não possibilita uma conclusão correcta e precisa para posteriormente reforçar com o excesso de Profs. Em 1960, o ensino não era obrigatório, na mesma decada apenas era obrigatorio 4anos, mais tarde 6anos, depois 9 e finalmente 12anos. Em relação à Demografia mais especificamente à Natalidade permite (tendo em consideração dos dados fornecidos no post) verificar que existe um acrescimo de nº de nascimentos logo há um crescimento natural positivo em 10anos. Por outo lado temos que considerar que Portugal, embora tenha sido um país fornecedor de mão de obra para outrospaíses tb foi sobretudo nestes 10 anos um receptor de mão de obra. Estes, que entraram possibilitaram o crescimento da população portuguesa. Assim sendo pode-se concluir que embora tenha saído portugueses tb entrou população de outros países em maior nº do que a saída. Reforçando o crescimento da população. Em muitos dos casos, a população que entrou já tinha filhos em idade de frequentar o ensino aumentando o nº de alunos. Outros, tiveram filhos em Portugal contribuído para o aumento da Natalidade e por sua vez aumento da População. Em suma, a Natalidade tem aumentado portanto aprsenta um aumento positivo, possibilitando o aumento de população em idade de frequentar o ensino (desde o pré-escolar) nestes termos onde existe alunos a menos e Profs a mais????
Pelas contas do Nuno bem se vê como estão feitas e delineadas as estratégias para o Ensino. Não existem apenas são pensadas e mal pensadas.
Escrevo estas linhas como pessoa interessada nestas matérias e não como expert nestas matérias.
Se parece ser verdade, dados os dados estatísticos, que a população escolar do ensino (não superior) não diminuiu, tal facto não será devido a uma diminuição do abandono escolar, a uma maior oferta de prosseguimento de estudos e a um aumento da imigração?
Se assim for, qual será a tendência futura?
– se a situação de empobrecimento aumentar e fizer com que os jovens (famílias) desistam da escola?
– se o RSI for alterado?
– se cada vez mais casais jovens emigrarem?
– se a vaga de imigração diminuir e/ou voltar para os países de origem (ou outros)?
O que a minha análise, muito pessoal e, quiçá, muito pouco fundamentada me diz é que haverá uma diminuição da população escolar num tempo não tão futuro assim.
Mas, o mais importante para mim, é, assumindo esta tendência como verdadeira, saber que políticas serão seguidas.
– cortes cegos, aproveitando este facto?
– melhores escolas e melhores aprendizagens, aproveitando o facto de haver mais professores, funcionários e demais técnicos especializados. Mais espaço?
– avaliação séria da formação de professores?
Os números dão-nos factos . O que fazemos com esses factos é política.
Por muito assépticos que se queira ser/parecer.
Mesmo havendo a situação de diminuição de alunos nas escolas basta tomar esta medida que aumenta muito a qualidade do ensino: em vez de haver turmas com 27/ 28 alunos passar haver turmas com o máximo de 22 alunos.