Para que não surjam duvidas, esta é a minha visão.
Artigo 32.º
Composição
1 — A composição do conselho pedagógico é estabelecida pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada nos termos do respetivo regulamento interno, não podendo ultrapassar o máximo de 17 membros e observando os seguintes princípios:
a) Participação dos coordenadores dos departamentos curriculares;
b) Participação das demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação educativa, assegurando uma representação pluridisciplinar e das diferentes ofertas formativas;
2 — Os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas podem ainda definir, nos termos do respetivo regulamento interno, as formas de participação dos serviços técnico -pedagógicos.
3 — O presidente do conselho pedagógico é eleito por todos os docentes do AE ou ENA.
4 — O diretor participa nas reuniões do conselho pedagógico, sem direito a voto.
5 — Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.
14 comentários
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Uma possibilidade.
Então pode ser um gestor (externo) a gerir as escolas, uma vez que o diretor não intervém, nem decide nas questões pedagógicas! ? Essas ficavam a cargo do Conselho Pedagógico.
As alterações devem ser feitas ao nível do Conselho Geral.
Não faz sentido deixar de ser o diretor do agrupamento o presidente do conselho pedagógico. E ainda por cima sem direito a voto! Afinal qual é o seu papel num órgão de decisão tão importante na vida de um agrupamento? A classe docente a dar tiros nos pés, mais uma vez. Depois de mais de 4 décadas nesta profissão ainda me surpreendo.
Foi essa a linha do meu comentário… querem gestores escolares de fora, como defendia a Maria de Lurdes!?
Qual a necessidade de alterar o CP?
“órgão de decisão”. Qual decisão? Órgão consultivo. Informe-se.
“Depois de mais de 4 décadas nesta profissão ainda me surpreendo”
Também eu, depois de tanto tempo, com tanta ignorância.
😅😅😅
De acordo com a legislação (nomeadamente o Decreto-Lei n.º 75/2008, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012), o Conselho Pedagógico tem as seguintes características: É um órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada; Tem competências deliberativas (isto é, toma decisões) no domínio pedagógico e didático; Participa na definição das estratégias e das orientações educativas da escola.
Meu amigo, eu sou do tempo do anterior modelo/ modelos de gestão/ direção de escolas.
Sempre estive nas estruturas: como delegada de disciplina, ( no tempo em que ainda não havia departamentos) como coordenadora de departamento ( mais tarde) e como elemento da assembleia de escola.
A escola era dirigida por uma equipa com um presidente que se submetia ao sufrágio da comunidade.
O presidente do conselho pedagógico passou a ser um elemento do próprio conselho que nos elogiamos o presidente estava lá mas só ouvia.
Mas a diferença do anterior modelo com o qual concordo, para a proposta que expôs é que éramos todos eleitos pelos pares. Todos!
ELEITOS!
E não havia propostas de 3 nomes escolhidos pela direção ,para a eleição do coordenador. O coordenador saia dos professores do departamento.
Vivi plena democracia nas escolas até a chegada deste nefasto modelo que só tem trazido, grosso modo, infelicidade às escolas .
Continuando, quem for eleito, ainda na perspetiva este post, e não podendo ser o diretor, tendo de estar dentro de uma agenda de todo o agrupamento que deverá levar à reunião do Conselho Pedagógico, para debate e tomada de decisões de todos os conselheiros, matérias importante no domínio de todo o agrupamento, eu pergunto quem eleito vai deter essa informação, esse conhecimento, essa delegação de competências, para tomada de tais decisões?
Um verdadeiro presidente do conselho pedagógico reúne se antes da reunião mensal ou extraordinária com os coordenadores e demais elementos do CP para fazer a agenda. Reúne também com o Presidente da escola para receber informações ou essas agora vão por email.
Há muitas reuniões de CP que não valem um caracol. Demoram horas com informações que podem ser enviadas a todos por email e não discutem o osso. O que é verdadeiramente importante. Falta de eficácia. Não sabem fazer reuniões.
Digo vos nunca fui tão feliz na escola como até 2008. Sentia que era ouvida. Que os professores eram ouvidos e participavam nas dinâmicas da escola com gosto. Sentia me útil. Representada.
Vivi Democracia na escola. E ia para lá com gosto.
O clima era ameno. Não tínhamos medo de falar e de represálias na distribuição de serviço. Os profs escolhiam o serviço no grupo pela posição que tinham no concurso.l e segundo critérios justos meados do CP.
O serviço não era distribuído pelo diretor. E os horários eram feitos por uma comissão independente.
Respirávamos democracia.
É obvio que quase todas as pessoas tinham uma cultura de liberdade e democracia. Tinham vivido o 25 de abril , trabalho em democracia.
Neste momento raros são os portadores desta cultura. Quase todos estão reformados. Restam ainda 1 ou 2 gerações que se refirmarão em breve.
Lamento que não tenhamos conseguido passar a cultura democrática aos professores mais novos que tudo suportam e vivem com medo/ ou são fingidores e bajuladores do poder.
Lamento muito que este modelo de gestão unipessoal e autocrático tenha nascido no papel e sobretudo tenha sido tão mal interpretado pelos colegas diretores que dele fazem uso para discriminar os melhores, premiar os sabujos, assediar os mais frágeis e maltratar professores e
funcionários ( que têm ordenados miseráveis).
Há excepções. Há pessoas bem formadas que apesar do modelo ser mau, tentam ser democratas e justos. E dá gosto trabalhar nessas escolas.
Mas todos sabemos que são poucos, pelo panorama traçado nos poucos estudos e nos comentários nos blogs sobre educação .
👏👏👏✨
O CP é IRRELEVANTE. É um órgão apenas CONSULTIVO.
E quanto à eleição d@ Diretor@?
Deve manter-se a cargo de uma seita esotérica, controlada a meias pelo presidente da câmara e pelo@ diretor@?
Pois, post do Rui Cardoso não dá resposta a sua pergunta.
Parece só estar preocupado com o CP. E que, como diz, não é deliberativo . É consultivo. De somenos importância . O diretor pode fazer de conta. Meter os conselhos no lixo
Talvez o Rui como diretor não queira mexer na eleição pouco democrática do diretor…. Não queira eleições…. Deve querer continuar a ser escolhido por esse conselho esotérico como lhe
chama o José Luís.
O que temem tanto ,os diretores, num modelo de gestão em equipa sufragada pela comunidade?
Intriga me esta situação pelo dramatismo colocado pelo conselho de diretores!!!🤔
Parecia um caso de vida ou de morte !
E a possibilidade de uma 3a guerra mundial e o rearmamento da Europa e a continuo genocídio em Gaza não os preocupa mais?
São homens e mulheres ou ratos e ratazanas?
Receiam não ser eleitos?
Receiam perder protagonismo na escola pela delegação de competências nos elementos da equipa?
Receiam ser anónimos na vila?
Receiam perder a cadeira do poder que já tem a forma do seu rabo há 30 anos?
Mas eles / elas estão lá pelo serviço público que prestam na/ à sua localidade? Ou estão lá por eles próprios?
Pelo seu ego?
Gostava de ver estas perguntas respondidas honestamente.
Não se escondam como ratões e ratazanas no esgoto.
Receiam a democracia, como todos os ditadores.