A autoridade e as regras não devem ser confundidas com castigo ou repressão. Pelo contrário, as regras são como guias, são um ato de bondade e de construção.
As novas fardas da escola
Felizmente já lá vai o tempo do uso das batas no liceu, que se apresentavam sempre imaculadas, com o cinto bem apertado e na orientação certa, às custas de alguns raspanetes e reguadas.
Também já passou o tempo em que as raparigas não podiam usar calças e aquele em que já se podia usar de tudo, mas havia maior noção do que era mais indicado em cada contexto, nomeadamente na escola.
Tal como a autoridade do professor, o pejo e o bom-senso por vezes andam esquecidos. E, sem eles, professores e alunos perdem mais facilmente o norte. É preciso autoridade, coerência e regras claras, que parecem ser impostas tímida e democraticamente, sem grande convicção, talvez como contraponto às réstias da melodia repressora de tempos idos. Ou da nova repressão. Mas a autoridade e as regras não devem ser confundidas com castigo ou repressão. Pelo contrário, as regras são como guias, são um ato de bondade e de construção.
Hoje muitos pais parecem ter alguma dificuldade na importante e árdua tarefa de educar. Como se isso pudesse tornar os filhos mais infelizes ou menos livres.
9 comentários
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Se é verdade que as regras devem ser adotadas e cumpridas, há que ter em atenção que regras devem ser impostas e adotadas.
Chamar farda a roupa normal, que permita um trabalho normal e o estar normalmente numa escola, é capaz de ser exagerado. Senão tudo era farda.
Já outra coisa diferente, é exigir que os alunos vão fardados para uma escola do ensino público, não militar.
O respeito é necessário, tal como a disciplina. Mas os contextos devem ser tidos em conta.
Já no que toca a fardas, com elas ou sem elas os professores andam há muitos anos a “enfardar” contínuas faltas de respeito tanto de aluno(a)s como da hierarquia. E não aparece nenhuma autoridade seja paterna/materna ou politica/judicial a dizer BASTA!!!
É sempre a “enfardar” atá à reforma!
Também “enfardam” dos restantes colegas e disso ninguém fala.
As contínuas faltas de respeito para com professores, por parte de outros professores, em especial dos que andam a chegar agora às escolas públicas, para com aqueles que estão lá há anos a trabalhar no duro, não são tidas em conta por ninguém.
Desde que eu vi uma colega que foi à secretaria e visivelmente estava doente, com problemas físicos e neurológicos, e que foi enxovalhada por uma funcionária e por um colega docente que lá estavam, e, como se isso não bastasse, quando ela saiu, ainda entraram mais dois professores e começaram todos a gozar com esta colega de forma ordinária e nojenta, que eu acho que os professores são uma porcaria!
Já eu fui rudicularizado por um colega que dá aulas comigo, em frente aos alunos, de forma pérfida.
Ora, disto não se fala, mas devia-se falar e muito.
Estes nojentos não deviam sequer ser professores!
Vamos lá a ver… Temos que nos dar ao respeito e se não for a bem tem que ser a mal. Se um colega meu se armasse aos cucos dessa maneira, levava logo o troco. As criancinhas ficavam confundidas? Pois temos muita pena… só que não.
Isto, para que se entenda, dito com solidariedade. De qualquer modo, essa coisa de ter dois professores numa sala de aula é uma perfeita anormalidade que só existe à custa de ilegalidades no 79.
tantas dondocas e dondoquices, a farda na vida militar, uniformiza. Por isso é ‘uniforme’. Coloca todos por igual. Nas sociedades burguesinhas é que se identifica expressão de individualidade com cobrir o corpo com uns trapos diferentes dos demais. Isto é tão ‘expressão pessoal’ como escolher uma de três pastas dentífricas no supermercado é liberdade por via da escolha. Estamos cheios destas mariquices e no futuro perguntaremos, porque médicos e enfermeiros usam ‘fardas’, bombeiros, polícias, etc., mas só os meninos e meninas têm ataques à liberdade por lhes ditarem a roupa na escola pública. Os ingleses são todos parvos. Colégios de meninas e de meninos retornarão, porque o desenvolvimento cognitivo é diferente. Mas isso só depois desta maralha toda estar a fazer tijolo, eu incluído.
Stagger Lee is a legendary figure rooted in American folklore, often depicted as a tough and rebellious anti-hero. The story originates from a real 1895 murder involving “Stag” Lee Shelton, which inspired countless songs and stories. Over time, Stagger Lee became a symbol of defiance and power in blues and folk music culture.