Escolas não querem abdicar da figura do diretor
As escolas não querem abdicar da figura do diretor, contrariamente ao que reivindica a Federação Nacional de Professores (Fenprof), avançou esta segunda-feira Filinto Ramos Lima, da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDAEP).
As escolas não querem deixar de ter diretores, embora aceitem que sejam eleitos “por um corpo eleitoral mais amplo”, avançou Ramos Lima, da ANDAEP, que ontem auscultou dezenas de profissionais em Coimbra e Lisboa.
Em périplo pelo país, aquela associação tem mais uma reunião com professores na próxima segunda-feira, no Porto, para depois entregar ao Ministério da Educação as suas propostas.
Para já, Ramos Lima adianta que os docentes ouvidos “não querem abdicar da figura do diretor, introduzida pela ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues”, pois “entendem que é uma referência importante, ainda que aceitem que aquele seja eleito, por exemplo, por todos os professores”.
As escolas reclamam, ainda, “os resultados dos projetos piloto, no âmbito da municipalização, dos 15 concelhos onde foram colocados em prática”, concluiu.
A ANDAEP levará as suas propostas à tutela “no início de novembro”.
9 comentários
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As escolas não querem deixar de ter diretores…afirma a Associação Nacional de Diretores 🙂
Seria duro ter de voltar a depender do voto dos zecos…
….e a integrar-se novamente no “ensino-aprendizagem”…..
Uau que novidade os diretores nao abdicar de ser diretores este e o titulo real
Quem respondeu pelas escolas? Os professores? Não! Quem respondeu foram os diretores ou as estruturas que eles tutelam. Assim nem valia a pena perguntar.
Se querem democracia a sério perguntem aos professores a sua opinião. Porque é que o diretor não é eleito por todos os elementos da comunidade educativa? Cada elemento um voto. O Conselho Geral é um órgão facilmente manipulável. Cola ao Poder. Precisa-se o regresso da democracia à escola.
As Escolas querem directores? Presidente Conselho Executivo? Reitores?
Tudo não passa de simples títulos … é necessário:
1- O Dirigente Escolar deve ser Professor e com um mandato único de 6 anos.
2- Deve ser eleito por sufrágio universal ,sendo o voto obrigatório.
3- Findo o mandato deve ser feita uma avaliação do programa apresentado por todas as estruturas / departamentos.
4- Não existindo sequêncialidade de mandatos ,não perdem a noção da realidade ,como acontece actualmente, em que os directores são uns mandas de alpaca; estão longe das salas de aula …20 , 25 anos sem contacto com alunos.
5-Os Conselhos Gerais podem existir com todas as funções excepto eleger o director ( a eleição pelo C.G. , hoje em dia é politizada ).
É fundamental ter uma Escola coesa em toda a sua estrutura hierárquica.
Os diretores não querem deixar de ser diretores. Olha a novidade! Não confundir com as escolas…
Não nos faça rir senhor diretor. Estas declarações são, no mínimo lastimáveis. Advogado em causa própria e com medo de voltar a ser professor. Perguntem aos professores e a todos aqueles que constituiam o colégio eleitoral democrático. 99% dos diretores, se voltar a haver eleições, nem secandidata…com vergonha do resultado que obteriam…
Proponham limite de mandatos efetivo aos elementos das direcoes… eheheh cada professor so pode estar no maximo 10 anos numa direção, por exemplo… e depois façam a pergunta aos diretores, eheheheh,