A Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, está fechada esta terça-feira, devido a uma greve do pessoal não docente. Os funcionários da escola começaram a concentrar-se às 8h00, à porta da emblemática escola lisboeta, e cerca de uma hora e meia depois saíram, em direção ao Ministério da Educação, para entregar uma carta com exigências à secretária de Estado da Educação. “Queremos mais pessoal, basicamente”, conta ao Observador Lúcia Carreira, uma das funcionárias em protesto. Dos 16 assistentes técnicos e operacionais do estabelecimento, 15 estavam à porta da escola em manifestação. “Só está lá um dentro. A escola está a funcionar só com um funcionário”, alertam alguns dos manifestantes.
Não sou Economista. Há “engenharias financeiras” que me são totalmente desconhecidas, Mas já estamos habituados a que sobre um assunto haja várias opiniões.
A mim, quer-me parecer que o O.E. na Educação para 2017 vem com mais “algum” para investir. Mas há quem diga que não…
Olhando ao caso concreto do OE2017 na Educação, as contas são simples. Há um ano atrás, o ministério achou que ia gastar em 2016 um total de 5843 milhões de euros. Agora, o ministério acha que vai gastar em 2017 um total de 6023 milhões de euros. A diferença é de mais 180 milhões de euros (3,1%). Ora, o problema é que o governo gastou muito mais na Educação em 2016 do que antevia há um ano, só que não incluiu a sua estimativa da execução orçamental nas contas. Ou seja, o governo não quer comparar o valor de 2017 com o que realmente gastou em 2016. Porquê? Porque, se o fizesse, como no exemplo acima, deixava de haver aumento.