24 de Fevereiro de 2011 archive

"Gandas Planos"

Professores têm planos na Net para boicotar avaliação

Estratégias. Dar nota máxima a todos ou contestar em tribunal as classificações são duas das propostas

ESTRATÉGIAS Conseguir que todos os professores tenham nota máxima, que todos contestem a sua classificação em tribunal ou questionar os critérios até à exaustão são as sugestões para bloquear a avaliação. Propostas aproveitam brechas na lei. Depois de acções judiciais e moções a apelar ao boicote à avaliação, o autor do blogue Educação S. A. vem agora propor que sejam dadas as notas máximas a todos os professores, para que o processo fique bloqueado no Ministério da Educação. A ideia é entupir os serviços até que o Governo arranje soluções. Outras propostas apelam a que todos os professores contestem em tribunal a nota que lhes foi atribuída ou que se questionem todos os critérios.
Estas propostas levariam à suspensão da avaliação de desempenho dos professores, no último ano deste ciclo de avaliação. Todas estas iniciativas dependem da adesão dos professores, mas os seus proponentes garantem que travaria este processo muito contestado. Nenhuma delas é ilegal, apenas aproveitam as brechas na lei, diz o especialista em direito administrativo Guilherme da Fonseca.
Dar nota máxima a todos os professores ( ver em baixo) iria levar a uma situação em que a comissão de avaliação teria de estabelecer critérios de desempate, o que ainda não está feito em todas as escolas. Não chega para “ derrubar a paliçada e conquistar o forte”, mas é o suficiente “ para deixar o inimigo sossegado dentro da torre de menagem… sem pinga de água”, descreve o autor anónimo da proposta na sua página.
Já Ilídio Trindade, do MUP ( Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), acredita que “ o mais simples era todos os professores recorrerem em tribunal da nota que lhes foi atribuída”.
Esta ideia colhe a simpatia de vários professores, embora reconheçam que existem obstáculos à sua concretização. “ A ideia tem piada, mas não é fazível”, reconhece o professor Ramiro Marques. Ainda assim, admite que “ se os relatores quisessem, as dez tácticas podiam bloquear a ADD [ Avaliação de Desempenho Docente]. O problema é que nem todos os relatores querem”. Também Paulo Guinote defende que esta medida não tem efeitos porque “ os relatores estão na defensiva, para não arriscar, porque depois são avaliados pela forma como avaliaram e não vão arriscar isso”.
Ricardo Silva, da APEDE ( Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino), apresenta como solução exigir esclarecimentos sobre os critérios para “ empatar o processo”. “ Colocar sempre perguntas como a diferença entre o ‘ muito bom’ e o ‘ excelente’ e dizer que não se avança até ter as dúvidas esclarecidas.”

Em primeiro lugar dar a nota máxima a todos não impede que a ADD prossiga, pois quem não pede aulas assistidas só pode ter a nota de 7,9. Assim, à partida esta ideia é absurda e inconsequente.
Constestar a classificação em tribunal pressupõe o pedido prévio das aulas observadas e não estou a ver quem não as tenha pedido que venha a reclamar por não ter obtido nota superior a BOM.
Penso que das três estratégias apontadas na notícia a que pode ser mais consequente é o questionamento massivo dos critérios que presidem à Avaliação de Desempenho. Embora a resposta seja mais que óbvia por parte de quem dirige a ADD nas escolas. “Foi pedido esclarecimento superior, mas enquanto não chega a resposta seguimos com a ADD.”

Por isso e por ausência de resposta suspendi o meu pedido de aulas observadas.

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EVT – Ponto de Situação

No dia de ontem reuniu a Comissão de Educação onde foi debatido a questão do par-pedagógico em EVT.

No próximo dia 3 de Março está agendada a Apreciação parlamentar 92/XI do CDS, a Apreciação Parlamentar 90/XI do PCP e não tenho ainda a informação que a Apreciação Parlamentar 94/XI do BE esteja também em debate nesse dia.

O dia 3 de Março parece ser efectivamente o dia D no que respeita à continuação ou não da existência do par-pedagógico na disciplina.

Foi possível encontrar na página do FB da APEVT um relato de esperança sobre a reunião realizada ontem na Comissão de Educação e Ciência.

‎1. A importância da APEVT presente. Sentiu-se. O estar presente, com calma e serenidade (mesmo que por vezes as transpirar por poder levantar o braço e poder falar) fez-se notar. Estivemos e estaremos sempre que for necessário. É a nossa c…ausa, a nossa LUTA, a da APEVT e dos professores de EVT;
2. Chegada a apresentação e discussão dos projectos de resolução, apresentam PCP,PEV e CDS-PP. Defesas “quentes”, de quem nos leva nesta luta, de quem assume a causa. Acrescenta o BE com mais lenha a aquecer o calor já intenso da EVT… Já todos sabem o que é a EVT, a sua importância…;
3. O PEV por Heloísa Apolónia até refere os postais recebidos,os convites para assistir a aulas de EVT (vários acenos que sim de muitos deputados);
4. O Presidente da Comissão diz que ainda não receberam convites nem postais mas que estão abertos a isso;
5. PS tenta argumentar. Mas um erro: par pedagógico reforma de 1988? O ministério não disse que era 2001 na resposta ao PEV? Argumentam outra vez a questão da formação dos professores de EVT… Sinceramente haja paciência… Apeteceu levantar o braço…;
6. Heloísa Apolónia pergunta à deputada Helena Rebelo do PS o que temo GP do PS a dizer sobre o parecer do CNE.A resposta é: “nada temos a dizer”…;
7. Afinal, parece que há um grupo de trabalho, comissão, a tratar disso, da argumentação, do estudo que sustenta a eliminação do para pedagógico em EVT. Refuta Emídio Guerreiro ironicamente: Ahhh, depois de publicado? Agora?
8. Termina ao fim de cerca de 40 minutos. Grande elevação no debate. Aproximar da mesa da reunião. Seriedade já que o Presidente da Comissão alertou que “os professores de EVT” estavam presentes. O relatório fica para ser entregue no parlamento…

Terminada a sessão, Ana Drago, Rita Rato, Heloísa Apolónia, Michael Seufert e João Prata dirigem-se ao presidente da APEVT para uma breve troca de palavras informal. A deputada Helena Rebelo cumprimenta-nos…

Das conversas informais, diga-se: A NOSSA LUTA NUNCA SE ESPEROU TÃO FORTE E ACESA. Tem que CONTINUAR (dizemos nós).

O Dr. João Prata (PSD) diz que nada está decidido e elogia o trabalho, organização e o nosso empenhamento. HÁ QUE CONTINUAR.

A APEVT VAIS CONTINUAR, COM MAIS FORÇA, CADA VEZ MAIS! E TU COLEGA? QUANTOS MAIS COLEGAS CONSEGUES TRAZER PARA ESTA LUTA?

Pela EVT, estamos a fazer o que nunca tinha sido feito.
Pela EVT, um por todos e todos por DOIS! Somos todos EVT.

(Colegas, este é o resumo possível mas achamos, suficientemente esclarecedor. Grande parte deste desfecho está nas nossas mãos, continua nas nossas mãos. TODOS JUNTOS, PELA EVT, PELA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA )

APEVT

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