Mais de 500 Horários Sem Candidatos

Missão Escola Pública: mais de 500 horários em oferta de escola sem candidatos

 

Movimento de docentes estima que haja 100 mil alunos sem pelo menos um professor. Ministério e sindicatos reúnem-se na quinta-feira para definir protocolo negocial da revisão da carreira docente.

O alerta é do movimento de professores Missão Escola Pública (MEP): quase dois meses depois do arranque do ano lectivo, há mais de 100 mil alunos que continuam sem professor a pelo menos uma disciplina. Estes cálculos foram feitos depois de o ministro da Educação, Fernando Alexandre, ter dito, na semana passada, que faltavam preencher 1240 horários em mais de 480 agrupamentos. São “cerca de 200 a mais do que há duas semanas”, escreve o MEP, considerando que este “agravamento era previsível”, já que “falharam as medidas que deveriam ter sido

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8 comentários

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    • ER on 3 de Novembro de 2025 at 15:00
    • Responder

    Deixem-se de coisas.
    Há professores a mais na maioria dos grupos e escolas.
    Não são é postos a dar aulas.
    Daqui a poucos anos vão metade para o desemprego que até se lixam.

    • Deixem-nos ensinar! on 3 de Novembro de 2025 at 15:08
    • Responder

    O melhor mesmo é pagar bem aos que ainda permanecem, pois a debandada é geral. Ninguém está para aturar autocracias, arbitrariedades, má educação e fantochadas!
    Também era bom que nas universidades se seeabrissem licenciaturas com formação pedagógica no último ano!

    • Luluzinha! on 3 de Novembro de 2025 at 15:14
    • Responder

    E deveria haver muitos mais. É este o resultado de políticas implementadas ao longo de décadas, a vilipendiar a classe docente. Bem feito!

    • nando on 3 de Novembro de 2025 at 18:21
    • Responder

    Os professores foram trabalhar para a SE PINAM VIVA, pois aí ganha-se bem …

    • Eu on 3 de Novembro de 2025 at 20:49
    • Responder

    E os professores que permanecem de pedra e cal nos serviços centrais? Onde anda a comunicação social? E a oposição?

  1. Quanto à comunicação social, raramente há cobertura aprofundada sobre este tema. A atenção mediática tende a concentrar-se em greves, exames, ou rankings escolares, não tanto nas estruturas administrativas que influenciam as políticas educativas.

    • Rodrigo Teixeira on 7 de Novembro de 2025 at 8:53
    • Responder

    A lógica que se aplica à docência é a mesma que se aplica a qualquer produto ou serviço. Lei da oferta e da procura. Portanto é simples: ou têm falta de professores, ou pagam o preço a pagar, ou baixam a qualidade do serviço. Simples.
    Só professores pouco certos das ideias é que vão largar a família, a comunidade, casa e reestruturar a vida toda e vão trabalhar no meio do Alentejo profundo a centenas de quilómetros de casa, sem serem bem pagos por isso. Nem mesmo vão pagar 300 a 500 euros de despesas para trabalhar a 50 ou 80 quilómetros de casa e perder 3 a 6 horas por dia na estrada. Pensem bem. Um prof contratado ganha entre 1350 e 1500 euros líquidos. Se gastar 400 euros em despesas, fica a ganhar 1050 a 1200 euros. Se for trabalhar para o Mercadona, ganha isso na reposição, se fizer uma hora extra por dia, em vez das 3 a 6 que perde na estrada. Não há ordenado emocional que pague o desgaste de um professor. A não ser que a pessoa seja pouco desenrascada e não saiba, ou não queira fazer mais nada.
    As ajudas deste governo não pagam sequer as despesas, quanto mais as dificuldades. Além de que, sem que muitos professores se queixam que o dinheiro demora a chegar.

    Portanto… Como sempre,. só há um culpado: o executivo em funções e a sua má gestão.

    • António on 7 de Novembro de 2025 at 8:56
    • Responder

    Emigrem!🤣

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