10 de Dezembro de 2014 archive

Competências das 15 “Cobaias” Até 2018

… que vai mandar para o governo a seguir ao próximo que vem a decisão de continuar ou não com o modelo proposto.
E por muito diferente que ele seja do atual ou do próximo governo é quase certo que não haverá retorno possível, a não ser que corra tudo mesmo muito mal. O que não me parece que irá acontecer nestes 15 concelhos estrategicamente “escolhidos”.

Em 2018/2019 far-se-ão os ajustes para estender este modelo a outros municípios. Quem conhece o Relatório Eurydice de Julho de 2014 já sabe que Portugal é um dos países da Europa onde existem elevados níveis de municipalização e o que se acrescenta aqui não são muito mais competências do que aquelas que já existem.

A gestão de parte do currículo já é permitida nas escolas com autonomia e pelo que tenho ouvido de vários quadrantes, até é possível que o calendário escolar no próximo ano letivo se estenda desta forma a todos os agrupamentos do país. Mas nunca será fácil que um agrupamento consiga-o fazer autonomamente sem articular com o seu município especialmente por causa dos transportes escolares e das refeições escolares que já são competência das autarquias.

As novas competências das autarquias na Educação

 

Autonomia abrange definição de currículos, recrutamento de pessoal e gestão de edifícios.

 

 

O projecto-piloto das escolas municipais vai ter a duração de cinco anos (quatro lectivos). Ainda não é oficialmente conhecido o número de autarquias que vão integrar a iniciativa já no próximo ano, mas os sindicatos identificaram 15 que estarão em negociações com o Ministério da Educação. Antes do final do ano lectivo de 2018/19 será feito um balanço. Conheça os pontos essenciais da proposta do Governo.

1 Currículos locais
Com a transferência de competências previstas nestes contratos de autonomia, as autarquias vão gerir 25% do currículo de todos os níveis de ensino, podendo alterar até o calendário escolar, desenhando-o em semestres, e vão poder criar disciplinas que se adequem ao contexto regional. Esta gestão pedagógica será transferida em Setembro de 2015, por forma a vigorar no próximo ano lectivo.

2 Recrutamento de pessoal
As autarquias ficam responsáveis também pelo recrutamento de todo o pessoal não docente. Além disso, a gestão dos professores das disciplinas extra-curriculares é estendida a todas os municípios, que podem contratar professores no caso de ser criada nova oferta neste âmbito. Todos os outros docentes são da responsabilidade do Ministério da Educação. Esta competência deverá transitar para as escolas envolvidas neste projecto-piloto já no início de 2015.

3 Gestão de edifícios
Cada autarquia vai receber 20 mil euros por ano para fazer a manutenção do edifício de cada escola. As autarquias consideram que é uma verba suficiente para as escolas em boas condições, mas que pode não ser suficiente para edifícios mais degradados. Por isso, cabe a cada município decidir sobre que edifícios quer ficar responsável. Também esta competência deverá passar para as escolas no início de 2015.

4 Estágios profissionais
As autarquias ficam ainda responsáveis pela entrada no mercado de trabalho dos alunos do ensino profissional e vocacional. Serão sua a gestão da oferta de estágios por parte das empresas e das entidades públicas.

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O Maior Apoio às Artes Começa no Ensino Básico

… e não nos incentivos financeiros quando os artistas deixarem de existir.

Porque os artistas constroem-se muito cedo e não há incentivo qualquer que promova o que não existirá.

 

Este artista português com certeza teve no seu percurso escolar um currículo que valorizava as artes, algo que atualmente não acontece. E como nasceu em 1976 ainda apanhou um bom tempo de aprendizagem nas artes durante o ensino básico.
 

Página do Facebook de Odeith

 

odeith

 

MAIS 500 MIL EUROS DE INVESTIMENTO NOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS ARTES PARA 2015/16

 

 

O Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, anunciou que os concursos para os programas de apoio às artes para 2015-2016 abrem a 19 de dezembro, nas modalidades de apoio direto (anual e bienal) e de acordo tripartido (bienal).

Com um valor total de investimento de 3,020 milhões de euros, os programas de apoio às artes recebem agora mais 500 mil euros do que em 2014, para as mesmas tipologias de apoios. Enquanto os concursos de apoio direto terão disponíveis dois milhões de euros para promover a criação, produção e difusão das artes, aos acordos tripartidos serão atribuídas verbas no valor de 1,020 milhões de euros, para estimular o estabelecimento de parcerias de valor acrescentado entre entidades artísticas e autarquias.

Ao longo de 2015, a Direção-Geral das Artes disponibilizará 15, 728 milhões de euros para apoiar as artes. Para além das verbas atribuídas aos programas de apoio, estão aqui incluídos os montantes destinados às orquestras regionais (1,976 milhões de euros) e os valores atribuídos pelo programa «Pegada Cultural – Artes e Educação» (642 mil euros).

A apresentação das candidaturas aos programas decorre até 28 de janeiro de 2015 (para as modalidades apoio direto anual e bienal) ou até 10 de fevereiro de 2015 (caso do acordo tripartido bienal), sendo elegíveis projetos nas seguintes áreas: arquitetura, artes digitais, artes plásticas, cruzamentos disciplinares, dança, design, fotografia, música e teatro.

No início de 2015, abrirão os concursos de apoio às artes nas modalidades de apoio pontual e apoio à internacionalização. Estes programas destinam-se a entidades que desenvolvam o seu trabalho em Portugal e contribuam para a projeção nacional e internacional das artes e dos artistas nacionais, fomentando a produção, inovação e difusão da oferta cultural, e o desenvolvimento e formação de públicos.

Mais informação sobre os programas de apoio às artes disponível em www.dgartes.pt.

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2861 Professores Inscritos na PACC

São números tão reduzidos que podem tornar a greve e o boicote praticamente inconsequentes.

 

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Diário Económico (10-12-2014)

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