Abril 2020 archive

Cortar Salários dos Professores

 

 

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Mil razões a favor e contra o ensino à distância – Sílvia Fernandes

 

Mil razões a favor e contra o ensino à distância

Hesitei mas, uns dias depois de ter entendido tudo isto melhor, julgo-me capaz de apresentar, hoje, as ideias que eu, afinal, já tinha.

Ouviremos mil razões a favor; umas outras tantas contra. Nunca a expressão agradar a gregos e a troianos fez tanto sentido para as escolas, para começar para os seus agentes mais diretos, os diretores das escolas e os professores, porque aos comandos desta adaptação in loco.

Muitos trabalhos, poucos trabalhos! Medida esta complicada porque os pais, mesmo não sendo professores, também percebem destas quantidades e de muitos métodos pedagógicos. Mas esse assunto não é com os alunos? (pergunta retórica e atrevida!); medida muito mais complicada, na verdade, porque não estamos em casa de alunos que têm quem os oriente em toda esta nova perspetiva escolar, nem dos que se vêm sozinhos nestas descobertas, nem estamos em casa dos alunos que têm um ou dois irmãos, na escola também e a precisarem de estudar online, ou em que um deles, pela sua pequenez irrequieta própria de quem quer estar próximo do irmão estudante ou em correrias gritantes, e nem estamos em casa de quem tem apenas um computador a ser partilhado e, muitas vezes, com internet limitada.

Começando por estes dois elementos de índole tecnológica, ocorre-me dizer que nem o computador é um bem essencial a uma casa nem esse referido serviço pagante pode ser exigido tendo em consideração o dito: pagante!

Não se subentendam críticas a ninguém nem mesmo de índole institucional ou governamental. Entenda-se esta aparente má-língua como, simplesmente, uma constatação das nossas realidades e, sinto-me, como elemento desta engrenagem, culpada (porque sou professora) e preocupada (porque sou professora também!) que se veja esta situação catalogada como normal e assumida. Mas não o é!

Um computador não é um objeto imprescindível mesmo à vida dita moderna porque é um objeto académico ou profissional que se torna apenas pessoal quando temos dinheiro “a mais” e nem todos o temos.

Como professores, saberemos isso bem das vivências próximas com os nossos alunos; também o saberá bem quem estiver atento a quem nos rodeia, sabendo fazer contas pelos números das nossas vidas, sem esquecer também que, muitas vezes, estão, e bem, abaixo disso.

E mesmo nunca olvidando que a vida é coisa séria, estamos a carregar os alunos de preocupações, de ansiedades, fazendo de conta que eles não estão, como nós, entalados física e emocionalmente neste confinamento, que se compreende, mas de que nem por isso gostamos. E esses miúdos que não vão para a escola, que não podem andar em folias e traquinices com os amigos, não têm, no entanto, o direito de aligeirar a sua categoria de alunos.

E depois de vermos um computador como um elemento essencial como o serão um fogão ou um frigorífico, também vemos, com toda a normalidade, os nossos contactos via e-mail em viagens dispersas, e também abrimos as nossas casas e entramos nas dos nossos alunos em videoconferência.

É o mundo livre do digital onde, porque não vemos nada de suspeito, sentimos que não há nada a temer. Tememos em muitas outras situações burocráticas, quanto à exposição dos dados dos alunos, relembro também que muitos são menores, e os nossos enquanto cidadãos, porque a legislação assim nos exige e nos dá o direito de privacidade, mas depois comunicamos sem resguardos.

Acabarei este desabafo com algo sobre o qual, mais profundamente ainda, nunca tinha pensado: dizia uma colega de trabalho que não estamos a compreender também que os alunos, os maiorzitos, não vão querer com facilidade estar em contacto visual connosco, também porque atrás de muitos deles não estão lindas estantes repletas de livros, mas uma realidade caseira, popular.

Valeria mesmo a pena pensar nisto.

In Público

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É possível educar para liberdade?

É possível educar para liberdade?

Primeiro, é importante frisar que liberdade pressupõe responsabilidade. Liberdade não é poder fazer tudo, não é uma abstração acima da realidade social. Quando a liberdade é exercida sem limites, degenera-se em licenciosidade, em atitudes irresponsáveis diante do outro, o professor e o colega de turma ou mesmo em relação a si próprio. A licenciosidade rompe o tenso equilíbrio entre liberdade e autoridade; outro fator de ruptura é a degeneração da autoridade em autoritarismo. A liberdade não significa ausência de limites. A questão é como as esferas da autoridade e da liberdade se relacionam e não anulam ou corrompam uma à outra, isto é, que se mantenha o equilíbrio, sempre tenso, entre ambas.

A autoridade pode contribuir para afirmar a liberdade ou autoritariamente aniquilá-la. A ausência de limites favorece a licenciosidade e, consequentemente, a irresponsabilidade. A autoridade também estorva a liberdade quando tutela o outro e o mantém em permanente infantilidade. Um exemplo é a imaturidade observável em adolescentes mimados** que, inseguros e/ou de uma prepotência típica de quem está acostumado a ter e poder tudo, não demonstram atitudes inerentes aos indivíduos educados para a liberdade.

A autoridade fortalece a liberdade quanto investe no diálogo educador-educando, rompe com a concepção bancária do saber, vê o educando como agente do conhecimento e não objeto, não restringe a práxis educativa à mera transmissão e memorização de conteúdos, abdica de utilizar os instrumentos próprios da atividade docente enquanto formas de coação e a adota uma atitude democrática submetendo-se à crítica dos educandos. Educa-se para a liberdade ao investir na autonomia do educando e responsabilizá-lo por sua formação. Ele deve ser estimulado a exercer a liberdade com responsabilidade, a assumir os seus atos e ser consciente das consequências. É essencial, ainda, que a escola se democratize; que a sala de aula seja um espaço de práticas e atitudes democráticas, a começar pelo docente; e que estimule a participação responsável do educando. É preciso politizar o espaço e cotidiano escolar.

A educação é contraditória: tanto pode formar indivíduos adaptados e dependentes quanto críticos e livres; ela pode ser autoritária e/ou tutelar, mas também pode contribuir para a formação de indivíduos autônomos e capazes de intervir consciente e responsavelmente no mundo. A postura do educador, para o bem ou para o mal, é essencial. É uma opção que se traduz na práxis docente e tem efeitos práticos reais.

Por Antonio Ozaí da Silva

 

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Eu queria estar na tua festa, pá

 

 

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PAN quer alunos do 12.º ano a fazer melhoria de nota em exames

As alterações excepcionais no regime de acesso ao ensino superior levam a que os alunos com o 12.º ano deixem de poder melhorar a nota interna nos exames e impõe que estas provas nacionais contem apenas para efeitos de ingresso na universidade, o que já motivou uma petição com mais de oito mil assinaturas. O PAN quer corrigir a “injustiça” e entregou um projecto de lei nesse sentido.

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O que precisa de saber sobre as matrículas para o próximo ano letivo

O que precisa de saber sobre as matrículas para o próximo ano letivo

 

As matrículas dos alunos do ensino obrigatório devem ser feitas através de uma plataforma na internet, sem necessidade de ir à escola, um modelo que permite monitorizar melhor o abandono escolar, anunciou a secretária de Estado da Educação.

O despacho de matrículas para o próximo ano foi publicado esta terça-feira em Diário da República e traz novidades adaptadas à realidade do país numa altura de pandemia Covid-19, “não obrigando as pessoas a sair de casa”.

Em declarações à Lusa, a secretária de Estado da Educação, Susana Amador, salientou que houve uma preocupação em alargar a opção pela matrícula online e através do sistema eletrónico.

Outra das vantagens da plataforma, é que através da renovação das matrículas online será muito mais fácil “monitorizar melhor a escolaridade obrigatória e o abandono escolar”: “Não se vai perder a pegada digital do aluno”, disse.

Segundo Susana Amador, quando o sistema era em papel ou misto – havia quem entregasse a matrícula em papel e quem o fizesse de forma digital – era mais fácil haver duplicação de informações e perder-se o rasto dos alunos.

O Portal das Matrículas está disponível em portaldasmatriculas.edu.gov.pt, com recurso à autenticação através do cartão de cidadão, mas também da chave móvel digital ou das credenciais de acesso ao Portal das Finanças.

O novo portal, “que está mais robusto e mais eficiente”, alarga a forma de credenciação e simplifica o processo de renovação das matrículas, garantiu.

O preenchimento (das fichas de inscrição) é mais intuitivo e mais fácil de concretizar”, disse, acrescentando que os prazos para as inscrições arrancam este ano mais tarde, em maio.

 

Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, por exemplo, o período normal de matrícula para o ano letivo de 2020/2021 será fixado entre os dias 4 de maio e 30 de junho de 2020.

A ideia da plataforma é “facilitar a vida às pessoas”, mas Susana Amador lembra que as secretarias das escolas continuam abertas para quem não consiga fazer a inscrição online.

Quem opte pela inscrição presencial, deve fazer uma marcação prévia, para garantir que não haverá muita gente nas escolas ao mesmo tempo, pediu a secretária de Estado.

Os encarregados de educação podem também recorrer a uma linha telefónica que está preparada para tirar dúvidas para quem queira fazer a inscrição sem sair de casa, ou então podem consultar um manual de informações que será divulgado.

Os serviços públicos online são assim alargados a todos os processos de renovação de matrícula e de transferência de estabelecimentos de educação e ensino ao longo do ano letivo.

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Lista Colorida – RR27

Lista Colorida atualizada com colocados e retirados da RR27.

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103 contratados colocados na RR27

Foram colocados 103 Contratados na reserva de Recrutamento 27, distribuídos da seguinte forma:

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Dar computadores a alunos – da vergonha política ao abuso público

 

O Sr. Vereador da Educação proclamou orgulhoso:
“Vamos oferecer computadores aos alunos carenciados”.
E pediu o levantamento de alunos.
As escolas cumpriram, confiantes que a solução no ensino a distância estava bem encaminhada.
O Sr. Vereador mandou, agora, a indicação para as escolas de 1º ciclo cederem aos alunos carenciados os poucos computadores que possuem para gestão de serviços.
O Sr. Vereador agendou, entretanto, a entrega dos computadores que são património da escola pública (ofertados pelo município há tantos anos atrás) com pompa e a circunstância, fotógrafo, encarregados de educação e alunos coitadinhos.
Um júbilo, tão maravilhosa dádiva!…
Os mesmos computadores que contêm dados sensíveis de alunos que ninguém apagou.
Os mesmos computadores que são a única ferramenta de trabalho dos professores no seu local de trabalho.
Entregues numa cerimónia cheia de gente a sorrir, num tempo em que o Covid também expõe a (in)inteligência dos políticos que temos.
Assim se pilha a escola pública por detrás do glamour da fachada e do caroço vazio.

 

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Reserva de recrutamento n.º 27

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 27.ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 27 de abril, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 28 de abril de 2020 (hora de Portugal continental).

A apresentação dos docentes é efetuada no AE/ENA, nos dois primeiros dias úteis após a respetiva colocação. Excecionalmente, devido à vigência do Estado de Emergência, deverá ser efetuada por e-mail dirigido à Direção do Agrupamento de Escolas / Escola não Agrupada onde ficaram colocados.

Consulte a nota informativa.

 

SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato

 Nota informativa

Listas

 

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Ó Centeno, larga as listas…

 

Já não se entende o porquê das listas do 5.º e 7.º ainda não terem saído. Já não se entende o silêncio à volta deste assunto…

Será que o Centeno cativou as listas?

Será que o “aparecido” ainda não teve tempo para as assinar, no meio de tantas aparições?

Será que o outro membro desaparecido ainda as tem por fazer?

Larguem lá as listas…

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Regulamentação dos cursos, de nível secundário de dupla certificação, escolar e profissional

 

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«Professores devem mudar o seu método de ensino em Setembro»

Os professores já mudaram o seu método de ensino em março… em setembro, nada mais será igual.

Esta aprendizagem forçada a que estamos a ser sujeitos, obrigou-nos a dar um passo gigante em frente. para que não demos um passo atrás, em setembro, as escolas, os alunos e os professores necessitam de muito mais do que vontade. Será que o governo e o ministério estarão à altura de acompanhar os professores?

 

«Professores devem mudar o seu método de ensino em Setembro», avisa responsável da OCDE

Andreas Schleicher, director do departamento de educação da OCDE e chefe do relatório do programa PISA, que analisa o nível de conhecimento de jovens de 15 anos de 75 países, considera que a pior consequência do encerramento dos estabelecimentos de ensino devido ao novo coronavírus, é precisamente o desaparecimento durante meses do maior «equalizador social»: a escola.

Numa entrevista ao jornal espanhol ‘El País’, o responsável considera que a escola é o único local em que todas as crianças recebem o mesmo tratamento, longe da situação pessoal que cada uma delas vive nas suas casas. «Nas escolas (os alunos) lidam com uma outra forma de pensar, agir e até andar, aprendendo o conceito de responsabilidade social». O seu maior medo é que a «fábrica social» em que as escolas se tornaram, acabe por desaparecer.

Schleicher considera  que os professores terão de mudar o seu método de ensino em Setembro. «O grande preço que pagaremos pela crise não é apenas a perda de aprendizagem, mas os jovens afectados pela insatisfação, decepção e que perderam a confiança no sistema educativo», afirma defendendo que os professores «terão que ouvir mais, detectar a necessidade de cada um e projectar novas formas de ensino para se adequarem aos diferentes contextos pessoais.Não é possível regressar como se nada tivesse acontecido».

Quando questionado sobre a carência de materiais em casa, por parte de alguns alunos, Schleicher refere que «os sistemas educativos devem encontrar uma forma de duplicar esforços e analisar junto dos alunos com menos recursos em casa, como é que podem continuar a aprender», refere acrescentando que «existe uma grande expectativa para com os professores e são eles que devem actuar como mentores, até assistentes sociais, e estar em contacto permanente com os seus alunos».

«O futuro dos nossos países depende da educação. As escolas de hoje serão a economia de amanhã», afirma o responsável.

Sobre o ambiente vivido ao Setembro, quando as aulas presenciais regressarem à normalidade, o responsável considera que a situação será vivida de forma diferente pelos alunos: «Uns vão regressar animados, cheios de aprendizagens online que os vão enriquecer, muito graças ao apoio familiar. Outros virão desmotivados e esse é o desafio, o de aumentar o reforço escolar para essas crianças».

Relativamente ao custo social do encerramento de escolas, Schleicher classifica como «dramático». «Diferentes estudos mostram que não é todos os meses, mas todos os dias. Inevitavelmente, a diferença de desigualdade vai aumentar e temos de encontrar maneiras de a mitigar.

«Os alunos terão que passar mais horas a estudar, as famílias terão que estar envolvidas. Não há uma resposta clara. Famílias com mais recursos poderão compensar com aulas extra-curriculares pagas pelo próprio bolso. O que as famílias querem para os seus filhos é aquilo que o governo terá que garantir para todos», afirma.

Sobre a avaliação à distância, o especialista indica «a educação e a avaliação andam de mãos dadas. Quando estamos na escola, sabemos a evolução de cada aluno, mas quando não os vemos dia após dia, temos de usar ferramentas online para verificar a sua aprendizagem. Estou muito optimista e acho que podemos ser muito criativos com novos formatos de avaliação», refere.

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Abre-te Sésamo! – Jorge Sottomaior Braga

 

Abre-te Sésamo!

Nos últimos dias, temos assistido à vandalização das “salas de aula virtuais”. Tal é, de facto, um crime que deve ser ativa e severamente punido.

Este vandalismo vem facilitado porque a infraestrutura de identidades digitais dentro da escola é algo que, por vezes, não existe. Um aluno, para entrar na escola física, precisa de se inscrever, os pais precisam de assinar diversas autorizações, é-lhe emitido um cartão impresso pela própria escola que indica o seu nome, contém a sua fotografia e que deve ter na sua posse para poder entrar e sair da escola. Esta foi uma medida implementada pelo Simplex em 2007. Há 13 anos!

Pelo contrário, para se entrar nalgumas “aulas-virtuais” são apenas necessários, no caso particular de alguns fabricantes de software, um ID e uma palavra-passe – comum e partilhada entre todos os alunos. É o equivalente a saber a morada da escola e uma palavra-passe para se dizer ao funcionário que está ao portão que somos alunos daquela escola. Se, na vida real, o processo de segurança da entrada na escola fosse similar, um qualquer cidadão que soubesse onde é a Escola (!) e de alguma forma obtivesse a palavra-passe poderia entrar por ali adentro, porque o funcionário do portão não tem outra forma de verificar quem ele é. Claro que, na vida real, ver um senhor de 30 anos entrar por uma EB23 adentro levantaria imediatamente suspeitas! É seguramente demasiado novo para ser professor, diriam!

A escola não pode ser a Gruta do Ali Babá e dos Quarenta ladrões, em que saber onde é a gruta e a palavra-passe “Abre-te Sésamo” são suficientes para entrar. As salas-de-aula virtuais também não. A gestão de identidades digitais de alunos e professores é algo absolutamente fundamental para a existência digital de uma escola. Mas tal é algo que já deveria estar feito há muito tempo e deveria ser obrigatório em todas as escolas, tal como o pretende ser o cartão de aluno eletrónico desde 2007. Este devia ter sido o primeiro passo.

Uma parte das escolas já disponibiliza aos alunos e professores credenciais digitais adequadas que identificam o utilizador sempre que este acede a recursos digitais disponibilizados pela escola, num ambiente seguro. Tal é uma medida de segurança ativa para professores, alunos, encarregados de educação e restantes colaboradores. A Comissão Nacional de Proteção de Dados já avisava para esta necessidade em 2014, em Webinar na DGE.

A identidade digital dentro da escola vai muito para lá do simples e-mail. Pode também passar por sistema de apoio à aprendizagem, integração com cartão de estudante, etc. Tal como numa empresa, numa escola o acesso a um conjunto de recursos deverá estar condicionado por essa identidade digital, gerida pela escola. A existência desta identidade digital gerida e administrada pela escola, tal como o cartão de aluno, permitiria prevenir uma parte significativa dos problemas que, entretanto, surgiram.

Há, contudo, outro enorme problema de confusão entre contas pessoais e contas profissionais. Geralmente, quando não há uma solução proposta pela escola, há uma tendência a usar emails pessoais. Há professores e alunos a usar contas pessoais de email para criar soluções de ensino à distância porque simplesmente a sua entidade patronal/ escola não resolve o problema. Seria como um bancário guardar em sua casa o dinheiro dos clientes, porque o banco não lhe fornece um cofre para a sua agência bancária. Que acontece ao bancário se a sua casa for assaltada? O bancário era bem-intencionado, mas não é banqueiro. O estado não tem ativamente promovido, no ensino básico e secundário, a existência desta identidade digital, nem tão pouco uma promoção ativa das ferramentas que lhe podem estar associadas. As escolas podem e devem fazê-lo precisamente para proteger todos os envolvidos. Da mesma forma que, para entrar numa escola, é necessária uma identificação. Da mesma forma que o bancário não guarda o dinheiro em casa…. supostamente!

Num momento em que a privacidade é valorizada e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) vem balizar muito claramente o que pode e não pode ser feito, a contratualização de soluções tem de passar, obviamente, pela escola. Os professores não podem usar as suas identidades digitais pessoais para tratar de assuntos de escola, especialmente aqueles que envolvam dados pessoais dos alunos, simplesmente porque a entidade patronal não cumpre a mais básica das funções que lhe compete: fornecer aos seus trabalhadores as condições para a execução do trabalho. As escolas devem dar aos seus colaboradores uma solução fechada e protegida para comunicação com os seus alunos e desenvolvimento da atividade pedagógica. Uma solução contratualizada pela escola e que respeite a legislação nacional e europeia. Uma solução que cumpra os mais elevados requisitos de segurança, de preferência com autenticação multifatorial. A utilização de contas pessoais para resolver assuntos profissionais pode privar alunos e encarregados de educação de vários direitos fundamentais consagrados no RGPD: os direitos ARCO – Direito de Acesso à Informação, Direito à Retificação, Direito ao Cancelamento ou Esquecimento e Direito de Oposição.

As escolas são os fiéis depositários dos dados de alunos, professores, encarregados de educação e restantes colaboradores, mas não são donos desses dados. Esses dados não podem andar a ser desbaratados pela internet em videoconferências realizadas com contas gratuitas pessoais, em murais associados a contas pessoais, em servidores que não correm sobre HTTPS, etc. Parafraseando João Traça – “Nem o COVID nem o estado de emergência puseram a proteção de dados de Quarentena.”

Toda esta confusão é ainda mais estranha quando se considera que o Estado teve mais dois anos do que o sector privado para implementar o Regulamento Geral de Proteção de Dados e precaver todos estes problemas na sua infraestrutura, tendo até o Conselho de Ministros emitido orientações técnicas para a Administração Pública em matéria de arquitetura de segurança das redes e sistemas de informação relativos a dados pessoais.

Os professores devem, pois, proteger os seus dados e os dos seus alunos e, evitar confundir a sua identidade digital pessoal com a profissional, por muito sozinhos que a sua entidade patronal os deixe. A entidade patronal deverá dar aos seus trabalhadores as condições para exercerem a sua atividade em segurança com todo o respeito pela lei e pela privacidade de todos os envolvidos. Professores, pais e encarregados de educação devem estar vigilantes de que o estado cumpra aquilo que regulamentou, exigindo que algo mais complexo que um simples “Abre-te Sésamo” proteja os dados pessoais de todos, mas em particular das crianças.

Professor na EPRAMI – Escola Profissional do Alto Minho Interior

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Vamos ver quem vai influenciar “notas”?

Abriu-se a caixa de pandora…

Novas regras para o secundário favorecem escolas que inflacionam notas

Com as alterações necessárias no ensino, agora à distância, o governo definiu que as notas dos exames não terão qualquer peso nas classificações internas de final de ano. E isso pode prejudicar uns alunos, à medida que beneficia outros, diz o presidente do Conselho das Escolas.

 

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Distribuir o Serviço Docente…

… É uma competência do diretor.

Pode ser delegada, mas colocar cada conselho de turma a elaborar os horários das aulas síncronas de cada turma é de uma parvoíce tremenda porque se torna impossível articular horários desta forma.

E parece que ainda existem Diretores de Turma nesta altura a tentar fazer/refazer os horários dos alunos.

 

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Escravizando Professores pelas Ilhas

O desabafo de um colega da RAA que deixou de ter vida própria…

Caros colegas, bom dia,

Antes de mais quero clarificar, para que não fiquem dúvidas, que tudo farei (e tenho feito) para ser parte da solução e não de alargar problemas (ao contrário do que possam supor).

Contudo, há coisas sobre as quais, que não posso deixar de emitir opinião, uma vez que sou DT e que, como muitos DT, continuamos a ser os primeiros a carregar com a prestação de responsabilidades e a assegurar como ninguém, a recuperação do sistema educativo em tempos de contingência. São portanto os DT que estão, como se ouve nos filmes “who’s in charge?” (quem é o responsável?). E foram-no desde o principio e continuarão a sê-lo até ao fim, infelizmente, pelo que se vê (ou não vê).

A comunicação que reencaminhei, é mais uma prova, de que a autoridade, quando toca à necessidade de respostas, está sempre atrasada e não apoia, não trabalha na verificação, descarta quando não lhe interessa , antes de experimentar. Outra questão que partilhei com outros DT, foi o porquê da persistência num sistema, que retrocedeu, na eficiência da informação escolar (chamado SGE) e que vigorou durante 8 meses, mesmo depois de todos os incómodos causados no 1º período. E tutti silenziosi… (alguém de italiano me corrija sff )

Tanto quanto conheço de software, em diversas áreas, os programas são testados em tráfego intenso até ao pormenor, antes da sua oficialização, pois caso contrário a falência de um setor de uma dessas empresas pode ser inevitável.

Contudo a DRE continuou a insistir… como que forçada a. Mas porquê? A razão devem ser os deuses a saber!!! Tanto quanto me parece os clientes, são a escolas e a comunidade educativa em geral, como tal, são as mesmas que deveriam ter exigido, melhores condições de trabalho ao nível dos utilizadores (e razões não faltaram como se sabe, lentidão nas confirmações, caos na partilha alunos/professores, notas de madrugada no 1º período, para só citar algumas). Mas aceitam como o islão aceita Alá.

Passando ao que interessa: ontem tentava (tem sido raro) jantar sossegado, quando recebo poucas horas após mais uma diretiva experimental da DRE, um plim no messenger, pensei, que bom a família e imediatamente abri a notificação. E o que era? (tcham tcham):

– O Tomás, radiante, ” professor, finalmente consegui abrir o SGE, o que faço a seguir?”. O bocado de bife que estava no esófago parou. E deu-me uma ligeira agonia. Pensei, como é que vou resolver mais uma vez, outra destas? Como sabem, ele tentou várias vezes com a pass do programa, cuja resposta era uma mensagem sempre sucessiva, de que a palavra passe tinha sido alterada há 21 dias. Provavelmente só nos falta como no Star Trek, fazer tele transporte e ir a casa dos miúdos e confirmar. Ora diplomaticamente emendei mais esta pela DRE (como todos os colegas DT o teriam que fazer, não deveriam e muito menos aquela hora, mas carrega DT…)

Ora bem agora chegámos ao ponto crucial:

– Sim numa altura destas temos que ter prudência, patati patata, com as posições que tomamos, sim Sr. concordo, concordo absolutamente. Mas então TODOS deverão assumir as suas responsabilidades, a saber

1º Quero acreditar que secretaria e CE, contactaram os agregados familiares para informar o contexto e as limitações da UG (unidade orgânica), numa altura destas. É a entidade que nos representa, tem e deve fazê-lo, porque se educamos, temos de respeitar EE, em aspetos que não são meros pormenores;

2º Provavelmente o sua Excia, o Secretário Regional, deve ter a quem delegar, notificações importantes, à hora do seu repasto (nós não, deve ser uma pessoa fora do comum, eminência parda, pois tem direito a essa acessoria e que pelos vistos aqui funciona como vemos);

3º Em sociedades democráticas, deverá a tutela como eles dizem e bem, auto intitulando-se, prestar contas à população alvo dos seus serviços públicos, explicando o contexto da situação e que garantias o sistema pode dar: ÀS FAMÍLIAS; sinceramente, aqui não me posso pronunciar, porque nos tempos livres, não vou a correr de certeza ver a RTP Açores. Mas se alguém tem conhecimento dessa entrevista de esclarecimento que me diga o dia e hora PF, porque irei tomar conhecimento do que foi dito (se foi) e pesquisa no site da televisão pública açoriana;

4º Se as não prestou, deve ser sido mais uma vez o DT, a ser a cara da escola, o que não deixa de ser preocupante. A RTP deveria ir muito mais além da tele escola, pois tendo havido uma captação de confiança das famílias e uma comunicação, como o Sec. da Saúde é obrigado a fazer sobre a pandemia, era o mínimo que se pedia à tutela educativa;

5º E agora peço-vos SFF, uns segundos de reflexão, para que me digam, qual o serviço público, que, nesta altura, está em escrutínio máximo, logo a seguir à saúde? Acertaram: a ESCOLA. As famílias, pais, alunos, a julgarem escola, professores, DT, etc. Posto isto não vos parece que postura perante as famílias e a nossa comunidade devia ser outra? Não tenho dúvidas que sim. Tudo o que temos recebido em termos de orientações, têm sido, reencaminhamentos, para experiências, experimentação de plataformas (já devem ter chegados às 10, em suma, informação massiva que só revela uma coisa: descarte falta de verificação e desorganização

6º A tutela não deveria esquecer-se que há escrutínio eleitoral e poderia aqui encontrar uma boa motivação para ter prestado satisfações, dado respostas concertadas e muito mais eficientes do que as que deu; são pagos por todos nós para isso e é para isso que são eleitos;

7º Quero também esclarecer o seguinte: não é o facto de ser contratado e estar com 17 horas e ter descido 5 posições em 5 anos, que me leva a expressar os meus pontos de vista, como o tenho feito. São acurados, corretos, honestos e pertinentes. Se fosse efetivo e pertencesse ao 8º escalão (nem sei quantos há) faria exactamente a mesma coisa (não duvidem);

8º Se calhar até corro riscos, porque vou ser avaliado este ano, mas ainda acredito na isenção, razoabilidade e na liberdade de expressão (Gr. utilidade espaço web); mas aqui conheço bem todas as portarias avaliativas e sei que contemplam todas as estruturas (todos os professores, CE, etc.), menos a tutela (não dá jeito);

A narrativa já vai longa (ou não), mas para aqueles que se interessarem, ou dela tomarem conhecimento, tenho o dever o moral de a emitir.

Concluo dizendo, que não retiro uma vírgula a isto e que me disponho a defendê-la perante seja quem for: entidades, pessoas, tutela, etc.

Não abdico…

Bom trabalho a todos, boa quarentena e… vou tornar a juntar-me aos meus parceiros (mas amigos, continuamos a empurrar coma barriga, comodismo luso reinante, ah grandes coletes franceses)

(Há a acrescentar despesas de comunicações sacrifício das atividades lectivas de filhos e custos com material didáticos tiradas do meu bolso)

Disponham.

Melhores cumprimentos.

Luís Nolasco Ferraz

In Grupo Professores dos Açores Facebook

 

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Já está disponível a aplicação “EstudoEmCasa” para smartphone

Já podem instalar nos vossos smartphones a aplicação “EstudoEmCasa”.

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Validação das Candidaturas – Concurso Externo / Contratação Inicial / Reserva de Recrutamento

 

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 23 de abril e as 18:00 horas de dia 27 de abril de 2020 (hora de Portugal continental), para efetuar a validação do aperfeiçoamento das candidaturas ao Concurso Externo/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento.

 

SIGRHE

 Nota informativa

 

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As “telexplicações” dos desaparecimentos oportunos do Tiago, Ministro da Educação

 

https://youtu.be/M_3Y0I9KG00

 

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Acesso gratuito à rede móvel aos estudantes e professores

 

O conselho de ministros aprovou o Plano de Ação para a Transição Digital em março. A Resolução, que foi publicado em Diário da República no dia 21, integra 12 medidas, entres as quais um programa de digitalização para as escolas e uma tarifa social para serviços de Internet.

O programa de digitalização para as escolas agora divulgado quer garantir “conectividade móvel gratuita para alunos, docentes e formadores do Sistema Nacional de Qualificações”, pretendendo, desta forma, proporcionar “um acesso de qualidade à Internet na escola, bem como um acesso à Internet em qualquer lugar”.

Neste programa prevê-se garantir o acesso “a recursos educativos digitais de qualidade”, como manuais escolares, cadernos de atividades, aulas interativas, testes interativos. No entanto, não é feita referência ao “acesso universal” aos equipamentos pelos alunos do ensino básico e secundário, referida, já por diversas vezes, por António Costa.

Não se fazem omeletes apenas com ovos, é necessária uma frigideira…

Download do documento (PDF, Unknown)

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Movimento #Teachers4Covid

 

Em primeiro lugar queremos agradecer a todos os professores e educadores que continuam a acompanhar os nossos filhos, sobrinhos e netos nesta altura especial de confinamento, com a dedicação e criatividade de sempre, apesar das condições serem tão diferentes das habituais.

Conscientes das desigualdades que esta nova forma de ensino potencia, não conseguimos assistir, impávidos às situações desafiantes que existem em tantas casas no nosso país. Assim, decidimos “arregaçar as mangas” e lançar o Movimento #Teachers4Covid (www.teachers4covid.org).

Este movimento pretende apoiar todos os profissionais que estão na linha da frente do combate a esta pandemia (sejam profissionais de saúde, operadores de transportes, forças de segurança, funcionários de retalho alimentar, entre outros) e que têm menos disponibilidade para acompanhar os seus filhos no estudo em casa. Desta forma, são-lhes disponibilizados explicadores que, de forma totalmente voluntária e gratuita, irão apoiar e acompanhar online e à distância os estudos dos seus filhos, enquanto durar a difícil batalha que estão a travar.

Sabemos que hoje os professores têm um trabalho diferente do que tinham há 3 meses, exigindo por vezes mais do que o esperado. No entanto, também sabemos a generosidade com que se dedicam à missão da Educação, conhecendo como ninguém os alunos portugueses.

Para os professores aderirem a esta causa, basta fornecerem os seus dados em www.teachers4covid.org. Assim que seja possível, a nossa equipa de voluntários irá fazer a correspondência entre professores e alunos, tendo em conta as disciplinas e disponibilidades.

Com poucos dias de vida, este movimento conta neste momento com mais de 150 pedidos de ajuda e já se mobilizaram mais de 200 professores voluntários disponíveis. E ainda só agora começámos!

Assim, vínhamos solicitar a Vossa ajuda para divulgar esta iniciativa junto da comunidade de Professores, de forma a, todos juntos, conseguirmos ajudar cada vez mais alunos e a diminuir as desigualdades entre eles. Estamos inteiramente disponíveis para articular convosco a melhor forma de o fazer.

 

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Não haverá austeridade

 

Guardem bem. Fixem bem esta frase.

Depois digam-me “coisas” sobre impostos…

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Costa crítica crueldade e mesquinhez contra os professores da telescola

E dou-lhe razão. Não é hábito, eu sei, mas tenho de o fazer. É muito fácil criticar e ser treinador de bancada, mas quando é para ir a jogo e dar a cara, sim, dar a cara (as críticas nas redes sociais e neste e noutros blogs são feitas através de uma aparente nuvem de anonimato, desenganem-se quanto a isso) a maioria foge com o rabo à seringa.

Deixem de dar armas aos que nos criticam por malvadez e apoiem os colegas, qualquer colega. Mostremos,  nesta altura que o país tanto necessita de nós, que estamos unidos pelos nossos alunos. Neste momento não frequentamos salas de professores para, no meio dos nossos pares e através de discursos inflamados, nos elevarmos a deuses do ensino (quem o fazia não tem público), façamo-lo antes através do profissionalismo com que estamos a encarar esta situação.

 

Professores da telescola “não são atores de cinema” e críticas nas redes sociais são “mesquinhas”, diz PM

O PM agradece, no Parlamento, aos professores o esforço que as aulas à distância implicam, e deixa uma mensagem aos professores da telescola, avaliados agora por “centenas de milhares de pessoas”

 

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O orçamento das escolas vai ter que ser reforçado…

… e de que maneira.

Ao preço que as máscaras e o gel desinfetante estão, o orçamento das escolas vai ter que ser bem reforçado.

 

Escolas podem ter de comprar milhões de máscaras

Diretores de escolas públicas e privadas, preocupados com a aquisição de máscaras, obrigatórias num eventual regresso às aulas do 11.º e 12.º, pedem financiamento e o lançamento de um concurso centralizado pelo Governo em vez de cada estabelecimento fazer a sua encomenda.

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