Fevereiro 2024 archive

Norma 01/JNE/2024 Instruções para Realização de Provas e Exames do EB e do ES

 

 

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‘STOR X – QUERIDOS PROFESSORES, OBRIGADO (M.Play 23)

 

‘STOR X – QUERIDOS PROFESSORES, OBRIGADO (M.Play 23)

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O Bloco de Esquerda não sabe nadar, yo… O Pedro Abrunhosa não sabe nadar, yo…

Parece que está instalada a polémica e o desentendimento entre o Bloco de Esquerda e o artista Pedro Abrunhosa, alegadamente motivados por isto:

– Pedro Abrunhosa acusou o Bloco de Esquerda de plágio, de “apropriação indevida de propriedade intelectual alheia” e de “chico-espertice, de alguém muito pouco criativo”, por o slogan partidário escolhido pelo Bloco “Fazer o que nunca foi feito” ser muito parecido com o título da música do cantor “Fazer o que ainda não foi feito.” (Jornal Expresso, em 17 de Fevereiro de 2024)…

Pedro Abrunhosa terá, ainda, acrescentado:

– “Ainda que me tivesse sido pedido autorização prévia, esta teria sido, ainda assim, prontamente recusada. Qualquer partido com aspirações governativas tem que assegurar uma honestidade intelectual blindada, nomeadamente face à capacidade criativa dos cidadãos e ao Direito Autoral conforme consagrado na Lei.” (Jornal Expresso, em 17 de Fevereiro de 2024)…

– “Assim, solicitei já os meus representantes legais através da Sociedade Portuguesa de Autores que notifiquem o partido em causa para imediata retirada da frase de minha autoria de qualquer suporte político/publicitário.” (Jornal Expresso, em 17 de Fevereiro de 2024)…

Que se saiba, o Bloco de Esquerda ainda não comentou as referidas acusações de Pedro Abrunhosa…

Perante tudo o anterior, lembrei-me dos Black Company, que em 1994 editaram um Rap intitulado “Nadar” e que, à época, todos conheciam e cantarolavam…

As pessoas da minha geração, actualmente jovialíssimos, mas experientes, “cinquentões”, saberão muito bem do que falo…

Na altura, o sucesso desse tema musical foi tão grande que a expressão “Não sabe nadar, yo” passou a fazer parte de um léxico utilizado por muitas pessoas, nas mais variadas situações, quase sempre em tom de brincadeira ou ironia…

Voltando à contenda que opõe Pedro Abrunhosa ao Bloco de Esquerda, parece-me isto:

– Da parte do Bloco de Esquerda, se não é plágio, parece que é plágio, tal é a parecença entre as duas expressões…

– Para evitar a acusação de aproveitamento indevido, deveria ter existido, no mínimo, o cuidado de, previamente, informar Pedro Abrunhosa acerca da pretensão de utilizar tal slogan partidário…

– O Bloco de Esquerda deveria ter antecipado que fazer associações políticas e partidárias a alguém, ainda que de forma subliminar, sem o seu consentimento, poderá sempre ser considerado como abusivo e ilegítimo…

– Por seu lado, Pedro Abrunhosa, que por acaso não aprecio particularmente e a quem não reconheço notáveis dotes enquanto Cantor, apesar de me agradarem algumas sonoridades suas, parece ter sido acometido por algum tique de pretensa “super-star”, pelo exagero patente na sua reacção, aparentemente procurando chamar a si muitas atenções e protagonismo…

Portanto, parece que estaremos perante mais um típico episódio de um “Portugal dos Pequenitos”, com “fait-divers” perfeitamente evitáveis e desnecessários…

Resumindo, Bloco de Esquerda e Pedro Abrunhosa, nenhum dos dois ficará bem nesta “fotografia”, pelo que volto ao Rap dos Black Company, que me parece perfeitamente adaptável a esta situação:

O Bloco de Esquerda não sabe nadar, yo…

O Pedro Abrunhosa não sabe nadar, yo…

(Reminiscências de quem tinha 24 anos, quando “Nadar” foi dado à luz do dia…).

Paula Dias

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Guia Geral de Exames 2024

Por uma vez o ME  consegue publicar documentação para provas e exames num tempo decente. Mas parece-me que é mais para prevenir que um novo governo que entre em funções queira suspender as provas de aferição e mudar algumas normas dos exames.

 

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As eleições, as zonas de interesse e o resto – Paulo Prudêncio

As revoltas e ressentimentos são invisíveis para o debate eleitoral. É uma engrenagem diabólica. Há ligeiras avarias próximo de eleições, mas recomeça de seguida.

As eleições, as zonas de interesse e o resto

O Ocidente inquieta-se com o estado das suas democracias e com a radicalização de eleitores. E apesar de se acreditar que a sociedade portuguesa consolidou o amor pela liberdade e pelo sufrágio directo e universal, a crise ensombra os 50 anos do 25 de Abril e confirma a incapacidade prospectiva das bolhas política e mediática.

 

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GUIA PARA APLICAÇÃO DE ADAPTAÇÕES NA REALIZAÇÃO DE PROVAS E EXAMES

 

 

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Manuais Escolares do 1.º Ciclo (Dispensa de Entrega em 2024, Mas em 2025 Devem Ser Devolvidos)

Manuais Escolas do 1.º CEB – Decreto-Lei n.º 17/2024, de 29 de janeiro

 

Relativamente ao assunto mencionado em epígrafe, nos termos do artigo n.º 157.º do Decreto-Lei n.º 17/2024, de 29 de janeiro, que estabelece as disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado para 2024, aprovado pela Lei n.º 82/2023, de 29 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado), cumpre-nos informar o seguinte:

 

  1. No ano letivo 2023/2024, os alunos do 1.º ciclo de ensino básico ficam dispensados de proceder à devolução dos manuais escolares no final do ano letivo;
  2. No ano letivo de 2024/2025, serão distribuídos manuais escolares novos aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, havendo lugar à sua devolução no final desse ano letivo, em cumprimento do preceituado no Despacho n.º 921/2019, de 24 de janeiro.

 

 

Artigo 157.º

Distribuição e devolução dos manuais escolares

1 – No ano letivo de 2023-2024, em derrogação do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 5.º da Lei n.º 47/2006, de 28 de agosto, na sua redação atual, os alunos do 1.º ciclo do ensino básico ficam isentos de devolver os manuais escolares no final do presente ano letivo, devendo a sua devolução ocorrer no ano letivo seguinte.

2 – No início do ano letivo de 2024-2025 são distribuídos gratuitamente manuais escolares novos a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública do Ministério da Educação.

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Um país em “aquaplaning”…

Depois de chuva intensa, pode acumular-se água na superfície das estradas e ocorrer aquilo que comummente se designa por “aquaplaning”, sobretudo quando algum condutor é apanhado desprevenido, em alta velocidade, num contexto como esse…

O contacto entre os pneus da viatura e o excesso de água na superfície da estrada pode desencadear uma derrapagem, com perda de tracção e de controlo da direcção da viatura, deixando a mesma de obedecer à acção do respectivo condutor…

Portugal mais parece um veículo em “aquaplaning”, desgovernado, sem direcção e sem controlo, prestes a despistar-se e a sair disparado da estrada, embatendo no que quer que lhe apareça pela frente…

E, pior do que isso, não se vislumbra qualquer “condutor” com a competência e a credibilidade necessárias para evitar o desastre iminente, capaz de incutir confiança e apaziguamento aos “passageiros” que se encontrem na viatura…

O debate entre os pretensos “condutores” do país, Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, mostrou exactamente o anterior…

Ficou bem patente o deserto de ideias, a esterilidade, o vazio, a aridez, a desolação…

E escusam de vir os “comentadores encartados” perorar por vencedores e vencidos, tentando mascarar o óbvio:

– No fim, ninguém ganhou, mas quem perdeu foram os Portugueses…

Depois do dia 10 de Março, a “viagem” será, com certeza, atribulada e o risco de não chegar ao destino será grande…

De forma absolutamente desiludida, mas consciente, depois de constatar que, afinal, nenhum Partido Político defende seriamente a Escola Pública ou valoriza e respeita os profissionais de Educação:

– No próximo dia 10 de Março, se só houver um voto em branco é meu…

Recuso, terminantemente, enveredar pelo, deprimente e humilhante, caminho do “menos mau”, acabando por legitimar o que é mau…

A forma como, em período eleitoral, todos os Partidos políticos têm vindo a “leiloar” a Escola Pública e os respectivos profissionais de Educação: “Quem dá mais, meus senhores? Quem dá mais?” é simplesmente ridícula e inaceitável…

Jamais aceitarei tornar-me num item de um qualquer “leilão”, transformada numa mercadoria que pode ser adquirida pelo lance mais elevado…

Falta seriedade, falta credibilidade e falta honestidade intelectual a todos os Partidos Políticos e respectivos líderes…

Os votos em branco não contam?

Contam, contam… Contam como protesto, como forma de exercer a Cidadania e de “lavar a Alma”…

Este país mais parece um enorme campo de sucata, enferrujada, podre e feia…

Neste momento, só me ocorre mais isto, como forma de ilustrar o meu desalento:

“Não: não quero nada
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.

Com todo o direito a sê-lo, ouviram?”

(Álvaro de Campos, extracto do Poema Lisbon Revisited 1923).

Paula Dias

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Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário para o ano letivo 2023/2024

Aprova o Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário para o ano letivo 2023/2024

Despacho Normativo n.º 4/2024

 

 

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Nota Informativa – Licenças sem vencimento / Licenças sem remuneração 2023/2024

 

Nota informativa sobre Licenças sem vencimento / Licenças sem remuneração 2023/2024.

 

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Manual da Nova Aplicação da Progressão na Carreira

Juntamente com a nova funcionalidade no SIGRHE para as escolas iniciarem o preenchimentos dos dados da progressão dos docentes a DGAE lançou um manual desta nova aplicação.

Chamo a atenção para estas duas notas do referido manual.

 

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Validação da Reclamação – Concurso de Transição de Docentes dos QZP – 2023

 

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 20 e as 18:00 horas do dia 21 de fevereiro de 2024 (hora de Portugal continental), para efetuar a Validação da Reclamação das candidaturas Concurso de Transição QZP – 2023.

SIGRHE – Validação da Reclamação da candidatura 

Nota Informativa –  Validação da Reclamação da candidatura 

 

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O PNS vai repetir o ERRO do Sócrates e da MLR com os professores, ULTRAPASSAGENS na carreira

 

O homem não estudou a história, recente, da carreira docente. Está a apresentar como proposta eleitoral uma medida que foi executada e só trouxe injustiças.

A proposta de aumentar o vencimento de entrada na carreira docente é uma das propostas de PNS para tornar mais atrativa a dita.

Para quem não se lembra, foi o que as mudanças encetadas no tempo de Sócrates por MLR  Quando da aprovação do ECD na altura se passou a entrar na carreira com o índice 167 extinguindo o 151.

O resultado foram as ultrapassagens que milhares de docentes sofreram ao não ver os anos de índice 126 e 151 contabilizados na nova carreira. São, pelo menos, 4 anos, um atual escalão, que não contabilizaram à maioria dos docentes em exercício hoje em dia.

O resultado desta proposta, caso venha a ser aplicada, vai ser o mesmo, ULTRAPASSAGENS.

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O Portugal que temos e o Portugal que merecemos: a decisão nas nossas mãos

Enquanto fingirmos que não é nada connosco, o estado das coisas não mudará. No dia 10 de março, todos somos chamados ao nosso dever como cidadãos.

O Portugal que temos e o Portugal que merecemos: a decisão nas nossas mãos

Que Portugal queremos ter? Este que temos hoje, repleto de incerteza face ao futuro e que não apresenta um horizonte que nos encha de esperança? Ou um outro, que nos permita voltar a sonhar e a acreditar que a vida vai muito para além de trabalharmos de sol a sol, diariamente, para pagar contas?

Temos um país com tantas potencialidades, mas tão pouco aproveitado. Como podemos sequer pensar em sobreviver apenas do turismo, esquecendo outras áreas em que temos de investir urgentemente, para nos tornarmos competitivos no plano internacional.

Ao longo dos últimos anos, a maior parte dos portugueses tem visto o seu poder de compra diminuir abruptamente, com salários que não acompanham a subida do custo de vida. Quantas pessoas terão perdido um teto ou viverão em condições precárias e até desumanas , por falta de capacidade financeira para fazer frente ao absurdo aumento de preços de bens fundamentais ao quotidiano?

Com a crise financeira, chega a crise de valores e uma sociedade em decadência em áreas tão relevantes como a saúde ou a educação, que antes assumíamos como garantidas no plano público, quando nos orgulhávamos dos serviços de excelência de que dispúnhamos nestas áreas. Hoje em dia, temos uma Segurança Social em falência, a educação relegada para segundo plano e a saúde aos trambolhões, como se estivéssemos aqui a tratar de elementos acessórios e secundários à vida de todos… Se o nosso país trata assim as suas áreas basilares, o que fará com o resto?

Já para não referir os problemas de Saúde Mental que aumentaram em grande escala, e onde depressões graves ocupam lugar de destaque, com a incapacidade de tantas pessoas de dar resposta às dificuldades financeiras que habitam o seu quotidiano e que perdem o sentido da vida, mergulhadas no desespero de quem já não acredita que as nuvens podem dissipar-se.

Com a aproximação das eleições, impõe-se uma reflexão sobre aquilo que somos e aquilo que merecemos ser, com aquilo que temos e aquilo que podemos ter. Enquanto fingirmos que não é nada connosco, o estado das coisas não mudará. No dia 10 de março, todos somos chamados ao nosso dever como cidadãos de decidir sobre o rumo do nosso país. Portugal é de todos nós e não nos poderemos queixar dos resultados se não tivermos participado no processo.

Reclamar à mesa do café não chega, dizer mal não é suficiente. Urgente é abrirmos os olhos, termos os ouvidos atentos e pensarmos, refletirmos sobre o futuro do nosso país, para não o deixarmos nas mãos do Governo errado.

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Aplicação Eletrónica Progressão na Carreira

 

Informa-se que a partir de hoje, dia 19 de fevereiro de 2024,  encontra-se disponível na plataforma SIGRHE a nova aplicação eletrónica destinada à progressão na carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Esta nova aplicação ficará acessível 24h por dia, todos os dias, tanto para a atualização de requisitos por parte do responsável pelo AE/EnA, como para a consulta por parte dos docentes, após a efetivação dos registos pelo AE/EnA

 

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Aumentam as agressões, ameaças e furtos nas escolas

PSP registou 2617 ocorrências no primeiro semestre do ano passado, mais do que em 2019. Especialistas notam crianças mais violentas e pedem recursos ao Governo.

Aumentam as agressões, ameaças e furtos nas escolas

A violência nas escolas está a aumentar. Desde 2019, a Polícia de Segurança Pública (PSP) registou, através do programa Escola Segura, mais de 10500 ocorrências nos estabelecimentos escolares, só nos primeiros seis meses de cada ano. Quase 66% foram de natureza criminal. Ao mesmo tempo, observou-se um aumento dos crimes de ofensas corporais, injúrias, ameaças e furtos. Os especialistas apontam que, atualmente, os casos de violência entram facilmente na vida dos mais novos, seja através da Internet ou da televisão, designadamente quando assistem à guerra na Ucrânia e no Médio Oriente. A pandemia também penalizou o seu desenvolvimento saudável.

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𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼𝘀 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗻𝗼 𝗲 𝗘𝘅𝘁𝗲𝗿𝗻𝗼 | Região Autónoma dos Açores – 2024/2025

Informamos que se inicia no próximo dia 19 de fevereiro o Concursos Interno e Externo de Provimento de Pessoal Docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico, Secundário e Artístico nos Quadros do Sistema Educativo da Região Autónoma dos Açores – 2024/2025

O prazo para apresentação de candidatura é de dez (10) dias úteis contados do primeiro dia útil seguinte ao da publicação do presente Aviso na Bolsa de Emprego Público – Açores, fixado entre 𝟭𝟵 𝗱𝗲 𝗳𝗲𝘃𝗲𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗲 𝟭 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟰, estando a respetiva plataforma informática acessível aos candidatos durante esse período, incluindo o fim-de-semana intercalar.

Após o termo do prazo a que se refere o ponto anterior não pode ser efetuada qualquer alteração aos elementos, opções e preferências inseridas na candidatura apresentada, sem prejuízo do disposto no ponto 10.5. do presente Aviso.

O acesso à plataforma do concurso, em cada fase procedimental, inicia-se às 09h00 do primeiro dia e termina às 18h00 do último dia dos respetivos prazos (horas locais da Região Autónoma dos Açores).

A candidatura faz-se através do preenchimento e submissão eletrónica do formulário disponível no endereço https://concurso pessoal docente.azores.gov.pt

Aviso de Abertura em: https://concursopessoaldocente.azores.gov.pt/2024/regulamentos.asp

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Pais e Encarregados de Educação manifestam-se a 24 de fevereiro

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Um país inteiro a arrastar os pés na Educação – José Manuel Alho

Um país inteiro a arrastar os pés na Educação

 

As eleições legislativas de 10 de março já estiveram mais longe.

Com sonsa permissividade – até nestes detalhes se nota a falta de exigência coletiva – a comunicação social consentiu o início dos debates televisivos sem a divulgação prévia de todos os programas eleitorais.

O panorama não é animador. Parece que a maioria das forças partidárias, copiosamente encerradas sobre si mesmas, com poucos independentes, nada têm para oferecer que levante do chão um país a precisar de carinho e ânimo.

Na Educação, como aqui alertei, os partidos estão esvaziados de quadros que tragam ou signifiquem efetivas mais-valias para o futuro do setor. Tudo se resumirá a uma coleção de cromos ou de um punhado de especialistas de pacotilha, que nos últimos anos se dedicaram ao populismo ou à demagogia de quem se presta a patrocinar interesses (muito) pouco confessáveis.

Há quem proponha a devolução faseada, mas sem adiantar os seus exatos termos. Os professores não estão em condições de passar cheques em branco. Assim, a devolução, mais ou menos acelerada, não pode estar sujeita a qualquer condicionalismo. A devolução só deve ter uma consequência: o reposicionamento, sem outras condicionalidades acopladas. Ponto.

Vou arriscar uma “lapalissada” e prever que, para os professores portugueses, neste sufrágio de março de 2024, colocar-se-á uma de três possibilidades:

  1. não votar;
  2. votar branco ou nulo;
  3. votar no menos mau.

 

E, quando o eleitor se vê atirado para este leque de alternativas, somos obrigados a reconhecer que a (nossa) democracia está perigosamente em risco de se vulgarizar, abrindo alas a toda a sorte de extremismos.

Numa análise comparativa das propostas partidárias, percebe-se que a Educação já não é uma prioridade. Não se conhece uma força, com assento parlamentar, que coloque, como linha vermelha, a valorização da Educação. Até dos debates foi afastada. Nem sequer uma tão fogosa quanto passageira paixão. É tudo muito pobre, sem uma visão integrada que aporte a consistência de uma verdadeira estratégia mobilizadora.

Desde o início deste século, amontoaram-se, em Portugal, os ataques que os políticos, os partidos e muitos governantes desferiram contra a dignidade socioprofissional dos professores. A classe docente saiu deste processo fragilizada, depreciada e ferida no seu orgulho. Está (compreensivelmente) zangada e descrente. O mais desconcertante é que a classe política ainda não terá percebido este contexto, em que perdeu o estatuto de acusação para assumir o de réu. Mantém-se no limiar daquela soberba que antecede a insolência menosprezadora. Mesmo em tempo de eleições, não consegue encontrar mediadores que falem a linguagem do terreno, dos professores que, apesar de numerosos desmandos governativos, continua(ra)m a dar a cara e o melhor de si pela Escola Pública. Repito, o poder político precisa de recrutar quem fale a linguagem dos professores porque, deixemo-nos de tretas, não houve, não há nem haverá futuro para a Educação contra os professores.

Como em devido tempo antecipei, aconteceu a sul-americanização da carreira docente. Desvalorizada. Proletarizada. Empobrecida.

Daí que, para início de conversa, importe resolver, sem mais demoras, a questão da devolução do tempo de serviço. Sem isso, não teremos paz nas nossas escolas.

Há quem proponha a devolução faseada, mas sem adiantar os seus exatos termos. Os professores não estão em condições de passar cheques em branco. Assim, a devolução, mais ou menos acelerada, não pode estar sujeita a qualquer condicionalismo. A devolução só deve ter uma consequência: o reposicionamento, sem outras condicionalidades acopladas. Ponto.

Em complemento, cumprirá concatenar a resolução de outros dossiês prementes:

  • revisão do Regime Geral de Avaliação do Desempenho Docente, extirpando os garrotes das quotas e das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, que subvertem a progressão na carreira;
  • revisão do o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, conferindo-lhe maior transparência, equilíbrio e, acima de tudo, democraticidade, apurando a lógica de checks and balances;
  • revisão do regime de monodocência,  versando, em concreto, o racional vigente de fragmentação organizacional e de compartimentação institucional do 1.º Ciclo. Urge, por isso, reparar, compensando, o esbulho generalizado de que têm sido vítimas os monodocentes;
  • implementação de um robusto plano de desburocratização da ação docente, perseguindo, pela penalização, quem obstaculizar, ou torpedear, a simplificação que se impõe.

 

Esforço-me por ser um otimista bem informado. Por isso, não creio que a situação venha a conhecer melhorias substantivas. A aposentação (prevista) de milhares de professores, conjugada com o abandono de outros tantos, vai deixar as famílias e as futuras gerações num agonizante beco sem saída. Ao contrário dos médicos e de outras classes profissionais, igualmente vergastadas por políticas que promoveram uma descarada e brutal transferência de rendimentos do trabalho para os rendimentos do capital, no setor privado e no setor público, o poder de chantagem dos professores mede-se em gerações. E, com esta casta de políticos, a Educação estará condenada ao derradeiro sacrifício.

Temo que continuemos a ter um país inteiro a arrastar os pés na Educação.

José Manuel Alho

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O Programa do PAN

O Programa do PAN, apresentado ontem, refere na página 129 o seguinte sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores:

 

  • Recuperar progressivamente o tempo integral de serviço congelado dos professores;

 

 

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Só Há um Grupo Onde Há Menos Vagas Que Candidatos

De acordo com as vagas abertas para o concurso de transição de QZP e com a lista provisória de candidatos existe apenas um grupo de recrutamento num QZP onde o número de vagas que abriram não chegam para todos os candidatos desse QZP.

Essa situação ocorre no Grupo de Recrutamento 250 – Educação Musical onde abriram 21 vagas nos diversos mini QZP e existem 22 docentes no QZP 06.

Não acontece esta situação em mais nenhum grupo de recrutamento e QZP.

Assinalei a amarelo onde o número de vagas é equivalente ao número de candidatos, em muitos casos com 0 vagas e 0 candidatos.

O grupo de recrutamento com maior disparidade entre o número de candidatos e o número de vagas abertas é o 360 – Língua Gestual Portuguesa, onde abriram 59 vagas e só estão nas listas 20 candidatos (33,9%), seguindo-se o grupo 340 – Alemão com uma diferença de 11 vagas para 4 candidatos (36,4%). O grupo 120 – Inglês no 1.º Ciclo também tem uma grande disparidade, porque existem 477 vagas para 291 candidatos (61%).

Com exceção do grupo de recrutamento 310 – Latim e Grego onde existem 2 vagas para 2 candidatos (100%) os restantes grupos tem uma margem entre 64 e 95% de diferenças.

Para analisarem as diferenças entre todos os grupos podem clicar na imagem que será aberto um pdf deste documento.

 

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Magnifica Marcha Pela Educação

Sem sindicatos, sem partidos, com milhares de Professores.

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Lista Colorida – RR22

Lista colorida atualizada com colocados e retirados da RR22:

lista colorida

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O que está escrito nos programas eleitorais sobre recuperação de tempo de serviço dos professores?

PS fica-se por um “iniciar negociações”, CDU e BE defendem a recuperação total. O Livre propõe fazê-lo em dois anos, o Chega em quatro, e a AD em cinco.

O que está escrito nos programas eleitorais?
  • PS “Iniciar negociações com os representantes dos professores com vista à recuperação do tempo de serviço de forma faseada.”
  • AD “Reconhecer a importância dos professores: recuperar integralmente o tempo de serviço congelado, de forma faseada nos próximos 5 anos (à razão de 20% ao ano), e atrair novos professores para, até 2028, superar estruturalmente a escassez de professores.”
  • Chega “É evidente a necessidade de recuperação integral do tempo de serviço congelado aos educadores do pré-escolar e aos professores do ensino básico e secundário. Este objetivo será concretizado num prazo máximo de quatro anos correspondentes à próxima legislatura (2024-2028), prazo perfeitamente antecipável em função das negociações entre a nova tutela ministerial e os sindicatos do sector orientadas por um novo contrato social do ensino.”
  • IL Não fala sobre o assunto concreto, apenas diz ser preciso “reformular a carreira docente.”
  • BE “Recuperação de todo o tempo de serviço.”
  • CDU “Consideração de todo o tempo de serviço dos professores e consequente reposicionamento na carreira e na aposentação, em particular no cálculo da pensão.”
  • Livre Considerar “a contagem integral do tempo de serviço do pessoal docente e de todos os trabalhadores das carreiras e corpos especiais da administração pública, com uma regularização total a dois anos ou com outro prazo resultante do diálogo social.”

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Novos incentivos à fixação de professores nos Açores

Entram em vigor no próximo ano lectivo – Novos incentivos à fixação de professores nos Açores

O Governo Regional mantém a bonificação de 0.5 valores, por cada ano de serviço, para os professores que pretendem fixar-se nas escolas da região, noticia a Antena 1 Açores.
A portaria relativa à atribuição de incentivos à fixação de professores já se encontra em Jornal Oficial, sendo determinado os grupos, disciplinas e escolas carenciadas de docentes.
Porém, para os sindicatos são necessários regulamentar outro tipo de incentivos.
Em declaração ao mesmo meio de comunicação, Sofia Ribeiro, Secretário Regional da Educação, explicou que as áreas de maior carência de docentes são o ensino básico, ensino especial e a área de informática: “é uma portaria que define quais são os grupos de recrutamento carenciados e em que ilhas ou escolas, para poder incentivar os decentes na incerne dos seus concursos a fazerem quando possíveis, escolhas que depois podem ter uma bonificação no seu concurso seguinte.”
No entanto, para o António Fidalgo, do Sindicato Democrático dos Professores, estes incentivos não trazem quaisquer vantagens: “no fundo nós estamos a promover absolutamente nada, porque o docente só usufrui desta bonificação, até ao máximo de 3 valores e no momento em que decide concorrer, usam aquele concurso para sair daquela escola para outra”, declarou.
Para o sindicato de professores, deveriam ser implementados outros incentivos como a nível pecuniário e de apoio à habitação: “o que nós precisamos é de incentivos que já estão previstos no estatuto e que não estão ainda regulamentados e os outros que sejam necessários, sejam efectivamente criados, pois só dessa forma é que nós vamos promover a fixação de docentes, a estabilidade do corpo docente e a atração de docentes para as escolas na região.”
Por outro lado, Sofia Ribeira lembra os apoios previstos pelo Orçamento de 2024 não foram ainda implementados, uma vez que, o documento foi chumbado, sendo que o problema agora, recai no facto de estes incentivos só poderem entrar em vigor em 2025: “ao haver a aprovação de um novo orçamento que contem esta norma, como é o nosso desejo, podemos então explorar a condição de abrimos estes incentivos também às mobilidades em afectação e às contratações”, frisou.
Nos Açores constata-se a carência de docentes no ensino pré-escolar, no 1º ciclo do ensino básico e no ensino especial em quase todas as escolas da região.

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