COMUNICADO – Em defesa do direito à GREVE:
– No dia 9 de dezembro muitos diziam que greve por tempo indeterminado (da forma como a colocámos) não ia a lado nenhum. E agora os Profissionais de Educação – PE (pessoal docente e não docente) estão mais UNIDOS do que nunca, numa causa comum em defesa de uma Escola Pública de qualidade, para todos que lá trabalham (e estudam).
– Perante a gigantesca luta de TODOS os PE, a nossa luta domina pela primeira vez, totalmente, a comunicação social (algo que nunca se viu durante tanto tempo seguido). E ao contrário do que alguns vaticinaram, muitos pais/alunos (apesar do incómodo da greve), outros sectores profissionais e figuras públicas têm mostrado solidariedade com a nossa justa luta.
– O ME, em desespero, perante tamanha força desta luta unitária entre TODOS os PE, tenta agora atacar esta fortíssima luta/greve através de serviços mínimos a partir de 1 de fevereiro (para a greve do pessoal docente e não docente convocada pelo S.TO.P.).
É fundamental responder a este ataque ANTES de 1 de fevereiro.
Por isso consideramos fundamental uma 2.ª Marcha Nacional pela Escola Pública, em defesa do direito à greve e apelando à solidariedade da sociedade civil: “Quem adormece em democracia, acorda em ditadura”. Desta vez propomos que a Marcha seja da sede principal do Ministério da Educação ao Palácio de Belém (Presidente da República).
As centenas de comissões de greve irão – HOJE -, ao final da tarde, ratificar (ou não) a nossa proposta desta 2.ª Marcha e do seu percurso.
NOTA importante: Se a Marcha for aprovada, iremos convidar – como sempre – todos os sindicatos/federações docentes/centrais sindicais, a juntarem forças em solidariedade com Escola Pública e contra este ataque ao direito à greve.
Juntos continuamos + fortes!
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5 comentários
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Embora concorde que o protesto deve ser visível, não estou a ver como se páram “serviços mínimos fraudulentos” marcados apenas para tentar condicionar a Greve, marchando pelas ruas. Proponho que sejam judicialmente contestados, até ao limite e que seja estudada uma qualquer forma de desobediência civil que os anule, se nos forem impostos. Se 5 mimadas, que de ativistas pelo clima têm pouco ou nada, desorganizaram o gabinete do ministro da Economia simplesmente colando as mãos ao chão, o que será dezenas de milhares de professores numa ação, diferente, mas com a mesma ideia – desorganizar?
Poder-se-ia fazer como um ou outro “professor”, dos anos 70 e início dos 80, fazia: cumprir horário, entrar na sala, sentar-se na cadeira e ler o jornal enquanto os alunos “estudam”.
Sumário: ” Estudo individual e autónomo dos conteúdos anteriormente lecionados.”
Força ! Vamos 💪💪
Se os Sindicatos se unissem numa só vos, isto há muito que estava resolvido. O ME tem-se aproveitado disso e está a fazer conta, mais uma vez, que a discórdia entre sindicatos lhe facilite a vida como se viu nos anos anteriores em que eramos muito e deu no que deu.
Por favor Sindicatos, unam-se e não puxem cada um para o seu lado, só assim a força será convincente.
´Sim, se a causa é a mesma, porque não se unem os sindicatos?!!! Unam-se, por favor, pelos professores, pela Escola Pública, pela educação…