A história do ser humano está cheia de epidemias, esta é só mais uma. Desde o nosso ano 0, esta é a vigésima grande epidemia. Desde a Peste Antonina, entre 168 e 180 DC, assistiram-se a mais 18 “pestes” até à Covid 19. A mais mortífera foi, sem duvida alguma, a Peste Bubónica ou Peste Negra que causou 200 milhões de mortos por todo o mundo ao longo de todos os seus ressurgimentos. Todas estes “pestes” têm uma coisa em comum, fizeram-nos avançar. Os historiadores defendem que a Peste Negra foi um momento de viragem no desenvolvimento económico europeu. A gripe pneumónica levou à estruturação de sistemas de saúde por todo o mundo. O que sairá desta epidemia além do medo que se repita?
Mas voltemos ao assunto do título, como voltaremos e em que condições voltaremos para as escolas e salas de aula? Na China, esse processo começa a dar os primeiros passos.
Em Portugal e na Europa, como vai ser o retorno à escola? Que lições iremos tirar desta situação? Como iremos evoluir?
Como bons portugueses, pensaremos nisso no momento em que o “problema” se puser, ou planearemos com antecedência para que num futuro, muito próximo, não vivamos um situação idêntica pelos mesmos erros?
Quem sabe a evolução não venha a ser essa, estar preparado com antecedência e deixarmos de pensar que o que acontece do outro lado do mundo não nos diz respeito. Uma coisa pode vir a ser certa, nada será como ontem. O medo vai permanecer para sempre escondido no subconsciente desta geração e talvez seja esse o motor de alguma mudança, seja na escola ou na sociedade.
Rui Cardoso
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Ministério da Educação agradece-se que preparem desde já as medidas para quando se regressar, não seja um caos, um deus-dará e se voltem a ter novos casos de Covid-19.
A china é exemplo abriram as escolas passado um mês e meio mas com todos os cuidados, mascaras para todos, luvas (aqui dizem os responsáveis que não é necessário) , reduzir tamanho das turmas. Na minha opinião no 3º periodo deviam implementar aulas à distância com algumas horas presenciais com metade da turma de cada vez.
Reparo que muitos colegas não querem aulas por e learning (com a desculpa que não tem internet nem computador ) não existe outra solução para continuar a ser professor em tempo de guerra que o e learning tipo Universidade Aberta dando hipoteses de acompanhamento pessoal aos alunos em sala (pequenos grupos) sem computador e internet.
Os responsáveis políticos tem que aprender com os chineses e Coreia do Sul que controlaram a COVID 19.
2 comentários
Ministério da Educação agradece-se que preparem desde já as medidas para quando se regressar, não seja um caos, um deus-dará e se voltem a ter novos casos de Covid-19.
A china é exemplo abriram as escolas passado um mês e meio mas com todos os cuidados, mascaras para todos, luvas (aqui dizem os responsáveis que não é necessário) , reduzir tamanho das turmas. Na minha opinião no 3º periodo deviam implementar aulas à distância com algumas horas presenciais com metade da turma de cada vez.
Reparo que muitos colegas não querem aulas por e learning (com a desculpa que não tem internet nem computador ) não existe outra solução para continuar a ser professor em tempo de guerra que o e learning tipo Universidade Aberta dando hipoteses de acompanhamento pessoal aos alunos em sala (pequenos grupos) sem computador e internet.
Os responsáveis políticos tem que aprender com os chineses e Coreia do Sul que controlaram a COVID 19.