“Alarme social” justifica fecho das escolas, defendem directores
Ninguém questiona a validade científica da posição do Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP), que na quarta-feira afastou um cenário de encerramento generalizado dos estabelecimentos de ensino por causa do surto de covid-19. No entanto, o “alarme social” que a doença está a provocar nas comunidades educativas justifica o fecho das escolas, defendem os presidentes das duas associações de directores.
“Neste momento há dois tipos de pandemia”, ilustra o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira: “Há uma que é vírica e outra que é provocada pelo medo”. O cenário nas escolas é de “grande angústia e ansiedade” entre professores, pais e funcionários, confirma Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep). Os próprios alunos “já não rendem como é normal em função de toda esta situação”.
Por isso, a posição do CNSP, que defende que o encerramento de escolas só se justifica se houver uma indicação expressa nesse sentido por parte das autoridades de saúde, cai “como um balde de água fria” nas escolas. “Ao longo do dia toda a gente esperava que as escolas fossem encerradas”, conta Lima.

1 comentário
“Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal”
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, falou sobre a nova espécie de coronavírus detetada numa cidade na China, que infetou mais de 50 pessoas e já fez uma vítima mortal.
A responsável refere que o surto foi contido na China e que a transmissão entre pessoas não é fácil, pelo que o vírus dificilmente chegará a Portugal
https://tvi.iol.pt/programa/ana-leal/5bec51560cf26bfdcaedf1f9/videos/–/–/video/5e1f27450cf2f02ca42d0155
É nestas autoridades que nos dizem para confiar. Vejam as declarações feitas há alguns dias.