A municipalização vai ser um poço sem fundo para os municípios…

 

Este governo quer levar a cabo a municipalização no retângulo de terreno a que chamam Portugal dê por onde der, mas que prendas levarão os minicípios.

O desinvestimento na escola pública nos últimos anos tem levado a um agravamento das condições de trabalho nas escolas e, consequentemente, ao aumento das desigualdades entre alunos. Embora se tenha visto alguns “lavar de cara” de edifícios escolares mais antigos, aqueles que há trinta anos eram as coqueluches escolares, hoje, são verdadeiros poços sem fundo de problemas por resolver.

A degradação dos edifícios por falta de manutenção, o equipamento informático obsoleto que provoca constantes constrangimentos no dia a dia, a redução de orçamentos, o equipamento de climatização obsoleto que além de provocar falta de condições de trabalho é de dispendioso em relação a outras soluções atuais e a carência de recursos humanos no que diz respeito a Assistentes Operacionais e Técnicos. São razões para pensar bem se será opção aceitar a municipalização por parte das autarquias.

As verbas que,supostamente serão transferidas para as autarquias, têm que ter em conta o estado das escolas e de todas as suas carências, logo não podem se realizadas de forma equatitativa, mas com base nas necessidades.

As autarquias que veem a municipalização como uma “coisa” que trará vantagens, que comecem a pensar melhor no que lhes querem impingir. Não faltam, por aí, “cancros” vestidos com cetim.

 

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4 comentários

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    • Marta on 7 de Março de 2020 at 14:50
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    Pois, se a municipalização tivesse apenas a ver com a recuperação dos edifícios “Escola”, todos estaríamos de acordo! Só que o que os autarca querem verdadeiramente é meter a mão no governo das escola(sabemos que já lá estão!) A parte das obras, eles não queriam, pois implica gastar do orçamento que eles querem gerir para as festas e campanhas eleitorais camufladas! O que eles querem verdadeiramente é mandar, ter o poder de decidir sobre quem colocar nas escolas, para assim colocarem os comissários políticos que terão como missão disseminar a cor política que eles servem para, através do pequeno favor, do “lugarzinho”, da benesse ou mordomia( e muitas vezes da ameaça e mesmo perseguição!) comprar aqueles que não têm coluna vertebral, que não são livres de espírito nem sabem que ser professor é, acima de tudo, educar para a Liberdade e não para a subserviência, para a pequenez, que tantos autarcas representam e cultivam!
    Sejamos lúcidos e, sim, estejamos atentos para lutarmos contra esta armadilha!

    • Pardal on 7 de Março de 2020 at 15:37
    • Responder


    Urge concluir a Municipalização. O processo está em marcha acelerada e deverá estar concluído o quanto antes.

    As Escolas precisam de Gestão (competente) de proximidade. Até ao presente tem andado em roda livre. Directores e Comissões Administrativas Provisórias (CAP) incompetentes e negligentes.

    Aos professores deve estar (apenas) reservada a gestão pedagógica das escolas sob orientação/supervisão da tutela.

    Este modelo de gestão está esgotado. A generalidade dos professores tem razão de queixa das direções das escolas – prepotência, incompetência, negligência… Acrescem as dezenas de “processos disciplinares” abertos a Directores devido à sua incompetência (sobre este assunto consultar os arquivos da IGEC e do Ministério Público).

    Este modelo de gestão está por dias. Urge acabar com esta maçã podre.

    • Admiradora on 7 de Março de 2020 at 15:45
    • Responder

    Querido pardal és um amor.
    Não posso concordar mais contigo. Aliás vou fazer campanha para que vás para a direção da minha escola.
    😍😘💋💋😘😍

    • Marta on 7 de Março de 2020 at 21:02
    • Responder

    “As Escolas precisam de Gestão (competente) de proximidade. Até ao presente tem andado em roda livre.”- diz o pardal… Não digo que não haja muito a melhorar, mas se o exemplo é o dos autarcas, meu caro Pardal, o pior cego é o que não quer ver! … Quem mais prepotente que os autarcas , muitos deles pequenos ditadores, prenhes de arrogância, sabedoria, achando-se no direito de tudo decidir – “Eu é que mando!”- e tantas vezes tão incompetentes relativamente a tantas matérias, nomeadamente educação?!..É isto que deve preocupar os professores, pois o que tememos, mais do que quem governa, são os objetivos de quem governa, porquanto sabemos que os políticos metem a “porca da política” em tudo que o seu braço abrange! A caça ao voto cega-os . E os professores, maioritariamente, quero acreditar que querem continuar a ser livre e não subjugados, tantas vezes a verdadeiras nulidades. Honestamente, que percebe um PC ou vereador de educação, a não ser que não professor?
    Este é um assunto sério, dispensam-se demagogias ou “politiquices”! Para bem do país!

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