Saúde mental dos alunos, uma prioridade para a DGS

 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) acredita que “na Escola, muitas das dificuldades ao nível da aprendizagem, da atenção e da instabilidade psicomotora, do comportamento, da indisciplina e da violência auto ou heterodirigida de crianças e adolescentes, correspondem a manifestações de um sofrimento emocional acentuado.”

Este relatório considera que os hábitos sono e repouso, a educação postural e a prevenção de comportamentos aditivos sem substância não foram intervencionadas de forma expressiva na escola, mesmo sendo de capital importância.

Na conclusão do relatório do Programa Nacional de Saúde Escolar a DGS aponta a saúde mental como “a principal área da intervenção da Saúde Escolar”.

Neste relatório foram introduzidos novos indicadores como a sinalização de crianças e jovens vítimas ou suspeitas de maus tratos. No ano letivo 2014/2015 as Equipas de Saúde Escolar sinalizaram 2060 crianças e jovens para os Núcleos de Apoio.

(clicar na imagem para aceder a relatório)

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3 comentários

    • Antonio Pinto on 10 de Janeiro de 2017 at 21:13
    • Responder

    O relatório apresenta indicadores importantes que devem merecer reflexão.
    Quero acrescentar um dado já velho mas não equacionado pelo Ministério que são os horários dos alunos do 1ºciclo. Os alunos não estão na Escola,estão na fábrica ,escritório laborando das 9.00 às 17.30. São alunos …depois desta hora e nunca são CRIANÇAS , porque não tem tempo para BRINCAR que é muito importante.
    O resultado desta politica de caixote de “Alunos” é indisciplina ,baixo rendimento escolar, falsos hiperativos e muita “ritalina que custa milhares de euros ao Serviço Nacional de Saude, agora…porque amanhã estes Alunos são potenciais doentes do foro psiquiátrico que vão custar milhões em produtividade. As Crianças nestas idades necessitam muito de brincar livremente e na companhia dos Pais que conhecem mal.
    Só falta um dia colocar na matriz curricular uma disciplina obrigatória BRINCAR.

      • BIS on 10 de Janeiro de 2017 at 22:19
      • Responder

      Concordo plenamente consigo. Os alunos estão demasiado tempo fechados e, mesmo quando têm oportunidade de estar ao ar livre, têm sempre atividades dirigidas. É um exagero que conduz à incapacidade de concentração e à indisciplina. Também no 2.º e no 3.º ciclos o horário é pesado e os alunos não conseguem assimilar a quantidade astronómica de matéria que tantas disciplinas com programas extensos exigem. Sinto que, enquanto criança e adolescente, fui muito mais livre e tive muito mais tempo para mim do que as nossas crianças e jovens. Será que tantas aulas, apoios, atividades, clubes, centros de estudos, etc criarão futuros adultos mais capazes? Sinceramente, duvido. Penso que serão menos autónomos (porque são permanentemente controlados) e mais ansiosos (porque crescem na ditadura do relógio e do toque). Algum dia terão que transgredir…
      É preciso que a sociedade repense o uso do tempo! Tem que se dar às famílias a oportunidade de viver em família! Caso contrário, para que serve tudo isto?

    • mario silva on 12 de Janeiro de 2017 at 22:39
    • Responder

    e a saude mental dos professores também não devia ser prioridade?

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