A maioria PSD-CDS chumbou hoje o requerimento do PS para ouvir, na Comissão de Educação, o ministro Nuno Crato sobre os problemas relacionados com o processo de colocação de professores, disse à agência Lusa fonte socialista.
“Temos tido contactos de dezenas de docentes, contestando e verificando em concreto erros técnicos nas suas colocações, problema que abrange todo o território nacional“, disse na altura Rui Santos, exemplificando casos de professores que têm mais anos de serviço do que de idade, professores aposentados que foram colocados e docentes que foram colocados em horários já ocupados.
O jornal Público na rúbrica Caras da Semana considera Nuno Crato como um ziguezagueador que foi obrigado a corrigir ao longo da semana o drama de milhares de horário zero com o qual se deparou e terminou com uma promesa de vinculação de docentes contratados.
Não vou deixar de assumir que alguns dos dados lançados para o domínio público criaram alterações que aconteceram com a conferência de imprensa da tarde de terça-feira, e que os dados que divulguei na segunda-feira tiveram repercussões nesta decisão pelo simples facto de o próprio diretor geral da administração educativa ter entrado em contacto direto com esta escola logo após conhecimento destes números e que este ziguezague também se deveu à falta de conhecimento da realidade das escolas e da forma como tudo isto afetou docentes que não estavam preparados para uma mudança tão drástica na sua vida profissional (mais logo colocarei uma ou outra entrevista da reportagem sob o título “adormeceram professores e acordaram sem turmas” que saiu hoje na edição do jornal público).
Na própria segunda feira disse que, independentemente de o MEC querer ou não divulgar esses números de DACL, o que deveria fazer era refletir sobre esses números e agir.
Agiu a tempo de permitir algumas alterações que podem dar mais alguma paz nos próximos tempos, mas não posso deixar de criticar esta opção tardia que permitiu de um momento para o outro criar a percepção que todos os indicados para ausência da componente letiva poderão ser os excedentários futuros de uma qualquer decisão forçada do exterior que venha para consolidar novas medidas orçamentais.
Apesar de ter alguma simpatia por este ministro e até considerar algumas das suas opções como boas custa-me ver que existem grandes erros que estão a ser cometidos e isso leva-me a repensar muito a ideia que tenho de Nuno Crato.
Se entretanto for possível enquadrar algumas destas medidas no próximo orçamento de estado então será possível a vinculação de mais professores contratados.
Com os professores em protesto, e as mudanças curriculares, o ministro da Educação e Ciência responde às perguntas de Rosário Lira. A um mês e meio da abertura das aulas, uma entrevista obrigatória.
Nuno Crato confirma a redução, sem especificar números, numa entrevista ao programa “Este Sábado”, da Antena 1. O ministro adiantou ainda que o Governo vai avançar ainda este ano com as provas de ingresso para professores. A medida tem como objetivo uma formação mais rigorosa dos docentes.
O ministro da Educação, Nuno Crato, garantiu nesta terça-feira, em conferência de imprensa, que haverá lugar nas escolas para todos os professores do quadro “e ainda para mais”.
Ainda bem que o MEC percebeu a forma como tudo isto estava a criar uma situações de desconforto desnecessários e parou para refletir tendo assegurado que todas as atividades realizadas pelos docentes com horário zero sejam consideradas letivas.
Nesta conferência também foi dada alguma esperança aos contratados com a afirmação de Casanova de Almeida que “nos grupos mais requisitados haverá a possibilidade de ir buscar contratados”. Crato também o garantiu: “Todos os professores são necessários para o sucesso escolar dos nossos alunos”.
O tempo dirá se as palavras foram para acalmar tempestades ou se serão efetivamente reais. Tenho confiança que sejam reais.
O ministro da Educação, Nuno Crato, reiterou, esta sexta-feira, no Parlamento que não serão despedidos professores do quadro, perante a insistência da oposição para revelar quantos docentes a menos terá o sistema a partir de setembro.
“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia“, disse Nuno Crato, acrescentando que também não pretende “mandar para a mobilidade professores do quadro“.
O ministro voltou a não revelar qualquer estimativa sobre os professores contratados que poderão não ter trabalho, limitando-se a dizer que é preciso aproveitar da melhor forma os recursos existentes.
Crato falava durante um debate requerido pelo PCP sobre a situação na escola pública e o novo ano letivo: “Mega agrupamentos, reorganização curricular e despedimentos nas escolas”, em que a oposição insistiu em saber quantos professores a menos terá o sistema educativo a partir de setembro.
“Não temos 25.000 horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento”, afiançou, em resposta à oposição.
Ministro da Educação, em entrevista à Renascença, acredita que vai conseguir cumprir as metas orçamentais.
O ministro da Educação anuncia, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, que está a trabalhar para que “já no próximo ano lectivo haja metas curriculares mais bem organizadas a Português e a Matemática”.
Segundo Nuno Crato, num futuro próximo o mesmo deverá ser feito com os programas das outras disciplinas.
“Estamos a constituir um grupo que vai fazer uma depuração dos programas. Vai olhar para o que é essencial dos programas, vai organizar o que é essencial dos programas de forma hierarquizada expressando ano a ano o que os alunos devem saber e em que níveis devem dominar as matérias.”
No dia em que terminou a discussão pública sobre o projecto de revisão curricular, Nuno Crato mostrou-se muito satisfeito com as mais de mil propostas recebidas e manifestou-se convicto de que “vamos caminhar para algo que é uma espécie da nossa proposta inicial melhorada”, mas garantiu no entanto não estar neste debate “numa posição de finca-pé”.
Já quanto ao suporte científico que está a conduzir as mudanças propostas, o ministro da Educação frisou que “é preciso distinguir o que são estudos com motivação ideológica e o que são estudos científicos que nada têm de ideológico”.
Sobre a possibilidade de o Ministério da Educação poder contribuir para uma derrapagem orçamental em 2012, Nuno Crato garantiu que “essa é uma preocupação comum a todo o Governo”, mas mostrou-se certo de que o Executivo vai conseguir cumprir as metas.
O ministro da Educação de Portugal, Nuno Crato, realiza entre terça-feira e sábado uma visita oficial a Timor-Leste para dar “maior força” ao ensino do português neste país da comunidade lusófona.
“É uma visita normal no quadro da cooperação entre os dois países, mas que eu espero que seja uma visita muito produtiva para dar uma maior força a este trabalho“, afirmou Nuno Crato à agência Lusa.
A visita do ministro da Educação a Timor-Leste decorre na sequência da assinatura de dois protocolos com as autoridades timorenses relativos às escolas de referência, com o objetivo de promover a qualificação do sistema educativo no país, e de assistência técnica na área de formação de recursos humanos.
Faz bem Nuno Crato visitar Timor e promover a Língua Portuguesa e a escola portuguesa nesse País. A escola Portuguesa de Dili tem um grande reconhecimento em Timor e bem falta faz alargar-se o mercado de trabalho para os professores portugueses nesta fase tão negativa da vida em Portugal. Timor é um País aliciante, embora com baixas condições de vida, mas tem uma grande potencialidade de crescimento.
Depois das descobertas das jazidas de petróleo e de gás natural, a semana passada foi descoberta ouro no subsolo de Timor.
Que Nuno Crato não regresse de Timor apenas incentivando os professores a emigrar ou a mudar-se da sua zona de conforto, mas que traga bons protocolos de cooperação e incentivos a essa emigração.
O documento que orienta o ensino básico desde 2001 será substituído por metas curriculares centradas nos conteúdos que alunos devem dominar.
É o ponto final na matriz definida para o ensino básico pelos governos socialistas de António Guterres. Primeiro desaparecerem as áreas curriculares não disciplinares, agora um despacho do actual ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, põe fim à vigência do documento Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, que desde 2001 foi assumido como a referência central para aquele nível de ensino. As “metas curriculares” que substituirão aquele documento irão ainda ser elaboradas.
Golpe de estado foi o que foi construído em 2011, Drª Benavente.
Espero que o debate seja esclarecedor e que o MEC admita algum erro seu e das escolas na BR2 e que não seja atirada a culpa para os professores conforme fez o Sr. Adalmiro, nem que se limite a culpa ao “elevador“.
E que hoje se ponha também um ponto final ao descaramento que tem sido o uso e abuso de critérios absurdos nas ofertas de escola.
A luta de poderes pela autonomia não pode ter como cobaias os professores.
Nota após o debate: Nem uma palavra sobre os critérios usados pelas escolas para a contratação de professores.