… era bastante lógica mas mesmo assim deu azo a várias reacções.
O artigo foi este, com o título “O MEC Irá Anunciar Hoje a Eliminação do Concurso de Professores”
Houve quem de imediato percebeu que era a minha brincadeira do 1º de Abril (sempre fiz esta brincadeira e continuarei a fazer), houve os que levaram a mal a brincadeira e uns poucos que pensaram ser mesmo a sério.
Mas nem foram as reacções negativas à brincadeira que mais me surpreenderam, sobre isso já falei aqui, mas sim o facto da classe docente estar dividida quanto à existência deste concurso. E já agora, surpreendeu-me também as reacções ao quadro de fundo da fotografia de Nuno Crato.
Compreendo que quem está bem colocado quisesse permanecer assim mais dois anos e outros que com este concurso ganham esperança de uma vinculação ou de se aproximarem de casa. Ainda há alguns que olham para este concurso como a derradeira oportunidade para a mudança de grupo.
Perdoem-me os que estão muito bem colocados e que pensavam ficar assim mais dois anos, mas a existência deste concurso deve corrigir algumas injustiças que foram criadas desde 2009.
Tudo fiz o ano passado para a existência de um concurso interno e por esta razão sou dos que considera bastante positivo que ele tenha ocorrido e que continue a decorrer.
E tendo em conta o número de vagas existentes e a clarificação da questão 12 que muitas escolas agora vão ter de rectificar, tenho quase a certeza absoluta que irá haver bastante mobilidade e que muitos conseguirão este ano aproximar-se para onde pretendem ficar, mesmo aqueles que estando bem colocados ficaram zangados com a existência deste concurso intercalar.
O artigo em causa teve um enorme visibilidade e de acordo com os números da página do facebook do blogue o artigo teve um alcance de quase 100 mil pessoas.
4 comentários
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O concurso deste ano já vem é com atraso. E a norma travão já deveria existir à muito. Mais vale tarde que nunca!
‘Há’ muito
Não há grande sentido de humor entre a classe docente. Basta ir às salas de professores.
Eu sou daquelas que fiquei bem colocada e bom jeito me dava assim ficar mais dois anos… mas compreendo perfeitamente a necessidade de corrigir as inúmeras injustiças.
Gostaria de acreditar que este concurso vai ser justo mas não consigo.
Gostaria que acreditar que a interrupção do ciclo dos 4 anos é para um bem maior mas não tenho esperança que assim seja.
Continuo a achar que se os horários “aparecessem” na altura certa as injustiças seriam muito menores.
Acho que a graduação deveria ser o principal fator de ordenação.
Concordo com o que escreveu exceto quando diz que haverá bastante mobilidade.
Não chega a ser um “desacordo” e até gostaria muito que o Arlindo estivesse certo… mas não partilho da sua “fé”… talvez assim seja no geral… mas eu penso no meu grupo em particular (500), que na zona centro tem pouquíssimas vagas e muitos candidatos a pretender aproximar. Na zona centro são poucas as escolas que não têm vagas negativas o que faz com que a mobilidade seja uma miragem…
Gostava tanto que o Arlindo estivesse certo…
Boa Páscoa!
E boa sorte!
Sim, porque isto continua a ser uma questão de sorte…