Alguns Relatos das Entrevistas no IEFP

Do Nuno Domingues:

 

Da entrevista do concurso do IEFP

Depois da pergunta que aqui deixei sobre o incumprimento do princípio da igualdade adjacente à majoração conferida pela residência permanente na NUT do Serviço de Formação Profissional, hoje, na entrevista, fiquei perfeitamente elucidado com a resposta que me foi dada:

 

“- Não podemos ter um Centro de Formação em cada NUT.”

 

Espectáculo! Que grande visão de ordenamento!!!

 

Acresce que a justificação indicada centralmente para a majoração de 20% é a seguinte:

 

Redução dos factores de absentismo – Favorecimento de fatores de proximidade entre o local de residência e de trabalho, em especial nas sub-regiões do interior – Estimulo ao emprego local

 

Assim, analisando o primeiro dos três argumentos da justificação, ocorre-me dizer que realmente é muito importante residir perto do local de trabalho, sobretudo quando uma das primeiras questões colocadas, foi sobre o modo como me deslocaria a outros locais de formação, incluindo de localidades de outras NUT! (Das quais os candidatos nelas residentes não são bonificados na graduação!)

 

Quanto ao argumento “Favorecimento de fatores de proximidade entre o local de residência e de trabalho, em especial nas sub-regiões do interior” não deixa de ser engraçado verificar que este argumento foi utilizado para todas as NUT e que a maioria esmagadora dos Serviços de Formação Profissional são em NUT do litoral!

 

Quanto ao argumento “Estimulo ao emprego local” deveria ser interessante entender a sua abrangência, uma vez que vivemos numa aldeia global. E quanto nós sabemos o como forte é esse espírito bairrista de ajudar o próximo!

 

Próximo…

 

P.S. Também apreciei o modo delicado/tangente/comprometido como foi abordada a questão da disponibilidade imediata, e o cuidado que tiveram em só no final da entrevista abordarem o ponto que levaria à exclusão do concurso e que tinha a ver com a verificação inicial da documentação! É por isto que este país não é produtivo, fazem preliminares mesmo quando sabem à partida que o artigo é para deitar borda fora!

 

De um comentário deixado aqui:

 

Estranho não aparecerem neste fórum comentários acerca das “condições de  trabalho” que o IEFP “oferece” e que de forma enganosa foi publicitado como  concurso de recrutamento de docentes/formadores por um período de 3  anos…

Passo a anunciar as condições confirmadas em entrevista durante o dia  de ontem:

– contratos de 1 ano prorrogável até 3 anos;

– não asseguram que  as 30 horas de trabalho semanal sejam inteiramente de formação, podendo ser  também de trabalho burocrático, ou “outro”;

– o regime de pagamento é contra  entregue de fatura/recibo (recibos verdes);

– o docente é responsável pelos  encargos com a segurança social, procedimentos de liquidação do IVA, etc…

–  não existe direito a férias, ou seja, quando gozar férias, não recebe…;

–  quando terminar o período de contrato não tem direito a subsidio de  desemprego…;

– existem muitas dúvidas sobre a conversão das horas de formação  em tempo de serviço de docência…;

– ninguém sabe qual vai ser a interpretação  dada para a manutenção da primeira prioridade em concurso nacional de  professores…;

Agradeço que confirmem estes comentários, especialmente com base em  entrevistas realizadas noutros centros de emprego

Um observador atento

 

Se quiserem relatar outras experiências podem fazê-lo na caixa de comentários.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/01/alguns-relatos-das-entrevistas-no-iefp/

34 comentários

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    • Patrícia on 8 de Janeiro de 2013 at 18:02
    • Responder

    “O docente é responsável pelos encargos com a segurança social e PROCEDIMENTOS DE LIQUIDAÇÃO DO IVA”?????
    A segurança social já era de prever mas o IVA!? Não estou a perceber!!!O iefp sempre pagou o IVA!!!

    As questões sobre “conversão das horas de formação” e “primeira prioridade” parecem-me extremamente importantes!!
    Estão à espera do quê para esclarecer todas essas dúvidas!?

    • scrpereira on 8 de Janeiro de 2013 at 18:26
    • Responder

    Presumo que “procedimentos de liquidação do IVA” signifique apenas o processo de receber e depois pagar e não assumir os encargos como com a SS.

      • Patrícia on 8 de Janeiro de 2013 at 19:14
      • Responder

      Espero que seja isso, obrigada 🙂

  1. tenho uma roulote de viagem, posso morar mesmo mesmooooo em frente ou dentro do parque do IEFP se quiserem…

    • Maria on 8 de Janeiro de 2013 at 19:30
    • Responder

    Quem realizou entrevista era simpático partilhar a sua experiência relantando o que se passou.
    Confirmam o que está descrito neste centro.

    • quero trabalhar on 8 de Janeiro de 2013 at 22:06
    • Responder

    Na minha opinião, este concurso não foi bem organizado e surgiu de um dia para o outro. Porque não colocam o IEFP no concurso nacional como as escolas de hotelaria e só concorre quem quer.

    • Zaratrusta on 8 de Janeiro de 2013 at 22:43
    • Responder

    Ou seja, mais uma “coisa” à portuguesa, ou melhor, à cratesa.

    • Francisco on 8 de Janeiro de 2013 at 22:54
    • Responder

    Relativamente ao ter direito ao subsídio de desemprego penso que a partir de 2013 essa questão fica resolvida segundo me disseram pois mesmo com “recibos verdes” tens direito ao respetivo subsídio.

    • Sofia on 8 de Janeiro de 2013 at 23:54
    • Responder

    Boa noite,

    gostaria de esclarecer aqui uma ou duas questões.

    FRANCISCO,

    eventualmente, os recibos verdes teriam direito a subsídio a partir de 2013, mas a parte que ninguém conta é a de que a lei foi alterada de forma a termos de fazer cerca de 2 anos contínuos no IEFP, a pelo menos 80%, para termos direito ao subsídio.

    Até aqui não parece mal, CONTUDO… adivinhem o que aconteceu!!! Essa lei foi alterada em Julho de 2012, portanto, 2 anos só a partir dessa data. Também já ouvi rumores de que seria, AFINAL, a partir de 1 de Janeiro de 2013 é que esse tempo seria contado, mas esta parte ainda não confirmei.

    IVA

    Sim, os encargos serão a entidade paga-nos o IVA e nós temos de o pagar ao Estado (basicamente é “toma lá e entrega”). MAS… ninguém refere que, muitas vezes, temos de pagar o iva (trimestral) e ainda não recebemos da entidade, sucedendo o mesmo com a Segurança Social…

    São histórias lindas e há muitas mais, por isso vos adianto: anda nesta vida há anos quem tem MUITO AMOR à camisola, OU, no meu caso, quem adora mesmo ensinar a adultos e jovens (não tendo de optar por áreas) e tem óptimos colegas de trabalho e chefias que nos ouvem e compreendem, pois, tirando, isso, vantagens não há!

    • Francisco on 9 de Janeiro de 2013 at 0:10
    • Responder

    Obrigada Sofia pela resposta.
    Fazendo as continhas com quanto se fica no final do mês? Segundo o que dizem que vão pagar por hora. Nunca trabalhei nestes moldes e às dúvidas São muitas… agradeço desde já.

    • Sofia on 9 de Janeiro de 2013 at 0:36
    • Responder

    Francisco,

    isto é muito complicado em termos de dinheiro. Por exemplo, o ano passado tive meses em que o que ganhei não me deu para pagar a segurança social…

    Vou tentar exemplificar.

    Neste momento estou a pagar 311 euros de segurança social por mês (já reclamei, pois, de acordo com os rendimentos que tenho, deveria pagar muito abaixo disso, mas parece que se estão a regular pelo que ganhei em 2010!!!). Então pago 310 qualquer coisa por mês, arredondado, dá 311 euros; de combustível (e estou relativamente próxima de casa agora) gasto entre 180 a 270 euros por mês (a menos que esteja metade de um dia num local e metade noutro… ); sou obrigada a ter seguro de acidentes pessoais e de trabalho . por ano pago à volta de 120, 130 euros (o meu é dos mais baratinhos).

    Não tenho subsídio de alimentação, deslocação, férias, 13º mês… nada. Se não trabalhar, não ganho. É muito difícil quando as entidades não pagam logo. Por norma, o instituto até é bom pagador. Paga durante o mês seguinte. Por exemplo, o de Janeiro irei receber durante o mês de Fevereiro, posso receber a 8 como a 28 (raramente se atrasam mais que isso, mas já aconteceu).

    Por isso, posso dizer que para pagar só as despesas da profissão (segurança social + combustível) sem mais nada, preciso de… entre 500 a 600 euros por mês só para isso. Se somar o factor alimentação (e eu levo a comida de casa e aqueço nos cursos), fica em mais cerca de 100, 100 e poucos euros. Sinceramente, se o meu ordenado ilíquido for de 1000 euros, fico automaticamente com cerca de 500, por vezes 400… esses 400 euros têm de dar para o resto: alimentação, casa, filhos………. Sem contar que, nesse total já está incluída a parte do IVA que terei de pagar ao Estado. Bom mesmo seria ter MUITA formação e receber cerca de 1700 euros pois, dessa forma, já ficaria com cerca de 800 e tal para as despesas da casa e afins, mas receber esses valores hoje em dia é quase impossível…

    Para compensar as poucas horas que tenho tido no instituto nos dois últimos anos tenho tido que dar para outras entidades, por isso, além do desgaste de ter um dia de formação, para não ter de pedir a ninguém para pagar contas, tenho de dar também formação à noite sempre que aparece (mas não acontece muitas vezes).

    Para professores vinculados, penso que o contrato será outro… para os restantes, a recibos verdes (agora factura-recibo) sinceramente, não me parece vantajoso pois não há garantias de termos SEMPRE 30 horas semanais (pelo menos do que li, não consigo afirmá-lo nem o afirmaram na reunião) e temos a agravante de, mesmo sem formação nalguns dias, nem podermos dar horas noutras entidades no horário das 8 às 20h. Resumindo, ficamos presos a uma entidade que não nos dá mais do que agora e ainda nos impede de conseguirmos algo mais fora.

    Sei que os formadores são muito mal vistos, mas seria bom as pessoas terem total noção do que fazemos e do sofrimento que é para que pudéssemos ser mais bem vistos e mais compreendidos.

    Eu faço isto pois adoro ensinar e a via profissionalizante enquadra-se em tudo o que sempre pensei do ensino (e sim, sou professora profissionalizada e até com uma boa média, apenas optei por esta vertente para estar mais perto de casa, depois por motivos de saúde, para estar perto da família e porque gosto mais de preparar pessoas para a profissão e poder ministrar várias áreas e não uma em exclusivo).

    O que eu sinto é que, quando há formação, tenho de dar o máximo para que, nos meses em que não há quase nada, ter dinheiro para as despesas. Nos últimos dois anos tem sido horrível em termos económicos. Eu já nem saio para lado nenhum, nem vou passear para ter dinheiro. Amor à camisola e ao que faço há e sempre houve, mas confesso que, passada uma década de instituto, estou completamente esgotada de fazer tantos kms diárias, de conseguir gerir tantos conflitos sozinha pois nunca há o apoio de funcionárias presentes como na escola… e afins. E, para ser muito honesta, desde que o MEC tem estado a intervir tão directamente com os programas / referenciais do IEFP, propondo impossíveis e exigindo pontos que não se enquadram aos públicos que temos, a formação tem-se tornado uma verdadeira desilusão. E quando deixamos de acreditar no que fazemos e o dinheiro já, por si só, constitui um problema…

    (Mas tem pontos bons, claro, mas são muito em termos sociais e depende muito dos colegas que temos).

    Pode colocar todas as dúvidas que tiver e que eu possa responder.

    • Elisa Zola on 9 de Janeiro de 2013 at 5:11
    • Responder

    Olá colegas!!!! Aqui estou eu para dar o feedback da minha entrevista no IEFP de Santarém. Primeiro somos atendidos por uns funcionários que verificam se os documentos que levamos estão conformes com os originais. Para facilitar, levei logo as fotocópias dos mesmos, se não levarem, eles tiram lá.Depois fui entrevistada por dois funcionários do IEFP, por sinal muito simpáticos, que fizeram algumas perguntas sobre a minha formação, experiência profissional, o meu desempenho dentro da sala de aula, a forma como preparo as minhas aulas e lido com os alunos etc… Nada de especial… Também fui questionada sobre o funcionamento do IEFP. Mas vim de lá muito satisfeita acima de tudo porque foram todos muitos, mas mesmo muito simpáticos e acessíveis. Atenção, há muita gente a faltar às entrevistas, por isso há muitos colegas que ainda podem vir a ser chamados…
    A única coisa que me disseram é que é RECIBOS VERDES (como todos já sabemos), o horário é de 30h semanais, 22 delas letivas, as restantes para apoios, preparação de aulas, deslocações a empresas com o coordenador de curso etc… Tb me foi dito que o horário é variável consoante as necessidades do IEFP, quer na distribuição de serviço, quer nos locais onde teremos que dar formação, Alguns ficando bem longe do meu local de residência…Tudo às nossas custas
    Agora não me foi dito nada em concreto sobre:
    – Se asseguram sempre as 30 h semanais,
    – Como vai ser efetuada a contagem de tempo de serviço,
    – Se podemos continuar a concorrer ao concurso, quer ao nacional, contratação e oferta de escola…
    As respostas a estas perguntas são os 3 fatores que me leverão a aceitar ou a recusar uma eventual colocação no IEFP, isto se não nos obrigarem a aceitar, no caso de estarmos desempregados, como é o meu caso, sob pena de perdermos o direito a continuar a receber o subsídio de desemprego…

      • Ana Pereira on 9 de Janeiro de 2013 at 21:52
      • Responder

      Olá já sabe se perdemos ou não o direito ao subsidio de desemprego?

      • Formadora IEFP on 23 de Janeiro de 2013 at 22:41
      • Responder

      0 Em resposta às questões que aqui coloca… seguem as respostas:
      – no IEFP, ao contrário das escolas, os cursos vão abrindo ao longo do ano civil, pelo que as 30h (22 letivas) irão sendo acumuladas à medida que houver necessidade de um professor de determinado grupo até chegar ao limite. Exemplo: se numa primeira fase forem atribuídas 4h semanais, proporcionalmente serão somadas a estas horas não letivas;
      – a contagem do tempo de serviço é sempre feita pelo ministério da educação, pelo que essa questão deverá ser colocada ao ministério – a fórmula é a do ministério (22h = 5 dias de serviço);
      – sim ao concurso nacional. Nos outros não vejo qualquer tipo de vantagem, uma vez que o concurso do IEFP tem uma maior duração no tempo.

      O IEFP é neste momento, em termos de prioridade é igual a uma escola oficial….

    • marco vila on 9 de Janeiro de 2013 at 8:09
    • Responder

    Pois eu deixo aqui a minha experiência!
    fiz a inscrição no dito site esperei sairam as listas e….. surpresa nem apareço nas listas nem de admitidos nem de excluidos! Sou do grupo 240 EVT e ….. nem sei o que diga! nem o q faça! além de que no local de apresentação quinzenal…. ninguém me falou deste concurso e pior… nem sabiam o q era…. desgraça!

    • Francisco on 9 de Janeiro de 2013 at 9:50
    • Responder

    Sofia,
    Muito obrigada pelos esclarecimentos.
    No caso deste concurso, eles falam em 30 horas semanais (ninguém sabe se são garantidas! era de fato bom que fossem). Mas se considerarmos essas trinta horas e retirando todos os impostos (IVA e SS) estão em causa que valores? Por outras palavras com quanto poderei contar no final do mês? Como sabe hoje em dia temos que fazer todas as continhas…
    Obrigada

  2. Colegas fiz a entrevista em Coimbra e gostei imenso – foram todos muito simpáticos. Felicidades para todos. Realmente, a única coisa que me “preocupa” é a contagem do tempo de serviço e a questão da prioridade no concurso…

    • Sofia on 9 de Janeiro de 2013 at 11:04
    • Responder

    Francisco, com 100 horas por mês e fazendo apenas uma média à segurança social e ao combustível (200euros de combustível/mês), se a pessoa receber 1500 euros ficará com cerca de 900. No entanto, não esquecer o seguro de acidentes pessoais e de trabalho que é obrigatório (anual ou mensal, consoante a pessoa escolher a forma de pagamento); o IVA é trimestral e a conta faz-se com o total mensal *0,23% (será esse o valor de iva a pagar). Basicamente, se a pessoa não comer nada fora (pequeno-almoço, almoço, lanche) e se ficar perto da residência (com carro a gasóleo), não gastando nada em telemóvel contactando colegas e/ou centro, eu diria entre 800 a 900 euros/mês – na melhor das hipóteses. Mas, como já expliquei, eu tenho meses em que gasto quase 300 euros em gasóleo (e o meu carro consome pouco).

    Se a pessoa fizer algumas refeições fora, por poucas que sejam, se ficar um pouco mais longe, se fizer muitas chamadas relativas a trabalho, esse valor baixa logo para uns 700 euros. Só será menos mau para quem nunca se colectou pois o 1º ano terá isenção da segurança social (mas é só se nunca se colectou). Não há férias pagas, subsídio de almoço, de transporte ou quaisquer outras ajudas de custo.

    Tudo vai também depender da área geográfica que o centro ocupar. Eu faço agora uma média de 100km por dia, o que é pouquíssimo. Tenho colegas que fazem 250 km de média diária…

    • Sofia on 9 de Janeiro de 2013 at 11:08
    • Responder

    CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO é diferente da do ensino regular. Num ano trabalhei mais que um horário completo, deram-me 271 dias apenas de tempo de serviço – não tive férias e ainda dei formação também de noite e nem um ano de tempo de serviço mereci. Noutro ano tive o equivalente a 18 horas semanais e só tive pouco mais de 60 dias… Não é nada justo.

    • Francisco on 9 de Janeiro de 2013 at 11:21
    • Responder

    Pois… eles dizem que pagam 14.40€ à hora. Se assim for e se garantirem as 30 horas não será assim tão mau (penso eu) mas poderiam pelo menos pagar o subsídio de alimentação e de deslocação! Enfim! Portugal… onde vamos parar?! Tiram-nos tudo!

    • Mónica on 9 de Janeiro de 2013 at 12:18
    • Responder

    14.40€ x30h semanais x4 = 1728€ (por alto), deste valor 25% vai para as finanças (432€), 29.6% para a SS (511,49€), ordenado líquido:784,51€. LOOOOOOOOOOOOL

      • Mónica on 9 de Janeiro de 2013 at 12:29
      • Responder

      Ignorem o meu comentário anterior, por favor. O valor pago para a SS é de 29,6%, mas com base nos rendimentos do ano anterior e não deste rendimento, ou seja, é um valor variável. Pode ser feita uma simulação aqui: http://www.pedropais.com/impostos/calculadora-seguranca-social-trabalhadores-independentes

    • FMI on 9 de Janeiro de 2013 at 15:32
    • Responder

    Fui a uma entrevista e também foram simpáticos…. do que fiquei a perceber é para trabalhar sempre 30 horas semanais, no entanto disseram que poderão precisar 35 horas…. disseram-me que muitas das horas seriam para gerir os cursos e estágios e metade para formação. O irs é logo descontado na fonte, ou seja eles descontam todos os meses,. seg social quem nunca teve atividade aberta está isento de pagar durante um ano,quem já abriu atividade alguma vez tem de pagar…. iva de início nao pagamos mas quando ultrapassarmos os 10000 euros de vencimentos começamos a pagar no mês seguinte, mas eles dão o valor referente ao iva e entregamos ao estado, ou seja não sai do nosso bolso. Realmente a questão do tempo de serviço é a mais importante neste momento… Será que conta???

    • Sofia on 9 de Janeiro de 2013 at 15:33
    • Responder

    Ah, esqueci-me de um ponto importante, aliás, importantíssimo: por cada 14,40 /hora somos, a partir de 1 de Janeiro de 2013, obrigados a fazer retenção de 25% para o Estado (IRS).

    • Girassol on 9 de Janeiro de 2013 at 21:01
    • Responder

    Hoje tive uma entrevista no IEFP e realmente fiquei a pensar….será que pertencer a determinada zona Nut,é assim tão relevante para o recrutamento?? Começaram a entrevista exatamente por essa questão se vivia na zona Nut mencionada,para depois me pergunatrem se estaria disposta a deslocar-me para outros locais,curiosamente outras zonas Nut….!!!! qual é a lógica,então dessa exigência…..?????

    • Girassol on 9 de Janeiro de 2013 at 21:02
    • Responder

    Desculpem o erro…perguntarem…digo 🙂

    • Girassol on 9 de Janeiro de 2013 at 21:11
    • Responder

    O colega “Quero trabalhar” diz algo pertinente perante este cenário “NUT”…porque não incluir as ofertas do IEFP no concurso nacional ou ofertas de escolas…seria se calhar mais abrangente para todos…

    • quero trabalhar on 9 de Janeiro de 2013 at 22:09
    • Responder

    estas listas são apenas para estes horários ou será que também são para futuros horários?? Se assim for que concorreu mal ou não tinha disponibilidade total agora poderá ter essa disponibilidade dentro de 2 meses e fica prejudicado…

    • Maria on 10 de Janeiro de 2013 at 0:23
    • Responder

    Algum colega tem sclarecido estas duas questões : 1. Como é realizada a contagem do tempo de serviço; posteriormente perde-se ou não a prioridade no concurso nacional. ?

    • Ana on 11 de Janeiro de 2013 at 0:20
    • Responder

    Olá pessoal…
    Hoje fui a uma entrevista no iefp e desde já digo que gostei bastante do atendimento, muito simpáticos. A entrevista é feita de acordo com um guião a nível nacional, ou seja para todos os centros igual. Relativamente ao tempo de serviço disseram que conta, só nao sabia se era de forma igual, ou seja o centro passa uma declaração das horas de formação que depois serão convertidas em dias. Quanto à 1.ª prioridade a princípio também estará assegurada, no entanto o sindicato tb me informou que desde que o docente tenha 365 dias de serviço no público nos últimos 6 anos pode concorrer em 1.ª prioridade. Relativamente às horas de formação estão asseguradas as 30 horas semanais, que podem ser não só de formação, mas de preparação de cursos, coordenação, mediação, outras funções necessárias…
    Desejo boa sorte a todos

    • Francisco on 16 de Janeiro de 2013 at 16:28
    • Responder

    Mais alguma novidade em relação ao IEFP? “Quem espera sempre alcança” mas é difíiiiiiiicil. É silêncio total…
    Um abraço
    Francisco

    • francisco on 16 de Janeiro de 2013 at 18:50
    • Responder

    O site do IEFP refere: “* Resultado da elevada taxa de não comparência às entrevistas, por parte dos candidatos convocados, verificou-se a necessidade de prolongar esta fase no limite até ao próximo dia 25 de janeiro.”
    Um abraço

    • Eu500 on 21 de Janeiro de 2013 at 10:03
    • Responder

    E em relação á avaliação de desempenho? Também somos avaliados? Essa avaliação contará para efeitos de concurso? É que se não contar será menos um valor na graduação… Certo?

    • CDCS on 25 de Janeiro de 2013 at 2:16
    • Responder

    Boa noite.
    Alguém sabe dizer-me quantos candidatos são convocados para cada vaga? Isto porque fui convocado para uma entrevista (pressuponho que deve ter faltado muita gente ou houve muita gente a recusar as condições oferecidas e daí as minhas dúvidas), que fica a cerca de 500 km da minha residência e gostaria de saber se valerá a pena ou não?
    Além do mais, e visto que terei de ficar a residir perto do centro do IEFP, só valerá a pena se se confirmar que são 30h semanais, de modo a que seja possível fazer face aos gastos já mencionados em alguns comentários, nomeadamente, IRS (25%), segurança social e seguro de acidentes de trabalho!
    Por fim, quando nos candidatámos, não fizeram referência, além do valor pago à hora, a despesas de deslocação, caso não residíssemos na NUT do centro do IEFP que nos tiver contactado?

    Abr

  1. […] deixado aqui pela Sofia e que pode dar uma pequena ideia das condições de trabalho do […]

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