São 3606 Pedidos de Rescisão

… que deram entrada até ontem, dia em que terminou o prazo para os docentes efetuarem o pedido.

 

 

3606 professores pediram para deixar escolas

 

O programa de rescisões por mútuo acordo na Educação terminou ontem com 3606 pedidos de professores. As solicitações vão ser agora analisadas pelo Ministério da Educação e pela secretaria de Estado da Administração Pública.

 

Um total de 3606 professores do ensino básico e secundário aproveitaram o programa de rescisão por mútuo acordo com o Estado e pediram para deixar de dar aulas. Os pedidos vão agora ser analisados e o Governo promete dar uma resposta no “mais curto espaço de tempo possível”.

O número acaba por ser consideravelmente superior aos 2600 pedidos registados em fevereiro, quando terminou o prazo inicialmente previsto. Apesar de ter dito na altura que o objetivo de poupar 93,3 milhões estava alcançado, o executivo decidiu dar mais tempo aos professores que pudessem estar interessados. Acabaram por entrar no programa mais um milhar.

O programa de rescisões destinava-se a docentes com menos de 60 anos e que, em função da idade, tempo de serviço e disciplina a que davam aulas, podem agora receber uma compensação entre um mês a mês e meio de salário por ano de trabalho.

O líder da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, já lamentou a perda que a saída destes professores com “larga experiência” vai representar no sistema educativo.

Para Mário Nogueira, da Fenprof, o programa não é mais do que um processo de “despedimento com indemnização baixa”. Ao contrário de outros sectores da Administração Pública, não há excesso de professores nas escolas, como demonstra a própria decisão do Ministério em colocar mais docentes nos quadros, frisa Mário Nogueira. “Simplesmente gastam menos com professores de escalões mais baixos”, conclui.

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8 comentários

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    • mestrejorge on 1 de Julho de 2014 at 19:27
    • Responder

    bom seria saber os grupos de recrutamento e zonas pedagógicas.

    • sorim on 1 de Julho de 2014 at 19:57
    • Responder

    Isso é que era e o MEC bem podia fazer. Mas não acredito

    • Pereira on 1 de Julho de 2014 at 20:56
    • Responder

    Não é mês a mês e meio mas sim mês a mês e um quarto (1 a 1,25).


    1. Remate ao lado, Pereira!
      Os professores com menos de 50 anos pertencentes a determinados grupos (EV, ET, 1º CEB, ..) recebem 1,5 mês por cada ano.


      1. EV e ET 2ºciclo grupo 240 EV 3ºciclo não recebem 1,5
        Os grupos com mais horarios 0 é que recebem 1,5 com – de 50anos +de 50 1,25

          • JCP on 2 de Julho de 2014 at 12:24

          Estás enganado!
          Os grupos são os seguintes: Educação Pré-Escolar, 1.o Ciclo do Ensino Básico, Educação Visual e Tecnológica e Educação Tecnológica (110, 110, 240 e 530).
          Se tens dúvidas consulta a portaria e o anexo. Está clarinho como a água (da nascente da serra).
          Se pertencer a esses grupos e tiver entre 50 e 60 anos, 1,25.
          Caso tenha menos de 50 anos, 1,5.
          Está definitivamente claro, ou é necessário APA?

    • Ambrosio on 2 de Julho de 2014 at 11:53
    • Responder

    fica tudo rico portanto

    • incorporeo on 4 de Julho de 2014 at 14:34
    • Responder

    Eheh! O líder da FNE não deixa de me suscitar um sorriso de condescendência perante o que disse: “Professores com larga experiência” que vão sair do Sistema.
    Pergunto-lhe a quem interessam “Professores com larga experiência”: Ao MEC? pois sim! Aos Agrupamentos de Escolas? pois sim! Com larga ou larguíssima experiência, ou não, com provas dadas de competência, ou não, os professores ficam sempre sujeitos à distribuição de serviço, que, salvo raríssimas excepções, não tem como critério de referência a tal “larga experiência”, nem muito dificilmente teria.
    Avaliações docentes? Muito haveria a dizer sobre esse processo burocrático, de uma utilidade muito questionável face ao exposto atrás. Progressão de Carreira para os tais de “larga experiência”? Nunca tal vi, e, antes pelo contrário, são os de ‘posto’ mais antigo (com todos os vícios e algumas virtudes que o Sistema gerou durante décadas) aqueles que põem e dispões das quotas. A regra resume-se ao velhinho ditado popular: “Quem parte e reparte e… etc.” Perceberam?
    À parte estas considerações, que não pretendem ser uma generalização, embora não fuja muito à parte submersa do vasto Iceberg, cada vez mais o Ensino Público, particularmente o Secundário, terá a vocação prosaica de se entreter com Cursos Profissionais, cujo retorno em realização profissional é residual.
    Em certos casos, pergunto-me se um Auxiliar de Acção Educativa não terá mais sucesso com alguns ‘distintos Profissionandos’ do que um qualquer professor profissionalizado.

    Pondo-me no lugar de um Encarregado de Educação, não sei se não pensaria duas vezes antes de colocar os meus rebentos em escolas públicas, no Médio Prazo. Este é um pensamento racionalista que, queira-se ou não, é mais determinante que qualquer discurso mais inflamado baseado em conceitos ideológicos e de princípio. Em qualquer lugar do Mundo, os pais colocam em primeiro lugar o bem-estar e o sucesso educativo dos seus filhos. Chamem-lhes elitistas ou algo do género que eles pouco se importarão.

    fantástico!

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