Encontra-se disponível a aplicação que permite aos docentes colocados no Concurso Interno 2025/2026, efetuarem audição escrita em conformidade com o disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, na redação em vigor.
Jun 23 2025
Quinta prioridade que mudará o país
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Jun 23 2025
Validação do Pedido de MPD – Alteração do Prazo
Por se ter procedido ao prolongamento do prazo para a submissão do Pedido de Mobilidade por Doença 2025/2026, vimos por este meio informar que o procedimento destinado à Validação do Pedido de MPD terá início amanhã, dia 24 de junho e terminará no dia 27 de junho, às 18:00 horas de Portugal continental.
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Jun 23 2025
Audição escrita – Concurso Interno/Externo
Encontra-se disponível a aplicação que permite aos docentes vinculados no Concurso Externo 2025/2026, efetuarem audição escrita em conformidade com o disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, na redação em vigor.
SIGRHE – Audição escrita – Concurso Externo
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Jun 23 2025
A Escola Pública Merece + – Pedro Barreiros
Avaliação com Justiça, Transparência e Confiança:
A Escola Pública Merece +
A recente divulgação da prova final de Matemática do 9.º ano, nas redes sociais, gerou alarme público e comentários diversos. Contudo, concentrar o debate apenas na “fuga de informação” seria perder de vista o verdadeiro problema: a estratégia errada do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) de reutilizar itens da mesma prova em anos consecutivos e, consequentemente, não tornar pública a prova.
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Jun 22 2025
Perguntas do exame do 9.º ano partilhadas nas redes sociais
Novo modelo adotado pelo Governo de provas não públicas posto em causa.
Perguntas do exame do 9.º ano partilhadas nas redes sociais
As perguntas da Prova Final de Matemática do 9.º ano, realizada na sexta-feira, foram divulgadas nas redes sociais, comprometendo assim os objetivos do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), que introduziu pela primeira vez um modelo de provas não públicas, para poder voltar a utilizar as mesmas questões no futuro.
O MECI confirmou ao CM que “itens da prova” foram “partilhados no domínio público, após a sua realização”. “A situação agora verificada é lamentável, mas não tem qualquer impacto na realização e na validade da prova deste ano, nem nos resultados dos alunos nestas provas. Apenas impacta a elaboração da prova do próximo ano letivo”, acrescenta a tutela.
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Jun 22 2025
Breve história do fracasso do digital na educação – Paulo Prudêncio
Breve história do fracasso do digital na educação
As tecnologias na educação estão a partir do lápis de carvão. Em resumo, a pergunta a fazer é equivalente às guitarras: não me diga a marca da sua guitarra, diga-me antes o que faz com ela.
Na verdade, a educação, que vai muito para além da escola, é a arte do equilíbrio e da sensatez; mas não só. Exige humildade e aplicação diária do mito de Sísifo. As chamadas novas tecnologias estão na educação em duas redes: a de recursos administrativos, mais no universo escolar, e a de recursos educativos, na sociedade e no universo escolar.
A primeira é muito mais exigente na construção de software e muito menos lucrativa para as gigantes tecnológicas. Por isso, o caos no Ocidente na gestão de dados da educação, porque o investimento em software não tem retorno nos curtos e médios prazos. Apesar de serem cruciais para a consolidação da democracia, os tecnocratas desprezam esse objectivo. Aliás, foge-se a ser professor também por causa desse inferno. Não há, em síntese, algo que se assemelhe à rede multibanco, que inclua os homebanking, ou até, no nosso caso, ao portal das finanças.
A rede de recursos educativos é muito lucrativa para as gigantes tecnológicas; mais do que os drones, o comércio eletrônico, o 5G ou a tele-medicina. Recorde-se os mais conhecidos componentes do negócio: um smartphone por aluno e por professor, redes sociais através de aplicativos com software elementar e milhões de portáteis e tablets nas escolas para alimentar a indústria das escolas digitais e antecipar o ensino à distância. Os olhos dos neoliberais até brilham (como sempre, os nórdicos metem pedras na engrenagem).
Claro que o “reconhecimento de padrões” – mais divulgado como Inteligência Artificial (IA) – exige um outro debate. Estamos numa fase em que o pêndulo da condição humana oscila entre o pânico e a apreensão, porque as crianças e jovens das democracias ocidentais estão entregues à selva digital e com falta de professores. Mas sempre se alertou, há mais de uma década, para duas graves consequências do digital na rede de recursos educativos: conteúdos pornográficos e redes sociais; no segundo caso e para além do ciberbullying, foram usados por organizações de extrema-direita com conteúdos xenófobos, racistas, misóginos e violentos e que fidelizaram convocados logo que os jovens chegaram aos 18 anos.
E se qualquer das crises, selva digital e falta de professores, comprometem o crescimento como pessoas livres respeitadas nos direitos fundamentais, a simultaneidade preocupações com quatro dimensões bem identificadas: internet, recursos digitais para o ensino, “Reconhecimento de Padrões” – mais divulgado como Inteligência Artificial (IA) – e desinvestimento na Educação.
Por outro lado, já vimos que o que aí vem informatizará tudo o que for para informatizar, automatizará tudo o que for para automatizar e que as aplicações digitais usadas para controle e vigilância serão usadas para controle e vigilância. É o nível 4 da transição digital. O nível 5, que será longo e correto, inclui inteligência artificial e robotização. Por exemplo, Luc Julia, um dos criadores da Siri da Apple, diz que não tem a certeza de que gostaria de falar com o seu frigorífico. No universo escolar, também não se terá a certeza de que se queira falar com um robô como se fosse um professor que ensina e ajuda a formar uma personalidade.
Como se percebe, os nórdicos estão a ser sensatos com o digital na educação. Até já regressaram fundamentalmente ao papel. Ou seja, voltarei a passar ao lado de uma vaga neoliberal; um vigente; uma segunda. Como referiram os prémios Nobel da economia em 2024, Acemoglu e Robinson, em “Porque falham as nações”, os nórdicos passaram ao lado da primeira vaga neoliberal iniciada por Thatcher e Reagan e que Clinton, Blair, e Schröder apoiaram. No digital, preocupam-se com as crianças e jovens e têm muito uma educação a tempo inteiro que mitiga a tragédia da escola a tempo inteiro. Estamos perdidos e completamente condicionados pelos interesses da indústria das gigantes tecnológicas que se alastrou às políticas educativas, às leis laborais, ao inverno demográfico, aos fluxos migratórios e, repita-se, à supervisão de movimentos racistas, misóginos, xenófobos e violentos.
Nota: este texto é também uma síntese de textos anteriores onde fui buscar algumas passagens.
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Jun 22 2025
Divulgação- NOVA AÇÂO -FORMAÇÃO ACREDITADA PARA DOCENTES NA DCP – CFAMM – ASSP
Exmo./a. Professor/aJunto enviamos a divulgação do Cursos de Formação de 25 horas, acreditado pelo CCPFC, e , destinado a Professores e Educadores, em regime E- Learning (Zoom), dada a pertinência e atualidade da oferta formativa, certos que merecerá a sua/vossa melhor atenção, divulgando o mesmo junto dos professores da vossa Unidade Orgânica/Escola/Instituição.214 – AMBIENTES INCLUSIVOS E LIDERANÇAS INCLUSIVASRegisto de acreditação: CCPFC/ACC-127685/24Público-alvo: Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Educação Especial – Despacho n.º 4840/2023 – Releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docenteFormadora: Dulce GonçalvesInício: 03/07/2025As escolas enfrentam desafios novos e velozes, obrigando a uma capacidade de resposta alargada que assegure qualidade na educação e nas mudanças a introduzir para responder às especificidades de todos e de cada uma das crianças e jovens. Os diferentes diplomas legais e demais quadros normativos que consagram o princípio da inclusão educativa, traduzem inquestionavelmente um investimento de natureza sistémica que pretende orientar a resposta e ser suporte para os reptos com que a escola se confronta enquanto espaço de socialização de culturas, práticas, conhecimentos, princípios, valores que definem uma sociedade que se quer democrática e inclusiva (OCDE; 2022). Almeja-se, pois, uma abordagem organizativa das instituições educativas e do currículo nacional em que os que estão na escola, e em particular, as lideranças, sejam efetivos motores de equidade, justiça e inclusão.Para mais informações e inscrições: https://cfamm.assp.pt/Com os melhores cumprimentos,Vanda GomesDiretora do CFAMM
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Jun 21 2025
E Como Será Feita a Triagem?
Governo diz que “nenhum aluno será prejudicado” pelos problemas técnicos em prova do 9º ano
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, confirmou que alguns agrupamentos de escolas reportaram “problemas técnicos” durante a realização da prova de Matemática do 9º ano

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, confirmou que alguns agrupamentos de escolas reportaram “problemas técnicos” durante a realização da prova de Matemática do 9.º ano, sublinhando que “nenhum aluno será prejudicado na sua avaliação”.
Num comunicado enviado à agência Lusa, o ministro explicou que “alguns agrupamentos escolares reportaram ao Júri Nacional de Exames (JNE) problemas técnicos com o item 2 da prova”, embora não tenha especificado quais, adiantando apenas que foi “um problema circunscrito que não afetou os alunos de forma generalizada”.
Fernando Alexandre adianta ainda que os alunos que se depararam com este problema técnico na plataforma digital “estavam em turmas onde a grande maioria não teve problema”, acrescentando que o item da prova em questão dizia respeito a “uma associação de três elementos de uma coluna com elementos de uma segunda coluna”.
“Alguns alunos reportaram que surgia uma mensagem de erro quando estavam a fazer a segunda associação”, informa o comunicado, acrescentando que “nenhum aluno será prejudicado na sua avaliação por causa deste constrangimento na plataforma”.
Os alunos do 9.º ano realizaram hoje a primeira das duas provas finais do ensino básico, mas a avaliação foi dificultada por várias falhas na plataforma digital utilizada, segundo relatos das escolas.
“Houve bastantes problemas”, resumiu o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), em declarações à agência Lusa, relatando que as falhas estiveram, sobretudo, relacionadas com a plataforma utilizada para realizar as provas.
De acordo com Manuel Pereira, durante os dois turnos em que se realizaram hoje as provas de Matemática – o primeiro às 09:30 e o segundo às 12:00 – o programa bloqueou várias vezes, houve casos em que foi necessário reiniciar, noutros a página da prova fechava ou o menu das perguntas desaparecia.
“A minha escola tem um bom sistema informático, muito boa rede e mesmo assim foi muito trabalho para todos”, refere o diretor do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães, sublinhando que todo o pessoal docente foi mobilizado para apoiar durante a realização das provas finais do 3.º ciclo.
Depois de, no ano passado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) ter decidido manter o formato em papel por considerar que a equipa ministerial anterior, liderada por João Costa, não assegurou as condições necessárias, é a primeira vez que as provas do 9.º ano são feitas em formato digital.
Em fevereiro, os alunos realizaram provas-ensaio para testar o formato digital, identificar problemas e preparar as escolas para a avaliação oficial.
Na semana passada, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, considerou que as escolas tudo fizeram para estar preparadas, mas hoje a principal falha partiu dos serviços do MECI.
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Jun 20 2025
Pedido de MPD Termina Dia 23 de Junho
A DGAE alargou o prazo do Formalização do pedido de MPD até às 18 horas do dia 23 de junho.
Inicialmente estava previsto que tivesse terminado hoje, à mesma hora, esse pedido.
Este alargamento do prazo é mais do que justificável.
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Jun 20 2025
O Silêncio dos Gabinetes Vazios nas Escolas
Desde que a delegação de competências do Estado para os municípios foi transformada em bandeira de uma alegada proximidade entre administração e cidadão, as escolas públicas têm vivido uma erosão silenciosa, mas devastadora. A transição, vendida como medida de eficiência e descentralização, trouxe consigo uma realidade menos visível e mais árida: a ausência crescente de assistentes técnicos nos agrupamentos escolares.
Nas escolas, o tempo é uma entidade frágil e preciosa. E é precisamente esse tempo que os diretores e os restantes funcionários técnico-administrativos já não têm. A cada aposentação não substituída, a cada baixa médica prolongada que não conhece cobertura, soma-se o peso de mais uma cadeira vazia, de mais um gabinete encerrado, de mais um processo parado. Não há substituições, não há reforços, há apenas um silêncio administrativo que grita em papelada por preencher, em prazos por cumprir, em famílias por atender.
Na teoria, os municípios ficaram com a responsabilidade. Na prática, ficaram com o poder sem o ónus de uma resposta eficaz. Muitos agrupamentos reportam, há meses — em alguns casos há anos — a urgência de reposição mínima de quadros. A resposta invariavelmente remete para a falta de cabimento orçamental, para concursos que “em breve abrirão”, para procedimentos em “fase de tramitação”. Os diretores escolares transformaram-se em gestores de ausências.
Mas há um ponto que raramente entra nas discussões públicas com o destaque que merece: os salários. Um assistente técnico numa escola pública, depois de anos ao serviço do Estado, aufere muitas vezes pouco mais do que o salário mínimo nacional. Não raro, com décadas de experiência, ganha-se menos do que um trabalhador sem qualificações formais num qualquer serviço de retalho. A degradação remuneratória tornou-se estrutural. E com ela, a desvalorização do papel desempenhado.
Importa dizer que um assistente técnico numa escola não é apenas o executor de tarefas burocráticas. É o rosto que acolhe o encarregado de educação, o elo que articula com a DGE, o braço que operacionaliza decisões pedagógicas. É quem garante que a engrenagem invisível do sistema escolar continua a rodar. Quando desaparece, o ensino não para — mas tropeça. É na invisibilidade dessas funções que reside o seu valor real, ainda que sistematicamente ignorado.
E como esperar atratividade para funções tão críticas quando o vencimento não compensa sequer a responsabilidade? Como reter talento num setor onde o salário de entrada é quase idêntico ao de quem está há 15 ou 20 anos? A precariedade não é apenas contratual — é moral. E o Estado, nesta matéria, tem sido o pior dos empregadores: exige zelo, dedicação, eficiência… e paga com desprezo.
A descentralização, feita à pressa e com a ligeireza de quem nunca habitou uma secretaria escolar, falhou ao presumir que as autarquias têm conhecimento, recursos e interesse em sustentar a complexidade administrativa das escolas. A equidade territorial, valor tantas vezes evocado em discursos de inauguração de obras, esboroa-se quando há escolas com um técnico por cada trezentos alunos, e outras em que nem um existe a tempo inteiro.
Vivemos hoje, nas escolas públicas, um tempo de improviso institucional. Onde faltam assistentes técnicos, improvisa-se com professores a desempenharem funções administrativas, com auxiliares a tentarem responder a dúvidas para as quais não foram formados, com diretores a acumularem responsabilidades que não são suas. E no meio de tudo isto, as crianças e jovens, supostos beneficiários de uma “escola mais próxima das comunidades”, observam o caos com uma indiferença aprendida — porque já nasceram no país onde a normalização da falta é ensinada sem currículo.
A escola pública portuguesa precisa de muitas reformas. Mas nenhuma será eficaz enquanto os seus pilares humanos forem tratados como meros números num ficheiro Excel de uma qualquer câmara municipal. O abandono silencioso dos assistentes técnicos é sintoma de um problema maior: a persistente incapacidade do Estado, mesmo descentralizado, de cuidar da base sobre a qual repousa a educação.
Sem gente nos gabinetes, não há administração.
Sem salário digno, não há permanência.
E sem permanência, não há escola — apenas ruído, improviso e cansaço.
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Jun 19 2025
Dos Técnicos Especializados
“Ministério da Educação confirmou criação de concurso para vincular técnicos. A não abertura causa-nos estranheza“
O secretário-geral da Federação Nacional de Educação espera contacto do Ministério da Educação para garantir estabilidade dos profissionais. Pedro Barreiros diz que vão minimizar impactos negativos.
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Jun 19 2025
Pesadelo hiperburocrata….
Ou alguém mete travões a fundo ou um destes dias são todos os alunos que vão fazer exame numa sala só sua, à parte,com 2 professores à ilharga só para si….
Vanos ter de requisitar os hoteis e “quintas de casamentos” para fazer exames no sistema de customização total a que estamos a chegar….
E, depois, ainda temos no secundário os que moram em Alvaiazere e querem fazer exames em Crestuma.
Interromper férias ou outras atividades diversas para fazer exames, que deviam ser uma das suas prioridades (a escola) é exigência excessiva. Logo não te mexas.
Fazes na escola ao lado do parque de campismo.
As escolas e os profs que se “desamardem”…..
E o sistema de folhas de provas para perguntas de construção no ensino básico, com o QRcode, de número escrito à mão e com umas bolinhas pintadas?
Não é kafkiano. É loucura total.
O “54” deu em 31…. e juntou-se à hiperburocracia mais desenfreada.
E pensar que, como contribuintes, pagamos tenças de ano inteiro, a gente que paira sobre nós no IAVE para inventar estas malfeitorias….
Parece que alguém lhes colocou o problema com um enunciado a dizer:
“Arranje a forma mais complicada que conseguir para entregar papel de prova a alunos em exame….”
Mal aproveitados impostos.
E aos boys PSD e PS instalados nos fermentados serviços do MECI que, quando digo coisas destas, se amofinam logo, e me chamam nomes, só digo isto.
A pessoa que me ensinou uma regra básica da gestão de processos em serviços foi, por acaso, a nova Secretária de Estado do Ensino superior, Claúdia Sarrico, minha professora no mestrado em Gestão Pública da Universidade de Aveiro, que frequentei há mais de 20 anos.
Excelente professora.
Na sua cadeira (Gestão de processos em serviços) uma das coisas que se aprendia, como básico, era que um processo bem concebido tendia o mais possível para só ter passos que acrescentassem valor.
Que valor se retira de por milhares de professores a pintar bolinhas em papeis de resolução de exames para entregar a alunos a meio da prova?
Os senhores do IAVE ou os oráculos delfianos dos Agrupamentos de exame (essas entidades mitológicas, que nunca se veem, mas de tudo são cientes) que parem um bocadinho os devaneios para ser sensatos.
Não inventem mais assim.
(E se alguém tiver a tentação de explicar porque inventaram as bolinhas, eu sei; mas há muitas coisas que têm explicações, mas que não deixam de ser inúteis e sem valor).
Conseguiram complicar ainda mais os papeis com provas online, do que quando as provas eram só em papel….
Ou alguém trava esta loucura, que evolui ano a ano, ou vai acabar mal…
Quando andarem a reservar quartos de pousadas de juventude para “salas à parte” ou a requisitar pavilhões para provas, talvez eu pareça menos radical e realmente razoável.
Os responsáveis políticos saberão o custo e efeitos destas maluquices?
Saberão sequer que dizemos tão mal deles por causa de deixarem estes hiperburocratas à rédea solta em tantas coisas na Educação?
Luis Sottomaior Braga
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Jun 18 2025
Nunca houve um número tão baixo de professores para cumprir substituições
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Jun 17 2025
Mobilidade de docentes por motivo de doença 2025 / 2026 – Formalização do pedido
Aplicação eletrónica disponível entre o dia 17 de junho e as 18:00 horas de dia 20 de junho de 2025 (hora de Portugal continental).
Nota Informativa n.º 15 – Pedido de Mobilidade de Docentes por Motivo de Doença.
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Jun 16 2025
Perguntam-me Agora Quando Será a Fase Seguinte do Concurso
Eu gostava de ter a esperança que muito têm que acham que brevemente vai iniciar-se a manifestação de preferências para a Mobilidade Interna e para a Contratação Inicial, mas estes concursos dependem de outros procedimentos que ainda estão demorados:
- Matrículas dos alunos;
- Validação de turmas no Sinaget.
O período de matrículas decorre até ao dia 22 de julho:

A validação das turmas até ao dia 25 de julho:

Após as turmas estarem concluídas é que se consegue definir quem são os docentes dos quadros que terão de concorrer à ausência da componente letiva e estes docentes são candidatos obrigatórios à Mobilidade Interna (podendo também haver distribuição destes docentes em horários compostos).
Até podia ser possível haver duas fases de candidatura, uma mais cedo que outra, e isso já aconteceu por diversas vezes, mas nos últimos 3 anos a manifestação de preferências para a contratação e o concurso da Mobilidade Interna aconteceram ao mesmo tempo.
Mas não seria de todo descabido que no início de julho pudesse acontecer a manifestação de preferências para a contratação e o concurso da Mobilidade Interna (para quem quisesse mudar de escola pela segunda e terceira prioridade) e mais para final de julho o concurso dos docentes sem componente letiva na sua escola (1.ª prioridade).
Mas não acontecendo isso deixo as datas que me parecem mais plausíveis tendo em conta o que referi no início do artigo.

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Jun 16 2025
A Prtir de Amanhã e Até ao Dia 20 Podem Submeter o Relatório da MPD
A partir de amanhã e até ao dia 20 de junho (18 horas) os docentes que preencheram e extrairam o Relatório Médico da MPD poderão formalizar o pedido fazendo o upload do relatório médico.
Lembro que este ano não são as escolas a dotar as vagas desta Mobilidade e será a DGAE a definir o número de lugares por escola e grupo de recrutamento até ao limite de 10%.
No caso das escolas que têm o quadro preenchido não faço a mínima ideia como a DGAE irá priorizar as vagas para esta Mobilidade.
Aguardemos.

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Jun 16 2025
“Diversidade e liberdade para aprender” não digam que não vos disseram…
l Promover práticas de orientação vocacional desde os primeiros anos de escolaridade, permitindo aos alunos fazer escolhas informadas sobre o seu percurso educativo e profissional; (este ponto deve-se interligar com outro, se é que me estão a entender…)
l Fortalecer a rede de escolas de ensino artístico especializado de música, dança e teatro;
l Implementar um programa de sensibilização para o valor do ensino profissional;
l No âmbito das parcerias com o Ensino Particular e Cooperativo, revisitar e atualizar os modelos dos contratos de associação; contratos de patrocínio; contratos de cooperação e dos contratos simples e de desenvolvimento de apoio à família;
l Otimizar a rede de oferta de ensino profissional, alinhando-a com as estratégias de desenvolvimento das regiões e com as necessidades do tecido empresarial, consolidando a implementação do novo Catálogo Nacional de Qualificações e o investimento nos Centros Tecnológicos Especializados (CTE), e melhorar o seu modelo de financiamento
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Jun 16 2025
Metas para a Educação da XXV Legislatura
l Recolocar os alunos portugueses com níveis de desempenho acima da média da OCDE nas avaliações do PISA 2029;
l Universalizar o acesso ao pré-escolar a partir dos 3 anos de idade;
l Garantir uma integração efetiva dos alunos estrangeiros na escola pública;
l Atrair e formar novos professores e melhorar o seu processo de colocação nas escolas para, até 2029, eliminar as situações de alunos sem aulas;
l Elevar a exigência sem deixar alunos para trás: aplicar as provas ModA no 4.º e no 6.º ano de escolaridade, monitorizar a aprendizagem e disponibilizar resultados agregados e desagregados, apoiando os alunos em risco de insucesso escolar;
l Adotar medidas eficazes de proibição de smartphones nos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico;
l Implementar sistemas de informação robustos, que gerem informação rigorosa, simplifiquem procedimentos administrativos e garantam a transparência de processos.
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Jun 15 2025
A cobardia anda perigosamente à solta…
Parece que algumas criaturas monstruosas, pretensamente puras de sangue, resolveram sair das cavernas onde se encontravam, disseminando brutalidade e intimidação, traduzidas por actos de violência física e verbal contra cidadãos que não fizeram mal a ninguém…
Torna-se cada vez mais evidente que algumas criaturas monstruosas, pretensamente puras de sangue, mas efectivamente puras de imbecilidade, tudo farão para instalar a intolerância e a tirania, tentando, ao máximo, limitar, proibir ou abolir certos direitos civis, entre eles a liberdade de expressão…
A propósito dessa inestimável prerrogativa, intrínseca ao exercício da cidadania, vêm ao pensamento estas palavras de George Washington:
“Se a liberdade de expressão nos for retirada, então mudos e silenciosos poderemos ser levados, como ovelhas para o matadouro.”
A actual demanda pela difusão de mensagens populistas, muitas vezes pejadas de informação falsa, eivadas de radicalismo anti-democrático e de intolerância terá, obviamente, como principal finalidade o regresso das “trevas” e da opressão…
Nunca como agora, a Democracia, instaurada pelo 25 de Abril de 1974, parece tão ameaçada por enfáticos apelos ao nacionalismo, aparentemente muito saudosos do ideário do Estado Novo, que, se não forem travados, poderão levar ao ressurgimento do fascismo, do autoritarismo e da arbitrariedade…
Os extremismos ideológicos, intrinsecamente pautados pelo dogmatismo, pelo fanatismo e pela “cegueira doutrinária”, não poderão ser tolerados em nenhum regime que se arrogue como democrático...
Onde quer que esteja, Salgueiro Maia, um Homem verdadeiramente íntegro e o maior “desobediente” da nossa História, estará, por certo perplexo e inquieto: alguns dos seus concidadãos parecem ter esquecido que certos desígnios nacionalistas e fascistas conduziram a uma tenebrosa Ditadura que perdurou por quase cinco décadas…
E, com franqueza, neste momento já pouco interessarão as causas que levaram a estes tempos sombrios e conturbados, dominados pela ambição de domínio e de Poder…
Interessa, realmente, neste momento, contrariar, por todas as vias possíveis, o regresso a um passado malévolo e perverso, sem nunca esquecer tudo o que se passou durante o Estado Novo em matéria de supressão dos direitos civis, em particularaos opositores do regime, paradigmaticamente ilustrada pelas prisões do Tarrafal, do Aljube, de Peniche ou de Caxias…
Ignorar o anterior é meio caminho andado para permitir a sua repetição…
Não podemos ignorar que a ameaça à Liberdade é real, temdefensores, tem rostos e tem nomes…
Não podemos “pedir desculpa” pelo 25 de Abril de 1974…
Não podemos ter medo de enfrentar a ameaça fascista, se quisermos preservar a Liberdade conquistada…
Não podemos ser complacentes e olhar para a pretensão do regresso do fascismo como se isso fosse natural ou normal…
Não podemos desvalorizar ou subestimar a ameaça aos direitos civis, sempre agregada ao nacionalismo e ao fascismo…
Lamenta-se profundamente que, no passado dia 18 de Maio, mais de um milhão de cidadãos portugueses tenha confiado o seu voto a um Partido Político cuja ideologia se situa nos antípodas da Democracia…
Obviamente que os actos de violência física e verbal praticados por algumas criaturas monstruosas, contra pessoas que não fizeram mal a ninguém, não serão alheios à força concedida por essa votação…
O apoio, o suporte e, de certa forma, também, a protecção,providenciados por via desse sufrágio não podem ser escamoteados, ainda que nem sempre sejam explícitos e assumidos…
A cobardia anda perigosamente à solta e uma parte da responsabilidade pelos actos hediondos que têm vindo a ser praticados não pode deixar de ser remetida a todos os cidadãos que votaram em tal Partido Político… O voto tem consequências e, neste momento, algumas já são bem visíveis…
E mesmo que a principal explicação para esse voto seja o “protesto contra o sistema”, como repetidamente se tem ouvido, não será possível ficar-se muito descansado, acreditando que a maioria desses eleitores desconhecesse a matriz ideológica do Partido em que votou ou que não a tivesse subscrito…
Além disso, convirá saber, antes de votar, exactamente no que se vota e que consequências poderão daí advir…
A qualquer ser que se mostre minimamente tolerante face a certos actos selvagens, que vão sendo cometidos por criaturas monstruosas, pergunta-se:
– E se fosse contra si tolerava? E se fosse contra um seu ente querido aplaudia?
Escusamos de ter ilusões: a cobardia anda perigosamente à solta e ninguém estará a salvo da barbárie perpetrada por criaturas pretensamente puras de sangue, mas efectivamente puras de imbecilidade…
Directa ou indirectamente, todos sofreremos as consequênciasda sua cobardia, se a mesma não for contrariada…
De resto, se nada for feito, “as ondas de choque” e as consequências perniciosas dessa cobardia acabarão também por se fazer sentir de forma acentuada no contexto escolar…
Depois que não venham certos “ungidos da intelligentsia”(alusão a Thomas Sowell) mostrar-se muito abalados eindignados perante algo que era perfeitamente previsível… O exercício da cidadania não se compadece com “lágrimas de crocodilo” derramadas depois da tragédia…
Paula Dias, impura de sangue, com muito orgulho.
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Jun 15 2025
As Dgeste regionais vão sobreviver à reorganização do estado?
O Governo vai avançar com uma reorganização que passa pela extinção de secretarias-gerais setoriais, de estruturas duplicadas e fusão de entidades, para obter uma “redução líquida” das entidades da administração direta do Estado.
O Executivo pretende ainda “reorganizar funções e extinguir estruturas duplicadas, observatórios e grupos de trabalho redundantes”, com a respetiva revisão da despesa associada, e avaliar a “racionalidade organizacional em toda a Administração Pública”.
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