estou aqui desesperado a ser eu
ajudem-me as desesperadas com filhos
já nem sei daquele poeta do corão
o tal que preferia dormitar à sombra das mesquitas
e evitava ser outro
e que encontava deus na oração praticada
a uma ânfora de vinho partida
com o odor da enebriação
recordo-o na minha fortaleza de alamut
como o único khayyam e com as pélalas de todas as rosas acima
de um mísero omar para a eternidade até Andrómeda
estou aqui desesperado para ser eu e ele

3 comentários
Curiosidade quanto ao poste anterior, quem é a gaija boa ao lado do desconhecido-flan?
Qualquer dia o blog sofre um ataque informático… mas a que propósito vem esta “poesia”????
Vamos por partes.
Parte um: tenho pena dos que sofrem por antecipação;
Parte dois: a “poesia” não vem a propósito de qualquer dia;
Parte três: ainda está aí?