1064 Docentes Candidataram-se ao IEFP

Esta é a única informação que disponho neste momento.

Lembro que foram abertas 750 vagas para o IEFP.

Alguns centros já enviaram as convocatórias para as entrevistas conforme respostas em post anterior relativo ao IEFP.

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77 comentários

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  1. Boa tarde
    Alguém me sabe informar de onde posso adquirir o comprovativo da habilitação para a docência e norma legal habilitante?

    • SALAZAR on 6 de Junho de 2014 at 17:35
    • Responder

    PODE SER QUE SAIA NA GARRAFA DA COCA COLA

    • Filipe on 6 de Junho de 2014 at 17:37
    • Responder

    Para estes concursos os de quadro nao reclamam !!! Os contratados ficam de fora e sem poder fazer nada … enfim !!!

      • Circo&ursos on 6 de Junho de 2014 at 22:04
      • Responder

      Tem muita razão colega é tudo para os do quadro.Estes lugares deviam pertencer aos contratados porque os do quadro estão sempre empregados.

        • Sónia on 10 de Junho de 2014 at 11:53
        • Responder

        Desculpe colega mas estes lugares deviam pertencer a quem lá está desde março do ano passado e a quem foi dito que o concurso estaria em vigor até 2015. Estas vagas só existem na cabeça do senhor Crato pois os lugares estão ocupados por pessoas que trabalham a sério e agora parece que nem existem.

    • QZP sem horário on 6 de Junho de 2014 at 18:53
    • Responder

    Por favor tenham vergonha e não façam deste post o que fizeram do outro. Se as pessoas concorreram foi por que quiseram. Em vez de virem para o blog intimidar assustar façam o que é justo coloquem em tribunal quem vos enganou. Agora que mal tem alguém procurar ficar melhor? Será que a memória é curta? Não se lembram que no ano passado só ficaram com o lugar pois o concurso foi feito à medida e apenas os horários zero concorreram.
    Sim compreendo a vossa posição mas compreendam também a dos efetivos. O que nos dão é um osso que pouca carne tem mas sempre é melhor do que alguns de nós temos. E não venham com o trocamos bla bla bla quando forem votar pensem no que podem fazer ou ganhem organização e vão para tribunal. Vejam o que alguns QZP estão a fazer à margem das organizações sindicais. Não basta reclamar e ofender

    • Ana Rita on 6 de Junho de 2014 at 19:11
    • Responder

    Boa tarde.
    Dos 1064 existe uma grande % que são contratados mesmo não podendo concorreram.
    Alguns já contatos desistiram porque não reunião condições,
    O que se verifica é cque muitos são amigos dos diretores dos IEFP.
    No meu grupo à minha frente para a entrevista estão dois docentes de QE que a escola onde têm horário fica a 7 km eu estou a 80 km. Talvez se liberte a vaga na escola e eu oor mobilidade vá para lá.
    Já fui convocada vou a entrevista dia 9 às 9:30.
    Caros colegas façam as perguntas necessarias.
    Local de formação.
    Horario semanal (já me disseram das 8 às 8 ou seja 40 horas efetivas)
    Férias (feriados e dias Santos)
    Tioo de serviços caso não haja comoonente letiva (se temosvque ficar no centro ou podemos vir para casa).
    Data de vencimento.
    Deslocações
    Reuniões
    Materiais técnico pedagógico

    Não se esquecam é importante que a entrevista seja esclarecedora.
    Boa sorte segunda dou novidades.

    1. Local de formação: vários e mais do que um no mesmo dia, a dezenas de Km’s uns dos outros, com almoço ao volante;
      horário: variável…cada dia diferente nº de horas , de cursos, de ufcd´s, de níveis…
      férias: 15 dias em Agosto
      tipo de serviço além da formação: variado….desde arquivo a plataformas informáticas
      deslocações: ?????ainda não recebi nada …
      reuniões: muitas…
      material técnico pedagógico: cada um faz o seu e fotocopia-o, quase sempre em casa…

    • António E. on 6 de Junho de 2014 at 19:30
    • Responder

    Como se algum prof. do quadro, no seu perfeito juízo, trocasse o seu lugar numa escola para o IEFP… Valha-me Deus… 1064 candidatos? Lol… Vai ser giro acompanhar as notícias a partir de Outubro +/- 🙂

      • fffff on 6 de Junho de 2014 at 21:01
      • Responder

      Sou formador do iefp à 10 anos, e com as minhas horas de formação consegui ficar no último concurso. Hoje rezo para que ninguém queira a minha vaga…. pois eu ficava eternamente por cá….. e sim já dei aulas na escola e não trocava.. ttrabalha se muito é certo e n temos tempo para nada mas fico feliz quando os meus formandos conseguem emprego devido a saída profissional do curso. Deixem se estar que os que cá estão não se importam de trabalhar.

    • João on 6 de Junho de 2014 at 19:41
    • Responder

    No IEFP trabalha-se muito mas é melhor do que estar no desemprego. E é por isso que eu não quero que o meu lugar não seja ocupado por alguém do quadro.
    Já estou habituado a dar formação das 8h às 20h, a perder em média 10h por semana em deslocações, que a acrescentar às trinta horas, eleva para quarenta.
    O tempo para corrigir trabalhos/testes em casa é, claro, escasso mas necessário. Benditos fins de semana.
    Só dá trabalho fazer os primeiros materiais, planificações, grelhas de avaliação, planos de recuperação, e outros afim… de acordo com os cursos, vão-se alterando as datas, as designações, e pouco mais. No entanto é importante ter a papelada em “ordem” porque há muitas inspeções periódicas (internas e externas).
    O mais complicado são as mediações e as coordenações, porque envolvem plataformas ( SGFOR, INTRAFOR, SIGO) para a introdução de “imensos” dados ( faltas, contagens de horas de formação ) , cálculos, pagamentos, introduzir ações, fazer certificações, etc. Infelizmente, estes programas são muito lentos por vezes e o trabalho nunca acaba. Os pagamentos também dão muitos problemas, porque são o mais importante para os formandos. Estes nunca se lembram dos dias que faltam e não aceitam os cortes nos subsídios porque têm sido agravados. Como são muitos cursos/formandos é normal um formador ter 6 mediações/coordenações ( espécie de DTs ). Todo o trabalho administrativo é assegurado por estes formadores que, costumam trabalhar, muito para além das suas horas, na última semana do mês e na primeira do seguinte, para não se atrasarem os pagamentos aos formandos.
    É importante não atrasar porque, na maioria dos casos, são o único rendimento auferido. Os técnicos teoricamente dão apoio, mas como têm centenas de cursos, passam o trabalho para os mediadores. Deixa de haver tardes ou manhãs para trabalho individual. Agora tudo depende da organização de cada um.

    Para que ninguém se sinta enganado, nas entrevistas podem perguntar o seguinte:
    – Quantos cursos podem trabalhar em paralelo.
    – Com quantos formandos, em média, um formador trabalha durante um ano.
    – Se é verdade que podem, da manhã para a tarde, deslocar-se dezenas de quilómetros por dia para dar formação.
    – Se é verdade que não está assegurada uma hora para almoço todos os dias.
    – Se é verdade que as horas perdidas em deslocações (entre formações) não contam para as horas de trabalho.
    – Quantas mediações/ coordenações podem ter no máximo.
    – Podem perguntar quem tem a responsabilidade de encontrar estágio para os formandos. (Esta é fácil de esquecer).
    – Quantas horas devem trabalhar no centro de formação na sua componente não letiva.
    – Quais as atividades a realizar durante a componente não letiva.
    – Em caso de faltas dos colegas, se podem ser convocados para dar formação de um dia para o outro.
    – Devem perguntar se são, ou não responsáveis, por assegurar a formação que não puderam dar por terem de faltar. (Se tiverem de por um atestado médico, devem trabalhar para além das 35/40 horas semanais, de forma a repor as horas). Podem perguntar se vão receber mais por isso.
    – Podem perguntar igualmente quem tem a responsabilidade de mediar os estágios com as próprias instituições.
    – Se garantem que nunca terão mais de 22h/25h semanais.
    – Se terão direito a alguma manhã, ou tarde livre.
    – Se há alguma flexibilidade para não darem formação até às 20h porque é necessário ir buscar os filhos ao infantário.
    – Se podem trabalhar, durante a componente não letiva, na atividade letiva das suas turmas.
    – Se terão de trabalhar, na sua componente não letiva, para um técnico de formação e se é normal ter de trabalhar para além das horas para se finalizar as tarefas propostas pelos técnicos.

    É claro que os professores sempre trabalharam muito e continuarão a trabalhar. Por isso acredito, tal como os contratados, que se vão habituar a um ritmo constante e intenso todo o ano.

    1. Tal como o colega João, também eu trabalho no IEFP há alguns anos e também consegui ficar no último concurso. Avisei no início os meus novos colegas sobre o ritmo de trabalho. A reação foi unânime: “nós queremos isto”. Ao fim de 6 meses muitos já não aguentavam (mas naturalmente continuam, porque o desemprego espreita do outro lado). A realidade?
      Tenho 15 turmas em simultâneo; B2, B3, NS; Aprendizagens e EFA; 12 unidades diferentes preparadas após as horas de formação (na maioria das vezes, 7 horas letivas seguidas por dia) mais reuniões ao final do dia: 1, 2, 3… sem hora para terminar. A maioria das unidades são da base mas também tenho tecnológicas.

      Pausas letivas? Na melhor das hipóteses de 1 a 31 de Agosto. Cursos a começar a qualquer altura do ano mesmo em Julho quando já estamos completamente exaustos. Materiais? O formador produz. Mas não produz igual para todas as turmas. Isto não é a escola em que existem manuais; isto é um centro de formação profissional que prepara pessoas para o mercado de trabalho (que por acaso são os encarregados de educação dos nossos alunos nas escolas – cada um que faça a sua livre interpretação – ou os jovens que não se integraram em nenhuma das escolas por onde passaram, nem em CEF’s, nem em profissionais, nem em PIEF’s…). Por isso, cada unidade tem de ser preparada de acordo com o contexto real de trabalho do curso em questão.

      E a hora do almoço? A fazer a viagem entre os 2 locais de trabalho que, em alguns dias da semana, distam 90 Km. Comer sandes em viagem, em carro próprio com depósito totalmente cheio todas as semanas. Há dias em que saio de um local às 13h e às 13.30h tenho de chegar a outro local para dar formação, almoçada e com um sorriso na cara.

      E as semanas são sempre diferentes… O horário nunca é o mesmo o que rebenta com qualquer ritmo orgânico. No início sabe bem, não há rotina, mas ao fim de uns meses o corpo ressente-se.

      Continuo a preferir isto ao desemprego. Se preferiria isto a estar numa escola? Isso depende de cada um…

      Mas como disse o colega, perguntem nas entrevistas e informem-se com quem sabe.
      E já agora: o MEC já deu garantias que os docentes que ficarem no IEFP terão os mesmos direitos de quem ficar na escola? Já sei que estão a pensar ‘CLARO!’. Pois eu lembro a todos as habilidades que o MEC tem feito ao longo dos anos, ‘anunciando’ umas coisas e ‘vendendo’ outras.

        • roxana on 9 de Junho de 2014 at 11:14
        • Responder

        Admiro esse espírito de sacrifício mas enquanto houver escravos o trabalho não tem dignidade. O trabalhador que se sujeita a tudo não é respeitado. O trabalhador que baixa a cabeça quando os seus direitos estão a ser violados está a contribuir para o retrocesso da humanidade.

          • Sónia on 10 de Junho de 2014 at 11:57

          Diz isso porque seguramente não tem problemas com o ordenado que lhe deve cair todos os meses na conta. Tenha noção da realidade! Há pessoas que precisam de trabalhar para sustentar os seus! Dignidade tenho muita! Toda a necessária para exercer o meu trabalho com imenso gosto e dedicação

      1. ML para os colegas dos quadros isto é uma requisição como outra qualquer, em que o professor ao final de um ano de requisição pode voltar ao seu lugar de origem, sem qualquer penalização. E isso nem que o MEC quisesse poderia alterar…

          • Ana on 10 de Junho de 2014 at 19:56

          Por favor , informe-se melhor…pode não ser bem assim..

      2. ML…
        para ti, coração… 90 km em 30 minutos? qual é o carro que tens… hum… Concorde da Air France? Ou estarás a querer dramatizar tanto que nem reparas nas calinadas? Continua a fazer de monstro assustador… ui, que medo!!!!

          • anada on 10 de Junho de 2014 at 21:41

          Pode não os fazer em 30 m mas faz de certeza em 40. é por isso que os formadores utilizam muito a autoestrada. Chegar a horas e ainda damos uns “tostões” à Brisa e companhias

          • MR on 10 de Junho de 2014 at 22:50

          Não seja ridículo(a) grochaxgr… partimos do princípio que se é professor(a) deve entender aquilo que lê. A ML explicou muito bem que HÁ DIAS em que os locais de formação distam 90km e tem que os percorrer na hora de almoço; HÁ DIAS em que a hora de almoço é de meia hora. NÃO TEM DE SER NO MESMO DIA… ENTENDEU?
          Sabem que mais… agora sou eu que vos quero ver cá. Irei aplaudir na primeira fila a cada uma das vossas “dramatizações”!BIS!

    2. Isso não é nada que um prof não faça todos os dias numa escola. hehehehehehehe
      E as férias de 3 meses? hehehehehehe

    • Ana Rita on 6 de Junho de 2014 at 19:43
    • Responder

    António por isso vim aqui alertar para a entrevista.
    Ambas as partes devem tirar dúvidas e esclarecer pontos.
    Assim o farei na segunda feira.
    Estou a 80 km de casa vou decidir mas primeiro tenho que saber se é como se diz.
    Não duvido dos colegas que lá estão apenas quero saber.
    Mas se realmentd for como dizem vou ponderar e talvez prefira dar continuidade às minhas turma que regressar passado um ano e não vter horário.
    EIrei perguntar em caso de doenca ou atestado como faço?
    Também já me informaram que é impossivel vou perguntar.
    É já segunda depois digo vos.

    • Maria on 6 de Junho de 2014 at 20:18
    • Responder

    Força, colegas! Espero que fiquem todos melhor. Boa sorte.

  2. Posso responder a algumas questões. (Só para que conste, sim, trabalho no iefp e claro que não quero sair, porque exploração ainda é melhor do que desemprego. Mas tudo o que vou dizer é apenas para que ponderem bem, pois custa-me ter que sair para vir um colega do quadro, que depois desistirá por não se querer sujeitar…é apenas isso…ponderem bem, pois vão mexer com a vida de muitos…é só esse o meu apelo. Se optarem por aceitar, então tudo bem, estão no vosso direito de procurar algo melhor para vocês…
    Quanto ao horário das 8h às 20h, depende, já vou no segundo curso em que saio às 23h.
    Quanto à hora de almoço, como de manhã podem estar num sítio e de tarde em outro, que por vezes fica a 70 kms de distância (no meu caso, mas sei de colegas que fazem mais), a hora de almoço é passada a conduzir. E obviamente que as horas perdidas em viagem não contam…
    Ainda que de vez em quando tenham uns furos no horário, não pensem em programar algo pois estão ao serviço do iefp e podem ser requisitados a qualquer momento. (já me aconteceu marcarem-me uma nova formação um dia para começar no seguinte).
    Quanto às atividades a desenvolver na componente não letiva, depende do que o técnico quiser`- mas é sempre trabalho burocrático, em programas informáticos chatos…. Isso quando existe componente não letiva, porque muitos têm 30 ou mais horas semanais LETIVAS!!!! Sim, letivas.
    Quanto aos curso que podemos ter em simultâneo, também depende, porque estão constantemente a começar e a acabar. Tive meses em que tinha 15, outros apenas 9, varia…
    Obviamente que, se faltarem, deverão repor as aulas, pois todas as formações são em horas. (é exatamente como nas escolas com os cursos profissionais, por exemplo).

    Contudo, nada melhor do que a entrevista para comprovarem estes factos. A verdade é que pelo que me tenho apercebido, nem todos os centros funcionam do mesmo modo.

    • Paula on 6 de Junho de 2014 at 21:56
    • Responder

    Boa noite Arlindo.
    Como podemos ver as listas.
    Concorri a dois centros no Porto. Elas estão publicadas em algum sitio?
    muito obrigada e bom fim de semana.

    • eu mesma on 6 de Junho de 2014 at 22:31
    • Responder

    Como formadora no IEFP, tudo o que os colegas aqui mencionaram é verdade. Ninguém inventou nada. Eu gosto de trabalhar como formadora e como tenho experiência na escola pública (10 anos) e alguns no IEFP, devo vos dizer que apesar de trabalhar o dobro ou mais no IEFP eu gosto mas muitos dos colegas que tenho trocariam o iefp por uma escola nos “pisca de olhos”. Perguntem tudo mesmo tudo, e se possível perguntem se os vossos direitos e deveres estarão escritos em algum documento, pois agora podem dizer uma coisa e quando lá estiverem, na prática, será outra. Do IEFP isso não me iria surpreender nada.

    • eu mesma on 6 de Junho de 2014 at 22:36
    • Responder

    Gostava mesmo é de ver as listas… e ver se há mesmo contratados… se houver terão de ser denunciados, não deixem passar como deixaram alguns contrataos no outro concurso eu mentiram e entraram

      • maria on 7 de Junho de 2014 at 17:04
      • Responder

      No outro concurso houve fraude por parte de alguns Directores dos Centros. Como se recorda alguns casos até saíram no jornal. A entrevista foi utilizada por alguns directores como instrumento de colocarem os amigos na centro. O grave é esses Directores terem continuado com o cargo e não terem sido penalizados.

    • Professora contratada e Formadora on 6 de Junho de 2014 at 23:09
    • Responder

    Honestamente….acho que nenhum professor do quadro vai conseguir trabalhar no IEFP, estão muito acomodados a não fazerem muito e a delegar trabalho para os colegas contratados ou mesmo para os colegas que por terem horário zero foram parar à sua escola.
    Não, isso não é para eles!

    1. Eu vou colocar o caso nos tribunais! Eram contratos de prestação de serviço anuais! Logo tenho que receber até 31 de Dezembro! Os colegas que façam o mesmo! Quanto ao trabalho, os efetivos que fiquem no IEFP, não lhes dou um mês até começarem a pedir para regressar a escolinha! O problema é que deram o primeiro passo para nunca mais regressarem às escolas!!! E no IEFP vai terminar em breve esta cadência de cursos! Informação de quem está na política…..! Não chega sequer a ser um presente envenenado…..porque não é presente, mas que é envenenado, lá isso é!!!!

    2. Sou Professora do Quadro e estou no IEFP desde o dia 15 de abril de 2013 e o seu comentário, Professora contratada e Formadora, é no mínimo uma ofensa… Tenha vergonha…

        • contratada/formadora do IEFP on 10 de Junho de 2014 at 11:11
        • Responder

        Tenha vergonha a colega. O que a professora contratada disse é a mais pura das verdades. Se trabalhasse nas mesmas condições que os seus colegas contratados entenderia que foi dita a mais pura das verdades!

    3. Mas qual “delegar trabalho”???? Qual fazer pouco? Delego as minhas 5 turmas??? Delego a minha direção de turma??? Delego assento no Conselho Geral? Delego a subcoordenação??? Delego a coordenação do secretariado de exames??? Deve estar completamente doida! Até a porcaria da ata do conselho de turma tenho de fazer porque o ilustre contratado que me secretaria dá-me mais trabalho se “tentar” primeiro…

    • carlos on 7 de Junho de 2014 at 11:39
    • Responder

    Liguei para o IEFP e disseram-me que não há férias de Natal, não há férias da Páscoa, direções de cursos (equivalente a direções de turma) podem ter 3 e 4 e acreditem que dá muito mais trabalho dado que têm de recolher todos os sumários, justificações, arranjar locais de estágio e acompanha-los pelos diferentes locais onde estes se realizam. As ajudas de custo de transporte são uma miséria (9 cêntimos ao kms) e só conta a partir dos 20 kms que a formação está para lá no IEFP. Horas para almoçar muitas vezes o que me disseram é no carro quando se deslocam para outras terras… Enfim uma escravidão

    • Sandra on 7 de Junho de 2014 at 18:01
    • Responder

    Aqueles centros em que pagam os Kms, no nosso nunca pagaram e cheguei a fazer 700, 800 por semana

    • Maria on 7 de Junho de 2014 at 20:10
    • Responder

    Isto é absolutamente indecente. Enquanto vão sendo colocados posts para acompanhar o processo de seleção, o Arlindo deixa para segundo plano o ponto mais importante de tudo isto: há um ano e meio foi feito um concurso para todos, professores do quadro, contratados e formadores, para assegurar as necessidades até 2015; na esmagadora maioria dos casos, as vagas foram ocupadas por contratados, que nem contratados são na prática, pois trabalham a recibos verdes, tendo sido prometidos contratos de prestação de serviços anuais até 2015; além disso, na prática, foi-lhes exigida exclusividade.
    São essas as vagas que vão supostamente ser ocupadas pelos professores do quadro, deixando no desemprego, sem quaisquer direitos, os que lá estão neste momento. Se até pode ser compreensível o caso dos horários 0, é inadmissível que se coloquem no desemprego pessoas totalmente desprotegidas para que outros com trabalho garantido possam aproximar à sua residência.
    Independentemente da capacidade de os professores do quadro conseguirem lidar ou não com a difícil realidade do iefp, que vem sendo questionada repetidamente nos comentários, o mais importante é a imoralidade de toda esta manifestação de preferências, que está a despedir coletivamente centenas de pessoas que foram ludibriadas e agora ficam sem indemnizações, sem subsídios, sem nada.

    1. Boa, Maria:)

    2. Maria as pessoas não foram ludibriadas, pois o contrato era por um ano, com possibilidade de vir a ser renovado até 2015 e, denunciado, com aviso de 60 dias, por parte do IEFP, após ter passado um ano. Assim sendo, uma vez que iniciaram funções em março, quem foi contratado, na realidade a partir de março de 2014, pode desde que seja avisado com o mínimo de 60 dias, pelo seu IEFP, perder o emprego. Por isso ninguém foi ludibriado, pois quem leu com atenção observou o que lá estava escrito.

        • Maria on 8 de Junho de 2014 at 15:24
        • Responder

        Foram ludibriadas: o concurso visava suprir necessidades até 2015, não até alguém se lembrar de fazer outro em 2014. O contrato não ser renovado por não haver trabalho suficiente ou por mau desempenho do formador é uma coisa, agora o que se está a passar é anular completamente os pressupostos iniciais do concurso, portanto, as pessoas foram efetivamente enganadas. Além disso, se sabe tão bem os pormenores dos contratos, deverá saber também que na maioria dos centros os contratos de janeiro passaram a ser semestrais, mais uma vez enganando os formadores.
        Mesmo que o IEFP se tenha salvaguardado legalmente, porque afinal um contrato a recibos verdes vale pouco mais do que zero e não há sindicatos que queiram saber disto para nada, estamos perante uma enorme situação de má-fé por parte do IEFP e do MNE com que, aparentemente, muita gente está a compactuar.

          • Cor on 8 de Junho de 2014 at 15:40

          Maria se há Centros a entregar contratos de 6 meses e se as pessoas os assinaram em vez de apresentarem a devida reclamação no livro amarelo, como sei que fizeram alguns colegas que conhecem os seus direitos, aí não se poderá queixar, pois assumiu que o seu novo contrato vigora por apenas mais 6 meses. Quem apresentou a devida reclamação assinou contrato anual.

          • Maria on 8 de Junho de 2014 at 19:30

          Cor, para terminar, o que está a ser feito é o que as suas respostas também estão a fazer, arranjar todas as formas de desculpabilizar e explicar logicamente um ato de profundo desrespeito relativamente a colegas que escassas formas têm de se defender.

      • MIguel on 9 de Junho de 2014 at 23:30
      • Responder

      Maria, a sua resposta é justa e precisa. Congratulo-a pela clareza e correcção da sua exposição e acima de tudo por manter o espírito leve apesar das respostas.

    • Espartano on 7 de Junho de 2014 at 20:56
    • Responder

    O Arlindo é como o Stevie Wonder. Muito bom músico.

    • vanda on 7 de Junho de 2014 at 21:05
    • Responder

    Pelo que leio aqui, ja estou arrependida de ter concorrido ao IEFP

    1. Vanda nem tudo o que se diz é… vá há entrevista e avalie por si…

    • Ana Rita on 8 de Junho de 2014 at 0:30
    • Responder

    Então o caro colega Cor, diga então o que não é verdade.

    Eu e muitos que vamos à entrevista até agradacemos aos colegas contratados pelo alerta.
    Assim já sabemos o que questionar, como disse uma colega aqui, e ver onde se encontra escrito.
    Agora eu vou ponderar porque não estou para trabalhar 5 dias da semana das 8 as 8 e não ter horas de almoço.
    Para isso prefiro fazer os meus 140 Km diários e ter um dia livre mais uma manhã e uma tarde que é o meu caso este ano.

    Perguntar não ofende colega.

    Agora se os colegas não alertassem, eu chegaria lá e depois de aceitar deparava-me com um paraiso negro.
    Agora vou ponderar, depois da entrevista decido.
    Istoé um CONVITE não é uma OBRIGAÇÃO.
    Bom Domingo

    • Ana Rita on 8 de Junho de 2014 at 0:36
    • Responder

    O ditado é bem certo que às vezes quem muito escolhe pouco acerta.
    Não utilizem ieste site para deitar lenha na fogueira,
    Deve ser utilizado pelo lado positivo, que é a partilha de saberes e experiências verdadeiras.
    S.Tomé há muitos, cada cabeça sua sentença.
    Eu pessoalmente não quero passar de Cavalo para Escravo, senão não chego ao Natal.

    • Para refletir on 8 de Junho de 2014 at 0:38
    • Responder

    O mais esquesito é que o Arlindo consegue todas as lista de à dez anos para trás e estas estão no segredo dos Deuses.
    Poque será?
    Eu e muitos gostavamos de as ver.

      • Professor1 on 10 de Junho de 2014 at 20:00
      • Responder

      O mais “esquesito” é haver professores e formadores “à anos” que conseguem escrever dois erros ortográficos em apenas uma só frase!
      Espero que não seja de Português, pelo menos assim o estrago é menor!

    • João Carlos on 8 de Junho de 2014 at 0:40
    • Responder

    Já alguém foi à entrevista?
    É que em alguns centros já começaram Sexta feira.
    Obrigado

  3. Todos QZP e horários zero? Parece que alguns contratados também concorreram_ não devem ter visto bem o aviso de abertura do concurso_. Já agora, porque ninguém fala nesta questão: somos profs contratados que concorreram ao concurso do IEFP em dezembro de 2012 e colocados em março de 2013. De acordo com o aviso de abertura desse concurso a colocação seria por 3 ANOS. Ao fim de 1,5 ano, abrem o presente concurso ao qual não pudemos concorrer porque o mesmo era só para profs com horário zero e QZP. Ninguém comenta???!!

    • Marta on 8 de Junho de 2014 at 16:16
    • Responder

    Gostava de saber o que é que os sindicatos estão a fazer contra isto.
    E também se não pesa a consciência dos professores do quadro, que ao concorrerem e a escolherem o IEFP colocam colegas na rua! Será que não pensam nisso? Não acham estranhos um concurso até 2015 de repente abrir vagas?
    Os professores do quadro já pensaram se depois de entrarem no IEFP, conseguirão regressar as escolas? Ou será isto uma forma de despachar mais alguns!

    • Margarida on 8 de Junho de 2014 at 16:41
    • Responder

    Marta, os sindicatos pelos contratados nunca fizeram nada, por isso é que andamos numa situação precária durante anos, não podemos esquecer que a maior parte dos sindicalistas são professores efetivos e como tal zelam pelos seus interesses. Em relação ao concurso do IEFP, incentivaram os efetivos a concorrer e nem uma palavra sobre a situação dos contratados.
    Relativamente ao concurso realizado em 2012 para o IEFP, fomos completamente enganados quando concorremos para uma duração até 2015, e logo no final de 2013, que alegaram que não tinha saído a portaria e como tal teríamos que fazer um contrato de seis meses, foi nitidamente má fé, pensando na realização deste concurso. Efetivamente quando fomos para lá sabíamos em que condições íamos ( recibos verdes, das 8h às 8, viatura própria, enfim…) mas não sabíamos que ao fim de ano e meio seriamos dispensados com esta facilidade.

    • Arlinda on 9 de Junho de 2014 at 14:43
    • Responder

    Eu decidi que não vou optar pelo IEFP!!!!
    Quando foi dos contratados, apareceram listas de graduação antes e depois da entrevista. Agora que somos nós, não aparece nada… O que quer dizer?? No mínimo que estamos todos no mesmo saco, sem distinção… Abertura ao fator C???? Outro objetivo, será??’
    Este é o primeiro passo para nos porem fora do ensino regular…
    Não sei o que acham ou o que vão achar, mas depois da entrevista, não, muito obrigada. Prefiro a escola!!! Colegas, pensem bem e depois digam de vossa justiça… Eu detestei todos os pormenores!!

      • luandce on 9 de Junho de 2014 at 16:06
      • Responder

      Que pormenores, já agora? Interessava saber, até para não acusarem quem lá está de mentir e/ou exagerar nos relatos que por aqui se têm postado.

        • Arlinda on 9 de Junho de 2014 at 16:39
        • Responder

        Acho que se leu o post do colega a seguir, já ficou elucidado/a, luandce… Nem preciso dizer mais…

    • Maria on 9 de Junho de 2014 at 16:26
    • Responder

    Gostaria de perguntar, a quem me possa responder, se haverá consequências caso não se aceite ir à entrevista.

    1. Apenas lhe foi feito um convite, portanto não tem consequências por não ir à entrevista….

    • Prof Quadr on 9 de Junho de 2014 at 16:30
    • Responder

    Acabo de vir de uma entrevista do IEFP e sabem que mais vou continuar na minha escola. Férias de páscoa e natal nem vê-las… deslocações todos os dias sem horas para almoçar. Pagam deslocações ( cerca de 9cêntimos ao kms) ou seja não dá para nada. Não há manuais e disseram-me que posso ter até 3 direções de cursos (equivalente a direções de turma) com agravante que serei responsável pelos horários e assiduidades pra pagamentos. Terei ainda de ir arranjar e acompanhar estágios para os cursos a locais que nem sei onde ficam no meu carro. Popem-me fiquem lá com essa porcaria. escola cá ficarei!

    • Prof Quadr on 9 de Junho de 2014 at 16:31
    • Responder

    Não há sequências se não aceitar foi o que me disseram só não me disseram é se aceitar e quiser sair para onde irei. Fico na escola que é melhor. Aventuras não obrigado

  4. Estou extremamente contente com os efectivos que concorreram ao IEFP. Pode ser que deixem algumas vagas nas escolas para mim.
    Obrigado

    N.B. Já trabalhei no IEFP.

  5. Boa tarde colegas.

    Hoje fui à entrevista.

    A entrevista baseou-se em primeiro lugar nas questões que se encontram:
    http://documentosiefp.iefp.pt/ListaAdmExclApEntrevista/2013_02_11_Concursos_Docentes_Formadores_Guiao_entrevista.pdf

    Depois de ter respondido, perguntaram-me se tinha alguma coisa a perguntar.
    Claro coloquei todas as questões que por este e outros sites já tinha lido(levava os meus apontamentos),o mais engraçado é que chegou a um ponto que eu a que parecia que estava a fazer a entrevista.
    Foram muito corretos e responderam diretamente a tudo o que lhes coloquei.
    Não aceitei, agora terei que enviar um email para a pessoa que me convocou, para desistir.
    Não, porque teria que estar disponivel das 8 às 20 horas, o horário teria que ser eu a fazer mediante os horários de cada turma.

    Poderia num mês ter 35 horas de formação efetiva e no mês seguinte ter 23 horas as horas e os locais de formação não são fixo.
    Teria que ter viatura para me deslocar entre os vários locais de formação.
    Os horários variam entre as 8:30 e as 17:30, ou entre as 19h e as 23horas.
    Hora do almoço poderia ser de 40 minutos e durante esse tempo se tivesse que me deslocar entre os locais teria que arranjar forma para almoçar à minha maneira.
    Não existem pausas lectivas, pois são cursos financiados e não podem parar, os alunos dependem muitos deles desse dinheiro para sobreviver.
    Relativamente às médias de turmas, 24 a 26 alunos com idades entre os 15 e 23 ou entre os 23 e os 64 anos.
    Poderia vir a ter 10 turmas com vários niveis, pois algumas têm apenas 2 horas por semana.
    Materiais teria eu que os eleborar e planificar aula a aula para serem entregues.
    Plataformas, falaram em nomes que nunca ouvi falar, mas teria responsabilidades de financiamentos no final de cada mês e teriam que ser inseridos dados mensalmente independentemente de leccionar.
    Os locais para dar aulas seriam os que pertencem à NUT a que concorri:
    Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
    Perguntei ainda em caso de doença, o que faria?
    Responderam-me que o cumprimento das horas são da minha responsabilidade e os alunos não poderiam ficar sem aulas, senão não recebem o subsidio.
    E senão tivesse formação?
    Teria que cumprir o horário na mesma só que no centro com outros serviços administrativos, pois teria um cartão para passar 4 vezes ao dia.

    Caros colegas não aceitei, eu pessoalmente prefiro fazer os meus 160 Km diários e saber o que ando realmente a fazer, que foi o que sempre fiz até hoje.

    As minhas dúvidas foram tiradas e queria agradecer aos colegas por tudo o que aqui postaram, para mim foi mais fácil decidir a este convite que o ministério me fez, muito obrigado Drº Nuno Crato fica para uma próxima vez, por agora prefiro a minha escola.

      • luandce on 9 de Junho de 2014 at 21:41
      • Responder

      Cara colega Ana
      Quando diz «Poderia num mês ter 35 horas de formação efetiva e no mês seguinte ter 23 horas…», deduzo que queria dizer «semana», e não mês.

    • Mário on 9 de Junho de 2014 at 19:38
    • Responder

    Para quando as listas dos candidatos aos diversos IEFP!!!

    1. Mário não estão previstas listas pois é um concurso por requisição. Caso tenha concorrido e esteja interessado em consultar, pode no entanto, se concorreu consultar quem concorreu e quem foi selecionado. Para tal terá que requerê-lo junto do IEFP para o qual concorreu.

      1. Eu estou requisitada, desde 15 de Abril de 2013, no IEFP e as listas foram publicadas quando eu concorri. Deveria proceder-se à publicitação das listas, tornando,assim, o processo mais transparente… Não concordo nada que as listas não estejam já “cá fora” 🙁

        1. Correção:Deveria proceder-se à publicitação das listas tornando,assim, o processo mais transparente… Não concordo nada que as listas não estejam já “cá fora” 🙁 Tinha uma vírgula a mais!

  6. A situação dos profs muda se fizerem uma greve aos exames, e basta uma única reivindicação, turmas com 21 alunos. Os profs do quadro acalmavam a vida, os contratados tinham mais trabalho e os alunos ficavam a ganhar.

  7. tudo que os contratados disseram é verdade como podem ver pelo comentário da Ana que foi à entrevista e acima relatou. Também vão ter cartão de ponto que tem que perfazer as 40 horas, esqueçam trabalhar em casa e isso contar. Eu desejo tudo de bom para os meus concorrentes. Não acho nada correto as listas não serem publicadas pois mais uma vez não é uma meritocracia mas a continuação da podridão deste país que se reflecte também nesta instituição.
    PArece-me também que o Iefp sabe o problema que vai ter nas mãos com efectivos e daí contar a verdadinha. Nós somos falsos recibos verdes sob uma direcção autocrática e pagam-nos quando acham por bem. ( pode ir até 2 meses)
    Só lamento as trocas de opinião mais ofensivas entre colegas contratados e efectivos. eu sou contratada e envio saudações a todos. O problema é o regime de ditadura que se vive no iefp.
    pensem bem e…investiguem as listas…..e não dispersem.

    • António E. on 12 de Junho de 2014 at 1:33
    • Responder

    O único problema que constatei com alguma tristeza foi a arrogância com que alguns colegas responderam neste blog. Até parecia que os contratados estavam a “inventar”… enfim, há maçãs podres em todas as profissões.

    • rose on 12 de Junho de 2014 at 15:48
    • Responder

    Entristece-me profundamente o cariz de certos comentários. Parece que andamos aqui todos uns contra os outros. Uma classe que não consegue manter-se unida nunca irá conseguir o devido respeito, quer de quem nos governa (ou desgoverna) quer da população em geral. São as atitudes dos profissionais que mostram os profissionais que somos. A formação académica de alguns comentadores também deixa muito a desejar. É de lamentar a quantidade de erros grosseiros de pessoas que se dizem professores.
    Sou professora dos QZP sem componente letiva atribuída, mas já fui contratada e senti na pele as angústias manifestadas por muitos colegas contratados. Tanto que não abandonei a causa só porque vinculei. Andei na rua a recolher assinaturas para que os contratados pudessem receber subsídio de desemprego, pois no meu tempo nem esse direito tínhamos.
    Atualmente estou à espera da minha entrevista. Manifestei interesse não para tirar o lugar a um contratado, mas para tentar alguma estabilidade e segurança na minha vida. Nós não sabemos muito bem o que nos vai acontecer. Ameaçam com requalificação e redução de vencimento e os colegas do IEFP não percebem por que estamos nós a manifestar interesse em trabalhar?
    Se há coisa que não me assusta é trabalhar! Assusta-me sim ficar longe da minha família ou sem meios para sustentar os meus filhos. Se isso vai fazer com que alguém possa ficar sem trabalho, é uma pedra que vai ficar no meu sapato, mas é assim o sistema, se não for eu, há-de ser outro qualquer.
    É triste a situação a que chegámos no nosso país, a mendigar um lugar para trabalhar como quem mendiga por um pedaço de pão.
    Deixem-me manifestar a minha indignação relativamente ao modo como se vai processar a seleção de interessados: ENTREVISTA!
    Se no ano passado o processo foi polémico e imperou o fator C apesar de haver listas graduadas, como será este ano sem publicação de listas… Vergonhoso, num país que se diz democrático.

    • João on 12 de Junho de 2014 at 15:59
    • Responder

    Lamento imenso as divisões que existem, cada vez mais, entre os professores.

    Em vez de nos desunirmos, tal como querem os responsáveis políticos, devemos ser mais unidos para, em conjunto, seremos mais reivindicativos e menos explorados.

    Quando fui trabalhar para o iefp, por medo de voltar a ficar desempregado (estive 6 meses e 10 dias), fui e vou aguentando… espero fazer tempo de serviço para conseguir voltar à escola.

    O que mais me preocupa é a possibilidade deste modelo passar para as escolas. Se os colegas do quadro não forem mais reivindicativos e se não conseguirem alterar o rumo seguido pelo iefp, temo que os responsáveis políticos percebam que, afinal, os professores aceitam tudo e que este passe a ser o modelo para o ensino em geral.

    Posso trabalhar nestas condições mais algum tempo, apesar do cansaço acumulado, mas não posso fazer uma carreira desta forma. Não aguento isto anos e anos a fio.

    Se este modelo passar a ser seguido pelas escolas espero ter saúde mental para procurar outro modo de vida e esquecer o ensino… ou então, ter a sorte do ensino me excluir definitivamente, pelo menos deixo de me preocupar ou de ter estas angústias e provavelmente, terei muito melhor qualidade de vida.

    Por fim, espero que haja mais respeito pelos colegas que trabalham nas escolas. Também trabalhei lá e sei bem o trabalho que dá ser um bom profissional.

  8. Caros colegas contratados do IEFP.

    Eu vou avançar com um advogado em nome individual, uma vex que no IEFP onde leccionam nem todos querem çutar pelos direitos que temos no concurso que executamos em dezembro de 2012.
    Já consultei um advogado e caso mudem as regras ao concurso que fiz irei pedir uma indeminização.
    O contrato seria até março de 2016 uma vez que alguns CFP fizeram de março a março.
    Não cruzem os braços, reclamem aquilo a que têm direito.
    Nos CFP existe lugar para todos senão como se explica que depois da nossa entrada os CFP ainda mantiveram lá tantos formadores externos que muitas vezes tinham uma carga horária superior à nossa? Seriam amigos de quem?

    • bruno on 16 de Junho de 2014 at 21:27
    • Responder

    Tanto trabalho no IEFP que têm tempo de vir expressar a opinião das 8h às 20h com erros ortográficos…. Dou formação em Língua Portuguesas quem estiver interessado!!!

    1. A demagogia é uma coisa extraordinária… Mas deixe-me dizer-lhe caro colega, quem tem sido um bom aluno do MEC: não há nada como desconversar e criar entropia no sistema! Espero sinceramente que encontre a felicidade nessa forma em que escolheu viver.

    2. Já agora, também há quem dê erros de concordância “Língua PortuguesaS”….fraco explicador será…

  9. Ana,
    como sabe se muitos ficaram se não estava lá? Muitos saíram porque vocês entraram. Os que ficaram tinham uma carga superior à vossa… mas vocês só reclamam que trabalham muitos… blablabla… agora os efetivos entram e vocês saem… vocês já fizeram o mesmo com os que lá estavam….

    • anaformadora on 31 de Julho de 2014 at 15:53
    • Responder

    Caros colegas
    Sou formadora no IEFP desde o ano de 1998.
    Nos últimos dois anos trabalhei apenas cerca de 10 meses, sendo os restantes 14 meses passados em casa, sem trabalho, mas com a obrigação de pagar a Seg.Social todos os meses!
    Enfim… é a esperança que me faz não encerrar a “atividade”…
    Gosto de trabalhar para a referida Instituição e embora reconheça que diferentes Serviços de Formação (anteriores Centros de Formação) têm diferentes formas de funcionamento, no essencial obedecem às mesmas Normas emanadas da estrutura central do IEFP.
    E é neste “funcionamento essencial” que reside a questão – também ela essencial – não deveria este INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL cumprir com a Lei Geral do Trabalho tal como qualquer empresa/organização é obrigada a fazer?
    Eticamente não deveria esta instituição dar exemplos de Boas Práticas e de responsabilidade social para com TODOS os seus colaboradores?
    Afinal, a razão desta instituição existir são os Formandos e os Formadores!
    Tudo o mais pertence ao domínio da estrutura da organização e só é necessário para fazer com que Formandos e Formadores (internos e externos)cumpram o propósito da mesma.
    A descrição realizada pela “Ana” após a entrevista no IEFP e os comentários da “louiseandplouise” são, na minha modesta opinião, muito realistas.
    Sobre o comentário do “João” retive a ideia central de que se continua a pensar em termos de “carreira profissional” mas no IEFP os formadores não têm carreira nenhuma!

    Ficarmos uns contra os outros faz-nos ficar distraídos das questões essenciais.
    Ana-Formadora

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