O Que Seria de Nós

… se as vacas não voassem.

 

 

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Mas o Tutor Já Não Existe?

Apoio ao estudo e apoio socioemocional. Tutor chega às escolas já em setembro

 

 

 

Apoio ao estudo e ajuda com problemas na escola e em casa. A figura do tutor chega às escolas já em setembro e terá como função ajudar alunos com duas ou mais retenções. Vocacional deixa de ser opção.

 

 

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No próximo ano letivo já não vão abrir novas turmas de ensino vocacional no ensino básico. Em contrapartida, os alunos com dois ou mais chumbos vão poder ter um tutor durante quatro horas por semana que os ajudará com os estudos e na resolução dos problemas em casa e na escola, anunciou, esta quinta-feira, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no Parlamento.

 

 

Governo vai contratar mais professores. Medida custará no máximo 15 milhões de euros

 

Esta medida implicará a contratação de mais professores, admitiram os governantes. João Costa já fez as contas e avançou que a “o valor máximo que poderemos chegar a gastar supondo que teríamos de contratar todos os tutores irá até 15 milhões de euros”. Não avançou quantos professores serão necessários para cobrir esta necessidade até porque em muitas situações se poderá completar horários de docentes que já estão nas escolas com horários incompletos.

“Se tudo correr bem este valor vai sendo reduzido a partir do momento que os alunos deixam de estar retidos”, rematou João Costa.

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Simplex+ 2016

Com algumas boas ideias de simplificação dos processos burocráticos.

 

Clicar na imagem para conhecer as 255 medidas de simplificação administrativa e legislativa e de modernização dos serviços públicos.

Para aceder de forma mais simples às medidas entrar neste site.

 

 

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Registo Criminal Simplificado

A partir do 3º trimestre de 2016 o pedido do registo criminal passa a ser autorizado pelo docente na aplicação SIGRHE, de forma a que o director possa emitir um requerimento ao Ministério da Justiça de forma a que os dados possam ser exportados para a aplicação.

Resta saber se deixará de ser pago este pedido.

 

 

Registo Criminal dos Professores

 
Ministério responsável:
Ministério da Educação

Descrição da medida:
A medida visa disponibilizar, na área de cada candidato no Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE), um menu onde ele autoriza o diretor da escola de provimento ou colocação a pedir o seu registo criminal para os devidos efeitos.
Posteriormente, o diretor, na sua área restrita do SIGRHE, irá emitir um requerimento aos serviços do Ministério da Justiça, disponibilizando a listagem dos docentes que deram a autorização e dos dados necessários que podem ser exportados da aplicação.

Prazo de implementação previsto:
3.º Trimestre 2016

Principais destinatários da medida:
Cidadãos

Problema que visa resolver:
Reduzida validade e emissão complexa do certificado de registo criminal

Fonte da medida:
Volta Nacional SIMPLEX | Processo participativo interno à Administração Pública

 

Medida #212

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Maioria das escolas públicas tem capacidade para mais alunos

(…) De acordo com a resposta de vários agrupamentos da região ao JORNAL DE LEIRIA, a maioria das escolas públicas onde existem colégios tem capacidade para receber mais alunos. Mas também há lotação esgotada, sobretudo, na cidade de Leiria, onde a Escola Básica 2, 3 (EB2,3) D. Dinis e a EB 2, 3 José Saraiva não têm espaço para mais estudantes, e no Agrupamento de Escolas (AE) de Pombal. “Com o mesmo regime de funcionamento a escola pode receber mais três turmas”, adianta o AE de Marrazes.

Já o AE Correia Mateus admite que com algumas alterações teriam “capacidade para mais seis a sete turmas”. Por seu lado, o AE de Colmeias tem “capacidade para receber todos os 97 alunos do 4.º ano que vão transitar para o 5.º ano” e o AE de Caranguejeira e Santa Catarina da Serra pode receber mais 195 alunos. A Escola Secundária Afonso Lopes Vieira já informou a tutela da capacidade para acolher, no 3.º ciclo, “aproximadamente mais 30 alunos”. Em Alcobaça, no conjunto das três escolas básicas 2,3 do AE de Cister, há capacidade para cinco turmas. “Daqui a cinco anos, poderíamos vir a ter mais cerca de 25 turmas, ou seja, entre 500 e 650 alunos”, refere o director Gaspar Vaz, salientando que no secundário poderiam receber cerca de três a quatro turmas por ano, ou seja, “no fim do ciclo, cerca de dez turmas ou 250 a 270 alunos”.

Na Batalha, o AE pode receber cerca de 150 alunos e o AE da Guia, em Pombal, tem capacidade para mais seis a oito turmas. A Escola Raul Proença, em Caldas da Rainha, tem espaço para mais duas turmas do 10.º ano, o que implica um total de seis turmas ao fim de três anos. A EBI de Santo Onofre tem capacidade para mais três turmas do 5.º e duas do 7.º ano. (…)

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Os Autocarros dos Mamões

(…) Do 4.º ano para o 5.º ano, a escola sede do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel não consegue chegar a fixar 50% dos alunos, disse à agência Lusa o seu diretor, Paulo Costa, referindo que a questão não se prende com projetos educativos ou qualidade de ensino. “O autocarro constitui-se como a primeira pedra”, realça, sublinhando que quando são pedidas transferências para escolas privadas a justificação dos pais prende-se, na maioria dos casos, com a existência de transporte para as crianças. Para Paulo Costa, o autocarro “constitui um aspeto transversal na angariação de alunos para alguns institutos”.

(…)

Para a diretora do Agrupamento de Escolas Coimbra Sul, Margarida Girão, neste momento, em Coimbra, a área de influência dos colégios “é a capacidade do tanque de combustível que têm nos autocarros”, confirmando a ideia de que o transporte é um dos principais motivos de transferência na maioria dos casos. A responsável realça que poderia receber mais três turmas na escola Alice Gouveia e dez na escola de Ceira, acreditando que o concelho teria capacidade para dar resposta às turmas em contrato de associação. No entanto, a revisão dos contratos não implica o fecho de colégios, “porque se as escolas públicas também tiveram de arranjar alternativas para não encerrarem”, os particulares terão de sair da sua “zona de conforto” e encontrar soluções, disse.

 

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Jornal Observador: Perfil. Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação que foi karateca e ‘ursinho’

Tiago

(clicar na imagem para aceder ao artigo)

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Parece que a MPD passou do 8 ao 80

E os limites de autorizações por agrupamento e as prioridades desaparecem do despacho da Mobilidade por Doença.

Alguém terá percebido que a doença não pode estar sujeita a contingentes.

E ainda bem.

 

Como sempre achei, mais fiscalização pode servir para a moralização destes pedidos de mobilidade.

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Ministro anuncia fim dos cursos vocacionais já a partir de Setembro

(…) O ministro da Educação considerou uma “infeliz experiência sem par na Europa” a forma como o anterior Governo criou o ensino vocacional para encaminhar para essa via alunos que aos 12 anos apresentavam problemas de aprendizagem.

Para mudar essa forma de encaminhar os alunos para a via profissional, Brandão Rodrigues vai criar “tutorias” para acompanhar os jovens que aos 12 anos tenham problemas de insucesso escolar.

A ideia é que o acompanhamento ajude estes estudantes a entender se devem continuar na via regular ou mudar para a via vocacional.

A novidade mereceu o aplauso de todas as bancadas que apoiam o Governo, que tinham sido sempre críticas da reforma do ensino vocacional levada a cabo por Nuno Crato por defenderem que mais do que uma escolha o ensino vocacional aos 12 anos era uma forma de condenar alunos com piores resultados a ficarem fora do sistema que os poderia levar ao ensino superior.

Depois do fim da prova de avaliação de conhecimentos dos professores, do fim dos exames do 4.º ano e da revisão das turmas financiadas em contratos de associação, esta é mais uma medida de Crato que será revista por Tiago Brandão Rodrigues.

 

(…) No capítulo das “reconstruções”, Tiago Brandão Rodrigues anunciou que vai alterar as regras de apoio a crianças com dificuldades escolares, passando a haver tutorias para estas crianças até aos 12 anos de idade. Uma medida que reverte o sistema do anterior executivo, que encaminhava para o ensino vocacional estes alunos. Em declarações aos jornalistas depois do debate, o ministro explicou que este sistema de tutorias, que se destina a acompanhar alunos a partir dos 12 anos, com duas ou mais retenções,  vai substituir a oferta de cursos vocacionais do ensino básico, criada por Nuno Crato e que é actualmente frequentada por cerca de 25 mil alunos.

O ministro garantiu, a propósito, que no próximo ano lectivo não irão abrir novas turmas de cursos vocacionais e que os alunos com um percurso de chumbos continuarão no ensino regular, embora passem a ter um acompanhamento suplementar de quatro horas por semana, que será garantido por um tutor. Durante estas horas, o tutor apoiará o aluno no estudo, mas também na sua relação com a turma e a família, adiantou. Para garantir este complemento serão precisos mais docentes, mas Tiago Brandão Rodrigues mostrou-se convicto de que existem professores nos agrupamentos com horários sem serem completos que poderão ser deslocados para este serviço, poupando assim os 15 milhões de euros que custaria se fosse necessário recrutar docentes contratados.

Os cursos vocacionais destinavam-se a alunos a partir dos 13 anos, que já tenham chumbado mais do que uma vez. Nesta quinta-feira, no Parlamento, o ministro frisou que assumia, perante os deputados, “o compromisso de dar por finda esta infeliz experiência, sem par na Europa, em que as crianças são o material de ensaio”.  “O chamado ensino vocacional destinava-se, na verdade, não a ajudar alunos a superar as suas dificuldades de aprendizagem, mas antes a remover dos indicadores estes alunos e as dificuldades que carregam”, especificou. (…)

 

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Reserva de Recrutamento 32

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira – 32ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

 

Mobilidade Interna – ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados – Consulte

 

Documentação

 

 

Serviços

 

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Divulgação – Seminário Comemorativo do dia do Geógrafo

Aos Professores(as) de Geografia,
É com prazer que o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT) convida todos os geógrafos a comemorarem o Dia do Geógrafo, com a participação num seminário comemorativo organizado pelo IGOT, com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, no próximo dia 29 de maio de 2016.

O evento tem como objetivo a partilha de modos de utilização de novas tecnologias como ferramentas para o Ensino e a Investigação em Geografia. O IGOT faz questão de marcar esta data com uma homenagem aos Professores de Geografia, pelo seu importante papel na sociedade, na formação de profissionais e de cidadãos cultos, conscientes, participativos e interventivos no meio em que se inserem.

Por este motivo, dirigimos um convite muito especial a todos os Professores de Geografia dos ensinos Básico e Secundário para que se juntem a este evento,

Neste dia, lançamos também uma campanha de divulgação do projecto Expedição IGOT Escolas 2016, em que os vosso alunos poderão participar, sendo que a equipa vencedora acompanhará uma equipa de investigadores em trabalho de campo nos Açores, enquanto a Escola da equipa vencedora receberá um GPS, mapas e bibliografia para a biblioteca escolar.

Convidamo-lo(a) a inscrever-se até 26 de maio de 2016 no site do IGOT –http://www.igot.ulisboa.pt/…/dia-do-geografo-2016-novas-te…/. Venha comemorar connosco este dia!

Para mais informações:
events@igot.ulisboa.pt | Tel.: 2104442927

 

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Programa

 

 

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Em Defesa da Honra

COMUNICADO DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO

 

 

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues

 

Na sequência da notícia publicada hoje, dia 18 de maio de 2016, pela Revista Sábado, com o título «Tiago Brandão Rodrigues cometeu um crime», o Ministério da Educação esclarece:

1. É totalmente falso que o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tenha cometido qualquer crime, burla ou irregularidade no âmbito do processo de atribuição de uma Bolsa de Estudo pela Fundação para a Ciência e Tecnologia;

2. O Ministro da Educação lamenta e repudia profundamente a publicação desta notícia e destas falsidades sem que a revista Sábado tenha tido em conta todos os esclarecimentos e documentação disponibilizados, que facilmente comprovam a mentira destas declarações e da notícia;

3. O Ministro da Educação considera que não se trata de afirmações inocentes tendo em conta o atual momento político e considerando que é o repescar de uma situação com 14 anos e há 14 anos esclarecida;

4. Apesar de se ter disponibilizado toda a informação e todos os documentos relativos ao referido processo, a Revista insistiu, ainda assim, em publicar a notícia;

5. O Ministro da Educação já iniciou todos os procedimentos inerentes à apresentação de uma queixa-crime contra quem profere e publica as falsidades prontamente desmentidas.

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FCT afasta ilegalidades com bolsa de doutoramento do ministro da Educação

(…)A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) garante “não haver indício de ilegalidade” com a bolsa de doutoramento recebida pelo agora ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, a partir de 2001. Um antigo colaborador do seu projecto, que é professor na Universidade de Coimbra (UC), onde foi feito o doutoramento, acusa-o de burla, mas quer o organismo público, quer o orientador da investigação e o então director do departamento de Bioquímica ilibam o governante.

(…)

Tiago Brandão Rodrigues tinha uma bolsa mista, de valor mais elevado do que as bolsas regulares, que é paga a investigadores que pretendem fazer uma parte do seu trabalho fora de Portugal. No caso, a instituição parceira era a Universidade do Texas, onde o agora ministro passou três meses no primeiro ano de doutoramento. No caso dos bolseiros que fazem uma parte da sua investigação no estrangeiro, o que a FCT financia não são propinas, mas as chamadas bench fees, destinadas a cobrir despesas em laboratório.

Esta é uma das verbas que Brandão Rodrigues se prontifica a devolver àquele organismo público pelo facto de as mesmas nunca terem sido “verdadeiramente transferidas para a universidade”. Numa carta enviada na altura e a que o PÚBLICO teve acesso, o então bolseiro dizia querer “efectuar a sua restituição”. Na mesma missiva, fala em “incompatibilidades várias e graves” com Rui Carvalho, que não era seu orientador, mas um dos investigadores da UC que o auxiliava no trabalho de doutoramento.

Isso mesmo é recordado ao PÚBLICO por Carlos Geraldes, que orientava o doutoramento: “Houve um diferendo, embora não conheça bem os seus contornos.” Este professor catedrático lembra-se de Brandão Rodrigues o ter procurado para dizer que “não conseguia aguentar” trabalhar com Rui Carvalho. “Na altura entendeu-se que a melhor solução era reformular o projecto de doutoramento”, esclarece. Nesse sentido, o bolseiro contactou a FCT pedindo a suspensão temporária da bolsa de estudo para “equacionar as novas condições de doutoramento”.

Tiago Brandão Rodrigues deixou o plano inicial de trabalho, que implicava que parte do seu trabalho laboratorial fosse feito nos EUA, e mudou a sua investigação para a Universidade Autónoma de Madrid, onde acabou por concluir o projecto. Disso mesmo deu conta numa carta enviada no final de Outubro, algo que acabaria por ser aprovado pela FCT.

Num esclarecimento tornado público esta quarta-feira, a FCT confirma esta versão. O organismo público diz ter recebido uma carta de Brandão Rodrigues a 25 de Setembro de 2002, na qual este informa da “redução do período de permanência no estrangeiro e de que não houve necessidade de pagamento de taxas de laboratório”. A primeira carta de Rui Carvalho alegando irregularidades do agora ministro foi recebida pela FCT cinco dias mais tarde.

Na sequência dessa denúncia, a FCT abriu um inquérito interno, no âmbito do qual “todas as questões levantadas” por Carvalho “foram esclarecidas”. Aquela entidade apurou que “nunca existiu sobreposição entre a bolsa de doutoramento atribuída pela FCT e qualquer outra bolsa”, concluindo, ainda em 2002, “não haver indício de ilegalidade, tendo dado o processo por encerrado”.

Luís Martinho Rosário era na altura director do departamento de Bioquímica da UC e lembra-se de ter sido contactado para esclarecer o sucedido. “Só podia dizer o melhor possível acerca do bolseiro”, afirma, classificando Brandão Rodrigues como “um gerador de soluções e não de problemas”.

As verbas em excesso recebidas por Tiago Brandão Rodrigues foram repostas por sua iniciativa a 21 de Outubro de 2002, menos de um mês depois da sua primeira carta que endereçou à FCT e duas semanas depois de aquele organismo lhe ter comunicado qual era o valor em causa: 18.089,33 euros. O primeiro cheque passado por Brandão Rodrigues à FCT era desse valor, mas foi-lhe devolvido, segundo a informação dos serviços que consta do seu processo, a que o PÚBLICO teve acesso. O bolseiro entregou, na mesma data, novo cheque de 6329,33 euros, que foi o valor apurado em função da reactivação da bolsa, a partir do mês seguinte.

O PÚBLICO tentou, sem sucesso, contactar Rui Carvalho ao longo desta quarta-feira, quer através do seu gabinete na Universidade de Coimbra, quer através dos seus contactos pessoais. (…)

 

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O Santo Protector dos Mamões

Toca a rezar e a acender velinhas:

As esperanças dos colégios têm um nome: Marcelo

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Tiago Brandão Rodrigues vai apresentar queixa-crime contra a revista “Sábado”

(…) Tiago Brandão Rodrigues vai apresentar queixa-crime contra a revista “Sábado”. A decisão do ministro da Educação surge na sequência de um artigo que o acusa de burla com bolsas de estudo. Em comunicado emitido ao final da tarde desta quarta-feira, o ministro nega “qualquer irregularidade” e diz que estas “não se tratam de informações inocentes”.

“O ministro da Educação já iniciou todos os procedimentos inerentes à apresentação de uma queixa-crime contra quem profere e publica as falsidades prontamente desmentidas”, lê-se na nota.

Numa clara referência à polémica do Governo e aos contratos de associação com os colégios privados, o ministério da Educação diz que o surgimento da história neste momento não é por acaso. “O Ministro da Educação considera que não se trata de afirmações inocentes tendo em conta o calendário político e os temas que têm estado na agenda do Ministério.”

No mesmo documento, o Ministério refere que “repudia profundamente a publicação desta notícia e destas falsidade”, sublinhando que os esclarecimentos prestados por Tiago Brandão Rodrigues à “Sábado” não foram “tidos em conta”.

A notícia em causa é publicada parcialmente esta quarta-feira no site da “Sábado”, em antecipação ao trabalho completo que sairá na edição imprensa desta quinta-feira. A história parte de um depoimento de Rui Carvalho, professor na Universidade de Coimbra e antigo orientador de doutoramento de Tiago Brandão Rodrigues. (…)

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Já Vale Tudo

Por aqui no Quintal do Paulo Guinote.

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Ministro da Educação com os Dias Contados?

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Segundo Rui Carvalho, que ainda hoje é professor na Universidade de Coimbra, o então aluno Tiago Brandão Rodrigues terá ludibriado a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ao pedir uma bolsa para pagar propinas na Universidade do Texas (no prestigiado Southwestern Medical Center)  onde se deslocou em Setembro de 2001 para fazer um estágio no âmbito do seu projecto de doutoramento. Isto porque, sublinha Rui Carvalho, a Universidade do Texas não cobrava propinas aos alunos que lá estudavam no regime fixado para Tiago Brandão Rodrigues. Ou seja: não fazia sentido pedir uma bolsa para as pagar.

 

 

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Resposta da DGAE Sobre os Efeitos do Contrato Retroagirem ao Dia 1 de Setembro

Resposta da DGAE a um pedido de informação de um docente que na sua aplicação tem a data de efeitos do contrato a retroagir ao dia 1 de Setembro e a escola teima em aplicar o início do contrato ao dia seguinte da sua apresentação e que foi após esse dia 1 de Setembro.

 

 

——- Mensagem Original ——–

Assunto: RE: dúvida – data de efeitos de colocação
Data: 2016-05-18 11:21
Remetente: DGP – DIVISÃO DE GESTÃO DE PROCESSOS <dgp@dgae.mec.pt>
Para: <xxxxx@xxx.pt>

 

Exma. Sr.ª

Prof.ª XXX XXXXXXXX

 

Relativamente ao email infra, esclarecemos que os efeitos da colocação a 1 de setembro, de acordo com o ponto 3 da cláusula primeira do contrato emitido são “Para efeitos de contagem de tempo de serviço, ao presente contrato aplica-se o disposto no n.º11 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, na sua redação atual”.

 

Com os melhores cumprimentos,

DGP

 

 

E o que diz o nº 11 do artigo 9º?

 

11 — Para efeitos do disposto no presente decreto-lei, considera-se horário anual aquele que corresponde ao intervalo entre o último dia estabelecido pelo calendário escolar para o início das aulas e 31 de agosto do mesmo ano escolar.

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Monbukagakusho, com opções interessantes… Anos académicos 2017-2019.

O Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia do Japão (Monbukagakusho) concede bolsas de estudo a licenciados portugueses para um curso de pós-graduação em universidades japonesas, para os anos académicos de 2017.

< Os interessados deverão dirigir-se directamente ao Sector Cultural da Embaixada do Japão em Portugal (Av. da Liberdade, n.º 245 / 6º andar – 1269-033 LISBOA / Tel: 21 311 05 60 / Fax: 21 354 39 75 / E-mail: cultural@lb.mofa.go.jp http://www.pt.emb-japan.go.jp/itprtop_pt/index.html  ) para mais informações e obtenção do formulário de inscrição (disponível online na página da embaixada).

< Os candidatos deverão apresentar o formulário de inscrição, devidamente preenchido e acompanhado da documentação requerida, à Embaixada do Japão, até ao dia 30 de Junho de 2016, impreterivelmente (data de recepção na Embaixada – não serão aceites candidaturas recebidas depois desta data

Fica o link na imagem

Japão

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Opinião – Santana Castilho – Os contratos de associação, o Presidente, o Cardeal e, já agora, o Papa.

Uma chamada de atenção sobre toda a polémica que se originou nos últimos tempos. A manipulação da opinião pública é um facto…

 

Existem problemas bem mais graves que aquele que ocupa a actualidade política há quase um mês: porque o Governo decidiu (e bem) não continuar a financiar alunos de colégios privados que operem em zonas onde existam vagas em escolas públicas, criou-se um alarme social que já mereceu referências (particularmente significativas e nada inocentes) do Cardeal Patriarca e do Presidente da República.
Toda a polémica respeita a 3% (79 escolas, para ser exacto) de toda a rede de ensino privado, composta por 2.628 escolas. Mas rápida e maliciosamente foi apresentada como um ataque a todo o ensino privado. Estas 79 escolas propalaram a probabilidade falsa de virem a ser despedidos cerca de quatro mil professores, quando esse número representa a totalidade do seu corpo docente e o Estado já garantiu, reiteradamente, que nenhum aluno, de nenhum ciclo de estudos em curso, deixará de ser financiado.
Sendo certo que os contratos de associação sempre foram instrumentos sujeitos à verificação da necessidade de recorrer a privados para assegurar o ensino obrigatório, é igualmente certo e óbvio que sempre foram marcados pela possibilidade de cessarem, logo que desaparecesse a necessidade. Porquê, então, tanta agitação, apesar do senso comum apoiar a decisão e a Constituição e a Lei de Bases do Sistema Educativo a protegerem? Porque o corte futuro de cada turma significa 80.500 euros a abater ao apetecível bolo anual de 139 milhões; porque, a curto prazo, ficarão inviáveis os colégios que vivem, em exclusivo, da renda do Estado e dos benefícios fiscais decorrentes do estatuto de utilidade pública; porque, dor maior, muitos desses colégios têm projectos educativos de índole confessional católica. Com este cenário por fundo, não retomo argumentos que estão mais que expostos. Prefiro recordar intervenções de diferentes protagonistas e, com elas, afirmar que será politicamente curioso seguir os próximos desenvolvimentos.
1. Atribuindo aos autores da medida “interesses alheios aos da comunidade”, dir-se-ia que Passos Coelho se viu retroactivamente ao espelho: quando administrou a Tecnoforma; quando se esqueceu de pagar à Segurança Social; quando violou continuadamente a Constituição, carta magna da comunidade que agora o preocupa; quando, por uma vez, quiçá a única, desobedeceu à Troika, que mandou, logo em 2011, reduzir os contratos de associação; quando promoveu políticas desfavoráveis aos interesses da comunidade, mas altamente convenientes aos interesses de alguns empresários do ensino, a quem, sem escrúpulos, anulou os riscos e engordou os proventos.
2. Conhecendo a hiperactividade do Presidente da República, olhando para a influência que exerceu no caso do novo modelo de avaliação, só os que acreditam no Pai Natal pensarão que Marcelo Rebelo de Sousa se contenta com um inocente desejo de diálogo frutuoso nos próximos dias. Esperemos que tenha agora a contenção a que o cargo o obriga e que não teve quando comentava, com erro, na televisão. Esperemos que saiba agora que 25% de todos os alunos do privado são subsidiados pelo Estado e que a rede pública reduziu 47%, no mesmo período em que a privada cresceu quase 10%.
3. O padre Manuel Barbosa, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, mostrou-se preocupado com a revisão dos contratos de associação e apelou à luta contra a medida que, segundo ele (mal informado) poderá significar o despedimento de 4.000 docentes. Idêntica preocupação, pelo mesmo motivo, exprimiu o Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente. Estranho não ter ouvido (admito que tenha sido distracção minha) nem um nem outro pronunciarem-se quando medidas do anterior Governo atiraram para o desemprego 28.000 professores do ensino público. Mas estranho mais que D. Manuel Clemente tenha amputado a dimensão espiritual da solidariedade quando afirmou que “solidariedade sem subsidiariedade, não o é de facto” ou, como diria qualquer laico menos erudito, “honraria sem comedoria é gaita que não assobia”. Já tínhamos políticos defensores do liberalismo subsidiado. Temos agora um dignitário da Igreja defensor da solidariedade, desde que subsidiada. E porque Sua Reverência citou o Papa, dizendo que ele disse que o Estado deve ser subsidiário do direito e da responsabilidade dos pais, relativamente à educação dos filhos, considerando que esse ponto é que é principal, permito-me ver de modo diverso e considerar, reverentemente, que o principal é o que o Papa recomendou às escolas católicas, aquando do seu último Congresso Internacional, depois de se ter afirmado envergonhado perante uma educação elitista e selectiva: “Saiam para as periferias. Aproximai-vos dos pobres porque eles têm a experiência da sobrevivência, da crueldade, da fome e da injustiça… O desafio é andar pelas periferias …”
In “Público” de 18.5.16

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Salesianos de Manique tem 60 turmas pagas pelo Estado (17.05.2016)

O Colégio dos Salesianos de Manique, Cascais, tem 60 turmas pagas pelo Estado. Algumas escolas públicas da região garantem que esta ajuda ao colégio não faz sentido.

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A Secretária de Estado falou… e revelou os números.

Só 21 dos 79 colégios com contrato de associação vão manter o mesmo número de turmas financiadas, indicou o presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) no final de uma reunião sobre a redefinição escolar com a secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.

 

(clicar na imagem) in Público by Daniel Rocha

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Notícias Soltas do Dia de Hoje

Não é como começa, mas como acaba – PÚBLICO

O campeonato da selecção e o campeonato da equidade – PÚBLICO

Diário As Beiras – Opinião – Privatização

Diário As Beiras – Opinião – Educação para todos ou um negócio de alguns?

Mário Nogueira: ‘Os melhores colégios privados não vivem à sombra do Estado’

“Sustentar vadios” | DNOTICIAS.PT

Ensino Privado | Tribuna Alentejo

Manual de boas práticas para acabar com a Educação Literária – PÚBLICO

Conselho das Escolas contra quotas para colocação de docentes doentes – RTP Notícias

Quatro alunos portugueses são campeões do mundo de cálculo mental

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Realidades do 1º ciclo…

Uma realidade existente, ignorada por muitos, no 1º ciclo. As turmas com vários anos são uma realidade no nosso país e com tendência para aumentar. A preparação de aulas, o trabalho burocrático, a disponibilidade por parte do professor e a monodocência em si, requerem que o profissional seja reconhecido pelo mérito que lhe é devido.

 

“Com quatro anos ao mesmo tempo, os alunos têm de colaborar com o professor”, responde Marco Sousa, quando interpelado sobre esta prática de colaboração entre pares. Embora considere que esta situação de ter todo o 1.º ciclo na mesma aula não é a ideal — “só dois anos já era bom”, diz —, este docente também aponta algumas vantagens: “Os alunos aprendem a ser mais autónomos do que os que só estão numa turma do mesmo ano.” Mas, frisa, há uma condição prévia para que tudo possa correr bem. “O professor que ensina a quatro anos ao mesmo tempo tem de ter tudo muito mais planificado e preparado previamente do que os outros.”

Num estudo recente do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a organização das turmas, alertava-se que, “tendo em conta as tendências demográficas recentes e caso se mantenha a resistência ao encerramento de escolas com reduzido número de alunos, haverá uma tendência de aumento” das chamadas turma mistas, as que têm mais de um ano de escolaridade na mesma sala, o que não contribuirá para a melhoria das aprendizagens. No total, quase um terço das turmas do 1.º ciclo do país tem alunos de mais de um ano de escolaridade.

 

(clicar na imagem) in Público by (texto) e (fotos)

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Também o Conselho de Escolas é Crítico deste ME

Mas não me admirava nada que uma das estratégias montadas para levar à frente a municipalização das escolas seja a de retirar margem de manobra à autonomia das escolas.
Assim, no fim, será mais fácil que as mesmas aceitem esse processo de transferência.

 

Directores acusam ministério de “limitar” ainda mais a autonomia das escolas

 

 

Novas regras para a atribuição de horas extra postas em causa pelo Conselho das Escolas, que também declara “inaceitáveis” as novas condições para que professores doentes possam mudar de escola.

 

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O Conselho das Escolas (CE) considera que os novos critérios propostos pelo Ministério da Educação (ME) para a atribuição dos chamados créditos horários são limitadores da autonomia dos estabelecimentos de ensino. Num parecer sobre a proposta de despacho de organização do próximo ano lectivo, aquele organismo consultivo do ME, que representa os directores, contesta que a atribuição de mais horas pagas às escolas para reforçar as aprendizagens dos alunos volte a depender de “dois critérios meramente administrativos, que escapam à acção directa dos órgãos de gestão das escolas”.

Com efeito, se a proposta do ME for por diante, a atribuição dos créditos horários passará a depender do número de turmas existente na escola e do conjunto das horas de redução da componente lectiva dos professores mais velhos. Deixarão assim de ser considerados os critérios relativos ao desempenho das escolas que a partir de 2012, com Nuno Crato, passaram também a pesar na atribuição de horas extra. São eles os resultados obtidos pelos alunos na avaliação interna (feita pelos professores) e nos exames, a percentagem dos que conseguem transitar de ano, bem como a redução dos que abandonam o ensino a meio da escolaridade.

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