Crato em Direto

A anunciar um novo exame para os alunos que não o realizaram hoje para o dia 2 de Julho, pelas 9:30.

 

A dizer também que 70% dos alunos fizeram o exame e que 70% das escolas realizaram todos os exames.

 

Esqueceu-se de referir que a adesão à greve ronda os 90%, conforme já se previa aqui.

Também diz que ocorreram apenas um ou dois casos pontuais.

 

Esqueceu-se de se demitir.

 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=_A0brvySdGg]

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/06/crato-em-direto/

39 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • A. Fernandes on 17 de Junho de 2013 at 14:10
    • Responder

    Gostava que a história do Pinóquio fosse verdadeira.

      • lopes on 17 de Junho de 2013 at 14:52
      • Responder

      A AEEP (Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo) está neste momento a negociar um novo Contrao Coletivo de Trabalho que muda drasticamente as regras comummnente aceites: Horário de trabalho alargado para 40h; Componente letiva entre as 30 e as 33h; Uma hora letiva corresponderá a um período de 60 m; Criação de um Banco de Horas (200 horas a funcionar durante um ano letivo); Alteração das tabelas salariais; A componente não letiva abrange a realização de trabalho a nível individual e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de ensino (Atividades de apoio educativo; Acompanhamento e apoio aos alunos em espaços não letivos.).
      Não serão somente os docentes do ensino privado e cooperativo a sofrer com este Contrato Coletivo de Trabalho, mas também todos os professores que desempenham funções no setor público.

      1. Não apagues as respostas aos teus comentários só porque não gostas deles

        • passos on 17 de Junho de 2013 at 15:30
        • Responder

        O ensino privado não tem de ser defendido!!! O que tem de ser defendido é o ensino no seu todo. Um bom ensino para todos, público ou privado.
        Já sabemos que as medidas arrancam primeiro no privado e depois são aplicadas no público, por isso os professores (todos, por que no privado os professores podem fazer greve) devem travar os directores das escolas com parcerias com o governo (as escolas IPSS e escolas Cooperativas).

          • Reis on 17 de Junho de 2013 at 20:05

          Esse assunto do contrato coletivo de trabalho para o ensino particular e cooperativo é muito importante para o futuro do ensino público em Portugal. Estes senhores (os que lá estão e os que vierem, pois a privatização parece cada vez mais uma obsessão de poder) tudo farão para retirarem dos ombros o compromisso com o ensino público. A breve prazo, a alteração da Constituição será uma necessidade consensual, podendo ser aproveitada para desferir a machadada final em muitos dos serviços públicos do Estado. Como diz o Lopes, devíamos começar a estrangular a enxurrada a montante e não ficar pacientemente à espera da enchente.

      • lopes on 17 de Junho de 2013 at 14:52
      • Responder

      As medidas que o privado está a negociar rapidamente serão aplicadas ao setor público. O privado não pôde fazer greve, porque rapidamente lhes indicariam a porta da rua.
      Presentemente, um dos argumentos do ministro Nuno Crato para querer aumentar o número de horas da componente letiva nas escolas de ensino público é o facto dos privados já praticarem esse horário. Se não defendermos o ensino privado e não negarmos esta proposta, brevemente veremos estas propostas serem aplicadas igualmente no ensino público, como a convergências das tabelas salariais e aplicação das demais condições.

        • lopes on 17 de Junho de 2013 at 15:01
        • Responder

        Esta proposta da AEEP (Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo) é um prelúdio para a privatização do ensino em Portugal. Os grandes grupos económicos interessados na privatização do ensino (GPS, Didáxis, Ribadouro, etc.) só aceitam tomarem conta das escolas públicas se esta contrato for aprovado. Todos os professores deveriam estar contra esta proposta e deveriam manifestar-se já.
        Neste momento, os sindicatos não estão a defender os direitos e interesses dos professores do Ensino Particular.

          • passos on 17 de Junho de 2013 at 15:19

          Os sindicatos defendem os direitos de todos os professores – privados ou públicos! O que se passa é que a grande maioria dos professores do privado vive aterrorizado e não se manifesta (cala e consente para preservar o seu emprego). A maioria dos professores do privado não procura os sindicatos e quando o faz, muitas das vezes não faz as diligências legais recomendadas pelos sindicatos, mais uma vez por medo de perder o emprego!
          Eu sei disto porque eu trabalhei 12 anos no particular e sei que é assim que funciona.

    • A. Fernandes on 17 de Junho de 2013 at 14:12
    • Responder

    70% de 75 mil são 52500.
    Será que os jornalistas não sabem pedir a credibilidade destes números???

    • Professor on 17 de Junho de 2013 at 14:43
    • Responder

    Na Escola Secundária de Ourém o serviço de vigilância ao exame foi praticamente assegurado por professores alheios à escola, cerca de 20 professores do 1ºciclo furaram a greve e foram prestar um serviço para o qual não estavam preparados. Isto é a prova que os mega agrupamentos não existem para além da sua dimensão administrativa. (Nota – cerca 40 professores do primeiro ciclo também fizeram greve)
    Não é hora de dividir mas é pelo menos hora de interrogarmos – o que levou estes professores a irem prestar serviço que estava distribuído para outros?

    1. …a convocatória…a tal… e extensa a tooooodos os professores do mega.

      1. Quem não estava em greve não tinha alternativa… A alternativa era fazer ou não greve. Não fizeram… asseguraram o serviço de exames de hoje

    • José on 17 de Junho de 2013 at 14:47
    • Responder

    Ele disse dos dados que já foram apurados até ao momento tem 70%, portanto não disse que é a totalidade e os cromos dos jornalistas disseram apressaram-se a dizer que era a totalidade. Quando questionado do tempo e equidade do próximo exame, o sr. ministro disse que os do ano passado para este ano a dificuldade é a mesma, mas esqueceu-se de dizer que esses alunos do ano passado não concorrem com os deste ano à faculdade e a verdade é que os de este ano não vão ter o mesmo tempo de estudo e porquê? Porque o Sr. Nuno Crato para uns adiou o exame e para outros não e essa é que é a VERDADE.

    1. e mais, uns fizeram exame em cantinas e/ou foram vigiados por docentes do 1 ciclo sem experiência neste tipo de serviço, a cometer sabe-se lá que gafes. Para não falar das situações de stress de não terem a certeza se ia haver exame e outras situações como colegas a invadir-lhes as salas ou a reclamar de uns fazerem exame e outros não. Se foi fácil arranjar uma data para 30% de alunos não teria sido melhor garantir equidade e, de antemão, propor uma data igual para todos?

  1. Na escola secundária Raul Proença nas Caldas da Rainha foram também os professores do 1º ciclo da escola do agrupamento EBI santo Onofre na maioria que foram substituir os colegas que estavam convocados para o exame de português è uma vergonha que professores substituam outros que estão em greve, para além disso penso que constitui mesmo um crime.

    • 1ºciclo on 17 de Junho de 2013 at 14:54
    • Responder

    eu sou do 1º ciclo e na minha escola, até as educadoras fizeram greve!!!

      • passos on 17 de Junho de 2013 at 15:23
      • Responder

      boa

      • Admirooprimeirociclo on 17 de Junho de 2013 at 16:19
      • Responder

      Deves ser um dos sindicalistas que são pagos pelo contribuinte trabalhador. Peço desculpas se não fores.

    • Pedro on 17 de Junho de 2013 at 15:09
    • Responder

    O 1.º ciclo merecia uma compensação pelo serviço que prestou aos alunos. É de facto um ciclo exemplar, tantas vezes esquecido ou tratado como menor. Mas há um sentido na legislação atual de aproximação clara ao 2.º ciclo e já não era sem tempo.

      • Leonor on 17 de Junho de 2013 at 15:43
      • Responder

      Segundo o que os alunos disseram na televisão parece que nem sabiam vigiar um exame.Será que não sabem que a mobilidade especial aplica-se a todos os professores? Julgam-se imunes?

        • Admirooprimeirociclo on 17 de Junho de 2013 at 16:17
        • Responder

        Vamos lá ter respeito pelos colegas do 1º ciclo. Se alguém dever ser chamado de professor com P grande são eles que se fartaram e fartam de andar com a “casa às costas”.

    1. “Dividir para reinar”. (E os “patinhos” vão caindo…)

      • José on 17 de Junho de 2013 at 15:56
      • Responder

      O sr. Pedro…. ENQUANTO NÃO SE IDENTIFICAR COMO DEVE SER E SENDO DO 1º CICLO, EU ACREDITO TANTO EM SI COMO NO MINISTRO CRATO.

    • carlos on 17 de Junho de 2013 at 15:29
    • Responder

    Por mais trapalhada que estes governantes façam, nunca deixam de ter a mesma prepotência e arrogância.
    Sou docente do 1.º Ciclo e para ser vigilante das provas de aferição é necessário ir a uma reunião de preparação e fazer uma leitura cuidada das instruções da prova com antecedência. Será que é justo para os alunos que as provas sejam distribuidas e vigiadas por professores que não tiveram qualquer preparação prévia para tal, uma vez que nem sabiam se iam vigiar ou não as provas até ao momento da sua realização?
    Já não dá para aguentar a conversa dos “casos pontuais”.
    Não haverá uma autoridade que possa apresentar dados com rigor e seriedade sobre o n.º de grevistas e de alunos que realizaram a prova?
    Depois de ele ter assegurado que praticamente todos os alunos realizariam a prova e que deveriam estar preparados para a realizar… só tinha que se demitir!!!

    • João Pestana on 17 de Junho de 2013 at 15:33
    • Responder

    O Sr. Presidente da República que se pronuncie…
    Já não aturamos MUITO mais!
    Aliás, acho que não aturamos mais nada mesmo!
    Ou o MINISTRO SE DEMITE e colocam alguém em quem confiar ou a luta poderá passar à GUERRA!
    Vamos deixar a poeira assentar e tentar chegar a 1 ACORDO com CARAS NOVAS que não deixe as partes ainda mais de rastos.

      • PINTÂO on 17 de Junho de 2013 at 16:14
      • Responder

      Em democracia esperamos que os mandatos acabem. Diz-se que houve um presidente que dissolveu um parlamento com maioria e o que veio a seguir levou o país à pré-bancarrota.

    • Luísa Lima on 17 de Junho de 2013 at 15:35
    • Responder

    Infelizmente, creio que Crato não se demitirá. Assim como não o fará Passos nem nenhum dos outros. A arrogância destes senhores é extrema. Mas apesar da derrota que Crato sofreu (bastaria, aliás, que não se realizasse o exame numa única sala de uma única escola para que essa derrota acontecesse, para que as coisas não corressem, afinal, tão bem como esperavam), sinto-me desgostosa e revoltada.
    Ao senhor ministro e ao governo parece não interessar que a igualdade de oportunidades e de condições tenha sido inexistente e que, em muitas escolas, se tenha feito tábua rasa dos procedimentos legais e todo o tipo de atropelos tenha tido lugar. Desgosta-me que alguns alunos, pais e público em geral se deixem manipular e/ou instrumentalizar pelos meios de comunicação, tecendo considerações pouco laudatórias sobre a posição dos professores, quando nada (ou muito pouco) conhecem das razões subjacentes a esta posição. Talvez, afinal, estejamos a falhar na educação que lhes tentamos dar.
    Desgosta-me que alguns professores mais velhos se isentem desta luta e que alguns dos mais novos tenham medo de se envolver ( e poderá ter sido a sua última oportunidade de o fazer – talvez já cá não estejam no próximo ano letivo). Desgosta-me ter chegado a uma situação em que, sendo dois professores cá em casa, tenhamos sido obrigados a decidir qual de nós faria greve.
    Mas fica a satisfação de ter assistido a uma adesão acima do esperado, de ver que há quem ainda acredite, de ver que o senhor ministro está errado e não tem, como pensava, todos os professores na mão. Quanto aos alunos, mesmo aqueles que se deixaram levar por sentimentos mais egoístas, fruto da ansiedade e nervosismo próprios desta época, tenho a certeza de que serão capazes de ultrapassar este obstáculo e que, se tiveram bons professores, estão preparados para enfrentar contrariedades e para enfrentar o futuro como cidadãos capazes de pensamento crítico.

      • Cont. on 17 de Junho de 2013 at 18:08
      • Responder

      No seu agrupamento os alunos fizeram todos exame e ainda bem? Do anterior governo também tinha a mesma opinião ou é daquelas que foram promovidas a titular (Prof. de 1ª).

    • Semtostãonobolso on 17 de Junho de 2013 at 16:10
    • Responder

    90%? Na minha cidade há três agrupamentos e os alunos fizeram todos exames. Quem tem os dados é o ministério e não os sindicatos.

      • João Pestana on 17 de Junho de 2013 at 16:29
      • Responder

      Mas andamos a brincar????
      90% de adesão à Greve…
      Bastavam 5% de professores para que os exames se realizassem…
      Em minha casa tenho DOIS professores que FIZERAM greve… com um FILHO que não teve EXAME e cuja MÃE que lecciona as restantes TURMAS de 12º ano desatou a chorar ontem à noite e NÃO DORMIU!
      SABEMOS PELO QUE LUTAMOS E SABEMOS QUE OS NOSSOS ALUNOS E FILHOS TÊM DIREITO A TER UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E NÃO SERMOS UM ARMAZÉM DE ALUNOS.
      Na Suécia já se está a perceber que o sistema que cá querem implementar não funcionou lá…. e nos EUA a educação é só para alguns…
      Será que não percebem pelo que lutamos?????

        • Pagadordeimpostos on 17 de Junho de 2013 at 18:12
        • Responder

        Mas por cá há muitos “estudantes” a quem lhes é dado tudo e limitam-se a enxovalhar os professores, funcionários e restantes colegas. O que diz desses?

    • Manuel Carvalho. Trofa. on 17 de Junho de 2013 at 16:27
    • Responder

    Mais uma entrevista do Crato carregada de demagogia como tantas outras que tem dado ao longo do seu mandato como ministro da educação. Quem ouvia este ser, no “plano inclinado”, nunca viria a pensar que o mesmo teria tais atitudes contra uma classe a que também pertence. Mas a história diz: ” vale mais ser raínha uma hora, do que duquesa toda a vida” e pelos vistos, ele, tirou 20 neste capítulo. Não é com esta estirpe de gente que o País se levanta.

      • João Pestana on 17 de Junho de 2013 at 16:31
      • Responder

      Será que não se encontra 1 único político sério neste (des)governo???
      Sabemos que são uma missão interna da Troica… e que estão a soldo dos grupos económicos… mas … ao menos sejam…

      SÉRIOS!

    • Manuel Carvalho. Trofa. on 17 de Junho de 2013 at 16:34
    • Responder

    Semtotãonobolso, mereces andar sempre teso. Sabes bem que o ministério inflaciona os dados e quando o ministro os proclamou ainda não era possível ter o levantamento real de todas as escolas e AE de todo o País. Ou será que só a tua cidade é que é País e o resto é miragem.

      • Sentostãonobolso. on 17 de Junho de 2013 at 18:19
      • Responder

      Só na minha cidade existem 3 agrupamentos e só num havia 9 salas e todas elas funcionaram. Acontece que no quadro existe só uma a funcionar, logo os dados não estão correctos.

    • Sandra M on 17 de Junho de 2013 at 17:50
    • Responder

    DEMITA-SE e vá dar aulas para uma escola Básica/Secundária fazer trabalho de campo durante um anito, fique inteirado do assunto e, só depois, volte ao Ministério da Educação…Se admitir que aprendeu alguma coisa, revelar-se-á um ministro exemplar! Ministros que só contactaram com o universo Universitário não dão bom resultado!

      • Prf. on 17 de Junho de 2013 at 18:04
      • Responder

      Está a mandar o sr. ministro dar aulas? De caminho não quer mandar os sindicalistas dar aulas também?

    • Port. on 17 de Junho de 2013 at 18:16
    • Responder

    É o melhor ministro da educação de todos os tempos após o 25 de Abril ( dos outros não me lembro).

      • Professor on 18 de Junho de 2013 at 22:52
      • Responder

      Antes foram todos melhores!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: