Há 4 anos António Costa reconhecia, em plena Assembleia da República, a discriminação dos monodocentes. 4 anos passaram e, António Costa, nada fez, nada resolveu, nada propôs e nunca mais falou sobre o assunto. Mais uma vez se constata que foi conversa para “boi dormir”.
“…relativamente à idade de reforma, como sabe, aquilo que é entendimento pacífico é que não deve haver alterações nessa idade, deve haver sim, uma alteração e criar condições, para que possa haver um conteúdo funcional distinto, em particular, relativamente àquelas situações onde há efetivamente discriminação, que tem a ver com situações de monodocência que não beneficiam de redução de horário.”
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A Escola Básica Dr. António Augusto Louro, no Seixal, suspendeu três alunas devido ao caso de bullying que foi divulgado através de um vídeo nas redes sociais.
Como resultado do processo disciplinar instaurado a seguir ao atropelamento de um jovem desta escola, a partir desta quarta-feira, a agressora que se vê no vídeo não poderá ir à escola durante 12 dias.
Palavras ocas e esvaziadas que já não consigo aturar:
“partilha” pela boca dos que não veem a imoralidade das quotas ou vagas e não sabem do livro que fala da justiça como equidade e acham que o “véu da ignorância” é o propósito de educar,
“colaborativo” pela boca dos que trabalham pouco ou nada,
“excelência” pela boca de medíocres que usam a palavra como joia decorativa ou camuflagem, “inclusão” pela boca dos que a confundem com redução à ignorância e apatia,
“autonomia” pela boca dos que querem impor as regras que não debatem,
“cidadania” na boca de quem não sabe coisas simples, como o que diz o artigo 9º do código civil ou acha que portaria é lei,
“flexibilidade” pela boca dos que se baralham e confundem a escola com divertimento simples e fútil.
Pior que todas, as compostas, socio-afetivo, pedagógico-qualquer coisa ou cognitivo-balela, refúgio da vacuidade em floreados e arabescos.
A educação é uma atividade real e operativa.
Não uma guerra de papéis ou uma salada de palavras. E ter um linguista a mandar não ajuda, só piora. MUITO.
Só Orwell ou Klemperer para entender a linguagem atual da escola portuguesa.