Diretores de escolas não querem aulas presenciais a disciplinas sem exame
A principal preocupação da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas refere-se ao 11.º ano, que tem “muitas disciplinas e imensa carga horária”. O coletivo de diretores de escolas pede ao Governo uma resposta urgente para facilitar construção de horários.
Os diretores de escolas pedem uma resposta urgente às dúvidas que surgiram depois de o Ministério da Educação ter disponibilizado as orientações para o regresso à escola. Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, tem recebido muitos contactos e afirma que que a principal preocupação está relacionada com os alunos de 11.º ano.
9 comentários
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Alguém confirma se a entrega fos relatórios de autoavaliação para o ppl dos quadros este ano tem o prao de dezembro? Se sim, isto n irá retardar as progressões?
Preocupados estamos todos.
Agora a associação de diretores não tem que ficar “preocupada”, tem é de AGIR.
Fartinha…
Tal e qual!
Me too.
Alguém ouviu o 1º ministro agora no parlamento? É que eu nem quero acreditar naquilo que ouvi. Ele disse que não vai haver dificuldade em contratar professores porque existem agora mais disponíveis do que havia no inicio do ano letivo? Alguém percebeu a explicação que ele tentou dar sobre quais as disciplinas que o 11º ano vai ter de forma presencial?
Os alunos do 11.º ano só terão aulas presenciais às disciplinas em que se façam os exames respetivos.
As disciplinas trienais apenas têm aulas presenciais no 12.º ano. Os alunos que frequentam estas disciplinas, independentemente, de nelas realizarem exame. O mesmo aplica-se às diferentes ofertas educativas de ensino secundário, com as devidas adaptações”, é sublinhado.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1473855/alunos-do-11-ano-so-terao-aulas-presenciais-as-disciplinas-com-exame
Os Srs. Diretores deviam era pressionar para não haver aulas presenciais. Na primeira semana começam a surgir casos de Covid nas escolas, essas escolas continuam abertas?
Os alunos infetados preparam-se para o exame?
Se as escolas onde surgirem casos fecharem, esses alunos não fazem exame, já que as aulas presenciais são imprescindíveis?
Com o desdobramento das turmas haverá alunos que vão conhecer, no dia 18, ou quando forem colocados os seus professores. Estes alunos não estão a ser prejudicados relativamente aos alunos que continuam com o mesmo professor?
Será que os alunos se preparam melhor com aulas presenciais e um professor que não os conhece ou em ensino à distância com o professor que trabalha com eles há 2 ou 3 anos?
Sinceramente, os problemas que podem surgir são tantos que seria bem mais rentável continuar com o ensino à distância!
Acredito perfeitamente. Para si o ideal será continuar em casa, na farsa das aulas síncronas, e ter o vencimento completo! Se for a uma farmácia, também lhe entregam os medicamentos à distância? Sinceramente… gente preguiçosa, comodista e egocêntrica!
As aulas síncronas não são uma brincadeira para os alunos que querem boas notas nos exames….
LULUzinha, não se deve falar daquilo que não se sabe!!
Em primeiro lugar, as aulas síncronas e assíncronas, para mim não são uma farsa! Trabalho como nunca, já não distingo os dias de semana, apenas largo o computador para comer e dormir.
Preparo aulas, elaborando gráficos, tabelas, que depois explico, ao mais ínfimo pormenor através de vídeos que disponibilizo aos meus alunos. Elaboro, constantemente, fichas de trabalho às quais os alunos respondem online, nas aulas assíncronas. As aulas síncronas servem para tirar dúvidas que surgem da visualização dos vídeos e na realização das fichas de trabalho.
Passo os fins de semana a elaborar materiais para os alunos.
Recebo o salário de 35 horas semanais e, neste momento, trabalho mais de setenta!
Não é o trabalho que me preocupa, MAS SIM A SAÚDE, A MINHA E A DOS OUTROS!
Até há alguns dias eu era considerado um doente de risco, mas por decisão do Governo, por razões meramente economicistas, deixei de o ser.
Espero estar enganado, mas desconfio que em meados de junho, uma boa parte dos alunos de 11.º e 12.º já não terão aulas presenciais.