
Serão necessários 30 enunciados diferentes para avaliar os vários níveis de ensino e disciplinas na componente específica da prova. E potenciais candidatos são apenas 1218.
O Instituto de Avaliação Educacional (IAVE) do Ministério da Educação vai produzir, em média, uma prova diferente por cada 40,6 professores a avaliar na componente específica da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), que se realizará em data ainda incerta.
Para apurar esta média, basta dividir o total de professores apurados na componente específica da prova, realizada em dezembro – 1218, de acordo com dados do IAVE – pelo número de enunciados necessários para avaliar competências para diferentes níveis de ensino e áreas disciplinares – um total de 30, segundo a lista constante do decreto regulamentar 7/2013, que criou estas provas.
Muitos professores, nomeadamente os que integram o grupo de Educação Especial, farão mais do que uma prova. Mas também serão muitas as provas, de disciplinas como o Latim, em que o número de avaliados será residual. No final, os avaliados nunca serão mais do que os 1218. Um número limitado, sobretudo tendo em conta que as provas têm sido apontadas pelo ministro Nuno Crato como uma das ferramentas assegurar a seleção dos “melhores” professores.
Vários sindicatos de professores já renovaram, para março, o pré-aviso de greve à vigilância e restante serviço das provas. E avisam que agora será mais difícil ao Ministério anular os efeitos da paralisação.
 
                
                                                                
3 comentários
Eu diria mais – do desperdício de energia ao desperdício de dinheiro!
– Oh mas que importância tem isso se vivemos num cantinho banhado a ouro, não é?
E são estes 1218 que vão
fazer toda a diferença na “melhoria no ensino”, hahahha. Mais cego é
aquele que não quer ver. Porque será que a pacc componente especifica não foi
implementada no ano passado????? Em termos de logística e dado o elevado número
de candidatos, tornar-se-ia muito complicado…agora a 1218, é facílimo.
Eu não concordo com esta
treta de prova, mas ainda concordo menos com o facto de uns terem feito apenas
a componente comum e outros terem que fazer a especifica. Vivemos
numa selva onde reina a desigualdade, a discriminação. Quando os próprios políticos
desrespeitam a Constituição da República…só nos resta mesmo seguir o conselho
do sr. Primeiro-ministro…EMIGRAR!!
Eu aplicaria as provas aos deputados da AR, só para aproveitar e ver o seu nível de conhecimentos…