É Necessário Alguma Moralização

… quer de parte das escolas, quer da parte dos docentes na questão dos concursos.

 

Não basta dizer mal da forma como as escolas conduzem todo o processo de contratação, quando da parte dos professores existe por vezes maldade na forma como concorrem usando tempo de serviço que não têm ou habilitações que não possuem.

Se até dou um desconto pelo elevado número de denúncias de contrato que se avizinham, por existir uma obrigação legal absurda dos contratados concorrerem a duas zonas pedagógicas, não deve passar a ser pratica corrente no início de cada ciclo de colocações andarem docentes já colocados a concorrer a ofertas de escola até ao limite de tempo que dispõe para a denúncia no período experimental.

Mas isto é culpa exclusiva de quem obrigou estes docentes a concorrerem a duas zonas pedagógicas.

Este recado serve novamente para o Secretário de Estado que é o único responsável por esta situação.

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28 comentários

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    • Artur on 21 de Setembro de 2013 at 18:20
    • Responder

    Atenção que no caso dos técnicos especializados o que é pedido são os anos de experiência profissional e não o tempo de serviço. são duas coisa distintas.

    • Ex professora on 21 de Setembro de 2013 at 18:26
    • Responder

    Por que será que não se assiste a este caos noutras classes profissionais? E não queiram acreditar que a falta de ética, rigor e seriedade atinge apenas alguns professores (leia-se também diretores).

      • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:24
      • Responder

      As escolas estão num estado miserável de falta de ética e atoladas em podridão. Nem imagina a quantidade de professores-farsolas, alguns com notas de mérito, que são desmascarados nas entrevistas. Certificados de habilitações aldrabados, tempo de serviço aldrabado, nota final aldrabada. Tudo quanto é porcaria veio calhar na nossa profissão. Nem os advogados. Por isso defendo provas de conhecimentos para TODA a classe docente.

    • Claudia Marina on 21 de Setembro de 2013 at 18:33
    • Responder

    Estes concursos, para escolas TEIP e com Autonomia, deviam ser feitos para toda a gente exclusivamente pelas RR; já lá temos a graduação; é só colocarem-nos pela ordem de graduação; pode não ser justa, mas é a + justa que se conhece até hoje… Para quê esta trabalheira toda; tantos quilómetros inglórios a maior parte das vezes? Além disso, estes processos são uma sobrecarga ainda maior para as direções das escolas que estão trabalhar a todo o vapor…

      • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:25
      • Responder

      Vote esquerda dra. Marina, foram eles que criaram e artilharam as TEIP para fazerem as porcarias que fazem.

    • Maria Inês Clímaco on 21 de Setembro de 2013 at 18:39
    • Responder

    Concordo com a Claudia. Porque não somos colocados através das RR??? Era, com toda a certeza, a forma mais justa, pois ninguém passava à frente de ninguém e não havia favoritismos. Acabem com as OE e passem a colocar através das RR e … mais nada!!!!!!!

      • LP on 23 de Setembro de 2013 at 9:03
      • Responder

      Concordo!

    • Fernando on 21 de Setembro de 2013 at 18:44
    • Responder

    Sei que todos têm direito de se aproximarem de casa e de rescindirem contratos, mas esta situação leva a um entra e sai que prejudica os alunos e outros professores. Quando chega a altura de concorrerem colocam muitos QZP´s. Ao ficarem colocados longe de casa concorrem a ofertas de escola, rescindem contrato e aceitam uma oferta mais vantajosa, mas quem ainda não foi colocado vê-se ultrapassado por pessoas que já tinham uma colocação e foram totalmente responsáveis pela introdução dos códigos. Os alunos ficam sem professor e é necessário iniciar outro processo de contratação que é moroso… Lembro-me que há uns anos atrás, quando eramcolocados pela lista, não havia este entra e sai, nem tantas queixas e reclamações. Sei que é mt aborrecido ficar longe de casa e em escolas de que não gostamos, ms acho que as pessoas têm de ser mais responsáveis. Se concorreram para todo o país, deveriam ser obrigadas a ficar com o lugar que lhes foi atribuído por concurso. Quem quisesse rescindir, não deveria voltar a poder outro contrato público, pelo menos durante o mesmo ano letivo. Com tantos portugueses desempregados e tantas queixas da parte dos professores de que não conseguem colocação, é triste ter conhecimento destas recusas…

    1. O problema é que os 2 QZP obrigatórios, na fase de candidatura, pode levar alguém a ficar sem o querer a mais de 200 KM de casa.

        • LP on 23 de Setembro de 2013 at 9:13
        • Responder

        É urgente alterar essa disposição na lei!

      • Ana Costa on 21 de Setembro de 2013 at 23:40
      • Responder

      Se há alguém que sempre concorreu de forma responsável – leia-se para zonas para onde de facto podia aceitar os horários – fui eu. Nunca percebi a questão dos colegas que iam parar a Bragança e depois choravam por isso…até que fui desde o ano passado OBRIGADA a concorrer para zonas para onde – eu, mãe de duas crianças – nunca aceitaria horário. Não aceitaria ir trabalhar a 260 km de minha casa por 1000€ na condição de precária. Desde então, acabou-se a questão da ética e dos alunos prejudicados. O ME e o sistema merecem da minha parte o mesmo respeito que me votam. Nenhum.

        • CCN on 22 de Setembro de 2013 at 11:40
        • Responder

        Subscrevo inteiramente, Ana Costa! Afinal o MEC não nos respeita fazendo-nos concorrer para onde não queremos. É claro que se aparecem horários melhores e mais perto de casa, é natural que as pessoas concorram e pensem em rescindir. Eu só não o faço porque moro numa zona do país que deve ser pior do que a Sibéria em termos de horários: não aparece nada! Zona Centro. Senão claro que concorria e tentava melhorar a minha situação. Quem não o faria? Detesto falsos moralismos.

    • maria on 21 de Setembro de 2013 at 20:16
    • Responder

    os responsaveis estão no MEC.
    é inadmissivel,para escolas publicas os profs de 1ªprioridade ficarem atrás.
    primeiro devia ser respeitada a lista graduada.
    isto não é autonomia…pois há prejuizo de terceiros.

      • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:26
      • Responder

      Quem criou as TEIP?

    • Maria on 21 de Setembro de 2013 at 21:54
    • Responder

    O problema está na obrigação legal absurda dos contratados concorrerem a duas zonas pedagógicas. Acabem com este disparate.

    • Xana on 22 de Setembro de 2013 at 1:30
    • Responder

    Exatamente, depois de terem alargado os QZP desta forma, não nos deveriam obrigar a concorrer a dois. Deveriamos, sim, concorrer aos concelhos que quisessemos. Eu também tenho dois filhos e não posso correr o risco de ficar numa escola onde não possa ir e vir todos os dias a casa. Não teria com quem os deixar e definitivamente não teria coragem de os desenraízar e obrigá-los a mudarem de escola todos os anos consoante o sítio onde eu ficasse colocada. Nós professores, que fazemos tudo pelos nossos alunos, que damos o melhor que há em nós, não mercemos ser tratados como saltimbancos. Sinto-me profundamente triste por sermos tão desrespeitados, tão maltratados, nós e as nossas famílias.

    • carlos on 22 de Setembro de 2013 at 2:55
    • Responder

    TEIP 1: Quando apareceram os projetos TEIP, há alguns anos atrás, eu, contratado então como hoje (ou melhor, ontem, mais propriamente 31 de agosto), desejaria ter podido concorrer a essas escolas, mas não me foi permitido. Tinha estado num PIEF – outro sítio onde era suposto não haver contratados – e sentia-me com motivação para estes desafios. Aconteceu que, se bem se lembram, era ano de concurso externo, mas as vagas nas TEIP foram reservadas apenas para professores do quadro.
    Como seria de esperar, nem todos os professores QZP quiseram aproveitar. Para dizer a verdade, acho que uma boa parte até fugiu. Resultado? Abriram oferta de escola. Quem entretanto tinha sido colocado em reserva de recrutamento (já se chamaria assim então?) já não pôde, ou não quis arriscar concorrer a essas ofertas(a regras não eram as que temos hoje).
    Obviamente os diretores apanharam-se com malta cheia de vontade de mostrar trabalho e de garantir uma renovação durante quatro anos, e o resultado é o que se vê hoje. Se calhar agora há professores em QZP, ou QA/E, em risco de mobilidade que se queixam por estarem contratados em lugares que acham que deviam ser seus. Deviam ter concorrido então.
    Senti na pele a humilhação que muitos sentiram o ano passado, de mendigar um horário (alguns de 7 ou 8 horas) numa TEIP, no meio de centenas de colegas em condições similares, sabendo que o candidato estava já escolhido, mas esse foi um problema de honestidade, ou falta dela, de cada uma das direções (da minha experiência excetuou-se a Visconde Juromenha – valentes!). Legalmente estávamos todos nas mesmas condições. Tivemos azar. Isto não é a Holanda.

    TEIP 2: Injustiça foi o que se passou este ano, uma vez que foi a própria lei que nos pôs em condições diferentes, ao permitir que os contratados em oferta de escola (leia-se TEIP) renovassem. No fundo criaram uma terceira categoria de professores de quadro: os contratados das TEIP. Isto sim, foi injusto, e esta lei sem vergonha passou impune pela frente dos olhos de todos, inclusivamente e surpreendentemente, pelos dos sindicatos. Como foi possível?!?!?!

    TEIP 3: A verdade é que me parece que apesar de tudo o que se passa nas TEIP anda afinal na direção daquilo que penso ser mais justo: Um diretor escolhe para trabalhar consigo quem acha que merece ou quem acha que se adequará melhor ao posto de trabalho, e faz tudo para manter os que acha que fazem um bom trabalho (se for honesto). O que falta aqui é uma coisa muito importante: o diretor tem que ter a cabeça no tronco, dependente dos resultados que conseguir obter, isto é, devia ser avaliado e sofrer as consequências das más decisões. Este, para mim, seria um sistema justo.

    Por fim, acho extremamente injusto que se obrigue alguém, por razões inexplicáveis a concorrer obrigatoriamente para dois QZPs. Ainda se fossemos do quadro… Enfim. No entanto, depois de ler alguns comentários e respeitando e concordando com tudo o que disseram a este respeito, apetece-me dizer o seguinte:
    – Tenho uma filha com quase dois anos, e quem me dera estar neste momento a trabalhar nem que fosse a 260 km de casa precário e por 1000 euros. Com o inverno quase à porta e antecipando as sessões de massagem respiratória que ela vai precisar, e que eu não vou poder pagar por não ter ADSE, porque ao fim de 10 anos de precariedade, depois da absoluta loucura que foi achar que podia comprar casa “na terra”, o que obrigou a anos que parecem infindáveis a pagar na prática duas casas e respetivas contas, mais viagens para poder trabalhar ao fim de semana a ver se não ficamos a dever a toda a gente, depois de anos a ver o dinheiro a desaparecer da conta muito antes do dia 23, assusta pensar que os 700 euros do subsídio, que vem, se vier, não sabemos quando, não chegarão para pagar as contas da casa, quanto mais para “luxos” e modernices como essas coisas das doenças respiratórias… pois é, apetece gritar contra toda a gente, desculpem-me…

      • emg on 23 de Setembro de 2013 at 9:37
      • Responder

      Colega, subscrevo inteiramente
      Sou mãe de 3 filhos em idade escolar, o meu marido (que não é professor) está desempregado. Eu pela 1ª vez não tenho colocação.
      A forma mais justa para todos seria ter incluido as escolas TEIP no concurso nacional e não obrigar os contratados a concorrer a 2 QZP. Pela balbúrdia do entra e sai professor e do nº de horários ainda vagos verifica-se que todos sairam a perder (os alunos, os professores e até o MEC)

        • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:27
        • Responder

        Votem esquerda. Criaram as TEIP e todos os demagogos de esquerda a baterem palminhas.

    • Carlos on 22 de Setembro de 2013 at 2:57
    • Responder

    Apague lá essa coisa Arlindo, que me fugiu a mão e inseri o mail em vez do nome, senão enchem-me a caixa de correio com protestos.
    Um abraçoi

    • Eduardo Francisco Carvalho Anjos on 22 de Setembro de 2013 at 11:21
    • Responder

    No meio desta confusão toda que são as ofertas de escola só tenho uma coisa a dizer: Todos os horários deviam ter estado no concurso nacional. Só depois desta fase é que os horários não preenchidos deviam ser colocados na bolsa e os professores iam sendo colocados de acordo com as suas opções do concurso nacional. No concurso nacional é um absurdo obrigar professores sem vínculo ao MEC a concorrer a duas zonas pedagógicas. Eu como trabalhador concorro para onde quero e devo assumir as minhas opções. Em relação aos critérios da contratação de escola penso que são à imagem o que se passa hoje nas escolas, sabemos que não servem para nada mas temos que mostrar trabalho…Para concluir, este processo dos concursos de professores só demonstra que não há respeito nenhum pelos alunos, EE e professores e mais grave ainda não existe nenhuma política séria de educação em Portugal.
    Obrigado.

    • thinky on 22 de Setembro de 2013 at 21:05
    • Responder

    TEIP DE ALMANCIL – LISTA DO 910: A candidadata Andreia Raquel Nunes de Carvalho na lista de ordenaçao da OE tem a seguinte graduação profissional 23,849, enquanto que na lista de ordenação do concurso externo tem 20.347. Lamento expor desta maneira a colega mas como podem perceber não é um jogo justo.
    Arlindo como se podem denunciar estes casos?

    1. As reclamações em primeiro lugar devem ser dirigidas à escola.

      • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:31
      • Responder

      Uma perfeita vergonha. Depois dizem que a prova de conhecimentos é injusta por cauda de muitos anos de serviço e blá, blá, blá!!!

    • Maria on 22 de Setembro de 2013 at 22:47
    • Responder

    Estava a passar na aplicação e verifiquei que um tal de Humberto tinha ficado colocado no grupo 500 numa escola em Lisboa. Qual foi o meu espanto quando vi que este senhor engenheiro e professor universitário na universidade de engenharia do Porto tinha terminado a profissionalização em 1-9-2013, ou seja num Domingo. Já não é só o socrates. este senhor também faz parte da lista do psd de braga. Enfim…

    1. Atenção que as profissionalizações, pela UA por exemplo, têm efeitos ao primeiro dia do mês de Setembro.

      • Profa farta de medíocres on 23 de Setembro de 2013 at 22:32
      • Responder

      Professor universitário???? Ao que isto chegou. Como vai aguentar os putos?

    • Prof azeda on 22 de Setembro de 2013 at 22:53
    • Responder

    Pois é, este início de ano está a ser e continuará a ser uma verdadeira caldeirada. Conheço uma colega contratada que foi colocada na RR1 num horário completo longe de casa e agora foi selecionada para uma oferta de escola (à qual eu também concorri, porque ainda não fui colocada) com horário completo anual, perto de casa. Ou seja, na próxima RR, o horário dela da RR1 vai a concurso. E já estou a vislumbrar mais casos destes na lista ordenada de várias ofertas de escola às quais eu concorri… Enfim…Realmente, os colegas não têm culpa. Se o podem fazer, que o façam. Certamente eu faria o mesmo. Mas isto está a dar uma grande caldeirada; quando é que isto vai acalmar? Quando é que eu vou ter hipótese de ser colocada?

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