Bem sei que vão surgir alguns comentários sobre este inquérito, mas não deixa de ser a livre vontade dos leitores do Blog a responder a este inquérito.
Apenas é possível fazer uma opção por cada IP/Cookie pelo prazo de 4 dias e a votação está aberta até ao dia 10 de maio.
Dia 11 serão apresentados os resultados deste inqérito.
De Faq em Faq lá se vão encontrando respostas que vão sendo atualizadas.
Não seria mais fácil para parar com toda esta confusão colocar cada docente no seu devido escalão nem que fosse apenas no meio da recuperação integral do tempo de serviço?
Cada vez faz menos sentido esta confusão que se gera nas escolas com a RITS.
Um jovem, com cerca de 15 anos, ficou ferido na sequência de uma briga ocorrida na manhã desta terça-feira, 6 de maio, na Rua Dr. Álvaro Joaquim Gonçalves — conhecida como rua do Carreiro — junto à Escola Secundária Marquesa de Alorna, em Almeirim.
Segundo apurou O Almeirinense, os dois envolvidos, com idades entre os 15 e os 16 anos, são alunos da Escola Secundária Marquesa de Alorna. A altercação, por motivos ainda por esclarecer, aconteceu durante o intervalo da manhã, fora do recinto escolar. Na sequência das agressões, um dos jovens sofreu ferimentos, mas acabou por regressar às aulas após o incidente.
O nosso jornal sabe que a direção da ESMA contactou a GNR para tomar conta da ocorrência. No entanto, a falta de meios impediu a presença da força de segurança no local.
Encontra-se em consulta pública o Referencial de Educação para a Ética e Integridade (REEI). O objetivo da elaboração deste referencial é integrar princípios de transparência e ética nos currículos escolares. A participação na consulta é aberta a todos.
O Referencial de Educação para a Ética e Integridade resulta da parceria e colaboração entre a DGE, a All4Integrity, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o Mecanismo Nacional Anticorrupção, a Transparência e Integridade de Portugal e a Universidade de Antuérpia.
Este referencial visa promover uma educação baseada nos princípios da transparência, integridade e ética, integrando estes temas de forma transversal nos currículos escolares e contribuindo para o desenvolvimento de uma cidadania ativa e responsável.
O Referencial, de natureza flexível, não prescritivo, pode ser usado em contextos muito diversos, no seu todo ou em parte, no quadro da dimensão transversal da Educação para a Cidadania, através do desenvolvimento de projetos e iniciativas que tenham como objetivo contribuir para a formação pessoal e social das crianças e dos jovens.
Reforça-se a importância da participação de todos nesta discussão e reflexão. Os contributos daí resultantes deverão ser enviados para a DGE, até 30 de maio de 2025, através do endereço eletrónico referencialIT@dge.mec.pt.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/05/%f0%9d%90%b8%f0%9d%91%9a-%f0%9d%91%90%f0%9d%91%9c%f0%9d%91%9b%f0%9d%91%a0%f0%9d%91%a2%f0%9d%91%99%f0%9d%91%a1%f0%9d%91%8e-%f0%9d%91%9d%f0%9d%91%a2%f0%9d%91%8f%f0%9d%91%99%f0%9d%91%96%f0%9d%91%90/
Há quem prometa mudar o nome do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, mas, na apresentação das restantes medidas, continue a tratá-lo pelo nome atual. Todos prometem valorizar a carreira docente e do pessoal não docente. Há os que prometem integrar a rede de creches na tutela da Educação. E quase todos vão ao encontro de velhas reivindicações dos professores: reduzir a burocracia, combater a indisciplina ou avançar para a revisão do Estatuto da Carreira Docente
Já me chegaram diversos e-mail dando conta de docentes que misteriosamente apareceram na lista de ordenação provisória do Concurso Interno.
Estas identificações que me enviaram surgem nos grupos 550 e 540, mas é provável que em outros grupos isso também aconteça.
Lembro que no ano passado terão sido contactados docentes que não vincularam por não terem colocado todas as escolas e QZP e estariam na 1.ª prioridade e eventualmente terá sido por esta razão que agora estão ordenados no Concurso Interno.
Neste caso que me chegou apaguei os elementos identificativos dos docentes.
Neste momento já é possível comprovar que na lista de não colocados do concurso externo do ano letivo 2024/2025 do grupo 550 surgem os docentes 32XXXXXX, 38XXXXXX, 65XXXXXX, 70XXXXXX, 64XXXXXXX, 78XXXXXX, 12XXXXX e 89XXXXXX e que todos eles, à exceção do docente 64XXXXXXX, surgem na lista de ordenação provisória do concurso interno de 2025/2026 do grupo 550 com o vínculo de QE.
Sff verifique nas listas disponibilizadas no site da DGAE esta situação que lhe estou a reportar (envio também em anexo a lista de ordenação do CE 24/25, a lista de não colocados do CE 24/25 e a lista de ordenação provisória 25/26).
Há pelo menos 1 caso do grupo 550, do qual tenho conhecimento, que também vinculou administrativamente, mas não surge na lista de ordenação provisória 25/26 pois não concorreu neste concurso. Por esse motivo não coloquei o seu número de candidato na lista que lhe divulgo em cima, mas foi colocado na mesma escola que uma das colegas mencionadas em cima.
Ou seja, houve 1 escola onde houve 2 docentes vinculados administrativamente quando houve docentes mais graduados que concorreram no CI para essa escola e não conseguiram vincular na mesma.
Se existe esta situação na lista do 550, o mesmo acontece certamente noutras listas.
Assim sendo, comprova-se que existiram colocações administrativas como QE de docentes NT que não foram colocados pelo concurso externo de 2024/2025.
Estas vinculações administrativas foram realizadas sem que os direitos de todos os outros docentes fossem devidamente salvaguardados.
Ou seja, essas colocações administrativas não seguiram as regras definidas pela legislação, não foi tida em conta a lista de graduações e os docentes não foram colocados onde era suposto terem sido colocados pela sua graduação e pela prioridade em termos de concurso.
Como resultado, docentes com muito menor graduação e prioridade inferior foram vinculados como QE em escolas onde docentes com muito maior graduação e maior prioridade não vincularam pois não tiveram acesso a essas vagas. Basta verificar que um dos docentes vinculou numa escola do atual QZP7.
Está situação está a criar injustiças graves e prejudica seriamente muitos docentes mais graduados, no concurso de 24/25, neste concurso 25/26 e nos próximos, até porque alguns desses docentes detêm graduações baixíssimas.
Afinal o que se passou? Que critérios usou a DGAE para realizar estas colocações administrativas, em que legislação fundamentou este atropelo e onde é possível consultar as colocações administrativas feitas desta forma, de que forma esta situação pode ter ocorrido e como pode ser corrigida.
Coloquei a questão no E72 já no 1.º período, pois foi logo em setembro que tomei conhecimento destes casos, mas até agora não obtive resposta.
Esta é uma situação muito infeliz, que cria inúmeras injustiças e que retira toda a confiança que depositamos no processo dos concursos e também nas instituições.
A DGAE não esclareceu como resolveu o problema e não publicou a lista dos docentes vinculados administrativamente e o local de vínculo.
Já fiz queixa à CADA por falta de publicação da lista com todos os docentes vinculados administrativamente, estou a aguardar resposta.
Agora, com a lista de ordenação provisória do CI, uma vez que já existem elementos de prova das vinculações administrativas que não obedeceram à graduação de todos os candidatos em concurso, preparo uma queixa à Provedora de Justiça.
Já procurei a colaboração do meu sindicato, fi-lo logo em setembro, mas desde setembro que estão a protelar a situação. Talvez por até agora não existirem elementos de prova.
O formulário de reclamação no SIGHRE, associado a esta fase do concurso, não prevê a reclamação deste tipo de situações. Vou novamente apresentar reclamação via E72.
Peço a sua colaboração no esclarecimento desta situação, até porque pode acontecer novamente este ano letivo.
Representante dos diretores admite constrangimentos no normal funcionamento das instituições de ensino. Para professores, marcação de provas em período letivo é erro que já devia ter sido corrigido.
Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje estarem reunidas as condições para as colocações de professores serem conhecidas entre o final do mês e o início de junho, após a divulgação das listas provisórias esta semana.
… que não deixa de ser estranho que continue a acontecer.
Deixo e-mail que me chegou com pedido de anonimato.
Gostaria de denunciar uma situação que me parece no mínimo chocante, quando verifico que muitos colegas estão a concorrer no concurso interno no grupo 910, em 1.ª prioridade com ZERO dias de tempo de serviço…!!! Como é que é possível???
Além de já serem do quadro com zero dias de tempo de serviço, como é que são profissionalizados quando o que confere a profissionalização no grupo 910, além da formação específica, são precisamente 5 anos de tempo de serviço, pelo menos foi o que aconteceu comigo e com milhares de colegas…
Com isto, verifica-se injustiças, ultrapassagens, ilegalidades e falta de consideração total por quem já anda nisto há muitos anos e, aparentemente, ninguém faz nada.
Daí, este meu apelo para que possa expor esta situação.
Muito obrigado e continuação do excelente trabalho!
A próxima tabela apresenta o número de candidatos pro prioridade a cada um dos concursos (Interno e Externo) e o número de vagas (Positivas e Negativas), assim como as vagas de QZP a abrir.
Com este quadro conseguem ter uma melhor noção do panorama nacional para todos os grupos de recrutamento.
Ainda não consegui perceber como é possível garantir lugar de quadro a todos os docentes do concurso externo que concorrem em 1.ª prioridade, mesmo que concorram a todas as escolas e QZP neste concurso.
Informa-se que se encontram abertos, até ao dia 15/05/2025, os procedimentos com vista à Mobilidade Externa de docentes para o ano escolar 2025/2026, nos termos do nº1 do artigo 4.º da Portaria n.º 247/2016, de 29 de junho, alterada pela Portaria n.º 202/2017, de 16 de junho, que estabelece as normas para a concessão de mobilidade aos docentes das escolas da rede pública da Região Autónoma da Madeira.
Consulte o ofício circular n.º 8/2025, de 2 de maio
Deixo neste artigo a Lista Provisória de Ordenação do Concurso Interno em formato Excel para fazerem as análises do vosso interesse.
Nesta lista retirei os nomes e a data de nascimento dos candidatos, mas acresecntei o nome da escola de provimento dos docentes QA/QE, o Concelho e o QZP de todos os docentes (QA/QE e QZP).
O próximo quadro (abrir documento em pdf aqui ou clicando na imagem) procede à distribuição dos docentes no Concurso Interno por QZP de Provimento (inclui-se aqui também os docentes QA/QE onde coloquei a sua escola de provimento no QZP correspondente).
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/05/distribuicao-dos-docentes-no-concurso-interno-por-qzp-de-provimento-incluindo-os-docentes-qa-qe/
Estão disponíveis para consulta as listas definitivas de colocação, não colocação, retirados e Listas de colocação administrativa da 30.ª Reserva de Recrutamento 2024/2025 e as Listas definitivas de colocação, não colocação e colocações administrativas da 17.ª Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 2024/2025
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 5 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira dia 6 de maio de 2025 (hora de Portugal continental).
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/05/reserva-de-recrutamento-30-e-reserva-de-recrutamento-do-concurso-externo-extraordinario-17-2024-2025/
Uma troca de ‘bocas’ entre dois alunos da Escola Profissional Gustave Eiffel, em Lisboa, com um, de 17 anos, a dizer ao outro, de 16, “Tu falas que a minha mãe é boa, olha aqui para a tua” – enquanto mostrava imagens da progenitora do rival na rede social ‘Tik Tok’ -, acabou com o mais novo a ir à rua comprar duas facas de cozinha, com as quais tentou matar o colega: deu-lhe duas facadas no pescoço, dentro da escola. O menor perdeu agora o recurso no Supremo Tribunal de Justiça, que manteve a condenação a 5 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio tentado e recusou atenuar a pena ao abrigo do regime especial para jovens.
Para que não surjam duvidas, esta é a minha visão.
Artigo 32.º
Composição
1 — A composição do conselho pedagógico é estabelecida pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada nos termos do respetivo regulamento interno, não podendo ultrapassar o máximo de 17 membros e observando os seguintes princípios:
a) Participação dos coordenadores dos departamentos curriculares;
b) Participação das demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação educativa, assegurando uma representação pluridisciplinar e das diferentes ofertas formativas;
2 — Os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas podem ainda definir, nos termos do respetivo regulamento interno, as formas de participação dos serviços técnico -pedagógicos.
3 — O presidente do conselho pedagógico é eleito por todos os docentes do AE ou ENA.
4 — O diretor participa nas reuniões do conselho pedagógico, sem direito a voto.
5 — Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.
Aplicação eletrónica disponível entre as 10:00 horas do dia 2 e as 18:00 horas do dia 8 de maio de 2025 (hora de Portugal continental), para efetuar a Reclamação das candidaturas ao Concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e Secundário: ano escolar de 2025-2026.
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Este quadro apresenta o fluxo das candidaturas do concurso interno, sendo que na vertical podemos ver o grupo de recrutamento de provimento dos docentes e na horizontal os grupos para onde os docentes concorrerm em 2025/2026.
Como habitual, é no grupo 110 e no 910 que mais docentes pretendem sair dos seus grupos de provimento para outros grupos que também têm habilitação.
Tendo em conta que nestes dois grupos de recrutamento existem bastantes candidatos nas listas do concurso externo até poderia haver uma via verde para esta mudança de grupo, pois seria mais fácil encontrar substituição de lugar nos grupos 110 e 910 ao contrário de outros onde existe uma maior falta de candidatos.
Para analisarem melhor o quadro podem clicar na imagem para abrir em pdf.
Na manhã do dia 28 de abril, um fenómeno raro atravessou Portugal e Espanha: um apagão generalizado deixou cidades inteiras sem eletricidade. Casas, escolas, empresas e ruas mergulharam num silêncio abrupto, como se alguém tivesse desligado o mundo da tomada. De repente, os ecrãs apagaram-se, os sinais de trânsito deixaram de piscar e os telemóveis começaram a perder força… e, com eles, perdeu-se também uma certa ilusão de controlo que alimentamos todos os dias.
Curiosamente, vivi esse momento de uma forma diferente da maioria. Por opção, não tenho televisão nem internet em casa. Caminhar ao fim do dia é um hábito de sempre, e o silêncio tecnológico já faz parte da minha rotina. Ainda assim, aquele dia teve algo de especial. Não pelo que me faltou, mas pelo que ganhei.
Como professor de Educação Musical, encontrava-me a trabalhar com os meus alunos uma canção da Bárbara Tinoco — A Cidade. No refrão, repete-se: “A cidade são só luzes, a cidade são só luzes…” E, como se o universo quisesse sublinhar a ideia, as luzes apagaram-se mesmo. A reação dos alunos foi um misto de espanto e riso. A letra nunca soara tão literal. Foi um daqueles momentos em que a vida e a arte se tocam de forma surpreendente e poética.
Horas mais tarde, dirigi-me para outra aula com uma turma do 5.º ano. Na escola, sentia-se alguma confusão: como dar aulas sem computadores, projetores ou campainhas? Mas, ao entrar na sala, fui surpreendido por uma observação que levo comigo desde então. Os alunos disseram-me:
— Professor, para cantar e tocar não é preciso eletricidade!
E tinham razão! Fizemos música sem fios nem botões. Apenas com as vozes, as flautas, os corpos, a escuta e o prazer de estar ali. Foi, talvez, uma das aulas mais autênticas que já vivi.
No fim do dia, já em casa, saí para a minha habitual caminhada. A escuridão era densa, mas serena. Sem a poluição luminosa habitual, o mundo parecia outro. As ruas onde vivo, geralmente tranquilas, estavam agora cheias de vida: vizinhos à conversa, crianças a brincar, famílias inteiras na rua — como se o tempo tivesse recuado algumas décadas. E, de repente, percebi o mais espantoso: vi pirilampos. Sim, esses pequenos pontos de luz que julgava desaparecidos dançavam entre as ervas. E o céu — tão cheio de estrelas — brilhava como há muito não via.
Nesse dia, percebi que, às vezes, é preciso que tudo se desligue para que algo realmente se acenda. A ausência de eletricidade revelou-nos aquilo que tantas vezes esquecemos que está lá: a presença uns dos outros, o silêncio cheio de significado, os ritmos naturais do mundo, a beleza que não depende de cabos ou sinais.
Por isso, deixo aqui uma proposta que pode parecer ousada, mas é sincera: e se criássemos um Dia Nacional do Apagão? Um dia por semana — ou por mês — sem eletricidade, sem ecrãs, sem pressas digitais. Um dia para reconectar com o essencial: a voz humana, o céu estrelado, os sons naturais, o tempo vivido com presença. Um dia em que a cidade não seja só luzes, mas seja gente, verdade, contacto e atenção.
Porque talvez, só talvez, o que mais precisamos não é de mais energia… mas de mais tempo sem ela.
O próximo quadro apresenta os AE/ENA com 50 ou mais candidatos a querer sair dessa escola e os QZP com 100 ou mais docentes que pretendem sair dessa condição nesse QZP.
Quem tiver interesse em saber que escolas/QZP são estes basta consultarem a lista de códigos e QZP.