Já sei a barragem de críticas que vou sofrer de professores que comentam por aqui. Quando, desde há anos atrás, dizia que uma simples observação estatística levava a pensar que podia haver fraudes na MPD (o número de aderentes dobrou em 5/6 anos….) levava em coro com a resposta: “Não basta lançar suspeitas generalizadas, fiscalize-se….”.
Ora aí está a fiscalização.
E qual é o problema?
Se se detectarem fraudes, é bom acabar com elas. Se não se detetarem (a redução beneficiários até faz admitir muito menos fraudes), também é bom.
Provará que a ética domina entre os requerentes e o sistema realmente controla, na fase de execução, a qualidade dos pedidos de MPD.
Podemos duvidar da eficácia das juntas médicas ou até pensar que num país em que faltam médicor é mau ocupa-los com isto….
Mas, sinceramente acho até que devíamos, como grupo profissional com valores e atitude ética, elogiar a medida de fazer esse controlo.