Já o disse antes. Estou expectante em relação a estas negociações. O que virá substituir a BCE?
O modelo ideal, pelo menos para mim, seria a de uma única lista graduada, mas não sei…
Os sindicatos, os diretores e o Ministério da Educação poderão começar as negociações em outubro. O que virá aí desta vez? Será que a Norma Travão se “finará”? As reconduções, poderão ou não continuar? Nada se sabe e de boas intenções…
Alterações visam garantir “a estabilidade do trabalho nas escolas”, diz Ministério da Educação.
O Ministério da Educação fixou “previsivelmente para Outubro” o arranque das rondas negociais relativas ao novo diploma que regulamentará o concurso de professores. A data foi adiantada ao PÚBLICO, depois de conhecida a lista de colocações dos 100 professores que entraram agora para os quadros do Ministério da Educação, ao abrigo da chamada “norma travão”.
(clicar na imagem) in Público by Natália Faria
22 comentários
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Espero que seja o fim da divisão de QA/QZP no concurso de Mobilidade Interna, outras das grandes injustiças dos concursos de professores.
Isso resolve-se muito facilmente dando a possibilidade de quem é QA/QE de passar a QZP. Aí era garantido que concorriam em pé de igualdade e o MEC até agradecia a vossa maior mobilidade.
Isso é o que acontece desde 2014!!!
Sabe qual é o problema?
As vagas de QZP que vão a concurso são as vagas recuperadas dos QZP que entraram para QZP até 2006 e que mudem para QA..
A minha sugestao era sem limite de vagas, desde que a movimentaçao QA/QE->QZP seja dentro do mesmo QZP é claro.
Num concurso há sempre vagas. A sua sugestão é irrealista.
Sendo assim ficamo-nos por aqui. Devia ter reparado no nickname mais cedo.
Bastava o mec pedir para fazer uma pre-inscrição a quem queria passar de qa a qzp nessa zona, depois abria as vagas necessárias. Tinha que ser era na zona, não noutro qzp
É que nem era preciso pré-inscrição nenhuma, bastava numa fase pré concurso o docente QA/QE entrar na plataforma e manifestar essa intenção sendo a mesma vinculativa. A reentrada em novo QA/QE ficava então dependente da vontade do docente e do resultado de um CI. Mais simples é impossível.
E mais ilegal também
Concordo que tem de haver profundas alterações nos concurso, porque os atuais têm causado muitas injustiças, sobretudo o concurso para contratados.
Se for um concurso para resolver o problema dos “eternos contratados” das escolas públicas, será bem-vindo. Agora, se for um para servir interesses de alguns setores do ensino, como o atual concurso de contratação, até assustar falar de mudanças.
Estão a preparar um grande concurso extraordinário para colocar no quadro quem agora ficou sem lugar nos colégios privados, veja-se as declarações dos sindicatos e o próprio líder da anvpc. Já se esperava.
Quem sempre trabalhou no publico ou faz alguma coisa ou vai ficar definitivamente sem lugar porque eles não choverão depois do céu. Os efetivos também deveriam ter cuidado, especialmente os que concorrem à Mobilidade, porque estes estão muito bem graduados e depois de entrarem em qzp irão ultrapassar-vos com toda a facilidade.
E já agora não vai existir nenhum rejuvenescimento da classe porque a maioria já irá nos cinquenta e muitos. A norma travão é que ainda está a colocar pessoal mais jovem.
SE for assim, vamos todos para tribunal.
Está visto que o problema dos eternos contratados só será resolvido por essa via.
Está muito bem. Espero é que os professores que estavam no privado sejam recolocados no escalão que tinham no privado pois aí não houve congelamento das carreiras, e não no índice 167 o de se encontra à laia do ensino público. Faça-se justiça para com os desgraçamos que vieram do ensino particular.
Mais importante que discutir a mobilidade interna e as suas prioridades que não são assim tão más, será:
– Exigir vagas reais para o concurso interno;
– EXTINGUIR concursos externos extraordinarios ou ordinários com vagas próprias às quais o pessoal do quadro não possa concorrer e que depois são vagas negativas no interno seguinte;
– Alterar a periodicidade do concurso interno para anual ou quando muito bienal. 4 anos é demasiado tempo;
– Diminuir a área geográfica dos qzp, poderiamos regressar aos 23 qzp´s;
– Alterar as prioridades para contratação e concurso externo (com vagas remanescentes do interno): 1ª ordenados com o tempo de serviço prestado no público e 2ª sem distinção do local onde o tempo de serviço foi prestado.
Você é QZP, não é? É que para dizer que as prioridades que diferenciam os QA dos QZPs na MI não são assim tão más é porque é muito favorecido por isso.
Junte isso tudo que disse a igualdade de prioridades na MI e ficaria tudo resolvido (para profs do quadro) relativamente à justiça dos concursos.
Quando deixar de existir diferenciação entre QA/QE e QZP na MI deixa de fazer sentido existir QA/QE e QZP não sei se já reparou…
Não, não deixa de fazer sentido: caso não saiba, os QZP surgiram para suprir necessidades temporárias. O que se passou depois foi a gradual adulteração desse princípio e a concomitante adulteração do princípio da graduação profissional. A obscuridade dos interesses que determinaram tais adulterações iluminou-se com o desplante das prioridades na MI.
Foi… e depois veio o bicho papão.
Estamos a falar de concursos para satisfazer necessidades DE professores e não DOS professores.
As prioridades da MI são baseadas num criterio objetivo:que visa satistafez a necessidade DE professores, que é o terem ou não horario atribuído.
E já agora que função passa a ter o CI? Brincar às colocações?
Esperemos que sim, e que se mude para melhor, que esta “Norma Travão” é uma injustiça para todos os contratados! Tanta gente a ser ultrapassada por quem tem menos de um terço de serviço dos outros… Quase 20 anos de serviço, há 24 a lecionar… será que isto não conta para nada? Para quando a rela justiça para todos os que se encontram no mesmo tipo de situação?
Diminuir a área geográfica dos qzp, devemos regressar aos 23 qzp´s. Não existe nenhum concurso público onde tu és obrigada a escolher duas regiões … isto é uma roleta russa.