PSP encontrou 52 armas nas escolas portuguesas no último ano letivo

Segundo as autoridades, a maioria das ocorrências reportadas à polícia aconteceram no interior do recinto escolar (2.719).

PSP encontrou 52 armas nas escolas portuguesas no último ano letivo

A PSP encontrou 52 armas nas escolas portuguesas no último ano letivo e registou 3.887 ocorrências no âmbito do Programa Escola Segura, uma ligeira diminuição face ao ano anterior.

Os dados provisórios do Programa Escola Segura (PES), enviados à Lusa, são divulgados no dia em que a Polícia de Segurança Pública inicia uma operação para assinalar o início do ano letivo 2025/2026 nas escolas do país que estão na área de responsabilidade desta polícia, os centros urbanos.

A PSP salienta também que o número de casos que envolveram posse ou uso de armas foi de 52, tendo sido detetadas e apreendidas 43 armas brancas e duas armas de fogo nas escolas.

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Valorizar a profissão docente é a melhor forma de combater a falta de professores.

Todos os anos, quando se inicia um novo ano letivo, regressa também um tema que há demasiado tempo marca a agenda educativa: a falta de professores. O problema repete-se, agrava-se e parece não encontrar resposta estrutural. Não se trata de uma surpresa ou de uma realidade súbita. Há mais de duas décadas que a FNE alerta para os riscos de uma profissão desvalorizada, marcada pela estagnação salarial, pela ausência de perspetivas de carreira e pela falta de atratividade para os mais jovens.

Valorizar a profissão docente é a melhor forma de combater a falta de professores.

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Hoje estamos vivos, amanhã logo se vê…

Perante a tragédia desta semana, no Elevador da Glória em Lisboa, a primeira reacção que me ocorreu foi esta: Puta de Vida!

Morreram dezasseis pessoas, de forma absolutamente estúpida, algumas em trabalho, outras em lazer, sem hipótese de voltar atrás e não apanhar aquele Elevador… Mas se não fossem as que lá estavam, teriam, com certeza, ido outras, em seu lugar…

Puta de Vida!, que não nos dá sequer hipótese de escolha Que não nos permite prever tragédias como esta, deixando-nos impotentes para as evitar… Que nos deixa à mercê da morte, sem qualquer hipótese de lhe fugir…

Quem decidiu os que morreriam e os que sobreviveriam e com que critérios? Não sabemos… Sabemos apenas que alguns tiveram uma segunda oportunidade e que outros não gozaram dessa prerrogativa…

Haverá quem chame “Destino” ao anterior, eu não sei o que lhe hei-de chamarComo às vezes digo, prefiro chamar-lhe Putade Vida! porque isso me ajuda a aliviar a alma e a zanga interior

Como fatalmente acontece depois de tragédias como esta, lembramo-nos que, afinal, a vida é efémera e passageira… Ninguém vive para sempre, a imortalidade física é uma quimera…

Os sinos haverão de dobrar por cada um de nós é essa a nossa única certeza, só não sabemos quando, nem em que circunstâncias

Todos somos iguais perante a morte, independentemente da pessoa que fomos e das experiências que vivemos… Perante a morte física inevitável, perante a transitoriedade e a fragilidade da vida, de nada valerão a vaidade, a ostentação, o narcisismo, a frivolidade ou a soberba…

Ah, pois é, mas daqui a algum tempo já ninguém se recordará do anterior…

Se calhar ainda bem… Esquecer o anterior e voltar à fossangada vida, talvez nem seja assim tão mau… No fundo, todos queremos esquecer que a morte espera inexoravelmente por cada um de nós e que pode estar ali mesmo ao virar da esquina… Ainda bem que não sabemos se está ou não…

Detesto despedidas, sempre detestei… Evito qualquer coisa que me soe a despedida, nas mais variadas circunstâncias…

Prefiro pensar que hoje estamos vivos, amanhã logo se vê…

Não é possível fugir à morte por acidente, por doença ou por outra qualquer inevitabilidade, portanto só nos resta Viver a Vida enquanto pudermos…

E não adianta martirizar-nos com pensamentos que nos levem a cogitar sobre o que se poderia ter feito para evitar a morte em certas circunstâncias Implacavelmente, na verdade, nada a poderia evitar…

Paula Dias 

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Aprovada alteração ao regulamento de concurso nos Açores

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A universidade britânica como motor de desigualdade social

 

E não mobilidade social, entenda-se. Isto apesar de o Reino Unido precisar de licenciados como de pão para boca desde enfermeiros a médicos, passando por engenheiros e assistentes sociais, sem esquecer professores, investigadores entre tantos outros.

Se a falta destes profissionais era colmatada pelo fomento à imigração, a saída do Reino Unido da União Europeia veio diminuir drasticamente o número de profissionais, aos quais apenas é permitida a entrada caso o emprego esteja garantido à partida.

Ou seja, a entrada em terras de Sua Majestade passa a estar condicionada pelas necessidades da mesma Majestade e respectivos súbditos.

Desenganem-se, no entanto, se pensam ser esta uma oportunidade de mobilidade social para os súbditos de Sua Majestade se a raiz feudal da sociedade é a mesma de sempre.

Isto porque o valor das propinas universitárias no Reino Unido mantém-se proibitivo e na casa das 9000 libras anuais num total de mais de 27000 libras ao fim de um curso de três anos.

Acrescentemos a isto as costumeiras despesas de alojamento, alimentação, transportes, livros e material académico e facilmente um estudante despende outras 12000 libras anuais.

Façamos as contas de somar e o resultado são 60000 libras, contas redondas, de dívida para quem ainda nem começou a vida e anda à procura de emprego uma vez terminado o curso superior.

Apesar de tudo, os bancos procuram ser “generosos”, promovendo o ensino universitário através de empréstimos com juros a rondar os 3%.

O reembolso não começa de imediato. Os licenciados só começam a pagar quando o rendimento anual ultrapassa as 27.295 libras. A partir desse patamar, o graduado devolve 9% de todo o rendimento acima desse valor.

Por exemplo: um jovem com um salário de 30000 libras por ano terá de devolver cerca de 243 libras anuais (30.000-27.295=2.705; 9% de 2.705=243). Se o salário for de 40000 libras, o reembolso anual sobe para cerca de 1.143 libras. Assim, a progressão na carreira é em si perniciosa se a contribuição ao banco está indexada ao aumento salarial. E na prática a dívida raramente diminui de forma significativa quando os juros comem grande parte do pagamento, factor responsável por levar um sem número de estudantes a passar 20 a 30 anos até finalmente saldar a dívida na meia-idade, vivendo um encargo constante mais o condicionar de escolhas de vida como comprar casa, constituir família ou investir num negócio próprio.
Dirão vocês ser esta uma verdadeira pescadinha de rabo na boca quando um país carente de licenciados não facilita a formação dos mesmos.

E têm razão diante deste contra-senso, um verdadeiro tiro no pé de uma sociedade incapaz de ver o outro como uma mais valia e ao invés uma ameaça à minoria detentora de mais de 70% da terra e pouco ou nada interessada em partilhar.

Ergo, o filho de pedreiro continuará a ser pedreiro enquanto as classes média e alta de maior capital económico não só financiam os cursos superiores sem recurso a empréstimos como garantem aos descendentes o início de uma vida profissional sem dívidas e com a capacidade de poupar e investir desde cedo, alargando o fosso social uma geração após a outra.

E isto quando os filhos das ditas classes média e alta não têm outra solução senão trabalhar num mundo onde os verdadeiramente afortunados não conhecem o sabor do trabalho, vivendo dos rendimentos da terra e das propriedades na terra inseridas.

E não obstante a quantidade obscena de dinheiro em certas e determinadas contas bancárias a certeza da não gratuitidade do ensino superior num país suficientemente rico para permitir a existência deste elevador social.

Se o Brexit foi um clamor por melhores condições de vida, tais anseios e sonhos conseguem estar hoje ainda mais distantes e inalcançáveis num país onde a habitação, saúde e educação são presa fácil de uma privatização crescente e apenas acessível aos mesmos e poucos de sempre.

Sim, em parte por culpa de quem decidiu votar pela saída da União, sendo a restante culpa de classes tão dirigentes como nobiliárquicas e portanto atreitas à própria causa e nem por isso à causa das populações.

O egoísmo prevalece e é inversamente proporcional à capacidade do comum dos mortais para continuar a estudar.

O resultado é uma sociedade iletrada, frustrada e facilmente manipulável, incapaz de questionar e apresentar espírito crítico e por conseguinte presa fácil da extrema-direita em ascensão no Reino Unido.

Já vi este filme e conheço-lhe o fim.

João André Costa

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O Que Ainda Falta Corrigir na Carreira

Professores denunciam que reposicionamento de carreiras de 2011 ainda está sem efeitos

 

Está marcada para esta tarde uma concentração de professores junto ao Ministério da Educação para denunciar o que consideram ser uma injustiça. Em causa, está o reposicionamento na carreira que se alterou em 2011, mas continua a ter efeitos em cerca de 20 mil professores.

 

Professores escrevem ao ministro da Educação a pedir correção de injustiças na carreira

 

Um grupo de professores entregou esta sexta-feira no Ministério da Educação uma carta aberta a pedir a correção de injustiças na carreira, sublinhando a situação de milhares de professores que aguardam há vários anos o reposicionamento.

 

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1.460 Docentes Contratados Colocados na RR2

Na Reserva de Recrutamento 2 foram colocados 1460 docentes.

O primeiro quadro apresenta as colocações por grupo de recrutamento e número de horas. O segundo a distribuição das colocações nos QZP correspondentes das escolas e grupo de recrutamento.

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1.122 Docentes de Carreira Colocados na RR2

Foram colocados 1.122 docentes de carreira na Reserva de Recrutamento 2.

O primeiro quadro mostra o número por grupo de recrutamento e número de horas.

Este segundo quadro mostra em QZP os docentes foram colocados por grupo de recrutamento.

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Comunicado do Conselho de Ministros

2. Aprovou uma Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a realização de despesa relativa à celebração de acordos de colaboração com municípios, para alargamento da oferta de vagas de educação pré-escolar, para os anos letivos de 2025/2026 a 2027/2028, até 42,5 milhões de euros. A medida abrange também os contratos de associação com estabelecimentos particulares, cooperativos e solidários;
3. Aprovou uma Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) a realizar despesa até 27,2 milhões de euros decorrentes da celebração de contratos-programa com Instituições de Ensino Superior (IES), para incentivar a formação de professores entre os anos letivos de 2025/2026 a 2029/2030. Estes contratos-programa têm como objetivo dar resposta à crescente necessidade de recrutamento de docentes e preveem o compromisso das IES com metas anuais relativas ao número de diplomados;

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Reserva de Recrutamento 03 a 12 de Setembro

Num determinado powerpoint do MECI foi anunciado que haveria mais do que uma reserva de recrutamento por semana.

Por este andar não se percebe quando será.
A RR3 sairá na próxima sexta-feira, novamente.

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Diretores de Departamento AGSE, I.P.

Informa-se que na sequência da publicação da Portaria n.º 296-A/2025/1, de hoje, o Conselho
Diretivo da AGSE, I. P., reuniu e deliberou designar, em regime de substituição, os seguintes Diretores de Departamento, todos eles com competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das funções para que foram designados e que estão patentes nas respetivas notas curriculares que serão publicadas em anexo à mencionada deliberação:
  • Departamento de Desempenho e Conformidade Organizacional – Dr.ª Raquel Soares;
  • Departamento de Acompanhamento da Gestão Escolar e de Informação – Dr.ª Cláudia Carvalho;
  • Departamento da Rede de Escolas e Segurança Escolar – Dr.ª Ana Neto;
  • Departamento de Gestão de Pessoas – Dr.ª Isabel Nunes dos Santos;
  • Departamento de Concursos e Mobilidade de Docentes e Técnicos – Drª Cátia Capelo;
  • Departamento de Gestão Financeira dos Agrupamentos de Escolas e das Escolas não Agrupadas – Dr.ª Lourdes Curto;
  • Departamento de Aquisição e Contratos – Dr.ª Luísa Mendes;
  • Departamento de Apoio Jurídico e Contencioso – Dr.ª Fátima Bexiga;
  • Departamento de Regimes Especiais– Dr.ª Isabel Rodrigues;
  • Departamento de Gestão Financeira e de Projetos – Dr.ª Cristina Grazina.

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Reserva de Recrutamento 02

Reserva de Recrutamento 02 – 2025/2026

 

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 2.ª Reserva de Recrutamento 2025/2026.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 8 de setembro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 9 de setembro de 2025 (hora de Portugal continental).

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Nota Informativa nº 34 – Reserva de Recrutamento nº 2

Listas – Reserva de Recrutamento nº2 – 2025/2026

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Extinção da Secretaria-Geral da Educação e Ciência

Procede à extinção da Secretaria-Geral da Educação e Ciência.

Decreto-Lei n.º 100/2025

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O problema de avaliar professores – Parte I – Jorge Braga

 

Era muito interessante se se fizesse à avaliação dos alunos o que se faz à avaliação dos professores do ensino público.
Os alunos constituiriam uma Comissão de Avaliação, presidida pelo Delegado de Turma e com membros selecionados (se ainda houvesse alunos repetentes nas escolas seriam esses a lá estar – uma espécie de 10.º escalão!)
O aluno faria um relatório de autoavaliação (não mais de 4 parágrafos).
A CA avaliava os pares no seu “conhecimento profissional”.
Verificavam quantas brincadeiras tinham promovido no recreio. Como se relacionavam com os pares.
E pronto: as notas internas dos alunos estavam dadas e eram essas que serviam para progredirem na carreira … vulgo passar de ano ou nota interna de acesso ao superior.
Algo me diz que todos seriam excelentes. Algo me diz que os mais fortes fisicamente seriam ainda mais excelentes que os excelentes.
Claro que o “conhecimento profissional” ia pela janela fora. Parece-me que um aluno que não soubesse ler nem escrever, mas fosse dotado para as artes marciais, seria sempre excelente!
Claro que existiriam alunos que lutariam (no sentido figurado) pela justiça da avaliação e dos comportamentos de todos. Mas seriam muito poucos os que se arriscariam a levar no focinho no intervalo por questões éticas.
As quotas seriam um problema porque qualquer pai que perceba de estatística perceberia rapidamente que a nota do seu educando dependeria muito da turma e escola escolhida.
O que procurariam então os pais? Escolas de jiu-jitsu Brasileiro para os seus filhos, antes de tudo!
O problema da avaliação de professores é que não há hierarquia entre professores – como tal não pode haver avaliação. Nunca vai funcionar. E não há quem convença os teóricos da bola disto mesmo.
A avaliação só pode funcionar se o avaliador não tiver nada a ganhar ou a perder com dar aquela nota aquela pessoa. Só assim pode ser justa. E mesmo assim não quer dizer que seja.
E nada é mesmo nada. O avaliador não pode conhecer o avaliado. Não se pode relacionar com ele a não ser profissionalmente. Não pode ser amigo do avaliado. Não pode correr o risco de vir a ser subalterno do avaliado ou colocar em risco o “ambiente escolar de paz” da escola por avaliar negativamente.
Particularmente, não pode ser da mesma escola, no modelo atual. Se não há hierarquia na escola (e escalão da carreira docente não é hierarquia!) então não pode avaliar outros elementos da mesma escola.
“Mas.. e o Diretor da Escola?” perguntarão alguns. O Diretor é-o naquele momento. (O termo correto a meu ver deveria ser Professor-Diretor). Poderá deixar facilmente de ser. Pode vir o Ministro mandá-lo dali para fora por incompetência e instaurar uma CAP!
É extraordinário que todos os modelos propostos ignoram este facto simples da condição humana: ninguém é bom juiz em causa própria.
Avaliar é muito, muito complexo e é como professor aquilo que mais me angustia, para não ser injusto com os meus alunos.
Nos últimos anos tem-se assistido a uma formalização excessiva da avaliação dos alunos. Há escolas que avaliam os seus alunos com esquemas mais complexos que a avaliação de ginástica acrobática dos jogos olímpicos. Atribuem pontos a tudo e mais alguma coisa, esperançosos que essa subdivisão leve a critérios mais justos e discretos. Não leva. Leva a uma complexidade com milhares de critérios completamente estúpidos que são, na prática, impossíveis de avaliar com justiça.

Um bom professor dá boas aulas. Um professor excelente dá aulas excelentes.
A única coisa que importa é: os alunos aprenderam?
O problema é que ninguém sabe o que é uma “aula excelente”, porque esta depende de um zilião de fatores. Mas todos nós nos lembramos certamente dos nossos professores excelentes. Aqueles professores que nos marcaram e que traçaram o nosso caminho. No nosso tempo não havia projetinhos de treta e não foi decerto preciso uma grelha para determinarmos aquilo que consideramos professores excelentes.

A minha mãe era, segundo me contam os seus antigos alunos, uma professora excelente. Não encontrei até hoje um único aluno que não me viesse cumprimentar por causa do mérito da minha mãe, assim que percebiam de quem sou filho.
Pessoa fisicamente pequena impunha a sua vontade na sala de aula sem um único berro e sem problemas disciplinares (outros tempos decerto, mas mesmo assim). Ensinava com a preocupação de que os alunos aprendessem. Era incrivelmente conhecedora da sua profissão, quer do ponto de vista técnico (Biologia) quer do ponto de vista pedagógico. Perdia tempo com as ovelhas tresmalhadas. Lia uma tonelada de livros da área e da pedagogia. Fazia toneladas de apontamentos a explicar coisas para os alunos com mais dificuldades (acetatos feitos com múltiplas cores que se sobrepunham a formar a estrutura interna de uma célula feitos durante horas comigo a brincar com Legos no chão ao lado – exceto na altura que brinquei com álcool e lhe apaguei uma tarde de trabalho porque … eram acetatos!). A sua letra perfeitamente desenhada ainda permanecia nos cartões de classificação de muitos itens em exposição no laboratório da escola, muitos anos passados da sua morte. Lembro-me de um enorme mocho em cima de um ramo (peça de taxidermia, naturalmente) símbolo do professor que tanto adorava (e que colecionava em todos os modos e feitios – desde íman de frigorífico a borracha de topo de lápis).
Creio que com o sistema atual de avaliação dos professores seria difícil a minha mãe obter o Excelente. Teria de litigar ativamente. Nunca foi da comandita.
(Nota: deverão dar, obviamente, desconto às palavras de um filho que recorda sua mãe. Mas não andarei longe da verdade.)

 

Jorge Sottomaior Braga

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A Antecipar a RR02 no QZP9 por Grupo, Escola e Horas

Porque me pediram estes dados para tentar antecipar a lista de colocações de amanhã no QZP09 deixo o documento dos horários pedidos por grupo, escola  e número de horas.

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Daqui a Meia Dúzia de Anos Acontecerá o Mesmo Aqui

“Fomos ingénuos”: a Suécia, pioneira na digitalização da Educação, está “a voltar ao papel e à caneta”

 

“Regressar ao que é essencial” é a expressão mais repetida pelo ex-ministro da Educação de um país que já foi um modelo e que agora reequaciona várias decisões tomadas nos últimos anos.

 

Nos anos 1990, a Suécia era considerada um modelo em termos de Educação. Os seus alunos conseguiam lugares de destaque nas avaliações internacionais feitas regularmente pela OCDE. E várias das políticas que tornavam aquele país especial — transferência de poder para as comunidades locais, grande investimento no ensino independente, garantia da “liberdade de escolha” total às famílias — serviram de inspiração a outros. O país foi também pioneiro na digitalização da educação. As escolas foram equipadas com computadores e tablets. Livros de papel foram substituídos por manuais digitais. Mas, desde o início dos anos 2000, os resultados dos alunos começaram a piorar. Johan Pehrson, que foi ministro da Educação até Junho, sublinha que não foi só na Suécia. “Coincide com a entrada dos smartphones no mundo ocidental”, e em especial na vida das gerações mais novas. E também na vida das escolas.

 

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Um Puxão de Orelhas da CNE

Uma coisa é um Diretor apresentar o seu apoio, ou ser candidato a um órgão municipal, que não interfira na área do seu poder de influência, outra é esse apoio ou essa candidatura ser feita para o município onde gere o seu agrupamento.

E no caso de Famalicão não há qualquer dúvida que pode haver interferência de um cargo de gestão pública no apoio a um candidato do seu município.

 

 Comissão Nacional de Eleições notifica Mário Passos e diretor do agrupamento de escolas de Joane

 

 

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Balanço das Contratações de Escola Até às 22:00 de Hoje

Hoje é o dia em que menos horários em concurso terminam a sua candidatura.

    • 63 para os grupos de recrutamento convencionais;
    • 9 para os grupos de dança e música;
    • 346 para técnicos especializados.

 

Amanhã é o dia em que mais horários terminam o concurso (1266)

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Se assim fosse…

Para o ano estaria no 10 escalão, mas ainda faltam-me pelo menos dois escalões e meio.

 

Professores portugueses precisam de 34 anos para atingirem o topo da carreira

https://www.publico.pt/2025/09/01/sociedade/noticia/professores-portugueses-precisam-34-anos-atingirem-topo-carreira-2140880

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A Antecipar a RR2 no QZP09

São 441 horários pedidos para a RR2 no QZP09.

Mais de metade devem ser ocupados por docentes de carreira.

No dia 5 farei as contas.

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Balanço das Contratações de Escola Até às 21:00 de Hoje

Com as novas contratações na plataforma chegamos hoje aos 3155 horários em concurso.

Números muito aproximados ao número de horários não utilizados na MI/CI.

Hoje termina o concurso para 648 horários dos grupos convencionais; 14 horários dos grupos de música e dança e 240 para os Técnicos Especializados.

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Ministro admite início do ano letivo com falta de professores

O ministro da Educação, Ciência e Inovação reconhece que não é possível “resolver os problemas estruturais que se arrastam há muitos anos”.

Ministro admite início do ano letivo com falta de professores, mas “máxima normalidade”

ministro da Educação admitiu esta terça-feira que o ano letivo poderá arrancar com falta de professores nas escolas, mas disse acreditar num regresso às aulas com a “máxima normalidade” e que as escolas consigam suprimir falhas.

“Estamos a trabalhar para que o arranque letivo se inicie com a máxima normalidade. O ano passado isso aconteceu, estou certo de que este ano também vai acontecer”, disse Fernando Alexandre, em declarações aos jornalistas à margem da sessão de apresentação do relatório final do estudo de avaliação do sistema de ação social no ensino superior, que decorreu no Teatro Thalia, em Lisboa.

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Aprendizagens Essenciais de Cidadania e Desenvolvimento

Resolução do Conselho de Ministros n.º 127/2025, de 29 de agosto, aprovou a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), enquanto referencial da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da revisão curricular em curso, conferiu-se à componente curricular de Educação para a Cidadania uma abordagem pedagógica mais clara, estruturada e alinhada com os princípios fundamentais democráticos, por forma a capacitar crianças e jovens para o exercício pleno da condição de cidadãos.

Paralelamente, e para sua valorização no currículo, foram elaboradas as Aprendizagens Essenciais (AE) de Cidadania e Desenvolvimento (componente curricular criada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho) que definem o que se considera essencial que todos os alunos desenvolvam até ao final de cada nível/ciclo de escolaridade. Este documento permite a mobilização e a complexificação gradual de conhecimentos, capacidades, atitudes e valores, acompanhando a intensificação e o alargamento das experiências de aprendizagem e as vivências dos alunos.

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Ano letivo começou com 98% dos docentes colocados nos Açores, informa Governo Regional

Secretária regional da Educação, Cultura e Desporto afirma que “ficaram por colocar na primeira fase da colocação centralizada, 114 vagas, agora lançadas na Bolsa de Emprego Pública”.

Ano letivo começou com 98% dos docentes colocados nos Açores, informa Governo Regional

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Rumores sobre aumentos salariais para 2026

Surgiram informações de que a subida poderá ultrapassar os 60 euros por mês, mais três euros do que o previsto. Os sindicatos consideram que o valor é, ainda assim, insuficiente.”

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