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Abr 22 2023
Pela Renascença – “Portugal não é um paraíso”. Professores mostram indignação nos aeroportos
Educação
“Portugal não é um paraíso”. Professores mostram indignação nos aeroportos
21 abr, 2023 – 20:58 • Fátima Casanova
O movimento “Missão Escola Pública” quer mostrar aos turistas que, “o nosso país não é um paraíso” e não valoriza a escola pública. A iniciativa decorre este sábado.
Cerca de um mês depois da iniciativa que juntou centenas de professores à entrada da ponte 25 de Abril, às portas de Lisboa, o movimento “Missão Escola Pública” organiza, este sábado, um “assalto” aos aeroportos nacionais.
A ação simbólica pretende mostrar aos turistas que a educação não está a ser valorizada pelo poder político.
“Em Lisboa, os professores vão concentrar-se às 17h30, na Rotunda do Relógio e, depois, em marcha lenta, deslocamo-nos até à entrada do aeroporto”, diz à Renascença Cristina Mota, uma das organizadoras da iniciativa.
Esta professora de Matemática acrescenta que a iniciativa tem “como objetivo mostrar aos turistas que o nosso país, ao contrário do que é apregoado, não é um paraíso, é um paraíso apenas para quem entra”.
Em relação à escola pública, Cristina Mota diz que os professores não vivem num paraíso, sublinhando que “as condições que nós temos, não são aquelas que se encontram nos locais turísticos”.
Esta docente defende que “a escola precisa de uma intervenção para ficar ao nível daquilo que nós temos, por exemplo, ao nível do turismo”.
Esta iniciativa estende-se aos aeroportos de Faro e Porto e a organização quer mobilizar também professores para os aeroportos das ilhas.
“Professores, de forma alguma, querem provocar desordem”
“Fomos a tantos sítios: já estivemos na Assembleia, já estivemos no Marquês de Pombal, já descemos a Avenida, já estivemos à porta das escolas, já fomos a castelos e nós temos de ser originais e nesta altura do ano, os aeroportos pareceu-nos interessante, porque temos turistas a chegar, que se calhar não têm conhecimento daquilo que se vive em Portugal”, diz Cristina Mota, que garante que a iniciativa vai decorrer “sempre dentro da ordem e daquilo que é correto, sem criar de forma alguma, desordem.”
Cristina Mota lembra que a principal reivindicação é a recuperação de todo o tempo de serviço congelado (seis anos, seis meses e 23 dias), mas os docentes exigem também a melhoria das condições nas escolas, menos burocracia e a valorização salarial.
Esta docente lembra que, há 20 anos, um professor “ganhava mais de dois ordenados mínimos, neste momento, um professor que entre no ensino ganha praticamente o ordenado mínimo”, o que leva Cristina Mota a concluir que, “em termos de investimento na educação, notamos um decréscimo do poder de compra”.
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Abr 22 2023
Valorização Da Educação E Da Função Social Do Professor Explicam Sucesso Finlandês
Valorização da educação e da função social do professor explicam sucesso finlandês
O sistema de ensino finlandês, os mitos que o rodeiam e as realidades que o definem, estiveram em análise na edição desta semana do programa “Educar tem Ciência”.
Quando, em 2001, o país surgiu no topo dos resultados do PISA, a Finlândia despertou o interesse dos investigadores, que desde então têm procurado os fatores por trás do sucesso do sistema de ensino do país nórdico. Apesar de estar a cair nos rankings desde 2006, o sistema educativo finlandês é dos mais estudados mas também dos mais mitificados. E foi para combater mitos e pôr em evidência as causas do sucesso – a aposta na formação de professores e a valorização da educação e da função social do professor – que o investigador João Marôco e Nuno Crato, presidente da Iniciativa Educação, entraram em debate na edição desta semana do “Educar tem Ciência”, um projeto da Iniciativa Educação em parceria com a TSF e o Dinheiro Vivo.
“O que se viu em 2000 era o reflexo das políticas educativas de duas décadas atrás e não das políticas educativas mais atuais, que têm feito com que a Finlândia tenha caído nestes rankings”, começou por esclarecer João Marôco. Por seu turno, Nuno Crato referiu a importância de olhar para o sucesso educativo “com espírito crítico”. “O que se está a passar neste momento, é que muita gente vai ver a Finlândia pelos maus motivos. Porque a política atual da Finlândia não é aquela que produziu este sucesso”, disse o presidente da Iniciativa Educação, que alertou para o facto de haver medidas que têm impacto imediato, como a introdução ou retirada de exames, e outras, como a formação de professores, cujos efeitos são sentidos a mais longo prazo.
Por seu turno, João Marôco apontou a necessidade de combater mitos como o da ausência de avaliação dos alunos. “Não é verdade que os alunos finlandeses não façam testes”, garantiu. Na realidade, explicou, os alunos submetem-se a exames, com caráter voluntário. Mas, quando transitam para o secundário e pretendem escolher as melhores escolas, são selecionados a partir das notas dos exames que as escolas promovem, explicou o investigador. A grande fluidez e ausência de áreas disciplinares é outro mito associado ao do país nórdico. “Os alunos têm muitos temas, têm avaliações e todos os professores têm de produzir avaliação quantitativa”, corrigiu.
Para o investigador, o sucesso do sistema finlandês – que apesar de ter descido nas avaliações continua no topo – deve-se à valorização da educação pela sociedade finlandesa e pelo prestígio social de que os professores gozam. Como consequência, explicou João Marôco, a carreira da educação e a formação para professor é das áreas mais procuradas. “Em 2010 havia na Universidade de Helsínquia dez candidatos por cada uma das 660 vagas para programas de formação de professores. Era mais fácil entrar em Medicina. Em 2020-2021 houve 14 116 candidatos a cursos de formação de professores e entraram 2042”, recordou o investigador, para quem a autonomia e responsabilidade dos professores é outro fator de peso para os bons resultados da Finlândia.
Nuno Crato lembrou que, apesar de ser muito bom, o sistema finlandês já foi melhor. “Devemos olhar para o que fez de bom, mas também para o que a Finlândia não está a fazer de tão bom, e que é essencialmente uma maior diluição do currículo e uma visão mais vaga do que é a aprendizagem do aluno”, alertou. Crato recordou ainda que no TIMSS de 2015, Portugal ultrapassou a Finlândia em cinco pontos no quarto ano de matemática.
“Quatro anos bem orientados, bem ambiciosos numa determinada disciplina, permitiram que os nossos alunos passassem à frente da Finlândia. Ou seja, o milagre finlandês também pode ser replicado por um milagre português. Assim se sigam as políticas certas”, garantiu.
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Abr 22 2023
Professores de Famalicão promovem marcha “Todos por Portugal” este domingo no Porto
Professores de Famalicão promovem marcha “Todos por Portugal” este domingo no Porto
Contará com uma forte presença de profissionais da educação famalicenses, a marcha intitulada “Todos Por Portugal”, um evento agendado para este domingo, às 14:00, na Rotunda da Boavista no Porto, e que seguirá, depois, pela Rua Júlio Dinis até ao Palácio de Cristal.
A iniciativa partiu da sociedade civil, com o objetivo de chamar a atenção para as políticas autoritárias do Governo Português, que tem ignorado as lutas dos portugueses.
Segundo a missão das entidades organizadoras “é essencial mostrar que Portugal não está a atravessar um período de festa! As famílias enfrentam dificuldades financeiras significativas, devido ao aumento dos custos com habitação, alimentação, transporte, saúde, entre outros. As manifestações de professores, médicos, enfermeiros, funcionários judiciais, estudantes, agricultores, maquinistas e muitos outros têm revelado o grande descontentamento que se vive atualmente em Portugal.
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Abr 22 2023
Greve dos professores no distrito de Santarém também será de celebração da Liberdade e da Democracia
Greve dos professores no distrito de Santarém também será de celebração da Liberdade e da Democracia
24 de abril, no distrito de Santarém:
Primeira concentração, às 12:00, na Escola Secundária Ginestal Machado;
Concentração às 15:00 horas junto à Escola Prática de Cavalaria
Em 24 de abril, a greve que percorre todos os distritos do país estará em Santarém. A proximidade do dia com a data libertadora do 25 de Abril obriga a que, neste dia, também se celebre a Liberdade e a Democracia que em 1974 foram restituídas aos portugueses, com a Escola Prática de Cavalaria e o Capitão Salgueira Maia a serem protagonistas de tão importante acontecimento.
Assim, contestando o desrespeito do governo pela profissão e pela carreira docente, que ficaram bem patentes, uma vez mais, na reunião que teve lugar no ME em 20 de abril, os professores e os educadores do distrito de Santarém estarão em greve e irão concentrar-se, num primeiro momento (12:00 horas) junto à Escola Secundária Ginestal Machado para, às 15:00 horas, docentes das várias escolas se encontrarem e concentrarem no Largo junto à Escola Prática de Cavalaria de onde sairão para se voltarem a concentrar no Largo do Seminário.
Convidamos a comunicação social a acompanhar este dia de greve.
Lisboa, 22 de abril de 2023
As organizações sindicais
ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU
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Abr 22 2023
Pel(O) Jornal Económico – Professores pedem “escusa de responsabilidade” nas provas de aferição
Professores pedem “escusa de responsabilidade” nas provas de aferição
Os professores evidenciam a inexistência de condições, nomeadamente a “qualidade dos equipamentos e acesso à banda larga”, bem como a iliteracia digital, uma vez que os alunos do segundo ano ainda estão a aprender a escrever.
Existem professores a entregar declarações a pedir “escusa de responsabilidade” devido às dificuldades que anteveem na realização das provas de aferição em formato digital, revela o “Jornal de Notícias”. Esta é uma possibilidade prevista na lei, depois de solicitarem aos diretores para não acompanharem os exames.
A iniciativa partiu de Paulo Guinote, docente do segundo ciclo e autor do blog ‘O Meu Quintal’. No entendimento do professor, não existem “as condições indispensáveis para que essas provas decorram com normalidade”, acrescentando não acreditar que o desempenho dos alunos nestas provas correspondam às aprendizagens desenvolvidas.
Ainda que não contem para a nota final, as provas de aferição são obrigatórias para os alunos do 2º, 5º e 8º ano de escolaridade. Estas provas estão agendadas para os próximos meses de maio e junho.
Paulo Guinote adianta à publicação que as críticas também se prendem “em relação à qualidade dos equipamentos e do acesso à banda larga” e ainda por causa da provável iliteracia digital dos estudantes.
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Abr 22 2023
Fenprof “marca” data para acordo
Fenprof “marca” data para acordo
Como se previa, a reunião negocial desta quinta-feira terminou sem acordo, com os sindicatos de professores a reiterarem que este só será possível se contemplar a recuperação do tempo de serviço congelado (faltam devolver seis anos, seis meses e 23 dias).
Em comunicado enviado à comunicação social, nesta sexta-feira, a Fenprof fez saber que propôs ao ministro da Educação que assine um acordo com os sindicatos no dia 6 de Junho, estipulando que a recuperação do tempo de serviço será feita até ao final da legislatura, “de acordo com as seguintes parcelas: 2024 – 798 dias; 2025 – 798 dias; 2026 – 797 dias”. E que, também até final de legislatura, “o número de vagas a abrir em cada ano seja igual ao de candidatos à progressão aos 5.º e 7.º escalões, primeiro passo para a eliminação do regime de vagas”.
Pelo facto de a progressão a estes escalões estar dependente da abertura de vagas pelo Governo, têm ficado de fora, todos os anos, mais de metade dos professores com requisitos para progredir.
Para o dia 6 de Junho, que grafado deste modo 06/06/23 coincide com o tempo a recuperar pelos professores, está prevista uma greve nacional de professores e duas manifestações, uma no Porto e outra em Lisboa. A Fenprof juntou-lhe agora o desafio que lançou a João Costa: transforme este dia “numa data histórica para os professores”.
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Abr 22 2023
Isenção de horas de aulas para monodocentes vai avançar, mas proposta ainda não está pronta
Ministro tinha prometido apresentar proposta para professores do 1.º ciclo e educadores de infância até à reunião com os sindicatos na quinta-feira. Tutela garante que intenção se mantém.
Isenção de horas de aulas para monodocentes vai avançar, mas proposta ainda não está pronta
O Ministério da Educação indicou, em respostas ao PÚBLICO nesta sexta-feira, que a “proposta legislativa” com vista à revisão do regime dos professores em monodocência “ainda está em elaboração”. Terá sido a razão pela qual não foi ainda apresentada aos sindicatos, como o ministro João Costa garantira há duas semanas, já que segundo o ME se “mantém a intenção” de reduzir as horas lectivas dos educadores e infância e professores do 1.º ciclo.
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Abr 22 2023
Provas de Aferição- Pergunta Feita ao Colega Paulo Guinote e Respetiva Resposta
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Bom dia,
1. A minha discordância com estas provas, nos moldes actuais, sem qualquer peso na avaliação final, em que os alunos pouco percebem dos resultados e as escolas recebem o retorno quando já têm turmas feitas e, em muitos casos, pouco conseguem aproveitar.
No entanto, acho especialmente desadequado apresentar, nas condições actuais, estas provas como sendo de “Português” ou “H.G.P.” porque serão essencialmente provas de literacia digital.2. Os alunos do 5º ano, em muitas escolas do país, não têm ainda um nível de literacia digital para esta área de trabalho. O mito dos miúdos que já nascem com o chip limita-se a outro tipo de utilizações, que não as educacionais. Por outro lado, o período da pandemia deixou muitos alunos para trás e não foi o sucesso estrondoso que se quis dar, a certa altura, a entender. Sei que terá corrido melhor nuns pontos do que em outros, mas isso só acrescentará “assimetrias” ao desempenho. Para além disso, muitos equipamentos chegaram tarde e as condições em que funcionam são precárias, Se no 1º ciclo isso é tão evidente que só mesmo o ME pode não ver, mas no 2º ciclo as coisas não são assim muito melhores, aconselhando-se o alargamento progressivo destas provas até 2025, antes do mergulho de cabeça na piscina.
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Abr 22 2023
Amanhã (no Porto) É Dia de Cantar os Parabéns ao PS
No próximo dia 23 de abril, irá realizar-se a «MARCHA TODOS POR PORTUGAL», na cidade do Porto.
Esta Marcha é iniciativa de um grupo de Profissionais de Educação do Norte, que pretende chamar a atenção para as políticas erradas e prepotentes do Governo de Portugal, que se tem mostrado alheio à nossa luta e, nesse mesmo dia, se encontrará em festa, comemorando os 50 anos do Partido Socialista, no Pavilhão Rosa Mota – Super Bock Arena (Palácio de Cristal), nesta cidade, contando com a presença do Primeiro Ministro de Portugal e secretário-geral do PS, António Costa, do Presidente da Internacional Socialista e líder do PSOE, Pedro Sanchez, e do Presidente do Partido Socialista Europeu, Stefan Löfven.
Vamos manifestar-nos na grande festa do PS, mostrando que PORTUGAL não se encontra em festa!
As famílias têm vivido com grandes dificuldades financeiras, devido à subida das despesas com a habitação, a alimentação, os transportes, a saúde, etc. As lutas e manifestações de professores, médicos, enfermeiros, funcionários judiciais, agricultores, maquinistas e muitos outros têm mostrado o grande descontentamento que hoje se vive em Portugal. Por isso, querem juntar-se à “festa”.
O governo perdeu a razão e está a votar os portugueses ao empobrecimento.
Chegou a hora de nos unirmos e dizer aos nossos governantes: BASTA!
Esta marcha conta com a presença de organizações de vários setores, económico, social, cultural, ambiental, e apela à participação da sociedade civil.
A Marcha sairá da Rotunda da Boavista, às 14:00 horas, seguindo pela Rua Júlio Dinis, e terminará junto aos jardins do Palácio de Cristal.
Vamos mostrar o nosso descontentamento com as políticas do (des)governo.
Vamos fazer uma grande manifestação no NORTE DE PORTUGAL, ANTECIPANDO O 25 DE ABRIL, e mostrando a força dos portugueses.
Unidos, somos muito mais fortes!
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Abr 22 2023
Hoje às 18:23 – “Assalto ao Aeroporto”
“Assalto ao Aeroporto”. Professores levam manifestação até aos turistas
Depois de uma marcha na Ponte 25 de Abril, os docentes vão agora ocupar os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro e alertar os turistas para os problemas no setor da educação.
Um mês depois de ocuparem os acessos pedonais da Ponte 25 de Abril como forma de protesto, os professores vão este sábado reunir-se nos aeroportos portugueses para uma manifestação que promete alertar os turistas para os problemas na educação do país.
Alguns dos postais a serem entregues a quem entra no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
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Abr 21 2023
FNE Entrega Bandeiras pelas Educação
21-04-2023 | Entrega Bandeiras pelas Educação – Intervenções de João Dias da Silva e Pedro Barreiros
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Abr 21 2023
Ainda Há um Caminho Mais Simples
… que é os pais optarem por não enviar os filhos à escola nos dias das provas, em especial os pais dos alunos do 2.º ano.
Já há professores a pedir “escusa de responsabilidade” pelas provas digitais
Provas de aferição do ensino básico serão todas em formato digital, mesmo as destinadas a alunos de sete anos. Directores podem decidir pela sua não realização, desde que com razões fundamentadas.
A obrigação de as provas de aferição serem todas em formato digital está a levar professores a solicitarem aos seus directores que optem por não realizá-las, uma possibilidade prevista na lei, avançando com uma declaração de “escusa de responsabilidade” caso este apelo não seja tido em conta.
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Abr 21 2023
Saiu o Guia para a Realização das Provas de Aferição 2023
Encontra-se na área reservada às escolas, no site da DGE.
Mas o estado ofereceu algum rato aos alunos????
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Abr 21 2023
TAP e Classe Docente: regabofe para uns, avareza para outros…
TAP e Classe Docente: regabofe para uns, avareza para outros…
O Estado Português, por ser o principal accionista da TAP, tutela essa empresa pela acção do Governo…
O Estado Português já disponibilizou à TAP a exorbitante quantia de 3.2 mil milhões de euros…
O Estado Português, representado pelo 1º Ministro António Costa e pelo Ministro das Finanças Fernando Medina, parece desconhecer o que se tem passado na TAP, apesar de, nos últimos anos, essa entidade se ter constituído como um dos principais sorvedouros de dinheiro público…
Perante todas as embrulhadas e enredos conhecidos nos últimos tempos, envolvendo a TAP e vários elementos do Governo, e que acabaram por conduzir a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, o 1º Ministro António Costa e o Ministro das Finanças Fernando Medina têm tentado agir como se não tivessem nada a ver com esses acontecimentos e como se não estivessem obrigados a dar qualquer explicação acerca dos mesmos…
De tudo o anterior, poderão decorrer várias questões:
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, serão tão “pueris” e facilmente enganáveis que não conseguem perceber os ardis que se vão sucedendo numa empresa tutelada por si?
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, serão tão negligentes ou incompetentes que não conseguem controlar e fiscalizar o que se passa numa empresa tutelada por si?
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, estarão, eles próprios, a tentar ludibriar o que se passa numa empresa tutelada por si, mentindo, dessa forma, aos seus concidadãos?
– A recusa, por parte do Governo, de entregar à Comissão Parlamentar de Inquérito o parecer jurídico que terá fundamentado o despedimento da ex-CEO da TAP por justa causa, fará parte de uma estratégia que visa o embuste e a mentira, como forma de encobrimento do que se tem passado numa empresa tutelada por si?
– Como interpretar o súbito “desaparecimento” desse parecer que, afinal, parece que nunca terá existido, pelas palavras do próprio Ministro das Finanças Fernando Medina?
– Como acreditar que esse parecer nunca tenha existido, se a própria Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares Ana Catarina Mendes justificou, ainda há poucos dias, a recusa da respectiva entrega, pelo Governo, em sede de Comissão Parlamentar de Inquérito?
– O Ministro das Finanças acabou por desmentir a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, em prol de uma estratégia ardilosa, com o objectivo de continuar a encobrir e dissimular o que se tem passado numa empresa tutelada pelo Governo?
Neste momento, já não restará qualquer dúvida de que o 1º Ministro António Costa esteja enleado numa teia de mentiras, criadas pelo seu próprio Governo, com o objectivo de encobrir o que se tem passado na TAP…
E num país efectivamente desenvolvido isso conduziria, sem qualquer reserva, à demissão do 1º Ministro, principal responsável pela acção de um Governo, que não poderia deixar de retirar as devidas consequências políticas de uma conduta dominada por inaceitáveis deslizes…
Todos os contribuintes portugueses têm o direito de saber o que se tem passado na TAP e o Governo tem o dever de os informar sobre os gastos dispendidos pelo erário público nessa empresa, justificando cabalmente todas as despesas…
Ao que tudo indica, a TAP, empresa que tem como principal accionista o Estado Português, tem sido gerida com um notório e inegável défice de transparência, de escrutínio e de ética…
E, pior do que o anterior, a tutela exercida pelo próprio Estado parece ter consentido uma gestão danosa e disfuncional, onde plausivelmente tem cabido algo semelhante a um “clube de amigos e familiares”, ao que tudo indica, sem a obrigação de prestar esclarecimentos acerca do que tem feito e de quanto tem gasto para o fazer…
Em flagrante contraste com essa atitude tão perdulária, que tem permitido esbanjar milhões de euros do erário público, muitos de difícil ou duvidosa justificação, o mesmo 1º Ministro, em sintonia com o Ministro da Educação, têm vindo a demonstrar uma indisfarçável avareza, quando se trata de gastos com salários de Professores…
Este Governo tem “dois pesos e duas medidas”:
– Por um lado, relativamente à TAP, tolera e não obstaculiza, nem fiscaliza devidamente, gastos exorbitantes e inusitados, mas, por outro, escuda-se na falta de cabimento orçamental para justificar a recusa da recuperação integral e universal do tempo de serviço dos Professores, que lhes permitiria auferir melhores salários e obter condições de vida mais favoráveis…
À luz da acção do Governo face à TAP, torna-se impossível aceitar um tratamento tão flagrantemente desigual, injusto e parcial…
E a injustiça, a parcialidade e a discriminação negativa que se têm observado relativamente à Classe Docente geram, como é óbvio, revolta e desprezo face a um Governo arrogante e com uma conduta ética e moral, nada digna e absolutamente censurável…
Um Governo que, à luz da sua acção na TAP, tem evidenciado um total desrespeito e menosprezo pelas instituições democráticas, mentindo descaradamente aos seus concidadãos…
Deixemo-nos de “romantismos” e de “pieguices”:
– A Classe Docente não valerá nada, quando comparada com a protecção que é preciso disponibilizar pelo 1º Ministro António Costa a tudo o que se tem passado na TAP e, em particular, ao seu Ministro das Finanças, a qualquer custo e custe o que custar…
– Até porque António Costa saberá muito bem que deixar cair o Ministro das Finanças dará azo a que ele próprio possa cair logo de seguida. Proteger o Ministro das Finanças importa muito e é, no fundo, proteger-se a si próprio…
A mentira descarada por parte do Governo deverá, por isso, continuar até que o Presidente da República tenha a coragem necessária para pôr cobro à usurpação e ao desvario…
“De resto todo o mundo concorda que o país é uma choldra.”
Eça de Queiroz, sempre mordaz e, desconcertantemente, actual…
(Paula Dias)
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Abr 21 2023
Lista Colorida – RR28
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Abr 21 2023
Procura-se professor / monitor com especialização em ginástica artística
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Abr 21 2023
315 Contratados colocados na RR28
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Abr 21 2023
Provas de Aferição: Posição do Colega Paulo Guinote
O problema deste país? Falta de gente com os ditos no sítio e vergonha na cara!
6ª Feira
A realização de provas de aferição em formato digital para todos os alunos é um disparate, que se avoluma quanto mais novos e menor formação digital têm. Eu sei que há oásis de maravilhosa capacitação digital precoce e que haverá sempre quem diga que se conseguiram, todos conseguem. Não é bem assim. Sendo dos que defende a existência de provas finais de ciclo no 6º ano, não compreendo que os seus críticos, por as considerarem desnecessárias, apoiem de forma explícita (ou se encolham a ver se disfarçam) a realização destas pseudo-aferições, que irão aferir tudo menos as competências ou conhecimentos dos alunos nas disciplinas envolvidas, muito menos qualquer tipo de coisa vagamente relacionada com o mítico PASEO.
Por isso, apresentei a minha declaração de escusa de responsabilidade (de que já tinha falado no encontro do Pinhal Novo), que vai em anexo a este post, sendo que o Alberto Veronesi tomou a mesma iniciativa. Considero que estas provas só prejudicam uma verdadeira recuperação das aprendizagens, provocando uma perturbação inútil e indesejada ao longo de quase todo o 3º período. Estou farto das hipocrisias de uns e dos receios de outros. Há que se claro acerca de uma das meninas dos olhos do ministro Costa e da sua corte de seguidores: estas provas em suporte digital não têm a devida preparação e deveriam manter-se mais um par de anos em papel, com uma progressão prudente e voluntária para o formato digital. Não adianta andarem director@s em off a queixar-se dos problemas logísticos que vão ter de enfrentar se em on se calam ou não têm coragem para agir. Mais do que palavras, em especial, em tom sumido, que se notem as acções.
Adianta de pouco se a maioria fica nas encolhas? Ao menos, sempre se pode dizer que não se encarneirou mansamente de cabeça baixa. E acreditem que esta posição tem mais em conta o interesse dos alunos do que outra coisa qualquer.
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Abr 21 2023
Opinião – Cuidado com as provas de aferição!
Cuidado com as provas de aferição!
O assunto (ainda) não fez agendamento mediático. Por isso, está adormecido na opinião pública. No entanto, as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade já estão marcadas e ficou estabelecido que seriam realizadas em suporte eletrónico. O problema é que, até agora, ninguém explicou o novo modelo e, por isso, a preparação ainda não arrancou.
Submeter, desde cedo, o aluno a uma experiência de exame é benéfico. Porque permite perceber o grau de aprendizagem atingido e vai, de certa forma, normalizando um momento que suscita sempre muita ansiedade. Olhando para o calendário proposto, que começa em início de maio e termina em final de junho, teria sido fácil criar mais distanciamento entre as provas. Não se percebe as razões que levam a que o 2.º ano faça o teste de Português a 15 de junho e o de Matemática a 20 de junho, acumulando num desses dias o de Estudo do Meio. O 5.º ano terá as provas com mais matéria, Português e História e Geografia, com apenas cinco dias de intervalo. Todavia, isso serão dificuldades pequenas, quando comparadas com o problema de fundo: o uso do computador.
É verdade que a pandemia impôs um ensino remoto que fez avançar (muito) os conhecimentos informáticos. Todavia, nem todos andaram ao mesmo ritmo, nem todos tiveram um computador para si… Também nem todas as escolas dispõem de recursos tecnológicos que habilitem os estudantes a manusear com desenvoltura um computador… E isso deveria ser ponderado no momento de pensar a passagem de provas escritas em papel para provas feitas em formato digital. Os estudantes não estão ao mesmo nível e só isso seria motivo para travar esta nova modalidade.
É inimaginável um aluno do 5.º ano fazer uma prova de aferição de Português ou de Geografia e História em computador. Por dois motivos: porque não tem treino e porque uma avaliação bem feita nestas disciplinas exige respostas com alguma extensão a fim de avaliar a articulação de conhecimentos e o domínio da língua, sobretudo na coesão textual, na sintaxe e na ortografia. Em Portugal, uma criança de 10 anos vem sendo treinada, desde os 6 anos, para escrever numa folha de papel. Não num ecrã de computador. E fazer uma coisa e outra implica treino. Que, até agora, não houve. Por isso, este ano, nenhuma escola portuguesa tem os seus alunos preparados para estas provas. Por isso, o Ministério da Educação, que ainda não forneceu qualquer modelo destas novas avaliações, tem de desistir do modelo informático. A bem da igualdade dos estudantes e de um ensino que promova a aprendizagem.
*Prof. associada com agregação da UMinho
DAQUI:
https://www.jn.pt/opiniao/felisbela-lopes/cuidado-com-as-provas-de-afericao-15770967.html
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Abr 21 2023
Psicóloga Tânia Correia sobre provas de aferição: “Se não respeitam a infância, nem a aprendizagem, digo não!”
Psicóloga Tânia Correia sobre provas de aferição: “Se não respeitam a infância, nem a aprendizagem, digo não!”
Numa série de artigos de opinião, a psicóloga Tânia Correia faz uma crítica ao Ministério da Educação, a propósito das provas de aferição.
Provas de aferição no segundo ano é desnecessário, provas de aferição no segundo ano feitas através do computador é absurdo!
Hoje, a Leti [filha da psicóloga Tânia Correia] terminou a tarde completamente frustrada (felizmente, resolvemos rapidamente, pois existe um trabalho emocional feito). Uma das tarefas que tinha para casa era o treino de uma prova de aferição na escola virtual.
A dada altura, percebeu que ainda faltavam imensas perguntas e que o tempo não iria chegar. Reparem que não se trata de um teste de “verdadeiro ou falso”, várias questões exigem que a criança escreva como chegou à resposta, o que, no caso da matemática, implica explicar os vários cálculos e o respetivo motivo. Para isso, a criança tem de usar o teclado do computador, colocar acentos, recorrer ao Caps Lock.
A Leti é uma criança que não usa tecnologia. Não usa tablet, nem mexe em telemóveis. O que ela gosta mesmo é de explorar o mundo, de olhar para um objeto simples e transformá-lo em 1000 outros e criar brincadeiras a partir daí. Também gosta de escrever com as respetivas canetas. De repente, é-lhe exigido que escreva bem e depressa no computador.
“Então, eles têm de se preparar”. Preparar exatamente para o quê nesta idade? Para escreverem declarações a computador, pois podem precisar? Uma carta informatizada para o condomínio do prédio? Um e-mail para a companhia da água? Eles não precisam de nada disto. Muitos de nós tivemos acesso à tecnologia na nossa adolescência e estamos super adaptados, simplesmente porque a mesma é criada de maneira a que seja intuitiva.
O que não é intuitivo é pegar em cérebros ainda imaturos e forçá-los a ajustarem-se às exigências do mundo adulto, com provas em que há pressão do tempo, por via informatizada, e com conteúdos altamente abstratos. Sujeitar precocemente a criança para aquilo que não encaixa no respetivo mundo interno só provoca desconforto, não gera “preparação”.
“Mas eles conseguem”. Claro que podem conseguir, mas qual é o preço? O preço é desvirtuarmos aquilo que devia caracterizar a infância: a curiosidade, o gosto por aprender, a atenção ao detalhes (em vez da pressa), a necessidade de tocar e receber estímulos concretos (em vez de tocar em ratos e observar ecrãs).
Não estamos a preparar as nossas crianças para o futuro, estamos a estragar-lhes o presente e a fazer com que cheguem ao futuro desmotivadas, sobrecarregadas e emocionalmente desconectadas.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 7 de abril)
O Ministério da Educação não está a proteger a infância dos nossos filhos, expondo crianças com sete ou oito anos a provas de aferição feitas a computador, em que o ritmo é desrespeitado (o tempo é ridiculamente curto para a quantidade de exercícios), através de meios que não são familiares para a criança (escrever, usar acentos e pontuação, tudo através do teclado) e com um grau de exigência desajustado (os exercícios são muito difíceis e ainda pedem às crianças que justifiquem as respostas), o que gera stress e frustração.
Erikson, um autor que se dedicou a estudar os desafios que existem em cada fase da nossa vida e o respetivo impacto, percebeu que a grande conquista nos primeiros anos de escola é a indústria (nesta teoria, significa a criança sentir que é capaz). Os primeiros anos de escola servem, sobretudo, para a criança construir uma imagem de si enquanto aluno – sou capaz ou não? – e para criar gosto e curiosidade pela aprendizagem. Sujeitar a criança a um cenário em que se sentirá pouco eficaz é gerador de ansiedade e contribui para uma sensação de fracasso que a pode acompanhar e desmotivá-la nos anos seguintes (sobretudo, porque não se trata só da prova em si, mas de toda a preparação nas escolas, que começa meses antes).
A única forma de conseguirmos mudar a maneira como o Ministério da Educação tem vindo a tratar as nossas crianças é, enquanto pais, tomarmos uma atitude. Qual? Não levarmos os nossos filhos no dia das provas de aferição para que haja uma abstenção em massa (as provas não são obrigatórias).
Se vos faz sentido, sensibilizem outros pais. Os nossos filhos não se conseguem fazer ouvir, mas nós podemos – e devemos – ser a sua voz! Chega deste escalar de desrespeito por uma fase de vida – a infância – que tem repercussões na vida toda.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 10 de abril)
Ontem [dia 11 de abril], liguei para o Ministério da Educação, a propósito das provas de aferição.
Estas só são obrigatórias, se a criança estiver na escola. Caso a criança falte, não precisa de uma justificação XPTO, falta como faltaria se lhe doesse a barriga ou estivesse maldisposta. A justificação médica só é necessária nos exames nacionais para os alunos os poderem repetir, no caso das provas de aferição, estas não precisam de ser repetidas, por isso, basta não comparecer.
Aproveitei também para perguntar qual é o propósito destas provas. De acordo com o Ministério da Educação, elas servem para termos acesso a um relatório sobre as capacidades dos nossos educandos.
Agora, pergunto-vos: acham mesmo que será numa prova longa, feita em tempo recorde, através de um meio que os miúdos não estão habituados a usar e no qual terão de escrever respostas longas (computador) que irão saber como vão os vossos filhos na escola? E o resto do ano serviu para quê?
Se a vossa resposta é não, então irão sujeitá-los ao desconforto exactamente para quê? Para corresponder às expetativas de um sistema que vê mini-adultos em vez de crianças e que as leva a passar por uma situação de stress, porque acha que é assim que devem ser avaliadas (mesmo tendo a classe dos professores contra de forma generalizada)? Que perante a passividade dos pais vai aumentado a exigência dos programas de ano para ano? Que gera conteúdos sem qualquer respeito por aquilo que é o desenvolvimento infantil? Que só vê métricas e ignora o equilíbrio psicológico das crianças?
Reflictam e escolham com consciência.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 12 de abril)
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Boa noite.
Sigo o seu blogue com interesse, mesmo que nem sempre concordando com tudo (é da vida…).
Nesta coisa das provas, há algo que ainda não compreendi e que, se puder clarificar, agradeço:
1. A sua discordância com estas provas é ‘geral’ ou apenas relativa ao formato digital que vai ser adotado?
2. Relativamente ao formato digital, parece-me que será desadequado no caso EB1. Mas, sendo professor do EB2 (se bem percebi), como justifica a escusa de responsabilidade?
Antecipadamente agradecido.
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