Campanha pela valorização do 1º Ciclo

Depois de anos de esquecimento, os sindicatos, lembram-se do 1º ciclo…

 

FENPROF promove campanha nacional pela valorização do 1.º Ciclo do Ensino Básico

O 1.º Ciclo do Ensino Básico é essencial no percurso escolar dos alunos. É nele que estes adquirem conhecimentos, desenvolvem capacidades e constroem competências básicas que se manifestarão fundamentais no futuro de cada um. Apesar disso, os governos, em particular o último, desinvestiram completamente neste setor de ensino que hoje vive problemas gravíssimos de organização pedagógica e de capacidade de resposta face às crescentes solicitações com que se confronta.
Os últimos anos foram marcados pelo encerramento de milhares de escolas, pelo retorno das turmas com diversos anos de escolaridade, pela perda de apoios necessários a milhares de crianças, por uma organização pedagógica que é de bradar aos céus, por horários de trabalho (de professores e alunos) desfeitos pela gula economicista do governo anterior, por um regime de coadjuvação que não o é nem deixa de ser, pelos mega-agrupamentos que tudo esmagam e por um desrespeito enorme do poder político e de muitos dos chamados superiores hierárquicos em relação aos docentes deste setor.
Não surpreende, pois, que cresçam os gritos de revolta dos professores e a FENPROF quer ampliá-los para que os problemas deixem de ser ignorados e passem a ser resolvidos.
Hoje, havendo uma equipa ministerial na Educação que tem demonstrado sensibilidade pelos problemas e resolvido alguns, mais se justifica ainda que se denunciem os problemas do 1.º Ciclo, que têm vindo a agravar-se, é tempo de chamar a atenção para o que se passa no 1.º Ciclo e se lute pela sua resolução. Não apenas em nome dos professores, mas, essencialmente das crianças que são vítimas de políticas que as desrespeitam.
Com esse objetivo, a FENPROF irá desenvolver a Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo”, que, ao longo de um mês, percorrerá todo o país, incluindo as regiões autónomas. Professores, pais e outros atores educativos darão voz à denúncia e a FENPROF apresentará propostas concretas visando uma profunda alteração da situação negativa que se vive.
A apresentação da Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo” terá lugar na próxima quinta-feira, dia 28 de janeiro, pelas 11 horas, em Conferência de Imprensa que decorrerá no palco dos acontecimentos: uma Escola Básica do 1.º Ciclo. A EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida, situada na Praça Nuno Gonçalves, em Lisboa.
Estarão presentes professores do agrupamento e dirigentes da FENPROF, entre os quais, o Secretário-Geral da FENPROF e o Coordenador Nacional do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Gostaríamos de poder contar com os/as Senhores/as Jornalistas nesta Conferência de Imprensa para que possamos dar a conhecer problemas que têm vindo a agravar-se, abafados, porém, pelas paredes de cada sala de aula.

O 1.º Ciclo do Ensino Básico é essencial no percurso escolar dos alunos. É nele que estes adquirem conhecimentos, desenvolvem capacidades e constroem competências básicas que se manifestarão fundamentais no futuro de cada um. Apesar disso, os governos, em particular o último, desinvestiram completamente neste setor de ensino que hoje vive problemas gravíssimos de organização pedagógica e de capacidade de resposta face às crescentes solicitações com que se confronta.

Os últimos anos foram marcados pelo encerramento de milhares de escolas, pelo retorno das turmas com diversos anos de escolaridade, pela perda de apoios necessários a milhares de crianças, por uma organização pedagógica que é de bradar aos céus, por horários de trabalho (de professores e alunos) desfeitos pela gula economicista do governo anterior, por um regime de coadjuvação que não o é nem deixa de ser, pelos mega-agrupamentos que tudo esmagam e por um desrespeito enorme do poder político e de muitos dos chamados superiores hierárquicos em relação aos docentes deste setor.

Não surpreende, pois, que cresçam os gritos de revolta dos professores e a FENPROF quer ampliá-los para que os problemas deixem de ser ignorados e passem a ser resolvidos.

Chamar a atenção
para o que se passa no 1.º Ciclo

Hoje – havendo uma equipa ministerial na Educação que tem demonstrado sensibilidade pelos problemas e resolvido alguns – mais se justifica ainda que se denunciem os problemas do 1.º Ciclo, que têm vindo a agravar-se.

É tempo de chamar a atenção para o que se passa no 1.º Ciclo e se lute pela sua resolução. Não apenas em nome dos professores, mas, essencialmente das crianças que são vítimas de políticas que as desrespeitam.

Com esse objetivo, a FENPROF irá desenvolver a Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo”, que, ao longo de um mês, percorrerá todo o país, incluindo as regiões autónomas. Professores, pais e outros atores educativos darão voz à denúncia e a FENPROF apresentará propostas concretas visando uma profunda alteração da situação negativa que se vive.

A apresentação da Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo” terá lugar na próxima quinta-feira, dia 28 de janeiro, pelas 11 horas, em Conferência de Imprensa que decorrerá no palco dos acontecimentos: uma Escola Básica do 1.º Ciclo. A EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida, situada na Praça Nuno Gonçalves, em Lisboa.

Estarão presentes professores do agrupamento e dirigentes da FENPROF, entre os quais, o Secretário-Geral da FENPROF e o Coordenador Nacional do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

Gostaríamos de poder contar com os/as Senhores/as Jornalistas nesta Conferência de Imprensa para que possamos dar a conhecer problemas que têm vindo a agravar-se, abafados, porém, pelas paredes de cada sala de aula.

O Secretariado Nacional da FENPROF
26/01/2016

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5 comentários

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    • Boanote on 27 de Janeiro de 2016 at 21:18
    • Responder

    Realmente a cassete da Frenprof para o 1º ciclo não passa do mesmo emperramento os chavões eternos, que fazem o mafarrico quere rtomar conta do caldeirão dos infernos a ser ministro ou ter de ir a sessões deste sindicato(desculpem a linguagem infantilóide).
    Se este sindicato estivesse com todos os professores pediria a reconversão dos colegas desempregados com habilitação para o 1º e 2º ciclos, para passarem a ter habilitação e puderem dar as AEC s integrando os quadros.´Os fascistas de Madeira já criaram este mecanismo para o 1º ciclo acabando com as chuchas das AEC´s aos amigos do presidente da Junta dos diversos locais.Mais ainda estes professores poderiam também estender a sua ação no pré-escolar, onde provavelmente o desgaste das educadoras é idêntico ao sofrido pelos professores do 1º ciclo.
    O que já chateia é que estes gajos da Frenprof são tão ásicos que só defendem afincadamente o 1ºciclo.Então e os outros ciclos não são importantes? Os outros professores não tem problemas?
    Aquela criatura de bigodes além do mau aspeto causa pesadelos a quem o ouve, parece um gravador estragado ou que sofre de senilidade.

      • Corvo Mon on 27 de Janeiro de 2016 at 22:09
      • Responder

      Provavelmente gostaste quando os do 1º ciclo fizeram greve e o proveito só foi para ti e outros manterem o seu horário, desde que tivessem as 6h da praxe…
      Então e os que estão a dar AEC que habilitações têm, ó Boanote???Quanto a defenderem afincadamente o 1º ciclo( a FENPROF????) deve ser em outro planeta pois nestes últimos anos este foi o ciclo mais prejudicado e não vi nada do que dizes.

        • BOanote on 28 de Janeiro de 2016 at 13:04
        • Responder

        Houve aqui neste bloco queixas de as AEC´s estarem a ser dadas por pessoas que não tinham formação como professores na área das expressões.Os professores do 1º ciclo são obrigados em certas escolas a acompanhar os alunos ás AEC, como coadjuvantes.
        Se as AEC tivesssem professores do quadro as horas letivas eram idênticas em termos de horário para todos.
        Mesmo sendo assim os professores do 1º ciclo só tem uma turma e os dos outros ciclos várias turmas e vários níveis e as reduções no passado começavam aos 40 anos e agora é aos 50.
        Porém nunca houve nenhuma carreira especial que fossem para a reforma aos 32 anos e 52 de idades, pelo desgaste.Nem médicos, nem forças de segurança.Não vai dizer que um professor do 1º ciclo tem o desgaste de um médico que leva uma reforma idêntica.
        Os professores do 1º ciclo são os burgueses do funcionalismo público.Tenho familiares em vários níveis de ensino e sei comparar.Não sou burrinho para ver que a Frenprof mais não passa que um sindicato desonesto do PCP

          • Corvo Mon on 28 de Janeiro de 2016 at 22:49

          Quando não se sabe do que se fala o melhor é mantermo-nos calados. É o que deveria fazer pois não tem a mínima noção do que fala…No entanto quanto à sua inveja deixo-lhe um desejo…Que tenha(ou alguém que lhe seja muito próximo) de trabalhar no 1º ciclo nas condições em que o faço!

    • maria on 27 de Janeiro de 2016 at 21:32
    • Responder

    Mais vale tarde do que nunca…

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