Manifestação de Interesse para Timor-Leste

Este já é um post sazonal.

O anterior é de 24 de Junho e pelo número de comentários desse post esta nova manifestação de interesse deve ser para colmatar as desistências, pelo cansaço dos professores colocados em Timor-Leste, mas não só.

 
Exmo.(a) Senhor(a) Diretor(a)/ Presidente da CAP

Tendo a Coordenação do Projeto Escolas de Referência-Timor Leste manifestado a necessidade de selecionar docentes de carreira, para o exercício de funções no Projeto Escolas de Referência, venho informar o seguinte:

No âmbito do Protocolo de Cooperação entre Portugal e a República Democrática de Timor-Leste, pretende-se selecionar docentes de carreira, com qualificação profissional nos grupos de recrutamento 100 ou 110, para o exercício de funções em Timor-Leste, no Projeto Escolas de Referência mediante a figura de mobilidade prevista no artigo 68.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Não podem ser admitidos docentes das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, por não se encontrarem abrangidos pelo disposto no referido artigo 68.º.

Será dada preferência a:
1. Docentes posicionados nos 1.º, 2.º e 3.º escalões da carreira docente sem componente letiva.
2. Docentes posicionados nos 1.º, 2.º e 3.º escalões da carreira docente com componente letiva e que não estejam a lecionar o 4º ano do ensino básico.

A seleção dos candidatos será efetuada pela Coordenação do PERTL-CF, na qualidade de entidade proponente.

Os interessados deverão remeter para o email DSEEPE@dgae.mec.pt , até dia 9 de dezembro de 2013, os seguintes documentos:
a) Cópia de documento de identificação;
b) Cópia do Registo Biográfico atualizado;
c) Declaração do Diretor emitindo parecer favorável sobre a mobilidade ao abrigo da alínea a) do art.º 68.º do ECD, com a indicação do escalão em que o docente se encontra e se tem ou não componente letiva no presente ano escolar. Caso tenha componente letiva, deve também ser mencionado o ano de escolaridade que o professor se encontra a lecionar.
d) Curriculum Vitae.
e) Declaração de robustez física.

Mais solicito a V. Ex.ª que proceda à divulgação desta comunicação junto de todos os docentes do Agrupamento.

Com os melhores cumprimentos,
O Diretor-Geral da Administração Escolar

Mário Agostinho Pereira

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18 comentários

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    • Sónia on 4 de Dezembro de 2013 at 23:42
    • Responder

    Se precisarem de alguma informação ….terei todo o gosto 🙂 ….aviso já que não é fácil, mas algumas coisas compensam 🙂

    • Margarida Sousa on 5 de Dezembro de 2013 at 11:40
    • Responder

    É só para os professores em carreira, os dos quadros, certo Sónia?

      • Maria Santos on 8 de Dezembro de 2013 at 15:38
      • Responder

      Sim, é só para professores dos quadros. E dos posicionados nos 1º., 2º. e 3º. escalões de vencimentos as duas senhoras, em Dili, escolhem quem quiserem.

    • Luísa on 5 de Dezembro de 2013 at 12:50
    • Responder

    E os contratados? Mais uma vez fora do concurso. 🙁

      • Maria Santos on 8 de Dezembro de 2013 at 16:03
      • Responder

      Os contratados estão fora. Também, as duas Senhoras vão escolher quem querem…

    • Raquel on 5 de Dezembro de 2013 at 13:17
    • Responder

    Sónia, como é a vida em Timor? Conheço pessoas que já aí estiveram e davam tudo para voltar. Outros falam mal…O meu maior receio é a entrada de “bichos” dentro de casa. Quanto aos pagamentos, tenho ouvido que há atrasos. São só atrasos (o que é grave) ou ficam a dever dinheiro às pessoas?O dinheiro que se recebe em Timor e que ouvi dizer que ronda os 700/800 euros são suficientes para viver/pagar as despesas mensais naquele país?

      • Maria Santos on 8 de Dezembro de 2013 at 16:26
      • Responder

      É vulgar entrarem osgas, toquês…lacraus (escorpiões…) em casa…mas, em Timor, lacraus…há mesmo muitos…Quanto aos pagamentos…os Agrupamentos, aqui, pagam, pontualmente,
      os vencimentos isentos de IRS mas, em Timor, o Projeto das Escolas de Referência, em geral, tem um atraso de três (03) meses no pagamento dos subsídios mensais, de pelo menos, 1.000 dólares americanos. Creio que só atrasam esses três meses e que acabam, no final, por não ficarem a dever a ninguém… Esse subsídio, nos distritos, se pago pontualmente, seria suficiente para viver/pagar as despesas mensais em Timor.

    • jorge on 5 de Dezembro de 2013 at 20:10
    • Responder

    por quanto tempo?

      • Maria Santos on 8 de Dezembro de 2013 at 16:37
      • Responder

      Até ao final do ano letivo. Se cair nas boas graças das duas Senhora chefes, até pode ser convidado a renovar e a continuar por lá durante anos, muitos anos até…

    • Maria Santos on 8 de Dezembro de 2013 at 14:33
    • Responder

    Isto é mais um completo escândalo! Um escândalo total! A DGAE arrola um conjunto de interessados e entrega ao pacote a duas professoras portuguesas – uma de Educação Física e outra de História, ambas do ensino secundário – uma delas natural de Timor de onde saiu em criança, há quase 40 anos, estudou aqui na linha de Vila Franca de Xira, desde o ensino básico até à Faculdade de Letras de Lisboa…para estas escolherem dos candidatos quem quiserem?!… Isto é uma pouca vergonha! Uma total falta de vergonha, a juntar ao que já se passa na Escola Portuguesa de Dili! Numa altura em que não faltam candidatos qualificados, ganhando-se mais uns milhares de euros por mês (isenção de IRS + subsídio que pode ir até aos 1.500 $ dólares americanos por mês), vão-se distinguir discricionariamente umas colegas em desfavor de outras?! Porquê? As tais duas senhoras – de Educação Física e de História – são portuguesas…porque é que não se faz a seleção, aqui na DGAE, de forma séria e transparente?! Porquê o livre arbítrio?!

    • Maria Santos on 10 de Dezembro de 2013 at 9:38
    • Responder

    Isto é verdadeiramente lamentável, deplorável mesmo! A Administração Escolar portuguesa, obrigada a respeitar critérios objetivos na seleção e no recrutamento de recursos humanos, entrega ao livre arbítrio de duas professoras do ensino secundário, a escolha de quem terá o privilégio de trabalhar em Timor e de, num momento de cortes e de grave crise económico-financeira, ganhar bem mais do que os colegas que ficam em Portugal – Continente, Madeira e Açores, O envio dos CV não as obriga a nada – apesar de ambas serem portuguesas (uma, é binacional), desculpam-se que estão em Timor e que podem fazer o que quiserem! E aqui, ninguém as mete na ordem?!…O rei, vai nu! O rei, vai nu! O rei, vai nu!

      • Curiosa on 30 de Janeiro de 2014 at 23:30
      • Responder

      Maria Santos… o que se passou? Estiveste lá e foste expulsa pelas duas senhoras?

    • Maria Santos on 31 de Janeiro de 2014 at 16:28
    • Responder

    Não é o que se passou! É o que se passa com estas senhoras e com a DGAE e com o Ministério da Educação português! A parte portuguesa manda as educadoras e as professoras para Timor como se fizessem exportação de gado! Só têm deveres, obrigações a cumprir. O MEC português já aceita como bom tudo o que as senhoras chefas fazem e exigem! O MEC português submete-se, não exige quaisquer critérios na seriação, aceitam que elas ameacem mandar embora quem lhes apetece mesmo sendo boa profissional! Não há direito a contraditório nenhum, não há defesa. Basta elas quererem que é Lei. As tais senhoras fazem gato-sapato das educadoras e professoras e o mal começa logo em Portugal onde os dirigentes se acocoraram perante elas que ainda colocaram na sede da DGAE, como responsável dos assuntos de Timor, um dos seus Coordenadores! É claro que, assim, têm tudo controlado e quaisquer queixas das educadoras ou professoras, não colhem! Impera o medo…e em cada dia que nasce as senhoras inventam mais uma malfeitoria a que as colegas se sujeitam porque a alternativa é regressarem a Portugal, diminuindo drasticamente os seus rendimentos! Um dia destes, o caldo entorna-se…Toda a gente atenta, o sabe em Timor. Quanto a ameaça de expulsão, isso é recorrente. Vive-se no mundo da bajulação e das simpatias. Quem lhes não cai no goto, dão um pontapé e rezam a sentença: “quem vai, não volta mais!”

    • maria ana on 9 de Julho de 2014 at 1:36
    • Responder

    Fico sem perceber nada… gostava de concorrer, mas ao que leio fico muito apreensiva.

    • Maria Santos on 9 de Julho de 2014 at 3:49
    • Responder

    Maria Ana,
    Podendo faze-lo, não deixe de concorrer, de manifestar interesse.
    Apesar da discricionaridade reinante.

    • susanaborges on 10 de Julho de 2014 at 15:31
    • Responder

    Boa tarde, já se sabe alguma data para a próxima manifestação de interesse para Timor? Penso que no ano passado já o processo tinha começado… Obrigada

    • Maria Santos on 10 de Julho de 2014 at 22:40
    • Responder

    Que consta, por aqui, que cerca de meia centena de colegas se vai embora de volta para Portugal, isso consta. Há quem fale num pouco mais, há quem fale num pouco menos mas os números andam à volta da meia centena. Ninguém ainda partiu. Para essas e esses, para quem parte, este mês será o último. Se calhar, as senhoras da coordenação geral só abrirão o processo após o retorno das colegas para Portugal. Como tudo é opaco, como são elas quem escolhe de entre as interessadas e interessados sem perda de tempo com transparências, sem publicações de listas graduadas provisórias e definitivas nem entrevistas, de uma semana para a outra têm o problema delas resolvido. E como dizem, há sempre mais quem queira.

      • susanaborges on 11 de Julho de 2014 at 14:00
      • Responder

      Obrigada pela informação. Tenho férias para gozar mas receio que o processo se inicie nessa altura… Esperar para ver. Muito obrigada.

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