No Público de Hoje, a não perder.
Mar 18 2013
Opinião – Paulo Guinote
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6 comentários
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Houve foi durante anos uma educação para os professores.
Digo isto porque, quando sai da escola, tive horários com 3 tardes livrese 3 disciplinas no 12 ano. Quando volto à escola na qualidade de professor, vi que os meus alunos só tinham a 4ª feira à tarde livre. E eram mais professores no Conselho de turma que alunos!
Não há mas tem havido. Tiram-nos tudo, dão-nos mais horas, mais alunos, mais trabalho, menos dinheiro e nós continuamos a aparecer com o trabalho feito, e na maioria dos casos, muito bem feito. Portanto, sim, enquanto não nos recusarmos a fazer e não atrasarmos as coisas, o Ministério vai continuar a apertar connosco. Isto não vai lá com manifestações, é mesmo com greve de zelo: prolongada…
Pois eu, colega, estou como os condenados ao “inferno de Dante”, já deixei para trás toda a esperança. Se não fizemos nada até agora, senão queixarmo-nos e queixarmo-nos e depois ficar de boca aberta, tontos, a olhar enquanto nos maltratam, não é agora que haverá a sublevação. Tarde demais. Está-nos no sangue, esta passividade sofrida…
Não deixe, colega, não sei se é crente mas se não é, chegou o momento. Dado o estado de coisas, resta-nos rezar e aguardar por dias melhores… Boa sorte.
De Maria para Maria: obrigada pela força. Eu digo que já não tenho esperança, mas no fundo fundinho resta sempre aquela centelha… Boa sorte também para si. Para todos.
Gostei da mensagem. Parabéns ao autor pela excelente peça. Estamos nas mãos destes abutres que apenas protegem os seus amigos, coleguinha de escola, familiares… altas negociadas com recompensas á posterior. Não vamos deixar, não podemos deixar que acabem com a escola pública.