Alguém faz ideia para que servem os 5 minutos dados no Capítulo IV – Condições de realização das provas?
9. Os candidatos dispõem de 5 minutos para além do tempo regulamentar de cada prova para efetuarem e registarem a soma de controlo das respostas dadas.
Será para a auto-correção da prova?
Será para corrigir a prova do vizinho?
Este período de tempo é apenas para preencher aquela parte do final da prova que tem a soma do total de itens respondidos em cada letra. No entanto, pediram-me para deixar estas perguntas no ar.
A Federação Nacional da Educação protestou hoje, no centro de Lisboa, contra a prova de avaliação dos professores, no dia em que apresentou “mais providências cautelares” para obrigar o Governo a desistir da medida.
“Temos providências cautelares que estão à espera de resolução e hoje a FNE apresentou novas providências cautelares em relação a um conjunto de injustiças”, disse aos jornalistas o secretário-geral da Federação, João Dias da Silva.
A Federação Nacional da Educação (FNE) já tinha apresentado uma providência cautelar pela “injustiça” da prova e hoje apresentou uma nova, a propósito das “condições de realização da prova“. É que, disse João Dias da Silva, por exemplo professores que estejam a trabalhar no ensino da Cultura e da Língua portuguesas na África do Sul, que sejam contratados e que queiram vir a ser colocados no próximo ano, terão de vir a Portugal realizar a prova.
O mesmo se passa com professores noutras partes do mundo, da Alemanha ao Luxemburgo ou à Suíça, da Guiné-Bissau, Cabo Verde e Angola a Timor-Leste, salientou o secretário-geral, lembrando que, também nos Açores, terão de se deslocar, porque a prova apenas se realiza em três das nove ilhas da região.
E por este andar (uma resposta mal dada e insuficiente a cada cinco dias) nem no Natal vão responder a todas as dúvidas. E os que as docentes que se encontram em Licença de Maternidade querem saber não é se estão a cometer alguma ilegalidade em fazer a prova estando de licença de maternidade, mas sim se o MEC não está a cometer uma ilegalidade obrigando estas docentes a fazer a prova.
Um estudo europeu indica que uma jornada laboral de 21 a 34 horas por semana faz com que os cidadãos sejam mais produtivos e mais realizados, sendo que o ideal seria que todos trabalhassem entre 25 e 30 horas semanais.
Os dados são divulgados numa altura em que o Tribunal Constitucional aprovou em Portugal o aumento do horário de trabalho da Função Pública para 40 horas semanais e em que a média europeia é de 39 horas.
À espera das decisões definitivas dos tribunais, o dirigente sindical Mário Nogueira diz que “a vida ensina que é importante manter possibilidades em aberto”. O prazo para as inscrições para realizar a prova termina às 18h de quinta-feira.
O dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que há uma semana disse aos professores sem vínculo para esperarem pelo menos até esta terça-feira para se inscreverem na prova de avaliação de conhecimentos e capacidades, indicou esta tarde que aqueles deverão fazê-lo nos próximos dois dias. “Não havendo até agora decisões dos tribunais, se eu estivesse no lugar destes colegas, fá-lo-ia. Isso não os obriga a fazer a prova e a vida ensina que é importante manter o maior número de possibilidades em aberto”, afirmou, em declarações ao PÚBLICO.
Mário Nogueira frisou que o prazo para as inscrições na componente comum da prova, marcada para 18 de Dezembro, termina às 18h00 da próxima quinta-feira e que pelo menos seis dos nove tribunais onde ainda decorrem processos se deveriam pronunciar esta terça-feira, se cumprissem os prazos indicados no Código do Procedimento Administrativo. “Acontece que até ao final da tarde desta terça os nossos advogados foram notificados apenas por um tribunal, o de Coimbra, que nos deu cinco e dez dias, respectivamente, para contestarmos a resolução fundamentada e a dedução de oposição do Ministério da Educação e Ciência (MEC)”, disse , frisando que “isto atira a decisão final dos juízes sobre as providências cautelares para muito perto da prova”.
… que ainda não é do conhecimento público e que se encontra aqui o parecer da ESE de Bragança, há uma novidade que me agrada e que parece também agradar à ESE de Bragança.
A subdivisão da formação em duas áreas (i.e., 1º Ciclo, Português, História e Geografia; 1º Ciclo, Matemática e Ciências da Natureza), sic.
Já atrasado defendi esta solução para o 1º ciclo de forma a terminar com a monodocência e permitir que este nível de ensino pudesse, no que respeita ao horário de trabalhos dos docentes, ser equiparado aos restantes níveis de ensino.
E quer queiramos ou não, só a pluridocência no 1º ciclo pode permitir isso.
Não sei se repararam mas a ESE de Bragança também se pronunciou sobre a Proposta de Novo Regime Jurídico de habilitação para a docência que ainda não é do conhecimento público.
Os protestos que inundam as redes sociais contra a prova de avaliação para docentes não têm a expressão correspondente nas ruas – longe disso. Em Coimbra, comentava-se que muitos estarão a contar que a prova seja suspensa.
Enquanto organização representante dos profissionais do grupo de recrutamento de Informática, cumpre à ANPRI (Associação Nacional de Professores de Informática), tomar uma posição acerca da prova de avaliação de capacidades e competências que o ministério da educação e ciência quer impor a todos os professores contratados.
Junto enviamos o documento que foi enviado também ao MEC.