Cerca de 10 mil docentes sentiram efeitos da medida do anterior Governo, mas a maioria ainda esperava a vez. Há “areias na engrenagem” a impedir acordo entre Governo e professores, dizem sindicatos.
Revogação do “acelerador” de carreiras pode prejudicar mais de 50 mil professores
Mais de 50 mil professores podem sair prejudicados em relação a milhares de outros colegas caso o Governo vá avante com a intenção de revogar o decreto-lei, aprovado na anterior legislatura, que permitiu a “aceleração” da progressão dos docentes na carreira. A “injustiça” que pode ser criada pela medida é o principal ponto de discórdia dos sindicatos face à proposta apresentada na semana passada pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), que volta a estar em discussão na próxima segunda-feira. Mas há outras “areias na engrenagem” que deixam um acordo ainda longe.
12 comentários
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Os jornaleiros e comentadores do regime continuam a enganar o povo, porque não há recuperação de coisa nenhuma. Os anos foram congelados, a progressão também, mas os professores envelheceram, e não vão recuperar nada de nada. A estratégia de desvalorização foi planeada, semelhante às empresas privadas que manda os velhos embora e contratam gente nova porque é muito mais barato. Este ministro vai
protelar, entretendo os sindicatos com reuniões e reuniões inútes, vitimizando-se porque estão sempre de “boa fé”, Tendo ainda o respaldo do Mnistério das Finanças: não há dinheiro, porque o gastaram à tripa forra com os amigos / empresas/ empreitadas ruinosas do regim. O tempo “congelado” é uma manobra de iludir e mentir às pessoas que os professores são uns malandros que não trabalham, etc, etc… O tempo passa, “tempo congelado” ainda ninguém o conseguiu fazer…
Concordo. É verdade: ainda ninguém conseguiu congelar o tempo…
Mais do mesmo… Apenas o cheiro é diferente.
Isto tornou-se tudo muito assustador.
Andaram 6 meses para operacionalizar a aplicação da Progressão no SIGRHE, o preenchimento tem sido preenchido com bastantes condicionantes e dúvidas. Imaginem quanto tempo que vai levar a desfazer o que está feito e a confusão que vai gerar.
Por outro lado, havendo listas de acesso ao 5º e ao 7º escalão e sendo o tempo média de espera bastante alargado, devido ao elevado número de docentes no 4º e 6º escalão, a maioria corre o risco de perder quase a totalidade do tempo de serviço recuperado nas listas.
Enfim…
Afinal querem o acelerador ou não?
Se em vez de se preocuparem com 3 anos ou 5 anos, se preocupassem em negociar a abolição das quotas de acesso aos 5º e 7º escalões, era bem mais produtivo.
O problema é que os “representantes” sindicais já todos passaram pela parede do 7º escalão apesar de a maioria, nunca ter dado aulas e sempre com avaliações de mérito. Num carreira que, honestamente, não é a deles
Concordo!
Totalmente de acordo!
Concordo!
E sublinho que não estamos a pedir retroativos dos vencimentos (ou pensões de reforma).
E o que fazem aos docentes que já tiveram vagas adicionais nas listas de dezembro?
E o que fazem aos docentes que já tiveram vagas adicionais nas listas de dezembro?
Os que mudavam a partir de janeiro, ainda aguardam essas vagas.
E nós? Os assistentes técnicos? Tenho querenta e três anos de serviço e estou no meio da tabela!! Desde 2009 que estou estagnada!! Depois há escolas que estão a pagar progressoes e outras não!! Não sabem o que andam a fazer!!