Estes são dados que já divulguei aqui e aqui e reportam-se a um documento entregue às organizações sindicais em Setembro para discussão da recuperação do tempo de serviço docente.
Recordo que os dados foram apresentados durante um processo negocial que tinha como finalidade por parte do ME travar a contagem de mais tempo de serviço docente.
Mas se de facto eles se vierem a concretizar vamos passar por um longo período onde se vai sentir a falta de professores e o problema que acontece em alguns países europeus também se vai sentir em Portugal.
As projeções do Ministério da Educação indicam que, até 2023, vão reformar-se cerca de 11 mil professores, o que corresponde a 10% do universo atual.
O número de professores e educadores de infância a passar à reforma este ano não chegou a 700, mas a previsão é de que este valor venha a duplicar nos próximos cinco anos. As projeções do Ministério da Educação indicam que, até 2023, vão reformar-se cerca de 11 mil professores, o que corresponde a 10% do universo atual, avança o jornal “Diário de Notícias”.
Os dados mostram que, desde 2014, reformaram-se cerca de 4500 professores, já contando com os 669 que se aposentaram neste ano. Mas, até 2023, este valor pode vir a duplicar, o que representa “um enorme desafio para o ensino público, que pode perder boa parte dos professores mais experientes na próxima década e que não tem candidatos suficientes a sair das faculdades”, alerta a classe.
O ME lançou um Comunicado sobre o Estudo da OCDE, mas esqueceu-se de mencionar o último ponto.
O Paulo Guinote já referiu que o dito ainda não está disponível no site português (porque será?), Mas conseguimos encontra-lo no site Oficial em inglês (não há segredos que se escondam).
Este ponto ala de concursos, reformas e ADD, os três assuntos que, ao governo, não interessa falar neste momento. Mas não se iludam, esperem pela finalização da implementação da municipalização e vamos ver o que vai acontecer à ADD e aos concursos… esperem…